Na &uacute;ltima quinta-feira (13), o Booking.com, site de reserva de acomoda&ccedil;&otilde;es e outros servi&ccedil;os de viagem, divulgou um ranking com os sete bairros brasileiros que mais valem a pena visitar durante as f&eacute;rias. Entre os colocados da lista, est&aacute; o Rio Vermelho, em Salvador, que alcan&ccedil;ou a terceira posi&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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Para realizar a pesquisa, o site levou em conta as respostas de 32.300 entrevistados em 32 pa&iacute;ses e territ&oacute;rios, incluindo o Brasil. Conhecido por sua gastronomia, boemia e arquitetura, o Rio Vermelho &eacute; um dos principais destinos dos turistas e dos cidad&atilde;os soteropolitanos, que aproveitam os dias de lazer no bairro.&nbsp;

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Os outros bairros que aparecem na lista s&atilde;o: Atalaia - Aracaju; Liberdade - S&atilde;o Paulo; Setor Central - Goi&acirc;nia; Savassi, Belo Horizonte; Ponta Negra, Manaus; Gl&oacute;ria, Rio de Janeiro.

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No Dia de Iemanj&aacute;, celebrado em 2 de fevereiro, a orix&aacute; &eacute; homenageada como a Rainha das &aacute;guas, sendo uma figura popular nas religi&otilde;es de matrizes africanas. Na Bahia, estado que se estabeleceu como ber&ccedil;o do Candombl&eacute; e da Umbanda no Brasil, a devo&ccedil;&atilde;o a Iemanj&aacute; &eacute; bastante significativa, al&eacute;m de sua presen&ccedil;a em representa&ccedil;&otilde;es culturais, como m&uacute;sicas escritas por grandes artistas (Gal Costa, Caetano e Dorival Caymmi) e artes manuais.&nbsp;

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Influenciados pelo hist&oacute;rico da regi&atilde;o, diversos artistas populares baianos foram inspirados a homenagear a Orix&aacute; por meio do artesanato, utilizando a criatividade e diferentes materiais para dar vida &agrave; Rainha do Mar.&nbsp;

 
&ldquo;A Bahia &eacute; o local que mais concentra artes&atilde;os e artistas populares que representam esta entidade por conta do processo hist&oacute;rico que a levou a ser a regi&atilde;o do Brasil com o maior n&uacute;mero de pessoas de origem africana. E embora cada artista ou artes&atilde;o imprima a sua pr&oacute;pria identidade, as diferentes Iemanj&aacute;s que encontramos por l&aacute; carregam consigo algumas caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas que nos permitem identific&aacute;-la. O vestido, quase sempre em tons de azul, e o espelho na m&atilde;o direita s&atilde;o alguns desses elementos&rdquo;, revelou Lucas Lassen, curador e diretor criativo da Paiol, uma das principais lojas de artesanato de tradi&ccedil;&atilde;o e arte popular do pa&iacute;s. Na Paiol, Lucas tem sido respons&aacute;vel por trazer visibilidade e sustentabilidade para artes&atilde;os de todo pa&iacute;s.&nbsp;

 
 
Conhe&ccedil;a alguns destes artistas:

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Jan Ara&uacute;jo&nbsp; 
Nascido em Salvador, mas criado em Len&ccedil;&oacute;is, na Chapada Diamantina, Jan Ara&uacute;jo come&ccedil;ou no artesanato por influ&ecirc;ncia de seu pai, que tamb&eacute;m &eacute; ceramista. Aos 26 anos, decidiu deixar o of&iacute;cio para explorar outras &aacute;reas, mas acabou retornando ao setor em 2011. Embora n&atilde;o siga uma religi&atilde;o de matriz africana, o artista afirma que a rela&ccedil;&atilde;o com os orix&aacute;s faz parte do cotidiano baiano. Para realizar as representa&ccedil;&otilde;es das entidades africanas, incluindo a de Iemanj&aacute;, Jan desenvolveu um estilo pr&oacute;prio, inspirado nas obras da artista baiana Eliana Kert&eacute;sz, reconhecida por esculturas de mulheres volumosas.&nbsp;

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&ldquo;Eu gosto desta ideia de pe&ccedil;as gordinhas e, no meu caso, eu acho que a cer&acirc;mica favorece este formato. Por isso, a minha Iemanj&aacute; &eacute; assim, mais cheinha, mas continua carregando os elementos que remetem ao movimento do mar&rdquo;, completa.

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Aless Teixeira 
Conhecido como Aless, os primeiros trabalhos de Alessandro Teixeira, foram por volta dos 16 anos. Tamb&eacute;m influenciado pelo pai, que &eacute; artes&atilde;o, o artista utiliza v&aacute;rios materiais para compor suas obras, como lat&atilde;o, cobre e diferentes tipos de metais. Sua rela&ccedil;&atilde;o com os orix&aacute;s vem de sua religi&atilde;o, o Candombl&eacute;, onde ele &eacute; como um sacerdote de Iemanj&aacute;, al&eacute;m de ser respons&aacute;vel pelo toque dos atabaques e pelas oferendas durante rituais lit&uacute;rgicos. Em seu trabalho, para dar vida &agrave; m&atilde;e das &aacute;guas, o artes&atilde;o prefere manter as caracter&iacute;sticas originais da entidade.&nbsp;

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&ldquo;[...] no meu trabalho, eu gosto de manter as caracter&iacute;sticas lit&uacute;rgicas, n&atilde;o s&oacute; com ela, mas com qualquer entidade religiosa. Acho que &eacute; importante manter as caracter&iacute;sticas originais&rdquo;.&nbsp;

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Karla Issa 
Soteropolitana, Karla Issa iniciou no artesanato com 15 anos, quando come&ccedil;ou a fazer suas roupas e produzir colares com est&eacute;tica africana. Mais tarde, ela se formou em Assist&ecirc;ncia Social, profiss&atilde;o que exerce at&eacute; hoje e que divide o tempo com os trabalhos artesanais. No Candombl&eacute;, a artista &eacute; Ekedi, um posto feminino de alta import&acirc;ncia. Utilizando materiais reciclados&nbsp;para fazer a sua arte, ela se inspira na liturgia religiosa, produzindo escapul&aacute;rios e orat&oacute;rios, utilizando retalhos de couro, caixas de f&oacute;sforo e t&eacute;cnicas de pintura. As pe&ccedil;as mais procuradas por seus clientes costumam ser de Iemanj&aacute;.&nbsp;

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Mestre Gerard e Elson 
Mestre Gerard, nascido em Barra, no oeste da Bahia, ensina seu of&iacute;cio autodidata a dezenas de artes&atilde;os em seu ateli&ecirc;-escola no terreiro Pai Xang&ocirc; das Cachoeiras. Utilizando o barro dos rios locais, ele cria esculturas que refletem o sincretismo religioso, retratando duas imagens em uma, como Ox&oacute;ssi com a bravura de S&atilde;o Jorge e as vestes de Nossa Senhora das Candeias com as de Iemanj&aacute;. Al&eacute;m de artes&atilde;o, Gerard &eacute; Babalorix&aacute; do terreiro, onde mora e ensina gratuitamente. Seu primeiro disc&iacute;pulo, Elson Alves, destacou a import&acirc;ncia do artista em seu aprendizado e compartilhou a celebra&ccedil;&atilde;o especial para Iemanj&aacute; em 2 de fevereiro.

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O Sette Restaurante, localizado na Ladeira da Barra, realizou o seu Bailinho de Carnaval, na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (14). O evento open bar contou com apresenta&ccedil;&atilde;o dos DJs Felipe Pond&eacute;, Lucas Borchardt e Gueri. Na ocasi&atilde;o, estiveram presentes o prefeito de Salvador, Bruno Reis, e a primeira-dama Rebeca Cardoso, vestindo um look produzido pela marca baiana Meninos Rei.

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Al&eacute;m deles, estiveram por l&aacute; os empres&aacute;rios Aldo Benevides, Binho Ulm e Luciano Sapucaia, que foram recebidos pelo s&oacute;cio da casa Steve Saback. Confira as fotos:

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<a data-flickr-embed="true" href="https://www.flickr.com/photos/bnhall/albums/72177720306034819" title="Bailinho de Carnaval do Sette"><img alt="Bailinho de Carnaval do Sette" height="480" src="https://live.staticflickr.com/65535/52690630034_0042b8bde3_z.jpg" width="640" /></a><script async src="//embedr.flickr.com/assets/client-code.js" charset="utf-8"></script>

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Notícia

Veja quem marcou presença na festa de Iemanjá no Restaurante Pedra do Mar

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