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Nesta quarta-feira (1), o autódromo de Imola, na cidade de Bolonha, na Itália recebeu um evento que celebrou a morte de 30 anos do piloto tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna, e do austríaco Rolan Ratzenberger.
Quem esteve presente na celebração foi o sobrinho do ex-atleta, Bruno Senna, que também atua como piloto. No momento em que Senna foi homenageado, foi realizado um minuto de silêncio às 14h17 (horário espanhol), mesmo horário em que o ídolo brasileiro colidiu com a Williams na curva Tamburello. Ayrton faleceu um dia após Ratzenberger, da Simtek, morrer em um treino classificatório.
Os ministros italianos de Relações Exteriores, Antonio Tajani, de Universidade e Pesquisa, Anna Maria Bernini, e dos ministros das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e da Áustria, Alexander Schallenberg, estiveram presentes no autódromo que prestigiou o luto de Senna.
Após a celebração, os presentes no evento colocaram flores na Tamburello, local onde Senna morreu aos 34 anos de idade. Na curva de Villenueve, local doacidente de Ratzenberger, também foram depositadas flores.
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Foto: Reprodução / Redes Sociais
A mansão que serviu de cenário para a família Banks e Will em um "Maluco no Pedaço" poderá ser alugada no Airbnb. Fruto de uma ação de divulgação da comemoração dos 30 anos da série, a reserva da propriedade, localizada em Los Angeles, nos EUA, vai custar cerca de US$ 30 por noite. Os hóspedes só vão poder reservar a acomodação em cinco dias específicos.
O próprio Will Smith será o anfitrião. Porém, segundo o Estadão, o ator não vai estar na mansão para receber os hóspedes. Ele só aparece na publicação do site.
O aluguel da propriedade só vai estar disponível nos dias 2, 5, 8, 11 e 14 de outubro. As reservas pderão ser feitas a partir do dia 29 de setembro.
Serão aceitos apenas dois hóspedes por vez, que precisam morar em Los Angeles. Eles terão acesso ao quarto, ao banheiro e à sala de jantar que aparecem na série. Uma área à beira da piscina também será disponibilizada.
Uma missa será feita nesta terça-feira (7) em homenagem aos 30 anos de morte cantor e compositor Cazuza. Realizada na Paróquia da Ressureição, no Rio, a celebração será transmitida virtualmente pelo Facebook da igreja às 19h.
Cazuza morreu em 1990, em decorrência de complicações causadas pela AIDS. O convite para a missa é da mãe do artista, Lucinha Araújo, que fundou e lidera a Sociedade Viva Cazuza, ONG destinada a assistência e prevenção do HIV/AIDS.
Durante show da turnê de despedida “30 Anos”, realizado neste sábado (7), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, o Skank anunciou que deverá voltar à capital baiana antes de encerrar as atividades.
“Tenho certeza de que ainda vamos fazer um outro grande show aqui em Salvador. O Skank vai encerrar um primeiro ciclo. Não é um final, vamos retomar mais pra frente”, prometeu o vocalista Samuel Rosa. A data e o local da apresentação, no entanto, não foi informada pelo músico.
O Skank desembarca em Salvador no dia 7 de março com sua turnê de despedida, intitulada “30 Anos”. A apresentação acontece a partir das 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador.
O show, que celebra as três décadas de estrada do grupo mineiro, reunirá canções que marcaram vários momentos na trajetória da banda e dos fãs, a exemplo de "Vamos Fugir", "Garota Nacional", "Vou Deixar", "Resposta", "Acima do Sol". O público poderá conferir ainda algumas músicas inéditas.
SERVIÇO
O QUÊ: Skank – “30 Anos” – Turnê de despedida
QUANDO: Sábado, 7 de março, às 19h
ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: Plateia – R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia) | Camarote – R$ 280 (inteira) e R$ 140 (meia)
Celebrando 30 anos de estrada, a banda Skank faz show em Salvador no dia 7 de março (relembre aqui), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, e já está com a venda de ingressos disponíveis.
O primeiro lote custa R$ 70,00 (meia) e R$ 140,00 (inteira) para o setor plateia; R$ 120,00 (meia) e R$240,00 (inteira) para o setor Camarote. As entradas podem ser adquiridas na bilheteria do Teatro Castro Alves, no SAC do Shopping Barra e no SAC do Shopping Bela Vista. Também é possível comprar pela internet, no site do Ingresso Rápido. A apresentação está marcada para às 19h.
O grupo Racionais MC's, nome de destaque do rap nacional, iniciou em junho deste ano uma turnê pelo Brasil para celebrar 30 anos de estrada. Em sua formação original, Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue e KL Jay desembarcam em Salvador nesta sexta-feira (4), para apresentação na Arena Fonte Nova, a partir das 23h30. O quarteto será acompanhado por uma banda, e não apenas por bases programadas. Cerca de 12 músicos, com naipe de três metais, teclados, percussão generosa, bateria, baixo e duas guitarras, irão compor o grupo.
"Os shows têm sido lotados, as pessoas estão gostando. É um show com banda completa, e a gente tenta tirar o melhor do som original de cada música. Nós buscamos uma excelência no som, porque é Racionais, um show de 30 anos, não é brincadeira. O show é uma celebração, cantamos os clássicos desde o primeiro álbum. Fazemos um resgate histórico musical", conta o DJ do grupo, KL Jay.
Por suas músicas serem atemporais, e retratarem assuntos que até hoje estão em pauta como racismo, a vida de jovens negros e pobres das periferias brasileiras, violência, drogas e exclusão social, o grupo paulista tem percebido em seus shows que pais estão levando seus filhos e pessoas mais jovens também estão presentes no público.
"Tem várias gerações no público e tem sido um astral muito bom. A música dos Racionais tem esse poder de ser atemporal, então atinge os jovens de hoje também. É uma música que fica no ar, ela não é esquecida", comemora.
"Muitos jovens se identificam com as letras porque é um som de verdade, que tem emoção e tem também o inconformismo. A música cria essa força, é a mesma coisa que um carro, digamos assim. Imagina uma BMW de 25 anos atrás andando na rua hoje. Ela passa e todo mundo fala: 'uau, que carrão'. Mesmo com os carros modernos, um carro de 25 anos passa na rua hoje e todo mundo elogia, e existe essa força com a música dos Racionais", compara.
Algumas canções do grupo, como "Qual Mentira Vou Acreditar?" e "Estilo Cachorro", que contêm letras que falam sobre as mulheres e poderiam ser interpretadas como machistas, precisaram, três décadas depois, serem repensadas antes dos integrantes decidirem se elas estariam no repertório da turnê.
"A gente era mais jovem quando fez as músicas, tinha outra visão. Sinceramente eu nem acho que seja uma música machista, pra mim fala de uma verdade. Mas por uma questão de ética e inteligência essas músicas foram abortadas, porque essa questão do empoderamento feminino aqui no Brasil tá quente, saiu do forno agora. Então para evitar a fadiga, a gente resolveu eliminar essas músicas aí. Nem canta, nem toca mais", explica KL, defendendo que ainda assim algumas fãs não enxergam problema nessas letras: "Agora, eu já ouvi mulheres falando: 'eu gosto dessa música, porque tá sendo contada uma verdade, porque vocês falam dos homens também. Eu não sou esse tipo de mulher que você fala na música'. Tem que ser analisado por vários lados, mas para evitar o conflito, resolvemos tirar".
Além de repensar determinadas letras, KL Jay destacou ao Bahia Notícias que outros aspectos também mudaram na cena do rap brasileiro. Segundo ele, o estilo musical se tornou mais "adulto e maduro" e está mais profissional. "Hoje existe um profissionalismo musical na produção das músicas, dos shows. Então a gente estava engatinhando e agora aprendeu a andar. Não dá para engatinhar mais, estamos precisando aprender a correr. Os norte americanos já estão fazendo isso há muito tempo", apontou o DJ.
A cena atual do rap nacional conta com artistas de praticamente todos os cantos do Brasil. Emicida (SP), Rincon (SP), Karol Conka (PR), Flora Matos (DF), Don L (CE), Baco Exú do Blues (BA), Drik Barbosa (SP) e Hiran (BA) são alguns dos nomes que despontaram nos últimos anos e têm circulado pelo país com seus trabalhos.
“Tem muita gente boa hoje, trabalhando, tocando, ganhando dinheiro, ajudando outros. Antigamente tinha Racionais e mais uns quatro, cinco artistas, hoje você vê uns 20 grupos em destaque, 20 MCs homens e mulheres em destaque mesmo. Então, tá todo mundo meio que na linha de frente puxando o bonde. Antes era meio que só o Racionais que puxava. Tem muita gente trabalhando, fazendo música, shows, viajando o mundo. Hoje é um time mesmo, um time forte”, acredita. "Muita gente se inspirou nos Racionais, muitos desses que estão aí hoje têm a gente como inspiração, isso é muito gratificante. E o melhor de tudo é você estar no 'game' juntos com eles. Estamos no jogo também. É legal isso, fazer show junto. O Mano Brown faz show com Rincon, com o Rael, com Emicida, Criolo. Eu toco músicas deles também aonde eu toco", complementa.
Sobre o show em Salvador, que terá a abertura do grupo baiano Afrocidade, KL Jay disse que a relação com o público baiano sempre foi muito boa e que estão esperando um "grande show" para esta sexta. “Racionais é sempre muito bem recebido em Salvador. A gente tem muitos fãs aí. Desde a primeira vez que os Racionais foi para Salvador sempre foi muito forte, muito emocionante, tem uma energia muito forte. Acho que inclusive por ser um lugar em que 90% da população é preta, tem essa identificação. Eu acho que vai ser um grande show”.
SERVIÇO
O QUÊ: Racionais MC’s
QUANDO: Sexta-feira, 4 de outubro, a partir das 23h30
ONDE: Arena Fonte Nova – Salvador (BA)
VALOR: Lote I - R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) | Lote II - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)| Lote III - R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia)| Lote IV - R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
Um dos maiores grupos de rap do Brasil, o Racionais MC’s desembarca em Salvador com a turnê comemorativa pelos seus 30 anos de carreira. A banda faz única apresentação no dia 4 de outubro, a partir das 23h30, na Arena Fonte Nova, com show de abertura do Afrocidade.
O repertório fará um retrospecto da trajetória do Racionais, com músicas de todos os discos do grupo, desde “Tempos Difíceis” e “Pânico na Zona Sul”, passando por “Voz Ativa”, “Homem na Estrada”, “Capítulo 4 Versículo 3”, “Negro Drama”, entre outras composições mais recentes.
“Para mim sem modéstia, Racionais por si só já é pesado. Esse show não é apenas um show, é um espetáculo, e único!” explica Edi Rock, um dos fundadores do grupo.
SERVIÇO
O QUÊ: Racionais MC’s
QUANDO: Sexta-feira, 4 de outubro, a partir das 23h30
ONDE: Arena Fonte Nova – Salvador (BA)
VALOR: Lote I - R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) | Lote II - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)| Lote III - R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia)| Lote IV - R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Maiores de 18 anos ou a partir de 16 anos, acompanhado por pais ou responsável legal
A turnê "Nossa História", que celebra os 30 anos de carreira de Sandy e Junior, vai ultrapassar as fronteiras do Brasil. De acordo com informações da coluna de Leo Dias, a dupla apresentará o show comemorativo nos Estados Unidos e em Portugal.
Segundo o colunista, na terra do Tio Sam os artistas brasileiros sobem ao palco do Barclays Center, em Nova York, no dia 2 de outubro. Já no país europeu, Sandy e Junior se apresentam na Altice Arena, em Lisboa, no dia 6 de outubro.
O fãs no Brasil também tiveram uma boa notícia. A dupla fará um show extra no Rio de Janeiro, dia 9 de novembro, no Parque Olímpico.
As especulações de uma possível turnê de comemoração dos 30 anos do primeiro show de Sandy & Júnior estão aumentando. Nesta quinta-feira (14), a assessoria de imprensa dos cantores enviou um "save the date" para a imprensa, com a data 13 de março.
O colunista Lauro Jadim, do site O Globo informou nesta quarta-feira (13), que os empresários da dupla estavam replanejando a turnê devido a repercussão do público (veja aqui). Por outro lado, em entrevista ao site G1, divulgado nesta quinta-feira (14), Sandy não confirmou nenhuma informação sobre a turnê e ainda afirmou que "é lindo" ver a reação dos fãs, com uma "possibilidade ainda não confirmada".
"Olha, seria uma coisa muito diferente na minha vida. Uma coisa que, assim, não sei o que esperar. Não sei ainda. Acho que eu não posso nem falar sobre isso ainda, sobre sensações, sobre sentimentos, porque essa é uma reflexão que eu vou ter que fazer depois", disse Sandy.
"É muito lindo de ver a reação dos fãs quando eles se veem diante de uma possibilidade ainda que não confirmada, e eles ficam muito empolgados. É bonito de ver o carinho até hoje, depois de tantos anos. Eu tenho um público muito fiel, muito carinhoso, amoroso, e muito intenso. E uma parte grande é composta por fãs que já acompanhavam desde a época da dupla", completou a cantora.
Os empresários de Sandy & Junior estão replanejando a turnê comemorativa dos 30 anos da primeira apresentação da dupla.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, do site O Globo, a repercussão da novidade foi maior do que eles imaginavam e agora devem marcar mais shows pelo Brasil.
O roteiro das apresentações será anunciado em março. Em São Paulo, a apresentação será no Allianz Parque, em setembro.
A Fundação Balé Folclórico da Bahia, que no próximo mês celebra 30 anos de sua fundação, será duplamente homenageado Assembleia Legislativa do Estado da Bahia e pela Câmara Municipal de Salvador. No dia 9 de agosto a instituição receberá o título de Utilidade Pública Estadual em uma sessão especial realizada às 14h30 no Salão Nobre da Assembléia, no Centro Administrativo da Bahia. Já em 28 de agosto, às 19h, a homenagem será na Câmara Municipal de Salvador. O diretor geral do Balé, Vavá Botelho; a presidente da Fundação Balé Folclórico da Bahia, Lúcia Mascarenhas; e a conselheira Lia Robatto estarão presentes nas duas sessões para representar o grupo de dança que tem promovido o nome da Bahia em todo o mundo. As solenidades também devem contar com autoridades representantes do Governo do Estado, da Secretaria de Cultura e da Prefeitura.
“As duas homenagens são um reconhecimento ao trabalho que fazemos ao longo de três décadas. Seguramente, somos um dos principais embaixadores da cultura popular brasileira e afro-baiana para o mundo”, destaca Vavá Botelho, que planeja para o fim do ano uma ampla programação comemorativa, com oficinas de dança-afro e percussão, estreia de um espetáculo inédito com novas coreografias, exposição da trajetória do Balé e um documentário dirigido e produzido pela atriz Gloria Pires.
Cerca de dez meses após um incêndio, que inutilizou equipamentos e destruiu o cenário de “A Bofetada”, durante uma temporada no Teatro Sesc Casa do Comércio, a Companhia Baiana de Patifaria voltou àquele palco com a mesma montagem, em edição comemorativa pelos 30 anos desde a estreia, em 1988. A peça estreou no último fim de semana e segue em cartaz aos sábados e domingos, até 25 de fevereiro. “Eu acho que é um momento de renascimento. Na arte, essas coisas que acontecem às vezes nos impulsionam, na verdade. O artista tem essa tendência e talvez seja um dom, não sei. É como se fosse a história da Fênix que renasce das cinzas”, comentou Lelo Filho, fundador da companhia de teatro, que se disse aliviado por finalmente saber que o prejuízo gerado pelas chamas está perto de ser sanado. “É muito emocionante para mim voltar aqui, porque vem toda a lembrança, vem todo o filme. Mas o teatro foi recuperado de uma forma... O palco está muito bonito, as novas cortinas que são anti fogo, toda a produção que eles fizeram ali agora já vem com um acréscimo de segurança infinitamente maior, então é realmente uma renovação e eu acho que a peça volta mais renovada do que nunca”, acrescentou. Em entrevista ao Bahia Notícias, o ator revelou ainda novidades sobre esta nova temporada, que contará com uma “invasão” das “Noviças Rebeldes”, além de atualizações no texto. Lelo falou ainda do caráter político - mas não partidário - de “A Bofetada”, destacando sua preocupação com a possibilidade do avanço da censura no país, sobretudo quando balizada por jovens. Confira a entrevista completa.
Fruto das inquietações de um professor e do escasso material de estudo sobre dramaturgia contemporânea na América Latina, a versão brasileira do espetáculo “A Persistência das Últimas Coisas”, dirigida por Celso Junior, estreia nesta quinta-feira (28) e segue temporada até 8 de outubro, no Teatro Vila Velha. O texto original, do jovem argentino Juan Ignacio Crespo, é sobre o fim de um romance entre dois rapazes e a dificuldade de lidar com as memórias e a perda. Tanto a temática, como a forma de contar esta história, conquistaram o brasileiro, de cara, durante uma viagem a Buenos Aires. “Eu saí com a ideia de 'eu preciso desse texto pra usar em sala de aula’, porque é um bom exemplo de dramaturgia contemporânea latino-americana”, lembrou Celso Junior. “Só pra você ter uma ideia, dos autores das peças latino-americanas que a gente estuda nas aulas, a mais recente era de 1976. Então, eu tinha um texto de 2013, 2014, que foi escrito agora e fala de temas universais, não só geograficamente, porque são questões humanas de qualquer pessoa”, revela o diretor baiano, contando que inicialmente não pensava em montar o espetáculo, mas apenas traduzir e usar em suas aulas.
A ideia de levar sua versão de “A Persistência das Últimas Coisas” aos palcos veio em 2016, por um motivo especial: a celebração de um marco em sua trajetória profissional. “Como estou comemorando 30 anos de carreira, pensei: ‘vou dirigir uma peça, vou atuar numa peça e vou fazer um recital de poesias’. Essa era minha ideia inicial. Aí, como não consegui dinheiro pra nada, eu disse: ‘vou montar a peça’. O dinheiro que eu gastaria numa festa, eu estou montando o espetáculo”, diz o diretor, aos risos. O primeiro passo foi fazer a tradução literal, com o objetivo de transpor para o português a ideia original do autor. Neste processo, Celso conta que passou por algo que chamou de uma “dificuldade ótima”. “Como o texto é muito contemporâneo, os diálogos tem muito palavrão, gíria local. Então precisei entender o que essas expressões significavam para o argentino de hoje e comecei a transpor”, explica. Dentro desta ideia, ele não mudou quase nada, exceto um ou outro termo, a exemplo de “boliche”, usado na Argentina e alguns países sul-americanos, e que no Brasil poderia ser substituído por “balada” ou “reggae”, no “baianês”. “Fiz uma tradução que se preocupa em não transliterar, mas dar ao ouvido brasileiro uma noção clara do que o texto está dizendo lá”, resumiu Celso Junior.
Celso Junior destaca que procurou "não baianizar" a peça, cuja história poderia se passar em qualquer cidade contemporânea | Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Para contar sua versão desta história de sentimentos universais, ele pontuou, no entanto, que se preocupou em “não baianizar” demais a peça. “Ela não se passa no Pelourinho, não se passa na Pituba. Se passa em um lugar qualquer, numa cidade qualquer, como Buenos Aires, como Salvador, como qualquer outra”. Com texto em mãos, foi o momento de escalar o elenco, que conta com três atores já conhecidos do diretor: Igor Epifânio, Vinicius Bustani e Paula Lice, esta última, conta Celso, veio logo à sua cabeça no momento em que viu o espetáculo original. “Que bonito, numa montagem brasileira, Paula Lice seria a pessoa ideal, porque ela traz uma loucura e um humor muito específico para a personagem”, lembra ele, que em seguida fez o convite. Paula viverá uma mulher sem nome, amiga e confidente de Federico, personagem principal, interpretado por Bustani. “Ele terminou um relacionamento de dez meses e não está conseguindo se livrar disso. Ele está muito apegado, e aí entra numa esfera da loucura, contrata um detetive para seguir o ex, fica muito ciumento, procura até uma cigana para fazer uma amarração para o cara voltar, quer dizer, ele está muito apegado a isso”, narra Celso Junior. “Ele se dá conta no meio do caminho, que quando eles começaram o namoro, eles inventaram para os amigos versões diferentes de como eles começaram, para glamourizar e romantizar o início. Ele não lembra mais a versão verdadeira. A peça reconta essas versões, e o que a gente vai percebendo é que ele só vai conseguir vencer essa separação quando ele se lembrar exatamente como foi que eles começaram”, explica o diretor, que de certa forma acabou traçando um paralelo para sua própria vida, apesar de já estar na casa dos 50, enquanto os personagens vivem os dilemas dos 30 anos.
Versão brasileira do espetáculo "A Persistência das Últimas Coisas" tem Igor Epifânio, Vinicius Bustani e Paula Lice no elenco | Foto: Divulgação
Neste sentido, Celso lembra que a peça fala muito sobre memória e o modo como as pessoas a acionam para reinventar sua própria história. “Apesar da peça falar especificamente de uma relação amorosa, eu acho que nesse momento eu estou falando também sobre a minha carreira, essa coisa de reinventar as pequenas histórias, as pequenas coisas, 'as últimas coisas'”, diz, sem deixar, entretanto, de diferenciar as inquietudes de cada geração, já que, para ele, essa angústia de fim de relacionamento não reflete sua atual fase. “Não passo mais por essa crise. Essa é uma crise muito das pessoas que estão se aproximando dos 30 anos, que acho que é quando elas começam a se dar conta da sua mortalidade. Então, cada final de relacionamento é como se fosse uma notícia de que você está se aproximando mais do fim da sua vida”, explica. Dito isto, ele se questionou sobre os motivos que o atraíram tanto na montagem e acabou encontrando a resposta: “Eu estou fazendo 30 anos de carreira e cada final de temporada é um final de carreira. Cada peça que termina e não volta mais a cartaz, eu me despeço dela como se fosse um relacionamento que acabou e que agora virou uma história”, conclui o diretor, que diante do momento vivido no Brasil e no mundo, para 2018 já decidiu acessar outras memórias, montando um espetáculo de Nelson Rodrigues. “É uma onda mais careta que está em momento de expansão. Ano que vem eu estava em dúvida do que fazer, mas já tomei a decisão. Vou montar uma peça que foi escrita e foi escândalo 60 anos atrás, para fazer escândalo 60 anos depois: ‘Os Sete Gatinhos’”, provoca.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “A persistência das últimas coisas”
QUANDO: 28 de setembro a 8 de outubro. Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), nas compras até 27 de setembro, no internet (clique aqui) | R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), na bilheteria, nos dias de espetáculo
Com mais de 60 espetáculos teatrais realizados, o diretor baiano Celso Junior celebra seus 30 anos de carreira com uma nova montagem: “A persistência das últimas coisas”. Traduzida e adaptada do texto do autor argentino Juan Ignacio Crespo, pelo próprio Celso, a peça fica em cartaz de 28 de setembro e 8 de outubro, no Teatro Vila Velha, em Salvador. "Assisti à montagem original, no pequeno Teatro Vera Vera, em Buenos Aires, em 2014, sob a direção do próprio Juan e fiquei bastante entusiasmado com o texto", lembra o diretor. No elenco, o vencedor do Prêmio Braskem 2017 de Melhor Ator, Igor Epifânio, além de Vinicius Bustani e Paula Lice. A peça é centrada em Federico (Bustani), que está abalado pelo fim de um relacionamento, mas continua obcecado pelo ex-namorado (Epifânio) a ponto de contratar um detetive particular para o investigar. Neste processo, uma amiga e confidente (Lice) ajuda o protagonista a recompor um painel de emoções. "'A persistência das últimas coisas' tem uma poética e temática interessantes, trata de assuntos absolutamente universais como o amor e a sua perda", aponta o diretor. "Me interessa também a tomada de consciência da personagem que percebe que o fracasso amoroso é uma representação da sua mortalidade: terminar um relacionamento é morrer um pouco, é se aproximar do fim", completa.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “A persistência das últimas coisas”
QUANDO: de 28 de setembro a 8 de outubro. Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), nas compras até 27 de setembro, no internet (clique aqui) | R$ 30 (inteira) e (R$ 15), na bilheteria, nos dias de espetáculo
A Playboy norte-americana reuniu sete das coelhinhas que estamparam suas revistas há cerca de 30 anos para recriar as emblemáticas capas. Fotografadas por Ben Miller e Ryan Lowry, aceitaram o convite para participar do projeto Monique St. Pierre (1978), Candace Collins (1979), Charlotte Kemp (1982), Cathy St. George (1982), Kimberley Conrad Hefner (1988), Renee Tenison (1989) e Lisa Matthews (1990).
Veja as capas originais e recriações:
O U2 confirmou, nesta terça-feira (6), que o Brasil está na rota da turnê comemorativa de 30 anos do álbum “The Joshua Tree”. De acordo com informações divulgadas no site oficial do grupo irlandês, o show acontece no dia 19 de outubro, no Estádio Morumbi, em São Paulo. O U2 confirmou ainda a participação da banda Noel Gallagher’s High Flying Birds. Os ingressos para o show na capital paulista começam a ser vendidos na sexta-feira (16), a partir de 0h01 pela internet (clique aqui). Aqueles inscritos no site oficial da banda têm acesso à pré-venda, das 10h do dia 8 de junho às 17h do dia 10 de junho. Haverá também uma pré-venda para clientes Banco do Brasil com cartão Ourocard de 0h01 de segunda-feira (12) às 20h da quarta-feira (14).
O grupo irlandês U2 desembarcará mais uma vez no Brasil para realizar dois shows em São Paulo. De acordo com informações do site do Globo Esporte, o departamento de marketing do time do São Paulo assinou um contrato, nesta segunda-feira (10), para que a banda se apresente nos dias 19 e 22 de outubro, no Estádio do Morumbi. Ainda segundo a publicação, as partidas de futebol que aconteceriam no local destas datas devem ser transferidas para o Pacaembu.
O U2 virá ao Brasil com a turnê comemorativa de 30 anos do álbum “The Joshua Tree”, quinto da carreira. O repertório inclui hits como "With or Without You" e "I Still Haven’t Found What I’m Looking For". A última vez que a banda se apresentou no Brasil foi em 2011, também na capital paulista, com o show “360º”.
Produzido por Dado Villa-Lobos, a edição comemorativa é composta pelo álbum remasterizado e ainda mais 18 gravações inéditas. Para a versão ao vivo, Dado e Marcelo Bonfá contam com André Frateschi nos vocais e apresentam o repertório, marcado por sucessos, como "Será", "Vento Litoral" e "Geração Coca-Cola". Disponíveis pela internet e pontos de vendas espalhados pela cidade, os ingressos variam de R$ 52 a R$ 210.
Serviço:
O quê: Legião Urbana 30 Anos
Quem: Legião Urbana, Massa Sonora e Ponto de Equilíbrio
Quando: 24 de setembro, a partir das 21h
Onde: Centro de Convenções de Ilhéus
Valor: Pista - R$ 52,50 (meia) e R$ 105 (inteira) / Camarote - R$ 105 (meia) e R$ 210 (inteira)
Vendas: Estande Karioca Ingressos (Ilhéus), Pimenta Ingressos no shopping Jequitiba (Itabuna), Restaurante Manga Rosa (Itacaré), www.BilheteriaVirtual.com / Lojas Backdoor: Rua Paulino Vieira (Centro de Ilhéus), Rua Jorge Amado (Centro de Itabuna), Shopping Jequitiba (Itabuna)
Com cerca de uma hora e meia, o espetáculo passeia por canções da trajetória da banda, como "Óculos" e "Vital e Sua Moto", que lançaram o trio de Brasília para o Brasil, até hits dos anos 2000, como "Cuide Bem do Seu Amor" e "Aonde Quer que eu Vá". Para compor o cenário comemorativo, vídeos mostravam fotos, clipes e registros de bastidores dos shows e gravações, que ajudam a contar a história de cada música. “A Bahia faz tudo valer tanto a pena. A maior parte de vocês não devia ter nascido ainda quando a gente começou a vir pra Salvador”, declarou o vocalista, relembrando os primeiros shows na capital baiana, nos anos 1980.
Depois que o público pediu bis, o trio retornou ao palco e reforçou o pedido feito por Djavan (lembre aqui), no último sábado (23). Barone. "Estamos acompanhando aí essa luta pra orquestra sinfônica continuar funcionando", comentou Barone, levando a plateia aos gritos. A orquestra tem funcionado com um número reduzido de músicos, devido a falta de recursos financeiros. Após meses sem apresentar uma solução, o governo divulgou que pretende publicizar a Orquestra, como forma de garantir esse recurso (entenda o caso aqui). Barone ressaltou a importância da Osba como instrumento da música brasileira.
Grupo apresentou turnê comemorativa de 30 anos na Concha Acústica, em 2013
Crítica social das canções compostas ao longo de três décadas segue atual | Foto: Arquivo
Além de companheiros de estrada e palco, Herbert, Bi e Barone construíram uma sólida amizade, que reflete no trabalho. “Isso talvez seja pela maneira que a gente se encontrou, esse formato do trio. Nossa formação desde o início é um reflexo da nossa paixão pela música, do nosso encontro, nosso compromisso um com o outro. É um negócio especial mesmo. No nosso caso fica muito evidente que se não tiver um dos três, não é Paralamas”, afirma Barone, acrescentando que não é possível substituir qualquer músico. “Acho que não funcionaria”, avalia o baterista, destacando a construção de uma relação de respeito mútuo ao longo do tempo. “A gente tem nossas diferenças, mas consegue remar na mesma direção”, conclui.
*Bilheteria do Ária Hall
Na mostra, Cunha propõe um olhar diferenciado sobre a composição do texto. A ideia é que ela seja vista como um exercício cênico, um processo colaborativo de criação, onde o aluno possa ultrapassar os limites da função interpretativa. “Restringir o ator ao papel de intérprete, confundi-lo como um tradutor, executor de obras de autoria de terceiros, tratá-lo como simples transmissor de vontades e intenções de outrem – é incompatível com os anseios atuais de dar corpo e voz aos atributos criativos deste ofício, que também são de natureza composicional, autoral, dramatúrgica ou não representacional (performativa)”, explica o encenador. Paulo Cunha tem no currículo um Prêmio Braskem de Melhor Direção com a peça "O Beijo no Asfalto", de 2004.
Nessas 30 edições, além de promover a descoberta de vocações e talentos, o Curso Livre de Teatro da Ufba trouxe oportunidades de desenvolvimento de técnicas, habilidades específicas e a percepção de dimensões éticas, sociais políticas vinculadas ao ofício do ator. Atualmente, o grupo conta com 23 atores, selecionados por meio de audição em maio e junho deste ano.
Cruéis Aprendizes – Um exercício cênico do XXX Curso Livre de Teatro da UFBA
Data: 10 a 13/12
Local: Escola de Teatro da UFBA
Horário: 20h
O evento faz parte do projeto “Dia do Tokusatsu”, que chega à terceira edição. Com entrada gratuita, o evento terá a presença de jornalistas, blogueiros e publicitários que irão promover bate-papos com o público presente.
O evento é produzido pelo site Mega Hero, que contará um pouco da história dos seriados japoneses além de fomentar atividades temáticas que envolvem o universo dos Tokusatsus, que são os filmes ou séries japonesas de heróis.
Serviço
Dia do Tokusatsu - 30 Anos de Jaspion e Changeman
Quando: terça-feira (3) , a partir das 13h
Onde: Teatro Eva Herz na Livraria Cultura do Salvador Shopping
Quanto: Gratuita
Confira a música que contará com novo videoclipe:
Orquestra Popular da Bahia - Homenagem ao Axé Music
Confira o vídeo promocional:
Fábio Lago interpreta Neco em longa que conta vida de Irmã Dulce
Serviço
Confira trecho do DVD Multishow Ao Vivo 30 anos Paralamas do Sucesso, com o hit "Melô do Marinheiro":
O texto é assinado pela própria atriz e por Elísio Lopes Jr., que também esta à frente da direção artística. Primeiro monólogo de Andrea Elia, o espetáculo apresenta a personagem Pandora Lobo, escritora de sucesso internacional. Ao ser convidada para proferir uma palestra para uma plateia de acadêmicos, Pandora é obrigada a revisitar toda a sua obra e se depara com personagens fragmentadas e histórias de amor previsíveis e enfadonhas. A mulher, a ficção e a fricção é o título da fala de Pandora, um convite para refletir e libertar todas as mulheres que existem dentro dela. O mote do espetáculo é inspirado no livro "Um Teto Todo Seu", de Virginia Wollf. A direção musical de Marcio Mello, a cenografia de Renata Motta, o figurino de Ismael Soudam com calçado de Franco Aliperti.
Serviço
O QUÊ: “A Caixa Não é de Pandora”, monólogo com Andrea Elia
QUANDO: Estreia: 12 de março de 2014 (quarta-feira), às 20h
ONDE: Teatro Jorge Amado (Av. Manoel Dias da Silva, 2177. Pituba)
QUANTO: R$20 (inteira) | R$10 (meia)
O QUÊ: Blitz 30 Anos
O QUÊ: Titãs e Arnaldo Antunes - Paralelo Musical
QUANDO: Sexta, dia 23 de agosto, às 22h
QUANTO: R$ 40 (pista) e R$ 70 (Área Vip)
O grupo prepara um show inédito com canções marcantes de sua trajetória nesses 30 anos, além de músicas de outros artistas que contribuíram na formação do som da banda. Entre eles, estão Led Zeppelin, The Clash, The Police, Jorge Ben, Gilberto Gil e Lulu Santos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).