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A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) lançou, nesta terça-feira (30), o “Protocolo Antifeminicídio”, em solenidade na sede da instituição, no auditório Samuel Celestino, na Praça da Sé, em Salvador. Trata-se de um guia direcionado para profissionais da comunicação sobre boas práticas para a cobertura jornalística de crimes associados às diversas formas de violências de gênero, contribuindo para uma abordagem mais sensível, ética e responsável.
A secretária das Mulheres do Estado da Bahia, Elisangela Araujo, e o secretário da Comunicação do Estado, André Curvello, participaram do lançamento. Elisangela falou sobre as ações desenvolvidas pela SPM na prevenção, enfrentamento e combate às violências de gênero, que são ancoradas no Programa "Elas à Frente" , incluindo o programa "Oxe, me respeite". A secretária enfatizou a priorização desta agenda de maneira transversal no Governo do Estado, bem como daquelas voltadas para a inclusão socioprodutiva, para a participação política e de cuidados das mulheres.
A secretária destacou, ainda, a importância do Protocolo Antifeminicídio. “A gente recebe como muito positiva essa iniciativa da ABI, para contribuir com uma pauta extremamente importante. Nós estamos vivendo um momento bastante desafiador no que diz respeito ao número do feminicídio e temos feito um grande investimento em um conjunto de políticas e de programas para enfrentar tudo isso. Mas, a gente sabe que precisa de todos os setores e segmentos da sociedade e a imprensa tem muito a contribuir e a ajudar nesse grande enfrentamento às violências e ao feminicídio”, afirmou.
O presidente da ABI, Ernesto Marques, falou sobre o papel da imprensa no combate ao machismo estrutural. “Esse protocolo é feito principalmente para nós homens jornalistas, não apenas, claro, mas é preciso que nós homens jornalistas, sobretudo os editores, os chefes de atualidade, os diretores de redação reflitam um pouco sobre a maneira como nós antecedemos esses assuntos. Não somente para vitimizar duas vezes uma mesma pessoa, mas para que o nosso trabalho contribua para que a gente vá, aos poucos, num processo coletivo, de educação, se revendo, se criticando e combatendo todo tipo de conteúdo de indução à violência e à violência de gênero, que é o que levou à produção desse protocolo antifeminicídio”, comentou.
Já o secretário André Curvelo falou que a ABI abre espaço para um movimento que deve envolver todos os organismos de governo e da sociedade. “Não vejo disputa por notícias, mas disputa por audiência e que, muitas vezes, fogem dos princípios básicos do jornalismo. A ABI e todos nós precisamos encarar isso de uma maneira transparente. Esse protocolo deve dar início a outros protocolos como o contra racismo. Isso é fantástico, é histórico e temos que debater e realizar oficinas com as secretarias do Estado e dos municípios. Isso significa avanço e política pública saudável”, comentou.
A elaboração do protocolo contou com o apoio institucional do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). O conteúdo é formado por dados estatísticos, indicação de fontes e de redes de acolhimento, além de casos icônicos relatados pela imprensa baiana e nacional e exemplos de veículos de comunicação que já adotam medidas visando a orientação do público, por exemplo, de como denunciar as violências de gênero.
O material está disponível para download no site da ABI (https://abi-bahia.org.br/) e no site da SPM (mulheres.ba.gov.br). A versão impressa será disponibilizada com o apoio da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom).
O jornalista, músico, compositor e poeta Artur Carmel Adami Amorim faleceu no início da tarde desta terça-feira (6), aos 66 anos, no Hospital Cardiopulmonar, que fica na Avenida Anita Garibaldi, em Salvador. Artur estava internado em tratamento de câncer de pulmão.
Carmel era transplantado renal e por ser imunossuprimido, respondeu bem ao tratamento quimioterápico, mas sofreu uma contaminação por fungo e não resistiu. Ele enfrentava problemas de saúde, incluindo uma metástase em um dos pulmões, falecendo devido a um quadro de sepse decorrente de infecção pulmonar.
Filho de Sara Carmel Adami Amorim e de Arturildo Adami Amorim - ambos falecidos, assim como seu irmão Arturildo Amorim Filho -, Artur deixa a irmã Angela Carmel Amorim Chezzi e os sobrinhos Bernardo Amorim Chezzi e Pedro Amorim Chezzi.
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba) lamentaram a morte do profissional. O sepultamento está marcado para esta quarta (7), às 11 horas, no cemitério Jardim da Saudade, em Brotas, na capital baiana.
CARREIRA
Graduado pela antiga Escola de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Carmel atuava na área de comunicação desde os anos 1980. Irreverente, participou de forma ativa da mudança de endereço do curso de jornalismo para o campus de Ondina.
Carmel passou por agências de publicidade e assumiu cargos de assessoria. Em exercício, o jornalista passou por jornais como o A Tarde, Tribuna da Bahia e o extinto Jornal da Bahia. Associado à ABI desde 2021, também era um velho conhecido do presidente da entidade, Ernesto Marques.
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) promoveu, nesta quarta-feira (13), um encontro com parceiros incentivadores da agenda comemorativa aos 93 anos da instituição. A programação incluiu a reunião mensal da diretoria executiva e um painel sobre IA e uso de dados no jornalismo, ministrado pelo jornalista e professor Yuri Almeida.
O encontro foi registrado por um fator histórico da entidade: pela primeira vez, em 93 anos de existência, a ABI foi presidida por uma mulher. Na ocasião, a 2ª vice-presidente da entidade, Suely Temporal, abriu e conduziu os trabalhos da atividade estatutária.
Foi um prenúncio do próximo mês: a partir de segunda(18), a entidade será presidida por Suely, que substituirá o presidente Ernesto Marques e o 1º vice-presidente, Luis Guilherme Tavares. Na ocasião, Suely disse se sentir honrada com a confiança.
"É uma responsabilidade muito grande e eu fico grata. É também um marco que nós, mulheres, estejamos galgando esses espaços na ABI", disse.
Entre os convidados, estava o editor-chefe do Bahia Notícias, Fernando Duarte, que reforçou a contribuição da entidade para os princípios que regem a democracia e a República. "A ABI e os veículos são parte disso. Para o Bahia Notícias, é relevante entender o papel social de instituições como a ABI para que a gente mantenha a defesa dos princípios republicanos. Em 93 anos, ela já passou por muito da história do Brasil. Passamos por uma ditadura, passamos por um processo de redemocratização. A ABI é a preservação da nossa própria história enquanto povo".
TECNOLOGIA: VILÃ?
“Existem os lados positivos, os negativos e os lados que a gente precisa aprender a conviver. Olhar a tecnologia como uma vilã ou como algo que vai acabar com determinadas práticas jornalísticas não é muito inteligente”. Com essas palavras, o jornalista e professor Yuri Almeida reforçou a importância do uso das tecnologias e da inteligência artificial para o jornalismo.
Intitulado “Ética em tempos de comunicação digital e inteligência de dados”, o painel apresentado por Almeida integrou mais uma edição do Ciclo Temas Diversos, promovido mensalmente a cada reunião da diretoria executiva da entidade. O evento foi transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da ABI.
“Quando a gente fala de tecnologia, a gente está falando de humanidade. Se formos pensar nos principais pensadores da comunicação, a tecnologia é extensão do homem, como diz McLuhan”, destacou o professor, citando o teórico da comunicação eternizado pela máxima “o meio é a mensagem”.
Yuri Almeida falou sobre aplicações e conceitos para a inteligência artificial. Segundo ele, diariamente, as pessoas entregam seus dados gratuitamente às plataformas digitais. Assim, os usuários acabam deixando um rastro de consumo.
"Antes, a gente tinha a família se reunindo na frente da televisão ou do rádio e se informando sobre temas comuns. Hoje, cada um tem um feed completamente individualizado e não necessariamente as manchetes dos jornais têm tanto impacto na formação da agenda pública, como tinham antigamente", pondera ele, que é mestre em Comunicação e Cultura.
O presidente da ABI, Ernesto Marques, destacou a programação de mais um dia de atividades. "Tivemos um importante momento com o professor Yuri Almeida sobre as implicações éticas da comunicação digital e a introdução da inteligência artificial como recurso acessível para todo mundo, porque isso também impacta o nosso trabalho", disse.
Além do painel, foi realizado um almoço com parceiros da ABI que apoiaram a celebração dos 93 anos da instituição. Como boa “bahiana com H” – como os diretores da Casa costumam frisar – a ABI ofereceu caruru e pratos típicos da terra, para agradecer o incentivo à programação técnico-científica e cultural que vem sendo promovida desde o dia 17 de agosto, data da fundação da entidade. Os representantes das empresas e órgãos apoiadores receberam placas de homenagem.
Entre os parceiros da ABI estão o Tribunal de Contas do Estado da Bahia, a Prefeitura Municipal de Salvador, a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal – ABAF, Suzano, a Companhia de Gás da Bahia – Bahiagás, o Governo do Estado da Bahia, a Assembleia Legislativa da Bahia, o Sebrae Bahia e o portal Bahia Notícias.
Representando a ABAF e a Suzano, a jornalista Yara Vasku expôs o ponto de vista das duas organizações, que veem sustentabilidade como um tripé entre economia, meio ambiente e pessoas.
"Nos interessa sempre estar presente ou apoiar todas as iniciativas de interesse da sociedade, seja do ponto de vista da economia, do meio ambiente ou das pessoas. E nada melhor do que a imprensa, do que ter a informação circulando de forma correta e profissional".
Já o presidente do TCE, Marcus Presídio, enfatizou a satisfação de representar o órgão, que completou 108 anos no mês passado. Ele lembrou que seu tio-avô, Joel Presídio, integrou a diretoria da ABI.
"O TCE não poderia ficar de fora dessa homenagem justa e do reconhecimento da existência da ABI no sentido da preservação da história. A única coisa que eu gostaria também de registrar é a necessidade de os jornalistas mais jovens também estarem presentes e conhecerem a ABI, assim como a importância dessa entidade", pontuou.
A jornalista Ana Vilalva representou a secretária municipal de Comunicação, Renata Vidal. Prefeitura Também presente no evento e representando a Bahiagás, Fernanda Souza falou da importância histórica da ABI para a Bahia. "É muito valoroso ver profissionais jornalistas mantendo a história da Bahia. Sem sombra de dúvidas, a gente se sente muito orgulhoso de fazer parte. Certamente, estaremos aí com outros projetos", finalizou.
O ciclo “ABI, 93 anos vivendo a história do Brasil na Bahia” conta com a produção de estudantes vinculados à Empresa Júnior de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, a Produtora Júnior.
A programação de aniversário da ABI será encerrada no próximo sábado (16), com os dois painéis do quarto eixo temático – Cultura, democracia e diversidade, além dos lançamentos de uma edição especial da Revista Memória da Imprensa e do catálogo da exposição Ginga Nagô, do fotojornalista Anízio Carvalho.
Iniciativa da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba), a Rede de Combate à Violência Contra Profissionais de Imprensa também tem como integrante a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA). A rede foi lançada na última terça-feira (4), no auditório da ABI, no Centro Histórico de Salvador.
A ação integra a agenda da ABI e do Sinjorba para o Dia do Jornalista, comemorado nacionalmente em 7 de abril.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA, Eduardo Rodrigues, destacou a importância de estabelecer um conjunto de ações no combate à violência contra jornalistas. "A liberdade de imprensa é pilar da democracia, e para que ela aconteça se faz necessário que os jornalistas profissionais não corram riscos na sua atividade funcional. Nunca é demais lembrar que a declaração universal dos direitos humanos protege o direito à expressão e livre difusão de informações, não podendo ser inquietado por suas ações", falou.
Rodrigues ressaltou, ainda, a oportunidade criada pela fundação da Rede de Combate à Violência Contra Profissionais de Imprensa de estruturar medidas de suporte a jornalistas que sofrerem eventuais ataques. "Por isso a OAB da Bahia aderiu prontamente à formação da Rede, na expectativa da garantia de melhores condições de trabalho e segurança para estes profissionais", sinalizou.
A rede tem o aval de instituições como o Ministério Público estadual (MP-BA) e a Defensoria Pública do Estado (DP-BA).
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba) lançaram um grupo de trabalho com o objetivo de combater violência contra profissionais de imprensa no estado. A iniciativa foi apresentada no Auditório Samuel Celestino, na sede da ABI, no Pelourinho, e conta com o apoio de veículos de comunicação de todo o estado, da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado e dos órgãos públicos de justiça e de segurança pública.
De acordo com os criadores do grupo de trabalho, a rede pretende ser "um espaço interinstitucional de engajamento na luta pela proteção a jornalistas, radialistas e profissionais de imagem do estado da Bahia", buscando fazer prevalecer direitos e garantias constitucionais, através de políticas públicas e ações que protejam estes trabalhadores com a devida punição a seus agressores.
Presente no evento, a secretária de Comunicação (Secom) de Salvador, Renata Vidal, pontuou que a iniciativa ajuda a ampliar as ferramentas de proteção aos profissionais de imprensa. “A Rede de Combate à Violência contra Profissionais de Imprensa é uma iniciativa louvável e fundamental para alertar para um problema real que nós, jornalistas, enfrentamos. Não é razoável que, em pleno século XXI, jornalistas ainda sejam alvo de agressões. A violência contra jornalistas é, também, um ataque à democracia”, disse Vidal.
Um dos exemplos dados na tarde desta terça foi o caso de uma repórter da TV Record Bahia esmurrada por dois homens no curso de uma reportagem de trânsito, no último dia 16 de janeiro. Na época, após o registro de ocorrência, os agressores foram liberados.
Para o presidente da ABI, Ernesto Marques, existe uma necessidade muito grande de levar a campo mais essa iniciativa preventiva. "É nossa resposta em busca de fazer frente a todo tipo de violência contra a imprensa. Não somente à violência física, mas casos de assédio judicial e moral, qualquer tipo de embargo que possa impedir ou inibir nosso trabalho é um tipo de violência. Portanto, toda e qualquer ação que vise criar obstáculo para que cheguemos à verdade dos fatos precisa ser entendida como um ato violento que precisa ser combatido", falou.
O presidente do Sinjorba, Moacyr Neves, na oportunidade, disse que a Rede precisa se posicionar antes e depois das agressões por meio de campanhas preventivas. "Não podemos deixar que agressões contra jornalistas resultem na liberação impune dos agressores. As instituições públicas devem promover a criminalização desses atos. Por outro lado, buscamos prevenir que isso aconteça", destacou.
Segundo dados do relatório Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, divulgado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em 2017 foram registradas 99 ocorrências no território nacional. O número extrapolou em 2021, quando o documento apresentou 430 casos. No ano passado, 376 registros foram computados.
A primeira reunião oficial de trabalho da rede será no dia 11 de abril, na sede da ABI, na Rua Guedes de Brito, Nº 1, em horário a ser divulgado pela imprensa.
Participaram do encontro jornalistas de diversos veículos de imprensa e das secretarias de Comunicação do Governo do Estado e da Prefeitura de Salvador. Além deles, agentes das polícias Civil e Militar, servidores da secretaria estadual de Justiça e Direitos Humanos, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Guarda Civil Municipal e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Bahia.
Em 14 de Maio de 1811, circulou o Idade D’Ouro do Brazil, primeiro jornal que existiu na Bahia e segundo no Brasil. Para marcar o 210° aniversário da imprensa no estado, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) realizam um debate virtual nesta sexta-feira (14), a partir das 15h, no Youtube.
O encontro reunirá jornalistas e pesquisadores para debater a respeito das circunstâncias históricas que determinaram a implantação dos primeiros jornais, além de fazer uma análise do conteúdo das suas edições e os efeitos que a imprensa causou na sociedade colonial da Bahia.
Participam da live o jornalista Leão Serva, descendente em linha direta de Manoel Antonio da Silva Serva, criador do primeiro jornal e pioneiro da indústria gráfico-editorial privada brasileira, fundador e dono da tipografia onde era impresso o Idade D’Ouro do Brazil; o historiador Pablo Magalhães, da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB); o jornalista Nelson Varón Cadena, diretor de Cultura da ABI. A moderação será do jornalista e pesquisador do IGHB Jorge Ramos.
As confluências entre literatura e jornalismo serão debatidas durante o I Simpósio Baiano de Jornalismo e Literatura, evento promovido por meio de uma parceria entre a Academia de Letras da Bahia (ALB) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI). O evento será online e transmitido pelo canal do YouTube da ALB, nos dias 7, 8 e 9 de abril, das 18h às 20h.
“O Simpósio inaugura um esforço de aproximação entre duas entidades historicamente comprometidas com a promoção de cultura e da liberdade, e propõe reflexões importantes sobre os reflexos da conjuntura na vida de quem escreve, seja a escrita jornalística ou literária”, destaca o jornalista Ernesto Marques, presidente da ABI. No dia 7, ao lado do professor, antropólogo e atual presidente da Academia de Letras da Bahia, Ordep Serra, ele realizará a abertura do evento. Na sequência, terá início a mesa “Limites da liberdade de expressão e direitos hoje, no Brasil”.
A Mesa I terá participação do jornalista, escritor, e ex-professor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/UFBA), Emiliano José, do professor-titular de jornalismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Muniz Sodré, e do professor-titular de teoria da comunicação da Facom/UFBA, Wilson Gomes. A mediação ficará com Jussara Maia, pesquisadora e professora do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
“Tenho certeza de que vai ser um dos eventos mais importantes do nosso ano cultural. Em primeiro lugar, porque ele consagra a aliança entre essas duas instituições. Em segundo lugar, porque consagra um tema dos mais sérios, a liberdade de imprensa, o valor da produção literária que os veículos de imprensa transmitem para o povo”, ressalta o presidente da ALB, professor Ordep Serra.
Segundo o acadêmico, “a história da literatura baiana e brasileira é uma história que envolve a produção de extraordinários jornalistas”. Ele destacou, por outro lado, o feedback contrário. “Nossa literatura penetra nos jornais e volta deles para nós, escritores. Isso é importante no presente momento em que vemos tentativas de retorno a censura e não só tentativas, atos brutais de censura ameaçando os escritores, por isso convido a todos a participar desse Simpósio”, completa o gestor.
A segunda mesa, programada para o dia 8 de abril, conta com a presença do jornalista e vice-presidente da Assembleia Geral da ABI e professor do curso de Jonalismo da UFRB, Sérgio Mattos, da jornalista e professora da Faculdade de Comunicação da UFBA, Malu Fontes, e da escritora Kátia Borges. O tema será “O espaço e conteúdos de cultura nos jornais, televisão, rádio e plataformas digitais”, com mediação da diretora do departamento de divulgação da ABI, a jornalista Simone Ribeiro.
A mesa III, “Jornalismo e Literatura: interfaces”, terá participações do escritor Antônio Torres, escritor, jornalista, membro da ALB e da Academia Brasileira de Letras (ABL), da jornalista e escritora Aline D´Eça e do doutor em ciências da comunicação Edvaldo Pereira Lima. A jornalista e escritora Suzana Varjão assumirá a mediação.
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) completa 90 anos na segunda-feira (17) e realiza umaa cerimônia para reimplantação do Museu de Imprensa. A cerimônia será transmitida ao vivo, através do Facebook e Youtube.
O museu foi fundado há 43 anos passou por reestruturação completa, ganhou novo espaço e um Laboratório de Conservação e Restauro. Após quase uma década sem área de exposição, uma mostra está sendo montada para marcar a instalação do Museu no térreo do Edifício Ranulfo Oliveira, na Praça da Sé, localizada no Centro Histórico de Salvador. O arquiteto responsável pelo local é Augusto Ávila.
A curadoria do museu é do jornalista e pesquisador Nelson Varón Cadena, autor do livro “Cronologia da Associação Bahiana de Imprensa. 1930-1980”. Atualmente ele assume o papel que em 1975 foi desempenhado pela museóloga Lygia Sampaio, a convite da escritora, folclorista e jornalista Hildegardes Vianna. O prédio da ABI recebe muitos estudantes dos cursos de História e Arquitetura, por causa da edificação moderna estilo Le Corbusier, com uma fachada de janelas contínuas, estruturas em pilotis, cobogós e um terraço com um painel de Mário Cravo Júnior.
A ABI possui livros raros e documentos históricos, um conjunto formado por coleções de revistas especializadas, jornais, fotografias, além das bibliotecas pessoais de jornalistas como Jorge Calmon, João Falcão e Berbert de Castro.
As obras são divididas entre o Museu de Imprensa e a Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon e procedem também do acervo de outros personagens centrais para a história da imprensa e do cinema baianos, como o cineasta Walter da Silveira.
As obras são divididas entre o Museu de Imprensa e a Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon e procedem também do acervo de outros personagens centrais para a história da imprensa e do cinema baianos, como o cineasta Walter da Silveira.
A preservação desses materiais é responsabilidade da técnica em restauro Marilene Oliveira e a museóloga Renata Ramos, que realiza todas as intervenções referentes à conservação, restauração e tratamento arquivístico da rara documentação sob a tutela da ABI. E isso inclui o material que compõe o acervo da Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon, gerida pela bibliotecária da ABI, Valésia Oliveira. O Museu de Imprensa também está realizando um tour virtual através do YouTube.
Projeto criado pela Associação Bahiana de Imprensa (ABI) em parceria com a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (Emus), a Série Lunar será lançada nesta terça-feira (18), a partir das 19h, com um concerto da Orquestra de Violões da Ufba.
O evento acontece no Auditório Samuel Celestino, situado na sede da ABI, no Centro Histórico de Salvador, com entrada gratuita. O programa da apresentação é assinado por Egberto Gismonti, com arranjo de Jamison Sampaio.
“A série está dentro do escopo que vem sendo desenvolvido na Escola de Música, nos últimos dois anos, no sentido de diversificar os ambientes de ‘escoamento’ de nossas produções artísticas”, explica José Maurício Brandão, diretor da Emus. “A ABI quer aproveitar o local como mirante e juntar a contemplação da cidade antiga com música de primeira qualidade”, sinaliza o vice-presidente da ABI, Ernesto Marques.
A série contará com programações mensais (em dias de lua cheia), sempre com grupos da Escola de Música.
Em comemoração ao Dia do Jornalista, celebrado em 7 de abril, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) receberá, nesta sexta-feira (6), às 9h30, em seu auditório, em Salvador, o lançamento do documentário “A luta pela liberdade de expressão”. Volume 2 da série “Memória da Imprensa Baiana” e dirigido pelo documentarista Roberto Gaguinho, o filme registra o depoimento do poeta, jornalista e professor João Carlos Teixeira Gomes, “Joca”, reconhecido pelo combate à censura na ditadura de 1964 e em favor da liberdade. Aberto ao público, o evento de lançamento contará com a presença de Joca.
Estudantes, profissionais liberais, classe artística, formadores de opinião e demais interessados são convidados a participar do sarau, que tem entrada gratuita. Na edição também será exibido o curta-metragem "Haram", de Gaggino. Premiado com o Kikito de Ouro, no Festival de Gramado, o filme conta a história de Salwa, uma imigrante muçulmana, que fugiu da guerra na Palestina e se refugiou em Salvador.
Horário: 19h
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.