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Comemorando seus 81 anos e tecendo as tradicionais homenagens do Mérito Médico, a Associação Bahiana de Medicina realizou, na noite de ontem (26.10), na sede (Ondina), uma cerimônia muito emocionante em que foi celebrado também o Dia do Médico. Neste ano, foram homenageados: a patologista Achiléa Lisboa Bittencourt (mérito acadêmico), a infectologista Nanci Ferreira da Silva (SUS), a cirurgiã pediátrica Maria do Socorro Mendonça de Campos (associativismo), a anestesiologista Maria Lúcia Bomfim Arbex (atuação no interior do Estado) e o ginecologista e obstetra Luiz Eduardo Machado (in memoriam).
A mesa solene incluiu a Secretária de Saúde do Estado, Roberta Santana, os presidentes da Associação Bahiana de Medicina, Academia de Medicina da Bahia e Sindimed-BA, respectivamente, César Amorim Pacheco Neves, César Augusto de Araújo Neto e Rita Virgínia Marques Ribeiro; o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, Antônio Alberto Lopes; e o ex-presidente do Cremeb, o conselheiro José Abelardo Garcia de Meneses, que representou o presidente, conselheiro Otávio Marambaia.
"O diploma do mérito médico é destinado aos profissionais que honram a medicina, exercendo a profissão com respeito aos princípios éticos, e servindo de inspiração para os colegas e as novas gerações. Os nomes são escolhidos entre membros indicados pelos diretores da ABM e associados. Já os selecionados são resultado de uma votação entre os diretores da casa", explicou o presidente da Associação Bahiana de Medicina, Dr. César Amorim.
A homenagem surgiu durante a gestão do ex-presidente da ABM, Dr. Antônio Carlos Vieira Lopes. A comemoração tinha sido suspensa durante a pandemia e foi retomada no ano passado, em meio às celebrações pelos 80 anos da entidade.
"É um prazer muito grande e uma honra poder prestar essa homenagem aos médicos baianos. Neste ano, temos uma maioria de mulheres sendo agraciadas, e isso é motivo de muito orgulho para todos nós", pontuou Dr. César Amorim.
Os médicos são homenageados em cinco categorias: mérito médico associativo (pela dedicação às entidades médicas); mérito médico acadêmico (por sua dedicação ao ensino); mérito médico por sua dedicação ao atendimento no interior da Bahia; mérito médico pela atuação no Sistema Único de Saúde (SUS) e a homenagem in memoriam, que é dedicada a um médico de conduta exemplar que já faleceu.
A Associação Bahiana de Medicina (ABM) criticou o edital de autorização do Governo Federal para o funcionamento de cursos de medicina em faculdades privadas na Bahia e no Brasil. Só na Bahia foram autorizadas mais de 900 vagas para cursos de medicina nessas instituições de ensino.
O estado foi o que mais obteve vagas disponíveis com a oferta de 15 cursos em 900 vagas distribuídas em 257 cidades baianas. Em nota, a ABM disse que a medida do Governo e do Ministério da Educação (MEC) pode “ prejudicar a qualidade da assistência em saúde” e que a decisão “ pode expor pacientes a médicos com formação insuficiente”.
A entidade também disse que defende a necessidade de adoção de critérios estabelecidos pelo MEC e pelo Ministério da Saúde para implantação de cursos de medicina.
A nota da AMB afirmou ainda que o Brasil não necessita somente de mais médicos formados, mas sim de profissionais melhor formados.
“ O entendimento da ABM é de que o país não precisa apenas de mais médicos, mas de médicos melhor formados. Dados da AMB mostram que o país possui mais de 560 mil médicos, tendo 2,7 profissionais por 1 mil habitantes. Esse índice praticamente dobrou desde 2013 e supera os de países como Japão e Estados Unidos. Atualmente, com 389 escolas de medicina em funcionamento, que juntas formam mais de 30 mil profissionais por ano, até 2035, o país terá cerca de 1 milhão de médicos em atividade.
“Esses são apenas alguns dos dados que levam a ABM em conformidade com o CFM e AMB, a condenar publicamente o anúncio do edital para autorização de cursos de medicina.”
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).