Artigos
Verticalização de empreendimentos maximiza os benefícios urbanos
Multimídia
André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
2025
Saville Alves, co-fundadora da SOLOS, startup que trabalha com a promoção do descarte correto, estará no próximo domingo (25), pela manhã, no Winds For Future (WFF), que acontece no Ceará. No evento, considerado o maior festival de inovação e sustentabilidade da América Latina, Saville irá palestrar falando também sobre os desafios enfrentados pelos projetos sustentáveis.
“Eu vou ter dois espaços no evento. No primeiro eu serei painelista, vou falar sobre impacto e como o descarte correto pode ser transformador quando estamos falando desse ecossistema que hoje tem o lixo como um dos principais desafios a serem superados. Depois vou falar em uma palestra sobre como é trabalhar dentro do empreendedorismo de impacto, como é ser mulher liderando o time, sobre essa minha relação com as empresas, porque eu acabo sendo a porta voz da SOLOS para dialogar com as empresas”, contou a empresário em entrevista ao BN Hall.
Segundo Saville, o tema de ESG - abreviação de “Environment, Social & Governance” (Ambiental, Social e Governança, ou ASG no português) - é muito falado, assim como economia circular. De acordo com ela, o papel da SOLOS dentro desses pilares é conseguir conscientizar as pessoas para fazer o descarte correto dos seus resíduos pós consumo, como embalagens, além de itens que estão sem funcionalidade dentro de casa. “Quando esses [produtos] são descartados da forma correta podem se tornar não apenas insumos para produção de objetos e novidades de mercado, como também se tornam renda”, destacou a co-fundadora da SOLOS.
A empresária explica que o descarte por meio da startup é feito de duas maneiras. A primeira ela classifica como frente de "Experiências e Conteúdos Sustentáveis”, em que ações, eventos, palestras e campanhas são montadas para incentivar as pessoas a pensarem no seu consumo, entendendo melhor como descartar corretamente os seus resíduos.
“Tudo isso de uma maneira muito leve, por meio de ativações para justamente trazer essa pegada menos do ativismo, porque eu sou ativista, mas preciso entender que para resolver esse problema eu não preciso ter um monte de ativistas, mas sim um monte de gente descartando corretamente”, ressaltou Saville.
Na outra frente, a SOLOS trabalha com a construção e logística de estrutura, uma parte menos lúdica e mais objetiva, para montar cadeias logísticas que certifiquem que os resíduos saiam de algum determinado ponto e sejam reinseridos dentro da cadeia produtiva da indústria.
Conforme a empresária, a SOLOS possui alguns cases, como o “Reciclo”, realizado no Ceará, em parceria com a Prefeitura de de Fortaleza e com iFood, que juntos disponibilizam uma coleta por delivery através do site da startup. O projeto foi idealizado durante a pandemia na Bahia, e após análise foi levado para o Ceará.
Saville é uma das 20 mulheres reconhecidas pela Forbes Brasil como inovadoras nas Agtechs. Segundo ela, esse título representa também a SOLOS e Salvador e gera um acalento quando se fala em empresas lideradas por mulheres.
“Quando vamos olhar para esse sistema, a maioria das startups que se tornaram unicórnios ou negócios que tiveram uma longevidade acima de três anos, eles são liderados por homens, e quando fazemos recorte de raça, gênero e sexualidade isso vai se caracterizando e se moldando de acordo com o que temos de hegemônico hoje”, afirma a empresária. “De alguma forma eu poder estar ali, ainda sendo um recorte de alguns privilégios de algumas matrizes de identidade que são hegemônicas, representei alguma parte dessas mulheres ou começo a abrir caminho talvez para outras mulheres, assim como mulheres no passado foram abrindo para que nós hoje pudéssemos estar conquistando esses espaços. É interessante, mas ainda tem um caminho muito maior, é muito mais simbólico do que efetivamente gera uma transformação”, completa.
Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.
Neste fim de semana, a aventura da Disney “Race to Witch Mountain”, remake de A Montanha Enfeitiçada desbancou o sucesso Watchmen e liderou a bilheteria americana, faturando US$ 25 milhões. Segundo informações da distribuidora Warner Bros Pictures, Watchmen teve uma diminuição de lucro em 67%, comparando este fim de semana com anterior.
Foto: Agência Estado
Passada a euforia pelo triunfo frente ao Corinthians a torcida do Bahia voltou à realidade do clube na Série B. Jogando um futebol sofrível, com erros infantis de marcação no meio de campo e na cobertura dos laterais, o Tricolor, graças ao goleiro Darci e a incompetência do ataque do São Caetano, empatou mais uma em casa e se manteve na zona morta da tabela. A partida começou bem movimentada com as duas equipes buscando o ataque. O Azulão aproveitava os espaços dados pelos laterais e pelos volantes do time baiano que estavam perdidos na defesa. Já a equipe de Arturzinho, forçava o jogo pela esquerda com Ávine que se deixava a desejar atrás, na frente criou boas chances. Os gols saíram antes dos 10 minutos. Gérson em chute despretensioso de fora da área pelo lado direito abriu o marcador. Logo em seguida, Elias aproveitou bela jogada de Rafael e empatou de cabeça. Mas, o time parou por ai e o goleiro Darci começou a se destacar. Ainda no primeiro tempo fez uma defesa espetacular em chute de Finazzi à queima roupa.
No segundo tempo, o arqueiro voltou a salvar o Tricolor pelo menos em três oportunidades. Como vinha acontecendo nas outras partidas o time parou na etapa complementar. O estreante Marcelo Ramos mal tocou na bola perdido no meio dos zagueiros. O técnico Arturzinho parecia ainda mais perdido que seus comandados. Em menos de dois minutos o treinador mudou de opinião sobre uma alteração três vezes. E acabou mudando mal, muita pela “ajuda” de Ávine, que foi expulso de forma infantil ao dar um tapa na corrida no nariz de Glaydson aos 27 minutos. Daí até o final o que se viu foi o time tentando se defender no desespero, enquanto o São Caetano, mesmo satisfeito com o resultado – vinha de quatro derrotas – criou ótimas chances, mas Darci estava inspirado para sorte do Tricolor. O público foi de apenas 5.589 mil pagantes, o recorde do Jóia da Princesa nessa Série B. Na próxima sexta-feira (25) o Bahia recebe o Bragantino em Feira de Santana.
Bahia – Darci; Marcone (Adílson), Alison, Rogério e Ávine; Fausto, Emerson Cris (Cléber Carioca), Rafael e Elias; Jones (Paulo Roberto) e Marcelo Ramos. Técnico: Arturzinho
São Caetano – Júlio César; Júlio (Dedê), Leonardo, Lino e Andrezinho; Tobi, Glaydson, Hernani (Tatu) e Gérson (Galiardo); Vandinho e Finazzi. Técnico: Guilherme Macuglia
Amanda havia anunciado com exclusividade para a coluna Holofote que sua banda iria se chamar "Macumba Baby". Inclusive já tinham sido feitos materiais de divulgação com esse nome. Mas devido aos conselhos de amigos, que acharam que o nome poderia dar problemas principalmente nas TVs e rádios ligadas a grupos religiosos, Amanda voltou atrás. Após uma reunião, Amanda decidiu que a banda irá se chamar "Dindy e os Rogérios".
"Dindy é o apelido que Carlinhos Brown me chamava quando eu ainda era criança" - justificou Amanda.
Foto: Divulgação
Foto: site "Se Liga Bocão"
A juíza da 18ª Vara Cível acaba de expedir uma liminar proibindo o apresentador do programa "Se Liga Bocão", Zé Eduardo, a se referir ao personagem por ele criado, "O ARQUITETO ALOPRADO". O famoso arquiteto baiano, David Bastos, pôs a carapuça e entrou com o pedido na Justiça. Não dá para compreender como pode ser interpretada assim a liberdade de imprensa, a essa altura resvalando para censura de imprensa. Dessa forma, institui-se a mordaça como forma de exegese da lei, na medida em que o apresentador não se refere a nenhum nome, especificamente. Aliás, a censura baixou no terreiro baiano: ontem foi o apresentador Mário Kertesz (censura extrajudicial) agora é Zé Eduardo. Só falta pedirem a proibição do Casseta e Planeta, do Chico Caruzo, do Borega, ou, para ficar declaradamente claro, proibir-se a charge no País.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Margareth Menezes
"Cultura não é supérfluo".
Disse a ministra da Cultura, Margareth Menezes após o ministro Fernando Haddad anunciar um corte histórico de R$ 25 bilhões em despesas do Governo.