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50 anos
O Ilê Aiyê dará início a sua turnê mundial, que celebra os 50 anos do bloco. Com a primeira parada em Marrocos, no próximo domingo (23), o bloco afro passará por 10 países, incluindo locais na Europa, como Alemanha, Portugal, Irlanda e Holanda.
As apresentações acontecem entre os dias 24 de junho a 31 de julho, onde o bloco mais antigo do Brasil levará dança, percussão e o canto característico do grupo para várias partes do mundo, totalizando 14 shows. Em Marrocos, na África, dois shows abrem a turnê na cidade de Essaouira, no tradicional festival de música local, o Gnaoua World Music Festival. A expectativa é de uma celebração musical embalada pelo clima de reverência ao continente, onde tudo começou.
"O público de fora é muito receptivo, porque a música é universal. É gratificante ver as pessoas cantando junto com a gente em espaços lotados, nos reconhecendo na rua e nos cumprimentando. É sempre uma experiência muito gratificante, ainda mais nessa turnê, em que o Ilê é o grande aniversariante do ano", comentou Antônio Carlos Vovô, presidente da entidade.
Depois da África, a parada seguinte é em outro país que tem sua história entrelaçada com a do Brasil: Portugal. A apresentação será no dia 30 de junho, no Festival Pé na Terra, na Vila da Fuseta, em Faro. Confira a programação completa:
Dublin: No dia 4 de julho, será a vez dos irlandeses treinarem o gingado ao som do samba afro da Band’Aiyê. A apresentação será no Button Factory, clube de música ao vivo que já recebeu grandes nomes da música local e internacional.
Amsterdã e Paris: Marcado para o dia 5 de julho, na Holanda, o show do Ilê acontece no Psicotrópicos Festival, evento que consagra a potência da música brasileira na Europa, com atrações que desafiam as disparidades sociais, de gênero e políticas. Já no dia 6 de julho, a apresentação da pérola negra do Brasil será na França, na casa de shows Pan Piper.
Berlim: O bloco também passará pela Alemanha, no dia 7 de julho, quando o público assistirá ao espetáculo cênico-musical do bloco afro no House of World Cultures, centro nacional para a apresentação e discussão de artes contemporâneas internacionais. Ainda no país, no dia 12 de julho, o Ilê participa do maior festival de samba fora do Brasil, o Festival Internacional de Samba em Coburgo. Durante o evento, o Prêmio Humano será dedicado a Antônio Carlos Vovô.
Edimburgo, Amarante e Lisboa: A parada seguinte vai fazer a percussão do Ilê retumbar e estremecer os castelos da Escócia, onde a Band’Aiyê se apresenta no Festival de Carnaval de Edimburgo no dia 14 de julho. De volta a Portugal, no dia 20 de julho, a apresentação será no Mimo Festival, na cidade de Amarante. E no dia 25 de julho, será em Lisboa que o Ilê Aiyê vai contaminar a todos com sua vibração musical única no Clube Oriental de Lisboa.
Londres e Barcelona: O centro de arte Barbican Centre, na Inglaterra, é onde o grupo mostra seu show de música, dança e luta social aos britânicos no dia 26 de julho. E no dia seguinte, 27, na Espanha, o bloco é atração dos concertos de música brasileira do Nits de Brasil.
Bari: A última parada será no dia 31 de julho, na Itália. É lá que acontece o Festambiente Festival, que une música, cinema e exposições num dos festivais italianos mais esperados do verão.
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Abase reúne convidados para comemorar primeira liderança feminina da associação; confira quem esteve
A Associação Baiana de Supermercados (Abase) celebrou os seus 50 anos na noite desta quinta-feira (7), reunindo convidados no Sollar Cunha Guedes, localizado no Corredor da Vitória. O evento também aproveitou para comemorar a presidência de Amanda Vasconcelos, primeira mulher a assumir o comando do segmento.
A ocasião contou com a presença de diversas personalidades baianas e profissionais do varejo alimentício. Entre os convidados do evento, estavam Camila Marinho, Chris Correia, Gabriela e Rodrigo Travi, Mauro Rocha, entre outros.
Veja quem esteve presente na celebração:
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Na noite desta quinta-feira (7), o Sollar Cunha Guedes, no bairro da Vitória, em Salvador, foi palco de uma celebração importante para o setor supermercadista da Bahia. A Associação Baiana de Supermercados (Abase) comemorou seus 50 anos de trajetória, reunindo os grandes nomes do varejo de alimentos e destacando a liderança de Amanda Vasconcelos, a primeira mulher a assumir a presidência da associação.
Em conversa com o BN Hall durante a cerimônia, João Gualberto Vasconcelos, prefeito do município de Mata de São João e ex-presidente da Abase, comentou sobre o avanço da categoria. De acordo com ele, apesar do receio que se tinha sobre o mercado brasileiro no início de tudo, com a chegada de grandes grupos empresariais de outros países, o setor se manteve em crescimento, dando prioridade agora à experiência de compra.
Pai da atual presidente da associação, Gualberto também se mostrou emocionado em ver a filha seguir os seus passos. "O pai fica besta. É motivo de orgulho. Ela nasceu nesses eventos da Abase. Desde que tinha um ano já participava de todos os eventos. Para ela deve ser motivo de alegria. Nós temos uma empresa de supermercados que tem um conceito muito bom na sociedade e liderando a Abase, que tradicionalmente é formada só por homens, isso para mim em particular é motivo de muito orgulho", declarou.
Confirmando a fala do pai, Amanda declarou estar vivendo "um misto de emoção" por atuar num espaço ao qual sempre viveu e acompanhou. "Eu vejo figurinhas que eu chamava de tio e hoje são meus parceiros. Hoje assumindo o papel de presidente dessa associação extremamente séria, responsável, que representa 7% do nosso PIB, é muita responsabilidade, muita dedicação", contou ao BN Hall.
Entre os muitos nomes que se reuniram no Sollar Cunha Guedes para celebrar a ocasião, estava o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior. Em entrevista, ele frisou a importância da Abase para o estado.
"São 50 anos de uma história, de tradição. Não há de se falar em desenvolvimento econômico, não há de se falar em desenvolvimento regional, se nós não tivermos políticas públicas, se nós não tivermos a participação dos trabalhadores e das trabalhadoras. A Abase representa o sucesso dos diversos empreendimentos, representa geração de emprego, de renda, movimentação da economia", apontou.
Para 2024, a atual presidente, que tomou posse em dezembro do ano passado, se mostrou bastante otimista. "A gente vai trabalhar duro para entregar um ano incrível, para atender bem a população da Bahia, e tenho certeza de que 2024 vai ser ainda melhor do que 2023", confirmou.
A celebração ainda foi marcada pela premiação das empresas ganhadoras da pesquisa Líderes de Venda 2023 na Bahia. Confira as fotos:
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Neste 27 de maio, o 'sextou' é ainda mais especial para os baianos. Ivete Sangalo comemora hoje o seu aniversário com um grande show em sua terra natal, Juazeiro, e irá arrecadar doações para a Mansão do Caminho.
Veveta publicou em seu Instagram que estará recebendo contribuições financeiras para ajudar a instituição de Divaldo Franco: serão 5 mil famílias carentes sendo beneficiadas com as doações financeiras de qualquer valor que desejar (doe aqui).
Ivete também estará ajudando o Hospital de Amor, especializado no tratamento e prevenção do câncer. O objetivo é chegar aos R$ 10.000.
A doação pode ser feita via Pix através do link do 'Meu Aniversário Solidário' (doe aqui). No link, o doador seguir as instruções do formulário, selecionar "Aniversário Solidário" e clicar no nome de Ivete Sangalo na lista de apoiadores, anexando, em seguida, o comprovante da doação.
Preparação para o show
Nesta sexta (27), Ivete ainda vai comemorar o seu dia fazendo uma das coisas que mais ama: se apresentar para os seus fãs.
Aqueles que não conseguiram ir à Juazeiro para acompanhar a artista pessoalmente não precisam se preocupar. O show terá transmissão ao vivo na TV Globo, logo após a novela Pantanal, e no Multishow.
Na noite de ontem (26), Veveta fez ensaio para o show, que contou com alguns fãs que chegaram a tirar fotos com ela.
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Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, Ivete Sangalo revelou que seu filho, Marcelo Sangalo, irá compor sua banda no seu show comemorativo de 50 anos de idade. O evento acontecerá na sexta-feira (27), em Juazeiro, na Bahia.
Veveta ainda contou que Marcelo estava ansioso por esse momento e havia questionado à mãe se poderia tocar no evento. "Era a preocupação dele. 'Mãe, eu vou tocar, né?' Claro que vai tocar comigo", contou.
Ivete ainda revelou que haverá músicas novas no repertório do show. "Tem músicas novas, músicas da vida, músicas que não podem faltar", disse.
A festança acontecerá às margens do Rio São Francisco. "Tenho certeza que vou chegar a Juazeiro, olhar as estrelas e vou lembrar dos meus pais", se emocionou durante a entrevista.
O show de Ivete Sangalo será transmitido na TV Globo, das 22h30 às 1h35, logo após a novela Pantanal.
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Localizado na comunidade de Cabaceiras do Paraguaçu, no Recôncavo baiano, o Parque Histórico Castro Alves (PHCA) celebra seu aniversário de 50 anos na próxima segunda-feira (8).
Para marcar a data, o público poderá conferir uma programação variada, de 8 a 14 de março, nas redes sociais da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (blog https://dimusbahia.wordpress.com, Facebook e Instagram @museusdabahia).
No primeiro dia, às 9h, acontece a abertura da exposição fotográfica "50 anos do Parque Histórico Castro Alves". Já às 16h, será realizada uma live especial com o ex-coordenador do parque, Helder Mello e a coordenadora do PHCA, Diogenisa Oliva.
De 9 a 11 de março, será publicada uma série de vídeos em homenagem ao parque, com depoimentos de pessoas que vivem, trabalham ou viveram e trabalharam no local, além de amantes de poesia e de Castro Alves.
Nos dias 12 e 13, serão divulgados vídeos com participantes e amigos dos Festivais de Declamação de Poemas de Antônio de Castro Alves. O evento comemorativo prevê ainda a apresentação da história"Pitoco, o sariguezinho do PHCA", do projeto Sopa de Letras, no dia 13, às 15h. Para fechar, no dia 14 acontecem as homenagens pelos 174 anos de nascimento do poeta Castro Alves.
Pensando em apresentar e fomentar o conteúdo sobre o audiovisual para pessoas a partir dos cinquenta anos de idade, a designer Eduarda Mirada e a cineaste Hilda Lopes Pontes criaram o projeto Matura Cine. O objetivo é incluir pessoas mais maduras que sempre sonharam em estudar técnicas cinematográficas, em um espaço coletivo de aprendizado, onde possam se sentir motivados a seguir na área, sem possíveis julgamentos etários. O curso também conta com aulas dos diretores Klaus Hastenreiter e Calebe Lopes.
A experiência em oferecer oficinas teóricas e práticas já era uma realidade da empresa. De acordo com Hilda Lopes Pontes, o objetivo agora é pensar o setor também como um local de inclusão, a começar com indivíduos com mais de 50 anos. “Sentia que as pessoas mais velhas tinham outras demandas, um ritmo específico, não necessariamente de forma negativa, mas, que eram julgadas pelos mais novos. Pensava muito em minha mãe e seus sonhos de estudar novas coisas, sair da sua área da juventude, mas, um medo dela de buscar coisas novas, sair dessa zona de conforto até porque os cursos, as faculdades, todo o sistema educacional é muito formulado para jovens”.
Para alcançar o objetivo, Klaus Hastenreiter conta que o desejo é deixar a linguagem cinematográfica mais acessível e desmitificar um olhar elitizado em relação ao ofício. Dentro desta lógica, a proposta é tornar a linguagem do audiovisual mais aberta, criando uma didática específica para pessoas que atravessaram gerações sem ter tido o privilégio de se aprofundar nesta arte.
Com este foco, a seleção dos alunos se dará através dos relatos lidos nas submissões de inscrição, considerando os possíveis impactos que as aulas podem ter na vida destes estudantes. Um dos critérios dentro do processo é a procura por diversidade, seja de identidade de gênero, etnia, classe e orientação sexual. Além disso, há vagas para os ensurdecidos e o Matura Cine conta com toda uma preparação para torná-lo totalmente acessível.
A partir de fevereiro, os interessados em integrar a turma podem se inscrever através de um link que será divulgado no instagram da Olho de Vidro Produções. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) promove, entre os dias 25 e 29 de janeiro, o webnário "50 anos de tombamento do conjunto arquitetônico e paisagístico de Cachoeira-BA: conquistas, desafios e novas perspectivas".
O evento, que será transmitido pelo canal oficial do Iphan no YouTube, contará com a participação de professores, pesquisadores, representantes culturais e autoridades, para debates em formato de mesas-redondas e apresentações. O webnário contará também com apresentações das filarmônicas Lyra Ceciliana, Minerva Cachoeirana e do grupo Gegê Nagô.
O atual chefe do Escritório Técnico do Iphan em Cachoeira, arquiteto e urbanista João Gustavo Andrade, afirma que, ao mesmo tempo em que se celebram os 50 anos deste tombamento, revela-se também importante discutir as conquistas alcançadas nesse período, além de seus impactos na vida da população local. “É fundamental o entendimento da atual relação da comunidade com o bem a fim de sedimentar os instrumentos já existentes em prol da preservação e salvaguarda deste patrimônio cultural, criando-se espaços para discussões de novas formas e perspectivas de proteção e gestão”, reitera.
O conjunto urbano de Cachoeira possui cerca de 670 edificações e, além do acervo colonial, a Ponte D. Pedro II, o mercado, a ferrovia e a hidrelétrica são importantes marcos culturais. Em 1756, a riqueza produzida em Cachoeira pela cana de açúcar e pelo fumo ajudou a reconstruir Lisboa, totalmente destruída por um terremoto.
A cidade foi pioneira no movimento emancipador do Brasil, com os batalhões patrióticos liderados por Rodrigo Antônio Falcão Brandão (Barão de Belém) e Maria Quitéria de Jesus, dentre outras personalidades da história nacional. Além do acervo edificado, este conjunto urbano está intrinsecamente ligado a diversas manifestações de natureza imaterial como o samba de roda, a capoeira, os cultos de matrizes africanas e as celebrações das irmandades católicas.
A história das últimas cinco décadas do teatro baiano será contada no documentário "50 Anos em Cena". Em fase de gravações e com previsão de lançamento no segundo semestre de 2021, o documentário propõe narrar a trajetória do teatro na Bahia dos anos 70 até hoje, percorrendo os principais espetáculos de cada decênio, tendo como fio condutor o veterano Hamilton Lima, que começou a carreira em 1972.
O projeto é coproduzido pela Têm Dendê Produções e Bahia Visual, com autoria e roteiro de Alan Miranda e direção de Pola Ribeiro. Além disso, o documentário tem a consultoria do professor Raimundo Matos Leão, Mestre em Artes Cênicas, professor da Escola de Teatro da UFBA e autor de “Abertura para outra cena: o moderno teatro na Bahia”.
A obra traz Hamilton Lima fazendo passeios pelos teatros baianos, enquanto encontra com artistas, roteiristas, diretores, cenógrafos, maquiadores, figurinistas e outros profissionais que transitam pela cena do teatro da Bahia e que ajudaram a construir essa história.
Espaços como o Teatro Castro Alves, Fundação Gregório de Mattos, Teatro Vila Velha e Teatro Martins Gonçalves são registrados na fotografia de Claudio Antônio. O filme contará com entrevistas com nomes como Harildo Deda, Lelo Filho, Fernando Guerreiro e Márcio Meirelles. A produção executiva é de Paula Hazin e Bruno Ramos.
A CCXP Worlds: A Journey of Hope lançou um pôster comemorativo para celebrar os 50 anos da publicação do primeiro número da revista Mônica e Sua Turma. O evento, que é a maior convenção de cultura pop mundial, reuniu 20 artistas para fazer um trabalho colaborativo com vários personagens criador por Maurício de Sousa a partir dos seus diferentes traços e estilos.
Participaram do projeto gráfico desenhistas como Camilo Solano, Lu Cafaggi e Victor Cafaggi, todos do selo "Graphic MSP", criado em 2012 para que artistas brasileiros pudessem fazer releituras das obras de Maurício com o intuito de atingir o público jovem-adulto.
O próprio Maurício considerou o pôster como um monumento e disse estar muito feliz pela participação na convenção. A publicação da primeira edição da Turma da Mônica, aliás, é tida como um marco para as histórias em quadrinhos no país.
"Não vejo a hora de estar com esse pôster na minha frente, nas minhas mãos, para colocar na entrada do nosso estúdio, para fazer miniatura, figurinha, distribuir por aí. É um momento histórico também para nós", disse o criador da turminha.
A homenagem faz parte do Epic Kit e vai ser vendida na loja da CCXP, que esse ano, por conta da pandemia do novo coronavírus, acontecerá em formato totalmente digital, entre os dias 4 e 6 de dezembro.
O Movimento Armorial completou, neste domingo (18), 50 anos de fundação. Apresentado pela primeira vez pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna ao Recife em 1970, ele foi resultante de pesquisas e de formulação de um pensamento que buscou na tradição popular nordestina elementos para criar uma cultura erudita com origem brasileira.
Na ocasião do lançamento, se apresentaram a Orquestra Armorial de Câmara e uma exposição de artes plásticas, com participação de artistas como Francisco Brennand, Manoel Arruda e Gilvan Samico, na Igreja de São Pedro dos Clérigos, na capital pernambucana.
O projeto de desenvolvimento do movimento surgiu no Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco, onde Suassuna atuava. "Ariano falava que a arte amorial precedeu o movimento. Ele já vinha desenvolvendo esse pensamento há muito tempo, desde quando era estudante na Faculdade de Direito. Ao deflagrar o movimento, ele queria apenas reunir artistas que pensavam como ele, que faziam da cultura popular uma fonte de pesquisa, para que pudessem juntos discutir e se apoiar", explica Carlos Newton Jr, professor, pesquisador e especialista na obra do artista paraibano em entrevista ao Jornal do Commercio.
A ideia seria a de valorizar a cultura popular para que ela pudesse ser admirada e vista com outro olhar, assim, valorizando elementos como a xilogravura e a atuação do romanceiro popular, por exemplo. O Movimento Armorial se espalhou para outras linguagens artísticas, como a música, o teatro, a dança, as artes visuais e a literatura.
Segundo Carlos Newton, o movimento continua pulsante nas criações de artistas e intelectuais que desenvolvem pesquisas a partir desse imaginário cultural popular celebrado por Ariano. "Ele estabeleceu uma poética, um caminho, e todo mundo que ainda segue conscientemente esses princípios, os reavalia, com eles experimenta, está fomentando o Movimento Armorial", enfatiza o pesquisador. "A arte armorial desafia os estereótipos que o Brasil ainda mantém sobre o Nordeste. É uma arte erudita feita a partir da cultura popular; não é comercial. Mescla os elementos das culturas originárias, ibérica e africanas para construir uma arte brasileira".
Para o artista visual Manuel Dantas Suassuna, filho de Ariano e de Zélia de Andrade Lima Suassuna, seu pai desejava que o Brasil fosse armorial, com a valorização da diversidade de cada região do país.
"Na visão dele, era preciso se aprofundar no Brasil, olhar para tudo que essa terra e seu povo produz, que é muito rico, com tantas manifestações como a literatura de cordel, a xilogravura, a música de viola, rabeca, pífano, que são elementos celebrados pelo armorial. Cada canto tem suas particularidades e, ao invés de querer uniformizar, a gente deveria celebrar o que faz cada lugar único. O que papai fez foi acender a centelha para essa importância de se olhar para o Brasil e valorizar nossa cultura", conta.
Dantas tem um trabalho influenciado pelos princípios armoriais e diz enxergar como um dos grandes legados do Movimento Armorial as Ilumiaras, que seriam espaços físicos (entre eles a Jaúna, na Fazenda Carnaúba, em Taperóa, a partir das indicações do próprio Ariano) e simbólicos de celebração à arte e a cultura. "Esses lugares celebram o pensamento que Ariano fomentou e eram lugares sagrados para ele. Então, acredito que depois do encantamento de papai, estes são os principais símbolos do armorial agora. Acredito que estamos na fase das Ilumiaras e o que elas representam enquanto possibilidades de criação e de reflexão para a cultura", enfatiza.
Com mais de 30 atrações divididas em cinco palcos, o Festival de Arembepe 2019 celebra os 50 anos da Aldeia Hippie, entre os dias 29 de março e 1º de abril. O evento, que contará com shows de nomes como Saulo, Parangolé, Devinho Novaes, Psirico, Araketu e Gerônimo, marcará ainda outro cinquentenário, o dos Novos Baianos, que também se apresentarão no festival.
“Esse ano a Festa de Arembepe, que é uma festa que encerra o verão, tomou outra dimensão, modéstia à parte, por causa dos Novos Baianos”, avalia Paulinho Boca, que sobe ao palco Arena, neste sábado (30), a partir das 22h30, junto com Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Moraes Moreira e Luiz Galvão. “Esse ano eles fizeram o esforço de trazer os Novos Baianos para comemorar os 50 anos do começo da Aldeia Hippie de Arembepe, que é uma coisa muito importante, porque além dela abrigar aqueles contestadores dos anos 1970, que de alguma maneira eram perseguidos pela ditadura, foi tão grandiosa que conseguiu trazer pra Arembepe nada menos que Janis Joplin, Mick Jagger, Roman Polanski e vários outros artistas internacionais”, conta o artista.
Lembrando do aspecto cultural e filosófico da aldeia, nos anos 1970, o cantor e compositor destacou o papel dos Novos Baianos na consolidação daquele espaço alternativo. “Nós somos responsáveis diretamente por isso, porque em determinado momento aqui que estávamos no verão em Salvador fomos presos. Um delegado chamado Gutemberg queria cortar os nossos cabelos, e ai nós fomos presos, nos soltaram imediatamente e o Gutemberg continuou querendo prender a gente de novo. Então, meu pai arrumou uma casa com um amigo dele e nós fomos lá pra Arembepe, foi o primeiro passo pra ir começar lá. Fomos ficar escondidos em Arembepe”, lembra Paulinho Boca. “Então, isso criou um clima dos Novos Baianos com Arembepe muito forte, muito afetivo. Os pescadores, as pessoas todas, os mais antigos conhecem isso. E agora nessa festa a gente está comemorando dois 50 anos. Cinquenta anos da aldeia hippie e 50 anos dos Novos Baianos. O nosso primeiro disco foi de 1979”, explica, revelando que caravanas do Rio de Janeiro e São Paulo comunicaram, através das redes sociais, que estão se deslocando para a Bahia para participar da festa.
O último Conversa com Bial foi ao ar na noite desta sexta-feira (14), com a participação de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé. No programa, foi comemorado os 50 anos do disco Tropicália. O disco marcou a história do país, que atravessa a ditadura militar. Questionados sobre a importância do disco para a formação do movimento, Caetano foi categórico: "O disco coroa o que já era um movimento em 1967". Caetano ainda contou que foi Paulinho da Viola o primeiro a ouvir a canção “Paisagem Útil”. "Foi a primeira coisa tropicalista que acho que fiz e mostrei. Ele disse: 'Não sei se gosto, mas é diferente de tudo que já ouvi".
Caetano e Gil relembraram o momento da prisão em dezembro de 1968, após a promulgação do Ato Institucional Nº5 (AI5). "Eu fiquei muito mal com a prisão e o exílio. Voltar para o Brasil foi a maior alegria que eu podia imaginar", contou Caetano. Um dos momentos mais difícil para Gil foi a perda do amigo Vicente Celestino, que morreu por um mal súbito, antes de uma apresentação do grupo. “O momento que nós vivíamos era de exceção. Não democrático. De ditadura. Todas aquelas coisas me causavam medo. A morte do Vicente aquele dia, meu coração se abalou", falou. "Ele não queria ir. Eu fui lá e foi a única vez que briguei com Gil”, relevou Caetano. Ainda na entrevista, Gil afirmou que vai “morrer tropicalista”.
Mais conhecido como o "Álbum Branco", o disco homônimo The Beatles vai ganhar nova versão no dia 22 de novembro. O produtor musical Giles Martin aproveita a data, que marca o aniversário de 50 anos do CD, para lançar uma versão remix.
Filho do produtor George Martin, chamado de "quinto Beatle", Giles aproveita o acesso ao estúdio Abbey Road, em Londres, "desenterrando fitas da maior banda que já existiu". Segundo informações da Folha de S. Paulo, ele tem ouvido tudo que foi gravado pela banda na época.
"É realmente como procurar ouro, é preciso estar atento. Assim, descobrimos conversas, comentários, o clima da gravação", declarou Giles em entrevista ao jornal. De acordo com o produtor, só da faixa "Sexy Sadie" há 102 gravações.
"Meu pai nunca gostou muito do Álbum Branco, sentia como se tivesse perdido controle da turma, pois os Beatles enlouqueceram no processo de gravação. Eles chegaram no estúdio com a ideia de cada música e trabalharam, trabalharam, trabalharam, até que tinham um monte de gravações com diferentes variações das músicas", lembrou.
Essa não é a primeira vez que um disco da banda de Liverpool ganha uma versão mais moderna. No ano passado, cinquentenário de "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", o álbum passou por um processo parecido. Como nada é feito sem o consentimentos dos Beatles ainda vivos, Giles garante que Paul McCartney e Ringo Starr ouviram a curadoria e demonstraram satisfação com o resultado.
Uma das expoentes da Bossa Nova, a cantora Joyce Moreno é atração do Café-Teatro Rubi, nesta sexta-feira sexta (21) e no sábado (22). Com participação especial do baterista Tutty Moreno, ela lança o CD 50, em celebração aos seus 50 anos de carreira.
O álbum é uma regravação de seu primeiro disco, intitulado "Joyce". Lançado em 1968, o LP original contou com texto do poeta Vinícius de Moraes na contracapa.
Agora, aos 70 anos, Joyce regravou todas as faixas, que reúne composições próprias e também de amigos, como os compositores Paulinho da Viola, Jards Macalé, Caetano Veloso e Ronaldo Bastos.
Para concluir o repertório do show, a cantora vai apresentar também sucessos de outras épocas da carreira e mais duas canções inéditas, "Com o Tempo", que é uma parceria com Zélia Duncan, e "A Velha Maluca".
Já à venda, os ingressos para o show custam R$ 100. Os interessados podem adquirir as entradas através do portal Compre Ingressos ou na bilheteria do Café-Teatro Rubi.
SERVIÇO
O QUÊ: Joyce Moreno – 50
QUANDO: 21 e 22 de setembro, a partir das 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi, no Wish Hotel da Bahia
QUANTO: Couvert artístico – R$ 100
Para celebrar seus 50 anos de história, o Led Zeppelin lançará, em 2018, um livro ilustrado com colaborações dos membros remanescentes. O anúncio foi feito pelas redes sociais do grupo: “Led Zeppelin tem o prazer de anunciar que Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones estão colaborando com Reel Art Press para publicar um livro oficial ilustrado celebrando 50 anos desde a formação do grupo”, diz a publicação.
A sala principal do Teatro Castro Alves receberá uma sessão especial da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), nesta quarta-feira (13), às 19h, que reunirá representantes de diversas manifestações culturais do estado, para homenagear os 50 anos do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac). Terreiros de candomblé, baianas de acarajé, Festa do Bembé do Mercado, Festa D’Ajuda, Marujada de Saubara e Carnaval de Maragojipe são alguns dos bens culturais baianos, protegidos via Ipac, que estarão no evento. Participam ainda personalidades e instituições que contribuíram para a proteção dos bens culturais baianos, que serão agraciadas com a “Comenda 50 Anos – Ipac”. Dentre elas, a etnomusicóloga Emília Biancardia; sambadeira Dalva Damiana; a museóloga Sylvia Athayde (in memoriam) e os mestres de Capoeira João Grande (Regional) e Neneu Filho de Mestre Bimba (Angola). Ainda estão na lista para receber a comenda a Irmandade da Boa Morte de Cachoeira; o Terreiro Ilê Abaxê; a Associação de Comerciantes do Pelourinho (Acopelô); o Grupo A Tarde; o Conselho de Cultura da Bahia; o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB); o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); o servidor mais antigo do IPAC, Paulo Nunes; e o governador Rui Costa.
Foi lançada, neste domingo (16), a “TCA+50”, plataforma digital em homenagem aos 50 anos do Teatro Castro Alves (clique aqui para conferir). Através da ferramenta, o público poderá acessar a linha do tempo do equipamento cultural, em uma viagem pela história ao longo de décadas. Um dos destaques da plataforma é a sessão “Olhares”, que traz depoimentos de personalidades, cujas histórias de entrelaçam com a do teatro. O site contará ainda com uma galeria de fotos raras, além de publicações, vídeos, matérias publicadas sobre o TCA ao longo de seus 50 anos, além de um espaço para a participação do público.
Com ingressos esgotados, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) e o Balé do TCA recebem Gilberto Gil, Saulo, Baby do Brasil, Filhos de Gandhy, Jackson Costa e os jovens dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), para celebrar os 50 anos do Teatro Castro Alves. O encontro acontece neste sábado (4), em um grande show realizado na Concha Acústica. Mas aqueles que não conseguiram garantir a entrada para este espetáculo, ou os que gostariam de seguir celebrando o aniversário do TCA, terão a oportunidade de conferir uma programação especial ao longo do ano. “Temos sim alguns contatos, mas nós não estamos autorizados pela direção artística a divulgar, porque os contratos ainda não foram fechados. Então só se consagra com os contratos fechados”, informou o secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal, revelando que estão previstos espetáculos de teatro, dança, além de shows musicais. Ele adiantou ainda que Zeca Baleiro é uma dessas atrações, cujas negociações já têm “meio caminho andado” para fechar o contrato. “Tem coisas que vão fazer a gente suspirar, pode crer!”, garante o secretário. Portugal revelou ainda que, apesar da crise e da dificuldade de repasses de parceiros, as obras na Sala do Coro – que fazem parte da segunda fase da reforma do Complexo do TCA – devem ser concluídas ainda no primeiro semestre deste ano.
A apresentação deste sábado (4) marca também um momento de reestruturação da Osba, corpo artístico do TCA que esteve prestes a encerrar as atividades em 2016, mas este ano teve o processo de publicização concluído (clique aqui e saiba mais). “Nós temos aí, claro, um componente de celebração, sem dúvida alguma. Embora eu possa dizer para você que o processo foi sofrido um pouco para quem teceu aquela expectativa e achou que estava demorando demais. Tem razão! Mas na cabeça da gente, desde cedo, era essa a decisão. Desde a primeira vez que eu sentei com o maestro e componentes para discutir o caminho da orquestra, não tinha dúvidas de que a publicização era o caminho”, disse Portugal, afirmando ainda que a Secult neste momento está “rejubilada” com a decisão. “O concerto da Osba, logo depois do anúncio, foi lindo! Eles estavam revitalizados com a notícia e isso me deixa bastante contente. Isso daí vai ser um dos marcos da nossa gestão”, lembrou o titular da Secretaria de Cultura.
Previsto para chegar às lojas estrangeiras no dia 10 de junho, “Pet Sounds” já pode ser solicitado em pré-venda na Universal. Também neste ano, o grupo comemora o 50º aniversário de "Good Vibrations", uma das canções mais conhecidas do grupo. Segundo a Rolling Stone Brasil, um lançamento mundial comemorativo deve celebrar a data.
Foto: Reprodução / Facebook Nelson Rufino
O músico explica que a homenagem deveria ter acontecido em 2015, mas a Câmara não pôde organizar a "festa". "Hoje é o grande encerramento desse ciclo de samba de Nelson Rufino e além de ser organizado pela Câmara de Vereadores, vai ser também um reencontro de grandes amigos, uma farra gostosa", espera o músico. Aberta ao público, a sessão deverá ter início a partir das 19h, desta terça-feira (23), no Plenário Cosme de Farias.
Bethânia se irrita em show por thevideos11
No repertório, músicas de todos os tempos. Canções compostas especialmente para a comemoração dos seus 50 anos, assinadas por Paulo Cesar Pinheiro e Dori Caymmi; uma versão inédita de “Eu Te Desejo Amor” (Charles Trenet), feita especialmente por Nelson Motta especialmente para ela e recém-gravada para a novela “Babilônia” da TV Globo; além de músicas do repertório do seu último CD “Meus Quintais”, como “Dindi” (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira), “Xavante” (Chico César) e “Casa de Caboclo” (Paulo Dafilim e Roque Ferreira). O público poderá conferir ainda canções inesquecíveis de compositores que marcaram a carreira de Bethânia, como Caetano Veloso, Chico Buarque, Caymmi, Gonzaguinha e Roque Ferreira.
A turnê estreou no Rio de Janeiro no dia 10 de janeiro e passou por Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e também Portugal (Lisboa e Porto). O show já foi gravado em DVD nas apresentações da capital paulista, mas ainda sem data de lançamento. Depois de Salvador, Bethânia se apresenta no Rio de Janeiro (Vivo Rio, em 10 e 11 de setembro) e Recife (Teatro Guararapes, 30/09 e 01/10).
Serviço
Confira a música inédita:
O Amostrão Vila Verão começa no primeiro final de semana do ano, dias 4 e 5 de janeiro, quando será apresentado o espetáculo "Por que Hécuba". Segundo o autor da obra teatral, o romeno Matéi Visniec, "Por que Hécuba" é uma "peça sobre a violência, como "Hécuba" de Eurípedes.
Já "Troilus e Créssida" estará em cartaz de quinta a domingo entre os dias 9 a 26 de janeiro. O espetáculo, escrito por Shakespeare em 1602, é resultado do 28º Curso Livre de Teatro da Ufba. Com um elenco de 35 jovens, a peça mostra a impossibilidade do amor em uma sociedade sem valores durante uma guerra.
No dia 8 de fevereiro, às 20h, Cabaré da Rrrrraça reestreia no teatro. Um dos principais espetáculos do Bando de Teatro Olodum, a obra debate o racismo de modo aprofundado, apesar do humor nos personagens.
"Frankenstein", o terceiro e último espetáculo inédito do Amostrão, estreia no dia 11 de fevereiro, às 20h.O romance clássico da escritora britânica Mary Shelley (1797-1851) narra a história de uma criatura produzida em laboratório por um estudante de ciências naturais, que se tornou popular devido a primeira adaptação para o cinema do diretor inglês James Whale, em 1931.
Programação MAM Manifesto | Sexta-feira (29 de novembro)
MAM DISCUTE BIENAL
Serviço
O QUÊ: Show Milton Nascimento – 50 anos de carreira
QUANDO: 21 e 22 de novembro, às 21h
ONDE: Teatro Castro Alves, no Campo Grande
QUANTO: R$ 180 (filas de A a P), R$ 120 (filas de Q a Z7), R$ 80 (filas de Z8 a Z11)
Os Rolling Stones lançaram nesta quinta-feira (11), o single "Doom and Gloom", do disco "Grrr!". A faixa marca o primeiro encontro dentro de um estúdio dos músicos Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood , em sete anos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).