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O problema ficou apenas para a matemática. Quando se trata de música, o intuito de Nininha, drag queen criada pelo multiartista Digo Santtos, é ser solução, ou ao menos um alento para o público que curte a sua música. 

Após mais de sete anos sendo conhecida como 'Nininha Problemática', a drag queen baiana resolveu uma equação básica para seguir em frente na nova fase da carreira, subtraiu o problema da questão e somou toda experiência conquistada ao longo dos anos para se tornar um vetor de boa música e novos artistas.

Em entrevista ao Bahia Notícias, Nininha falou sobre a retirada do 'Problemática' do nome artístico, e afirmou que acredita que a mudança será um divisor de águas e também responsável por abrir portas em meio a um mercado complicado, até para quem já está dentro dele.

"Eu tenho aproximadamente um pouco mais de sete anos de carreira usando esse nome que me trouxe muitas bênçãos, mas eu tô buscando novas oportunidades e ocupar novos espaços e acredito que por um certo preconceito do mercado, o 'problema' estava me afastando de acessar novos lugares. Então, para que a gente pudesse alcançar novos objetivos, a gente precisava encerrar alguns ciclos. Estou muito feliz com essa decisão, foi pensada já há muito tempo e que também já estava acontecendo naturalmente."

A nova fase a qual Nininha também envolve o projeto 'Na Muvuca', que irá estrear na Rádio Educadora em agosto deste ano. O programa, que surge como um manifesto cultural aberto à diversidade de ritmos, estilos, estéticas e sexualidades, também conta com uma festa, que teve a primeira edição na sexta-feira, no Bahia Sunset Bar, no Largo dos Aflitos.

Questionada pelo site sobre a sensação de ter se tornado uma artista com possibilidade de dar voz a outros nomes da música local, Nininha falou sobre a criação do projeto e a satisfação de conseguir colocar na rua algo com um impacto cultural tão grande como o 'Na Muvuca'.

"Quando eu surgi sempre foi muito difícil acessar esses espaços de ter música tocada nas rádios, de ter alguém para me ouvir verdadeiramente quando fala assim de mercado, logicamente. E por já ter vindo desse lugar eu acredito que tendo essa oportunidade de dar visibilidade para outras pessoas é uma continuidade de tudo o que eu sonhei um dia, sabe? Entender, olhar para o meu passado com muito respeito e tentar não fazer igual ao que fizeram comigo, de me fecharem as portas. Eu estou aqui para dar oportunidade para as pessoas e acredito que tem espaço para todo mundo. É por isso que eu ainda luto", afirmou.

Foto: Eve Carvalho

A luta, para Nininha, vem em diversos aspectos. Por ser uma artista drag, na sigla LGBTQIAPN+, negra e cantar um ritmo que mesmo com o sucesso local e nacional, continua sob o olhar da marginalidade, o pagodão. Ao site, a artista fala sobre um sonho coletivo, o reconhecimento da música popular baiana, do som que toca em todos os cantos e movimenta a economia, mas não tem a aclamação nacional.

"Eu, por coincidência, estava me questionando, pensando comigo mesma recentemente se um dia haverá alguém que vai ganhar um Grammy Latino, um Prêmio Multishow para o pagodão, o pagodão raiz, que é um ritmo que movimenta a cultura baiana durante todo o ano, em festas oficiais da Prefeitura e do Governo, no Carnaval, em festas particulares, em festas menores, nas comunidades também, para além do paredão que pavimenta a cultura regional."

Os números em streamings, por exemplo, não conseguem refletir o impacto do pagodão na Bahia. Para se ter uma ideia, dos cinco artistas mais ouvidos do estado no Spotify, o único que se aproximou do pagodão tocado nas comunidades foi a faixa 'Zona de Perigo', de Léo Santana. O mesmo se reflete com espaço na mídia tradicional, quando se tem apenas os nomes consolidados em tela.

"As pessoas torcendo o bico ou não, querendo aceitar ou não, isso não tá sobre avaliação, isso é um fato, mas ainda é algo muito difícil de se acessar, como também foi para o funk um dia. Hoje a gente vê poucos nomes sendo projetados, apesar do pagodão estar sempre em alta, sempre sendo trend nas redes sociais, se você desce o TikTok você vê muitos vídeos da galera fazendo os passinhos do naipe de baiano, mas você não vê os artistas sendo protagonistas dessas histórias né", afirma Nininha.

A artista celebrou o crescimento de alguns nomes do pagodão, a exemplo de Danrlei Orrico, O Kannalha, após o feat. com Pabllo Vittar, mas frisa que é necessário olhar para outros talentos do gênero.

"A gente tenta acessar esses lugares e fazer aliança com as pessoas que possam nos colocar lá em cima, eu tenho o privilégio de ser uma pessoa conhecida, mas ainda assim estou nesse lugar da marginalidade, da dificuldade de acessar alguns espaços por conta da forma que eu me comunico, para quem eu me comunico, da forma que eu me visto e não tem como não racializar isso também, eu sou uma bicha preta, eu sou um drag queen preta e que leva um discurso de periferia para os palcos. Isso causa uma certa estranheza, mas eu seguirei na luta e se não for comigo essa mudança, que seja com as próximas, mas que pelo menos eu tenha aberto um pouco desse caminho para que as outras venham e não passem por tanta dificuldade que eu passei."

Foto: Eve Carvalho

Apesar de ter um status diferente de quando começou a carreira, estar um pouco mais estabilizada em comparação aos novos nomes, não exime Nininha de "problemas". A luta, além da busca pelo reconhecimento do gênero, vem também na busca de investimento para se manter viva com a arte.

"Não dá para concorrer com um artista que estão injetando muita grana, gravando clipes milionários. Hoje eu consegui parceiros incríveis que tem me apoiado, me ajudado nesses projetos, mas ainda assim é muito difícil conseguir uma grande, é muito difícil conseguir marcas, e como eu tinha falado, o nome também estava me dificultando ter esse tipo de acesso", conta.

Para a artista, a valorização da arte com a remuneração devida é o que fará a diferença para os novos artistas e irá movimentar a cena para além da alta temporada.

"A grana ainda é um grande empecilho, porque a gente sabe que com isso a gente acessa vários espaços, consegue uma estrutura melhor, uma equipe maior. E pagando os valores que precisam ser pagos, não sucateando a cultura, não sucateando a música. E Salvador ainda, infelizmente, vive sucateando seus artistas e jogando eles para as margens, pagando milhões para artistas que viram as costas para a gente assim que o verão acaba."

Mesmo com as dificuldades, Nininha celebra as mudanças na carreira e na vida pessoal e vislumbra um futuro promissor não só para si própria, mas também para a nova geração, que tem a artista como uma inspiração.

"Eu me sinto honrado e muito feliz e tento ter uma conduta pública muito exemplar para que as pessoas se inspirem em mim de uma forma exemplar também. Que a próxima geração olhe para mim com muito carinho e muito respeito e se identifique com a minha história, minha luta, que conseguiu alçar voos altos de onde saí. E seguirei, enquanto houver vida em mim, irei respirar arte e enquanto eu respirar arte vou lutar por lugares melhores para pessoas ocultas viverem."

Poucos dias separam o Time Brasil de iniciar a jornada nas Olimpíadas de 2024, mas uma polêmica voltou a circular pelas redes sociais, o uniforme escolhido para os atletas no evento esportivo. A movimentação tem sido tão grande que gerou até uma proposta da marca baiana Dendezeiro para criar uma nova etapa da coleção BRS2, inspirada no debate sobre as peças que foram apresentadas pela Riachuelo em abril deste ano.

Destaque na moda nacional, a marca de Hisan Silva e Pedro Batalha, embarcou na proposta da tag "uniformedendezeiro". Ao Bahia Notícias, Hisan afirmou que a proposta foi uma iniciativa da marca e reforçou que, apesar da movimentação nas redes sociais, não tem apoio ou envolvimento do Comitê Olímpico Brasileiro ou de qualquer outra entidade esportiva.

Nas redes sociais, Hisan chegou a convocar outras marcas para apoiarem o projeto. "Sabe o que eu queria? O contato do marketing da Kenner ou Oakley pra gente fazer algo junto pra uma campanha de lançamento dos 'uniformes'", escreveu o diretor criativo e CEO da marca.

A marca emitiu um posicionamento prometendo a nova etapa da BRS2, mas frisando que não há qualquer vínculo com entidades de eventos esportivos. "Nosso objetivo é apresentar o Brasil de maneira única e nostálgica. Estamos realizando um tributo às nossas raízes culturais, ao desenvolver uma coleção completamente autoral, fortalecendo a diversidade de símbolos nacionais históricos presentes no mundo da moda".

POLÊMICA NAS REDES

A tag surgu em meio a um debate dos internautas, que creem que o atual kit não representa a essência brasileira. O uniforme é composto por uma jaqueta jeans, sala e calça branca, uma shoulder bag verde e camiseta, que mistura elementos do Brasil com o estilo francês.

De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro, o bordado presente na jaqueta “reflete a habilidade e qualidade artesanal do país, diferenciando as peças de forma que nenhuma se iguala a qualquer outra”.

As peças ainda estão sendo comercializadas nas lojas da Riachuelo. A jaqueta jeans custa R$ 599,90, já as camisetas com listras breton nas cores azul e amarelo variam de R$ 79,90 a R$ 99,90. É possível também encontrar a blusa de moletom por R$ 299,90, a calça de moletom por R$ 159,90, e o chinelo Havaianas a R$ 59,90.

SOBRE OS UNIFORMES
De acordo com a Riachuelo, as peças que serão utilizadas pela delegação brasileira foi um processo de confecção sustentável e artesanal, desenvolvido em Natal e no semiárido do Rio Grande do Norte.

Foto: Riachuelo

A ideia das peças é de explorar a fauna e a flora do país, e ilustrar a força da biodiversidade brasileira. Para o uniforme, foi escolhida uma cartela de cores que faz alusão a bandeira do Brasil, com as tonalidades de verde, azul e amarelo presentes em grande parte das peças. 

A empresa ainda afirma que a modelagem foi pensada especialmente para proporcionar elegância, apostando em cortes finos e, ao mesmo tempo, modernos, para valorizar os traços dos atletas. (Atualizada às 21h18 de 15/07)

Aposentadoria para Bell Marques? Não pelos próximos 10 anos. O cantor afastou os rumores de que estaria perto de deixar os palcos e trios elétricos e confirmou estar com a saúde boa para seguir carreira.

O veterano, que em 2024 celebra 10 anos de carreira solo, brincou com a situação após fazer um check-up médico em uma clínica de São Paulo.

"Galera, pode avisar. O artista vai cantar pelo menos mais 10 anos. Vim fazer um check-up geral e o artista está zerado. Aproveitei que estou em São Paulo e vim aqui. Olha a minha cara de felicidade, se você achou que ia ficar livre de mim, tem 10 anos ainda pela frente. Se prepare", disse.

O último problema de saúde que teria potencial de afastar o artista dos palcos foi uma cirurgia em 2020 no tendão de Aquiles, no entanto, o cantor estava em isolamento social devido a pandemia da Covid-19, e acabou não tendo a agenda de compromissos afetada. Na época, Bell rompeu o tendão ao jogar tênis. 

SHOW DE 10 ANOS DE CARREIRA ADIADO
Em junho, Bell Marques confirmou o adiamento do show em celebração aos 10 anos de carreira prometido para março deste ano, com duração de 10 horas.

O evento, que já teve duas duas datas (7 de abril e 6 de julho), será realizado em outro momento, previsto para setembro. Segundo Bell, o motivo para tantas mudanças é o tempo que demanda produzir um show tão longo quanto o que está prometido para acontecer.

“A programação das 10 horas de shows vai acontecer provavelmente em setembro. Nós mudamos a data por vários motivos, como a estrutura que estava para ser montada, que será muitíssimo grande, e a agenda muito, muito, muito, muito cheia, por isso eu acabei tendo que adiar um pouco. A ansiedade dos fãs é do tamanho da minha, eu estou super ansioso por esse dia, mas eu tenho certeza que vai ser um muitíssimo especial e vai marcar a minha história nesses 10 anos.”

A cantora Claudia Leitte escolheu estar "em casa" para o aniversário e celebrou a chegada dos 44 anos em Salvador, rodeada de amigos e familiares. Na contramão das grandes festas, a artista optou pela simplicidade e comemorou a data em uma casa de acolhimento na capital baiana.

Religiosa e convertida ao evangelho desde 2012, a artista visitou o espaço, fundado pela pastora Luciene Rodrigues em 2007 e se emocionou ao cantar para as pessoas que são atendidas no local ao lado da família.

“Isso aqui é um presente pra minha vida. Tô tendo a honra de estar aqui, nesse lugar tão abençoado, tão maravilhoso, tão lindo. Espero que Deus me dê muita saúde pra eu poder, de alguma maneira, participar dessa obra aqui pra sempre”, afirmou.

Pela noite, a artista esteve em um restaurante da Bahia Marina, o Soho, onde voltou a comemorar a data. A cantora está na capital baiana para aproveitar o período de férias dos filhos.

O espaço, localizado no bairro do Calabetão, é uma organização da sociedade civil com a finalidade de garantir o desenvolvimento de ações relacionadas ao atendimento de pessoas idosas, acamados, mulheres, reabilitação e outras ações com usuários de substância psicoativas e suas famílias, que se encontram em situação de risco pessoal, social ou de saúde. 

Cerca de 200 pessoas são atendidas pela ACPDEF, que tem como propósito promover saúde e bem estar para os acolhidos, oferecer oficinas e cursos profissionalizantes para capacitação e desenvolvimento da reabilitação das pessoas acolhidas, tirar pessoas do risco social e da fome, reabilitar usuários de substâncias psicoativas e outros.

A Casa de Apoio ainda trabalha com a fabricação de vassoura, artesanato em gesso, confecção de pipas, e oferece cursos de panificação, EJA, corte de cabelo unissex, estética automotiva, cuidador de idosos com certificados e corte e costura.

O cantor Nadson O Ferinha foi vítima de uma fake news nesta quarta-feira (10). O empresário do artista, Manoel Messias, precisou desmentir a informação de que ele teria sofrido um acidente nesta tarde, após um boato sobre o artista circular nas redes sociais.

Ao Bahia Notícias, o empresário confirmou que Nadson está no Pará, na cidade de Oriximiná, onde se apresenta nesta noite. O cantor chegou a postar uma imagem de um barco e marcar a cidade.
 

A informação também foi negada por outra fonte da equipe do cantor. “Nada aconteceu, ele tá bem, tá descansando. Eles fizeram uma viagem agora, de São Paulo para o Pará, e aí surgiu essa fake news aí pelo Twitter. Começou no Twitter, foi para alguns  Instagrams de fofoca, mas é mentira", informaram ao BN.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Segundo boatos, o cantor teria sofrido um acidente de avião na região de Aracaju, capital de Sergipe. Já uma outra versão da mentira cita que o acidente aconteceu próximo a Seabra, na Chapada Diamantina, na Bahia.

Foto: Reprodução

Em recente entrevista ao Bahia Notícias durante o São João da Bahia, o cantor, que foi um dos grandes destaques da música em 2023 e o artista mais ouvido da Bahia pelo Spotify, celebrou a ascensão do arrocha no país e os novos nomes da cena.

"Eu fico feliz, são meus amigos, inclusive. O mercado do Arrocha tá crescendo a cada dia, graças a Deus, tá invadindo o Brasil inteiro," disse.

De folga em Ibiza, na Espanha, onde realiza um dos últimos shows da turnê Baile Funk Experience, a cantora Anitta passou por um susto daqueles no mar e foi queimada por uma água-viva.

Nas redes sociais, a artista mostrou o machucado que ficou na pele em duas partes do corpo, no praço e no rosto. "A experiência de ser eletrocutada enquanto nada. Uma dor nunca antes experimentada", escreveu.

Foto: Instagram

A cantora tentou afastar o animal e disse ter entrado em "luta". "Gente, foi uma dor que nunca senti na vida. A coisa mais horrível. Fui eletrocutada, literalmente. Me queimei inteira dando soco", revelou.

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Apesar do susto, a artista garantiu estar bem, mesmo com as dores nos locais da queimadura. "Foi uma experiência nunca antes sentida. Está tudo certo, foi uma dor do fim da vida por uma hora mais ou menos, mas está tudo bem. Senti ela vir na minha cara, na minha boca, que ficou imensa. E ainda fui na água depois".

De acordo com especialistas, em caso de acidentes com água-viva ou caravelas, ambas com capacidade de envenenar, não se deve lavar a região ferida com água doce, colocar gelo, álcool, esfregar ou urinar na queimadura.

Para tratar, é recomendado lavar o ferimento com água do mar para ajudar a remover os tentáculos ou lavar com vinagre. Em caso de alergia, vermelhidão, coceira e inchaço, é necessário procurar um médico.

Uma briga entre vizinhos acabou levando a cantora Patrícia Gomes, ex-Timbalada, para um hospital em Salvador. Em um desabafo feito nas redes sociais, a artista relatou estar passando por um momento delicado no condomínio onde vive e devido aos picos de estresse quase sofreu um AVC.

A cantora, que disse não estar muito bem de saúde e com o psicológico abalado, deu entrada em um hospital na quinta-feira (4) e foi diagnosticada com o rompimento de uma veia. "Me chateei demais e comecei a sangrar pelo nariz, boca e não sabia de onde vinha isso, me preocupei. A informação que tive é que uma veia pode ter rompido, corri o risco de enfartar ou ter um AVC".

Segundo Patrícia, os condôminos estariam acusando a cantora de arrumar confusão no prédio e no final de semana, após um vídeo da artista gritando nas dependências do condomínio viralizar na web, alguns vizinhos registraram um Boletim de Ocorrência contra ela.

Toda confusão teria sido causada por Patrícia tentar, junto a administração do condomínio, tirar alguns bancos que ficam localizados entre o prédio que ela mora e um outro, que passaram a ser usados como "parque de diversões" e tem gerado transtornos. A cantora afirma que o barulho é tanto que ela não conseguiu concluir alguns cursos por falta de privacidade dentro de casa.

"Eu ando passando por algumas coisas há muito tempo e é difícil viu? Mas eu vou tentar resumir. Há mais de 5 anos eu moro em um condomínio de apartamentos e quando eu comprei eu achei que fosse morar na paz, mas há cinco anos eu venho sofrendo com isso. Entre o bloco 3, que é o meu, e o bloco 4, existem três bancos e eu acredito que nesses bancos eles foram colocados ali para as pessoas sentarem e conversarem civilizadamente, até porque existem pessoas morando a esquerda e a direita dos bancos. Mas a partir do momento que esses bancos passam a ser parques para as crianças a coisa já modifica, e o que é que estava acontecendo comigo, há mais de cinco anos que eu venho lutando para resolver isso. Por barulho eu não completei meu curso de inglês por barulho de crianças."

Para Patrícia, a situação é outra e os vizinhos estariam incomodados com ela ser uma pessoa pública e toda confusão criada é uma forma de pirraçar ela. Segundo a artista, os vizinhos afirmaram que ela estava causando insegurança nas pessoas de circularem pelo condomínio.

"Eu não sou só uma cantora, o meu coração bate da mesma forma que todo mundo e ninguém é de ferro para aguentar tudo isso não. Eu surtei, quebrei algumas coisas dentro da minha casa e desci e joguei água nos bancos."

A cantora está sendo acompanhada juridicamente e afirmou que ainda tenta vender o apartamento. "Eu sei que não sou uma pessoa ruim e se eu sai do meu limite foi porque esgotou. É muita coisa que você passa, que você engole. Foi dar queixa? Eu tô aguardando aqui a intimação chegar, agora eu acho muito desumano as pessoas estarem erradas e querer estar certa. Já falei com advogado, o que for preciso eu irei fazer".

Agora que o São João passou, a cabeça do folião volta a pensar no Carnaval e o planejamento para 2025 já está a todo vapor. 

A permanência do Camarote Planeta Band no espaço que compreende o Bahia Othon Palace, em Ondina, levantou no folião a curiosidade de saber quais camarotes estão confirmados e já deram início a venda de ingressos para a festa em 2025.

Com duração reduzida, em uma comparação a 2024 quando a festa teve 14 dias, a folia em 2025 acontecerá entre os dias 27 de fevereiro e 4 de março. Já pensando no planejamento do público, o Bahia Notícias separou uma lista com os principais camarotes da festa que já iniciaram as vendas para o Carnaval de 2025.

CAMAROTE ONDINA - Atlantic Towers
Estreante na folia em 2024, o Camarote Ondina, dos empresários Wagner Miau, Gilson Freitas, Ricardo Luzbel, Roni Cezar e Roberto Cal iniciou a jornada com o pé direito e estará presente no Carnaval de Salvador em 2025 com funcionamento de sexta a terça. Com vendas abertas, o abadá Open Bar para curtir a folia no espaço é vendido no formato unissex. O ingresso mais barato custa R$ 500 na terça-feira de Carnaval e o mais caro custa R$ 650 na sexta-feira.

Foto: Quero Abadá

CAMAROTE CLUB - Clube Espanhol
Com serviço all inclusive, duas praças de alimentação, arena de shows e área de spa, o Camarote Club promete oferecer serviço de qualidade em 2025 e já deu início as vendas. O valor mais barato é o feminino na quinta-feira que custa R$ 1.050. Já o mais caro ficou o masculino, com R$ 1.450, valores da sexta, do sábado e do domingo.

Foto: Camarote Club

CAMAROTE SALVADOR - Praça Luiz Sande
O espaço foi um dos primeiros a confirmar a presença na folia em 2025 e anunciar as vendas. A promessa é de uma experiência ainda mais luxuosa no próximo ano. Quem quiser curtir o Carnaval no espaço terá que desembolsar mais de R$ 1 mil. Foto: Camarote Salvador

O abadá mais barato, o feminino, custa R$ 1.890 na quinta-feira. Já o masculino está custando R$ 2.750. A aventura para quem quiser garantir os seis dias de festa chega na casa dos R$ 16.982,90 para os homens e R$ 11.682,00 para mulheres.

Foto: Camarote Salvador

CAMAROTE BRAHMA - Clube Espanhol
Localizado em frente ao Morro do Gato, o espaço se tornou um ponto de referência para os foliões e está garantido no Carnaval de 2025. Para o próximo ano, o espaço volta com o serviço all inclusive. O abadá mais barato para um dia no camarote está custando R$ 1.150 no feminino e R$ 1.440 no masculino. Quem quiser garantir o full pass pode pagar com um desconto e garantir todos os dias por R$ 6.900 no feminino e R$ 8.700 no masculino.

Foto: Camarote Brahma

CAMAROTE VILLA -  Prefeitura da Aeronáutica
Reduto sertanejo no Carnaval de Salvador, o Villa garantiu a presença na festa e o compromisso de levar as atrações dos grandes festivais de sertanejo ao redor do país para a Barra. O abadá mais barato é o feminino na quinta-feira de festa e custa R$ 1.149. O masculino também vai pela mesma linha e o mais barato custa R$ 1.469. Os dias seguintes, sexta, sábado, domingo, segunda e terça custam R$ 1.619 cada.

Foto: Camarote Villa

CAMAROTE HARÉM - Martinez Cerimonial
Após um ano de uma parceria inédita com o cantor Léo Santana, o Camarote Harém está de volta ao Carnaval de Salvador em 2025 com o nome original, ou ao menos é isso que tem sido divulgado pela plataforma oficial do espaço nas redes sociais. Com vendas abertas, o Camarote funcionará no formato All Inclusive e o valor mais barato é R$ 799 na quinta. É possível comprar 2 abadás com desconto e a compra sai por R$ 1.498. Os dias mais caros são os do final de semana, que custam, R$ 899 cada.

Foto: TicketMaster

CAMAROTE PRIDE - Em frente ao Morro do Cristo
Novidade no Carnaval de Salvador em 2024, o Camarote Pride, dedicado ao público LGBTQIAPN+ confirmou a presença na folia em 2025. 

A demolição de parte da estrutura do imóvel onde funcionava o Bahia Othon Palace não irá afetar o Camarote Planeta Band no Carnaval de 2025. A informação foi confirmada pelo Bahia Notícias nesta terça-feira (9), junto a assessoria do camarote.

O novo empreendimento da Moura Dubeux, que ficará localizado em um dos espaços mais requisitados da folia baiana, recebeu autorização da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) para iniciar a demolição de parte da atual estrutura para dar início a construção do novo complexo de luxo no bairro de Ondina. 

Com abadás à venda, a assessoria do camarote confirmou ao BN que o espaço continuará funcionando no mesmo lugar em 2025. "A diretoria do Planeta Band informa que a construção do novo empreendimento no terreno do antigo Bahia Othon Palace não impactará na operação durante o Carnaval 2025, quando será mantida a mesma estrutura e excelência em prestação de serviços, que fazem do camarote um sucesso por mais de duas décadas".

Conforme apurado pelo Bahia Notícias, a demolição, que deve começar após o Carnaval de 2025, abrange edificação com área de terreno de 4.780,70m² com previsão de geração resíduos de demolição de 6.671,44m³. O local foi adquirido pela incorporadora durante leilão, em dezembro de 2023, pelo valor de R$ 109 milhões, incluindo impostos, taxas e dívidas.

De acordo com informações de bastidores obtidas pelo Bahia Notícias, o espaço na folia baiana tem um acordo de funcionamento para mais um ano de Carnaval. 

SOBRE O CAMAROTE PLANETA BAND

Originalmente chamado de Camarote Planeta Othon, o espaço existe desde 2003 no endereço do Bahia Othon Palace. Em 2011, o camarote iniciou uma parceira com a TV Band e passou a receber a estrutura da emissora para a transmissão da festa, com isso, o espaço mudou o nome para Camarote Planeta Band.

Foto: Planeta Band

O camarote, que possui uma média de 3 mil foliões por noite, ocupa a área de 8mil m² do Bahia Othon Palace e é dividido em três áreas, sendo apenas duas comercializadas, o Open Bar e o All Inclusive. A terceira área é o HC (Hospitality Center), apenas para convidados.

O dia mais barato do Camarote Planeta Band em 2025 custa R$ 480 na quinta-feira, primeiro dia de festa, na área Open Bar. Já o dia mais caro custa R$ 710 no All Inclusive. 

Foto: TicketMaker

Esta não é a primeira vez que acontece uma situação semelhante a do Camarote Planeta Band no Carnaval de Salvador. Antes de deixar de existir, o Camarote do Nana passou um ano funcionando na região do Salvador Praia Hotel, mesmo com a autorização para a demolição do espaço. 

No retorno do Carnaval após dois anos de pandemia, o espaço anunciou que não iria participar da festa por não conseguir encontrar um novo endereço para o funcionamento do camarote. 

"Tentamos até o último minuto um novo local para o nosso camarote, mas infelizmente não foi possível. Ao longo desses anos, o Nana cresceu e para lhe proporcionar conforto que você e merece, precisamos de um lugar especial. Não estaremos presentes no carnaval de 2023, mas isso não é um adeus, apenas um até logo. Em breve voltaremos com toda a energia que o Camarote do Nana sempre soube entregar aos nossos foliões."

Outro espaço que mudou de endereço foi o Camarote Harém. Desde 2023 o espaço administrado pela Agência Diva, que ficava localizado próximo ao Nana, passou a ter como endereço o Martinez Cerimonial, no Morro do Gato. Em 2024, o espaço passou por uma nova mudança e se transformou no Harém do Gigante, siob o comando do cantor Léo Santana.

Na época, os sócios Michel Cohen e Guiga Sampaio, celebraram o novo endereço e frisaram o conforto para o público na nova casa. "É um grande diferencial, uma casa de eventos projetada e construída para receber um camarote durante o Carnaval. Temos o grande diferencial com o acesso por uma rua tranquila, que dá a sensação de conforto e tranquilidade para o folião".

O Brasil ficou de fora da rota de Anitta com a turnê 'Baile Funk Experience', que rodou o mundo em um formato diferente para a cantora, mas que foi responsável pelo sucesso o evento.

Acostumada com as grandes arenas, a artista trocou os palcos maiores por casas noturnas com capacidade para menos de 10 mil pessoas e conseguiu fazer barulho com o projeto fora do país.

Na segunda (8), a artista reforçou o desejo de apresentar o evento no Brasil e afirmou que precisa de um bom patrocinador para trazer o projeto para "casa".

"Vamos emanar pra que venha um ‘patrocinadorzão’ grandão pagando pra eu fazer esse show imenso no Brasil. O mesmo… O mesmo não, né. Um show da tour, só que, assim, o grande espetáculo, parte 3", disse.

No início do ano, ao anunciar a turnê, a cantora foi criticada por não incluir o país na rota. Na época, Anitta justificou com uma declaração polêmica e afirmou que os brasileiros não querem pagar para assistirem aos shows.

“A gente está pensando em como fazer isso acontecer [um grande show no Brasil]. Uma coisa é fazer shows pequenos como estamos fazendo em outros países. Esse evento maior requer tempo e estrutura, e a galera não está muito a fim de pagar para ir em eventos desse tipo", afirmou.

A declaração da artista acabou se provando com os cancelamentos de grandes turnês, como a de Ivete Sangalo e a de Ludmilla. De acordo com a 30e, produtora responsável pelos eventos, as artistas não tiveram demanda para manter os shows.

O cantor Léo Santana também reforçou a declaração da Poderosa após o cancelamento dos shows de Ivete e Ludmilla. 

“Não só pelas turnês terem sido canceladas, mas o mercado está preocupante, vender ingresso está difícil, mas a gente tem que ir para cima, fazer promoções, criar situações para as pessoas irem. A música tem essa incerteza, mas com vontade, amor, carinho tem tudo para ser sucesso.”