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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

acesso

Última rodada da Série B do Brasileiro tem brigas pelo acesso e contra o rebaixamento
Foto: Gabriel Tadiotto / EC Juventude

A Série B do Campeonato Brasileiro chega à última rodada com duas vagas de acesso em jogo e outras duas da zona de rebaixamento. As partidas da 38ª jornada acontecerão todas no próximo sábado (25), às 17h.

 

O título foi definido desde o encerramento da 36ª rodada. Inclusive, o campeão Vitória já recebeu a taça no último sábado (17), em sua casa, no Barradão. No mesmo dia, o Criciúma carimbou a segunda vaga na Série A do ano que vem. Ainda na briga da parte de cima da tabela, o terceiro colocado Juventude, com 62 pontos, e o quarto Vila Nova, com 61, dependem apenas de si para se juntarem à elite do futebol brasileiro em 2024. Em quinto lugar, o Atlético-GO também soma 61, seguido pelo sexto Novorizontino com 60 e o sétimo Mirassol com 60 correm por fora. Enquanto o Sport, outro com 60, é o oitavo, mas precisa de um milagre para voltar à primeira divisão.

 

A luta contra o rebaixamento ainda depende do último jogo da 37ª rodada. No Z-4 ocupando a 18ª posição com 36 pontos, o Sampaio Corrêa recebe o Avaí, no Castelão, nesta segunda-feira (20), às 20h. Se vencer, a equipe maranhense deixa o calabouço e empurra o Tombense, em 16º com 37. Com a mesma pontuação, a Chapecoense é a 17ª. A outra equipe que ainda corre risco de cair para a Série C é a Ponte Preta, que aparece em 15º com 39. Quem já está na próxima edição da terceira divisão é Londrina, em 19º com 28, e ABC, na lanterna com 25.

 

Confira os jogos da 38ª rodada da Série B dos times envolvidos nas brigas:

Ponte Preta x CRB, no Moisés Lucarelli
Atlético-GO x Guarani, no Antônio Accioly
Novorizontino x Criciúma, no Jorge Ismael de Biasi
Sport x Sampaio Corrêa, na Ilha do Retiro
Ceará x Juventude, no Presidente Vargas
Chapecoense x Vitória, na Arena Condá
Tombense x Mirassol, no Almeidão

Adversário do Vitória, Juventude oscila em reta final da Série B e vê chance de acesso diminuir
Foto: Gabriel Tadiotto / EC Juventude

Brigando pelo acesso à elite do futebol brasileiro, o Juventude vem oscilando nesta reta final da Série B. O time de Caxias do Sul não vence há três jogos e com isso a probabilidade de subir de divisão caiu de acordo com os cálculos do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No próximo domingo (29), o Ju visita o líder Vitória em Salvador, pela 34ª rodada.

 

Dirigida pelo técnico Thiago Carpini, a equipe gaúcha ficou no empate em 2 a 2 com o Londrina, vice-lanterna da competição, em pleno Alfredo Jaconi, no último sábado (21). Após o encerramento da 33ª rodada, a chance de acesso caiu de 62% para 48,2%. Apesar da oscilação em termos de resultados, o Ju conseguiu permanecer dentro do G-4, ocupando a quarta colocação com 56 pontos. No entanto, a diferença para o quinto colocado, que neste momento é o Guarani, diminuiu para apenas um ponto.

 

Vitória e Juventude se enfrentam a partir das 19h, no Barradão. O Leão tem 64 pontos e pode garantir o acesso de forma antecipada, precisando vencer o jogo contra o Ju e ainda torcer para que nenhum time assuma a quinta colocação com mais de 55 pontos. Caso isso aconteça, a equipe até empataria na pontuação com o Rubro-Negro, mas não conseguiria ultrapassar por causa do número de vitórias. Guarani, Criciúma, Novorizontino e Mirassol são os que podem adiar a festa do time baiano.

"Era o sonho do Deon"; Superando adversidades, Bahia de Feira está a dois jogos do acesso para a Série C de 2024
Foto: Rafael Falcão

Em seu 86º ano de história, o Bahia de Feira, campeão baiano de 2011 e desde 2010 presente na Série A do Campeonato Baiano, está a apenas dois jogos de conquistar pela primeira vez uma vaga na Série C do Campeonato Brasileiro. Após passar pelo Potiguar, do Rio Grande do Norte, no primeiro mata-mata, e depois eliminar o Nacional, do Amazonas, em meio ao drama do falecimento do atacante Deon durante um treinamento da equipe, o Tremendão agora enfrenta o Athletic Club, de Minas Gerais, nas quartas de final da Série D e quem avançar garante o almejado acesso. 

 

O primeiro duelo contra a equipe mineira acontece neste sábado (26), às 17h30, na Arena Cajueiro, em Feira de Santana. O jogo de volta está marcado para sete dias depois, no dia 2 de setembro, no Estádio Soares de Azevedo, às 17h30, em Muriaé. 

 

Em conversa com o Bahia Notícias, João Carlos Ângelo, técnico do Bahia de Feira desde 2022, falou sobre o desafio que foi para o tricolor de Feira chegar às quartas de final da Série D, principalmente após o falecimento de não só um atleta, mas também um amigo. 

 

"A fase contra o Nacional-AM foi repleta de dificuldades e emoções. A gente enfrentou uma equipe que tinha a segunda melhor campanha até o momento. Nós já teríamos as dificuldades normais do confronto e ainda tivemos a infelicidade da tragédia que aconteceu com a perda do nosso companheiro. Obviamente, o fator emocional do grupo se abalou bastante e a gente teve que trabalhar em cima disso, recuperar o equilíbrio emocional dos atletas, tirar forças para que a gente pudesse dar seguimento ao nosso sonho, que era também o sonho do Deon". 

 

Elenco do Bahia de Feira vem superando adversidades durante a Série D 2023 (Foto: Rafael Falcão)

 

João Carlos revelou que a maioria do grupo de jogadores do Bahia de Feira fez uma viagem para a cidade de Itapicuru, no povoado da Vila Velha, terra natal de Deon, o que contribuiu para o desgaste da equipe antes do duelo das oitavas de final contra o Nacional-AM. O técnico do Tremendão contou que foi preciso um "trabalho multidisciplinar" com os jogadores, que tiveram "coração de guerreiro" para superar o desafio psicológico e futebolístico. 

 

"Foi um trabalho multidisciplinar para que a gente pudesse chegar no dia dos jogos em condição de brigar de igual para igual com o nosso adversário. Fizemos um grande jogo dentro de casa, conseguimos uma vantagem de 2 a 0. No jogo da volta, criaram um ambiente muito hostil até porque sabiam que teriam que reverter a vantagem que tínhamos. Lá, enfrentamos inúmeras dificuldades, desde o calor forte, o horário muito difícil... Eles mesmo citam que todas as equipes que vão lá com 20, 30 minutos já estão desgastados. Foi um jogo de coração de guerreiro que a equipe teve que ter e há de se exaltar isso: a entrega dos atletas até o final, super desgastados e graças a Deus saímos de lá com uma classificação histórica, mas ciente que tínhamos que recuperar bem o grupo porque temos uma outra batalha pelo objetivo principal que é a classificação para a Série C".

 

O Athletic Club, que pela primeira vez em sua história disputa a Série D, terminou a fase de grupos com nove vitórias, dois empates e três derrotas e a liderança do Grupo 6. No primeiro mata-mata, o alvinegro eliminou o Brasiliense. Nas oitavas de final, a classificação veio diante do Camboriú-SC. 

 

Já o Bahia de Feira terminou o Grupo 4 na 2ª posição com sete vitórias, cinco empates e duas derrotas. Antes de eliminar o Nacional, o Tremendão se classificou de forma emocionante ao devolver, no tempo regulamentar, o placar de 1 a 0, contra o Potiguar. Nos pênaltis, o goleiro Alan foi o grande herói da torcida tricolor presente na Arena Cajueiro, que viu a sua equipe avançar após vencer por 7 a 6 nas penalidades máximas. 

 

Nos pênaltis, o goleiro Alan garantiu a classificação do Tremendão contra o Potiguar (Foto: Rafael Falcão)

 

A cidade de Feira de Santana está engajada com a possibilidade do feito inédito do Tremendão. Sobre a interação do Bahia de Feira com o seu torcedor durante uma campanha tão emotiva, João Carlos destacou a grande importância do público local. 

 

"O torcedor tem sido de suma importância em todos os aspectos. Nos jogos em casa, nossa performance tem sido muito boa e isso conta com o apoio do nosso torcedor que tem nos incentivado e estado conosco. (Em casa) a gente tirou a desvantagem no jogo do Potiguar, conseguimos a vantagem contra o Nacional e essa classificação para a próxima etapa nos dará a garantia do acesso. Então, é de suma importância que o torcedor apareça, não só o torcedor do Bahia de Feira, como o torcedor de Feira de Santana, porque hoje o Bahia de Feira representa a cidade de Feira de Santana nacionalmente, o que é muito importante". 

 

Solidificado como uma das equipes mais importantes do interior do futebol da Bahia, João Carlos disse que o objetivo da direção do Tremendão é se transformar na terceira força do estado. O inédito acesso para a Série C pode ser a consequência de um clube com boa estrutura e grandes objetivos. 

 

"O Bahia de Feira tem crescido a cada dia. O presidente tem demonstrado a sua intenção de fazer o Bahia de Feira a terceira força do futebol baiano. Nós no Campeonato Baiano estivermos por pouco para estarmos na briga pela fase final da competição, mas o Bahia de Feira tem se solidificado a cada dia, tem uma estrutura muito boa, o presidente tem objetivos de realmente fazer que o clube seja grande, que o clube represente cada vez mais a cidade da melhor maneira possível, com uma boa estrutura, como um clube correto, com um trabalho de projeção para os atletas e os profissionais que trabalham nele. São clubes assim que a gente tem que valorizar e esperamos marcar o nosso nome na história. A gente está muito feliz com o nosso momento e esperamos concluir bem essa Série D para que em 2024 possamos estar disputando a Série C do Brasileiro". 

 

Torcedor feirense vem marcando presença na Arena Cajueiro (Foto: Rafael Falcão)

 

As outras três partidas das quartas de final da Série D, que irão definir o restante dos classificados para a Série C de 2024 serão disputadas entre: Maranhão x Ferroviária-CE, Caxias-RS x Portuguesa-RJ e Ferroviária-SP x Sousa-PB. Caso passe pelo Athletic, o Bahia de Feira enfrenta, nas semifinais, o vencedor de Ferroviária-SP x Sousa-PB.

Bahia de Feira realiza ação distribuindo ingressos para partida decisiva contra o Athletic-MG
Foto: Reprodução

Às vésperas da partida de ida das quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série D, neste sábado (26), às 17h30, contra o Athletic-MG, na Arena Cajueiro, o Bahia de Feira realizou uma ação nas ruas de Feira de Santana distribuindo ingressos pro jogo decisivo.

 

No vídeo, as pessoas são abordadas com a seguinte pergunta: "R$ 2,00 ou um presente misterioso", em alusão a uma "trend", que se popularizou recentemente nas redes sociais. O tal presente para quem topou participar foram dois ingressos para a partida deste sábado, válida pelas quartas de final da Série D, confronto que pode garantir a vaga do Tremendão na Série C de 2024.

 

O jogo de volta entre Bahia de Feira e Athletic-MG acontece no dia 2 de setembro, no Estádio Soares de Azevedo, às 17h30, em Muriaé. As outras três partidas das quartas de final da Série D, que irão definir o restante dos classificados para a Série C de 2024 serão disputadas entre: Maranhão x Ferroviária-CE, Caxias-RS x Portuguesa-RJ e Ferroviária-SP x Sousa-PB. Caso passe pelo Athletic, o Bahia de Feira enfrenta, nas semifinais, o vencedor de Ferroviária-SP x Sousa-PB. 

 

Confira o vídeo: 

 

Herói do Jacobina, Luan Rodrigues projeta final contra o Jequié e fala sobre golaço do acesso
Foto: ASCOM Jacobina

Após um emocionante final de semana, que contou com os acessos de Jacobina e Jequié para a Série A do Campeonato Baiano de 2024, as duas equipes começam a se enfrentar neste domingo (30), às 15h, para decidir quem ficará com a taça de campeão da Série B do Baianão 2023.

 

Das duas semifinais da semana passada, disputadas entre Jequié x Grapiúna e Jacobina x Vitória da Conquista, a que contou com uma reviravolta aconteceu no Estádio José Rocha, em Jacobina. Com gols de Bruno Nunes e Luan Rodrigues, o Jegue da Chapada reverteu a vantagem do Bode, que havia vencido na ida por 2 a 1, triunfou por 2 a 0, e comemorou o acesso em casa, junto com o seu torcedor.

 

O gol, ou melhor, golaço, do acesso jacobinense saiu dos pés de Luan Rodrigues. Aos 19 minutos do 1° tempo, o camisa 7 acertou uma grande cobrança de falta para explodir a torcida que lotou as arquibancadas do José Rocha. Em conversa com o Bahia Notícias, Luan falou sobre a emoção do gol decisivo, que considera ser o mais importante da sua carreira.

 

“Difícil até explicar em palavras a emoção que eu senti ali naquele momento. Eu sabia que tinha feito um jogo muito abaixo lá em Conquista e tinha me cobrado muito durante a semana. Até hoje a ficha não caiu da importância desse gol, com certeza é o mais importante da minha carreira”, comentou o jogador.

 

 

É impossível não perceber a alegria e vibração da torcida do Jacobina no Estádio José Rocha após o golaço de Luan. Rebaixado em 2020, o Jegue voltará para a Série A do Baianão em 2024 e, segundo o autor do gol do acesso, os torcedores foram fundamentais neste retorno.

 

“A torcida foi fundamental nessa campanha do acesso, sempre fazendo a parte dela durante os jogos. Um jogo que ficou marcado pra mim foi o jogo do Fluminense, que a torcida nos incentivou durante a partida toda, acreditaram junto com a gente na vitória até o último minuto, e tenho certeza que o gol do Hugo nos últimos segundos teve uma participação deles. Sei que na primeira partida da final a torcida do Jacobina vai fazer mais uma vez uma festa muito linda”, disse Luan.

 

O meia, que diz ter recebido propostas para o restante da temporada, após as finais da Série B do Baianão, também comentou que está totalmente focado na decisão contra o Jequié, em busca do título de campeão, o que seria inédito para o Jacobina.

 

“Acho que fizemos uma campanha muito boa, sabíamos que ia demorar um pouco para conseguirmos entender o plano de jogo do professor Augusto, até mesmo pelo pouco tempo de pré-temporada que tivemos, mas creio que, quando conseguimos entender bem a forma de jogar, nossa equipe foi muito bem em todos os aspectos. Vamos entrar com foco total nessas duas partidas da final. Sabemos que é um desejo muito grande não só da diretoria quanto da torcida do Jacobina conseguir o acesso junto com o título de campeão”, comentou o jogador.

 

O “professor Augusto” a que Luan se refere é Augusto Fassina, ex-técnico do Jacobina. Após a conquista do acesso, Augusto comunicou à diretoria que iria deixar o clube para voltar para Goiás. Segundo palavras do técnico, que começou a sua carreira como treinador no Sub-17 do Trindade-GO, além de ter passado pela Sub-17 e Sub-20 do Atlético Goianiense e o profissional do Inhumas, clube também do estado goiano, o futuro time que ele irá trabalhar ainda não está definido, mas a sua passagem pelo time do norte da Bahia será bem lembrada, como disse Raffael Damasceno, vice-presidente do Jacobina.

 

Augusto Fassina deixou o Jacobina após a semifinal do último domingo (23) | Foto: ASCOM Jacobina

 

“Nós recebemos a notícia do professor Augusto logo após o jogo da volta das semifinais. Nós já vínhamos conversando algumas semanas antes, ele já vinha dando a entender sobre essa possibilidade, e nós encaramos com naturalidade esta decisão. Entendemos a necessidade do mesmo de estar mais próximo da família neste momento. Respeitamos com o maior prazer esta decisão. Em tempo, agradecemos ao profissional Augusto Fassina pelos serviços prestados, esforço e dedicação na conquista do nosso principal objetivo que foi o acesso. O nosso muito obrigado”, comentou Raffael. 

 

Após a partida deste domingo, o jogo de volta da final da Série B do Baianão acontece no dia 6 de agosto, em Jequié, no Estádio Waldomiro Borges. O Jegue será treinado por Rodrigo 'Mano', ex-auxiliar técnico de Augusto Fassina. Sobre a escolha de quem será o próximo técnico do Jacobina, Raffael diz que ainda não pode dar muitos detalhes, mas frisa que os preparativos para a temporada 2024 já começou.

 

Após vencer o Vitória da Conquista por 2 a 0, o Jacobina vai em busca do título de campeão da Série B do Baianão | Foto: ASCOM Jacobina

 

“Nosso elenco segue firme, focado e unido, agora sob o comando do auxiliar Rodrigo ‘Mano’, que comandará a equipe nesta final, que esperamos ser coroados com o título da Série B. Sobre a escolha do treinador, ainda não podemos dar muitos detalhes sobre o planejamento. Já iniciamos nossos preparativos e estamos nos organizando para a temporada 2024. Queremos fazer uma campanha sólida na próxima temporada, e poder proporcionar ainda mais alegrias para nossa torcida, agora na série A”, explicou o dirigente.

 

Jacobina e Jequié irão substituir os rebaixados Jacobinense e Doce Mel na elite do Campeonato Baiano de 2024. O Jacobina busca o seu primeiro título enquanto o Jequié já faturou a Série B do Baianão em duas oportunidades: 1992 e 2017. 

Vitinho celebra acesso do Jacobina e mira título da Série B do Baiano: "Vamos buscar também"
Foto: Reprodução / TVE Bahia

O Jacobina está de volta à elite do Campeonato Baiano. O Jegue da Chapada reverteu a desvantagem ao vencer o Vitória da Conquista por 2 a 0, na tarde deste domingo (23), no Estádio José Rocha, e venceu o confronto da semifinal da Série B estadual. O atacante Vitinho celebrou a conquista do acesso. 

 

"É uma satisfação imensa. Eu sou jacobinense, filho da terra. Conseguimos botar o time num lugar onde nunca deveria ter saído. Essa torcida maravilhosa merece, a cidade merece. Agora é comemorar, mas temos um título para buscar. Quero parabenizar todos os atletas, comissão técnica e torcedores que veio hoje e garantimos o acesso", afirmou em entrevista à TVE Bahia.

 

Os gols da vitória foram marcados por Bruno Nunes e Luan. O Jegue da Chapada venceu o Bode pelo placar agregado de 3 a 2. Além do acesso, o time vai disputar a final da Série B do Baiano com o Jequié. Em meio a festa por voltar à elite do estado, Vitinho também pensa em buscar o título da competição.

 

"O acesso é importante, conseguimos, mas vamos buscar o título também", declarou.

 

A Federação Bahiana de Futebol (FBF) ainda vai definir as datas e os locais dos dois jogos da final entre Jacobina e Jequié. Inicialmente, as partidas estavam previstas para acontecerem nos próximos dois domingos, dias 30 de julho e 6 de agosto.

Com decisão em casa, Alyson Dantas se mostra confiante em acesso do Jequié: "A expectativa é a melhor possível"
Foto: Reprodução/Instagram

Após empatar por 0 a 0 diante do Grapiúna, pela semifinal do Campeonato Baiano da Série B, o Jequié se prepara para jogar em casa, no Estádio Waldomiro Borges, no próximo sábado (22), às 15h, em busca de uma vaga na elite do futebol estadual.

 

O Jipão somou 17 pontos na fase de classificação e avançou em 2° lugar, atrás do Jacobina e à frente do Grapiúna e do Vitória da Conquista. Todas as equipes fizeram a mesma pontuação. Alyson Dantas, técnico do Jequié, se mostrou confiante pelo acesso da equipe que não disputa a Série A do Baianão desde 2019.

 

"A expectativa é a melhor possível. Estamos trabalhando essa semana, focados nesse jogo. Conseguimos um empate fora em um jogo que poderíamos até sair de lá de Ilhéus com a vitória, porém conseguimos trazer o empate para decidir em casa diante do nosso torcedor", disse o técnico do Jequié.

 

Alyson também mostrou respeito ao Grapiúna, equipe que venceu o Jequié por 1 a 0, no Waldomiro Borges, pela 1ª rodada da fase de classificação.

 

"Nós respeitamos o adversário, sabemos que eles tem uma equipe que se doa bastante, que dificulta dentro do jogo, porém nós vamos procurar impor nosso ritmo para conseguir o resultado positivo, consequentemente o acesso e colocar o Jequié na 1ª Divisão do Campeonato Baiano. Esse é o pensamento da diretoria, comissão técnica e jogadores", finalizou o treinador de 42 anos.

 

Além de Jequié e Grapiúna, Vitória da Conquista x Jacobina decidem, no domingo, às 15h, no Estádio Lomanto Júnior, o outro classificado para a Série A do Baianão 2024. Em 2023, Jacobinense e Doce Mel foram os rebaixados para a Série B. 

Alunos do Neojiba recebem tablets para darem continuidade às aulas remotas
Foto: Reprodução / SJDHDS

O NEOJIBA entregou cerca de 83 tablets para integrantes que não tinham acesso a dispositivos eletrônicos. Com os equipamentos, os alunos do programa social vão poder acompanhar as aulas, que desde o início da pandemia passaram a ser ministradas à disância.

 

Dos 83 tablets, quase metade foram patrocinados por uma empresa de distribuição de refrigerantes e doados aos integrantes dos núcleos no interior do Estado (Feira de Santana, Vitória da Conquista, Teixeira de Freitas, Simões Filho e Jequié) e de Salvador (Núcleo Central NEOJIBA, na Liberdade, e o Núcleo de Prática Musical em Pirajá). 

 

Os demais equipamentos foram adquiridos com recursos do governo do estado pelo Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), organização social responsável pela gestão do NEOJIBA, e cedidos para os integrantes de núcleos de Salvador. 

 

Meire Freitas, mãe de Maria Clara e Maria Cecília, que integram o Núcleo de Prática Musical do Nordeste de Amaralina, conta que as meninas ficaram na maior expectativa quando souberam que iriam receber os tablets. "Elas ficaram muito felizes com a notícia, contando os minutos e os segundos. Quando chegou o grande momento, foi uma euforia, um sonho realizado. Agora elas vão poder participar melhor das aulas, ter mais autonomia. Antes, elas usavam o meu celular ou o do pai, mas nem sempre era possível. Quero agradecer ao NEOJIBA por essa oportunidade".  

 

Evelyn Nascimento, do Núcleo Cidade Sol, em Jequié, também dependia do celular da mãe, que nem sempre estava em casa, para acompanhar as atividades do programa. "O tablet vai ser muito importante, pois com ele tenho a certeza de que vou assistir às aulas e fazer os vídeos todos certinhos, sem ficar com medo de a chamada cair, ou do microfone falhar. Tenho certeza de que vai dar tudo certo". 

 

No ano passado, foram disponibilizados 40 celulares e tablets. Atualmente, mais de 200 integrantes também contaram com auxílio para compra de pacotes de internet, numa ação patrocinada por uma empresa parceira. Já os vizinhos dos núcleos puderam acessar gratuitamente as redes wi-fi do NEOJIBA, que foram abertas à população. 

Indicado ao Jabuti, astrofísico baiano mira nas estrelas para democratizar a ciência
Foto: Divulgação

Inspirado nas estrelas e apoiado no desejo de humanizar a ciência, o professor baiano Alan Alves Brito é um dos autores do livro “Astrofísica para a Educação Básica: A Origem dos Elementos Químicos no Universo”, um dos finalistas da 62ª edição do Prêmio Jabuti, na categoria “Ciências” (clique aqui). A obra foi escrita em parceria com Neusa Teresinha Massoni, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, onde ele também leciona, desde 2014.

 

“A gente trabalha a astrofísica na perspectiva da física moderna e contemporânea, mas também trazendo aspectos de história, filosofia, ciências e diversidade. Na verdade, a gente traz os leitores para essa reflexão do que é ciência como construção humana e quem são as pessoas que estão na ciência. Então, nessas reflexões a gente também traz as questões de gênero, raça, mas, sobretudo, do papel da ciência como um processo, uma construção coletiva”, explica o baiano, que nasceu em Vitória da Conquista, mas cresceu em Feira de Santana, onde concluiu o bacharelado em Física, pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). 

 

Vindo de família pobre e sem acesso à educação formal, ele foi o primeiro em gerações a cursar o ensino superior, tendo hoje no currículo pós-doutorados na área de Astrofísica na Austrália e no Chile. Por idealismo e também por causa de sua trajetória, ele conta, empolgado, que a ideia de escrever a obra vem de inquietações antigas e no anseio de democratizar o conhecimento. “A narrativa principal é explicar como é que os elementos químicos da tabela periódica se formam no universo. Porque o ferro do nosso sangue, o cálcio dos nossos ossos, o oxigênio que a gente respira, esses elementos químicos são formados nas estrelas”, explica, lembrando que tal perspectiva sempre foi pouco explorada.

 

“Quando estudei a tabela periódica, nunca ninguém me disse que os elementos químicos são formados nas estrelas. Então, muitas vezes a gente aprende o carbono na aula de biologia, fala do carbono na aula de história, na aula de geografia, na de química, mas não há uma conexão. Parece que esses carbonos são diferentes (risos)”, lembra, destacando como a ciência pode ser trabalhada de forma interdisciplinar e atrativa aos alunos.

 

A publicação finalista do Prêmio Jabuti, segundo o autor, também vem preencher uma lacuna do ensino básico no país: a formação dos docentes. “É um dado numérico importante para a gente ter em mente: menos de 20% dos professores de física do Brasil são licenciados em Física. Então, quem são os professores que estão trabalhando com educação e ciências, que estão falando de física ou de ciência de maneira geral? No geral, eles não têm formação em Física. São professores de biologia, matemática e até da área de humanas”, pontua, expondo a fragilidade do ensino no país.

 

Diante do contexto, Alan Alves aponta a obra como um importante suporte pedagógico, com imagens coloridas, propostas didáticas e texto agradável. “Quando a gente escreve esse livro tem também essa intenção, de que qualquer professor da educação básica, independentemente da formação inicial - que muitas vezes não é física - pudesse ler esse livro e se empoderar”, explica.”É um livro que traz física, astrofísica, astronomia, química, física atômica e molecular, física de partículas, que são temas que estão aí e muitas vezes a gente acha que isso não poderá chegar aos professores da educação básica”, acrescenta. 

 


Obra foi escrita por Alan Alves em parceria com a professora Neusa Teresinha Massoni | Foto: Divulgação

 

CIÊNCIA DEMOCRÁTICA COMO CONTRAPONTO À DESINFORMAÇÃO

Além da importância dentro das escolas, o astrofísico baiano lembra que a democratização da ciência explorada através da linguagem literária é uma importante ferramenta para combater a desinformação, sobretudo em um momento em que crescem os movimentos negacionistas. 

 

“A gente precisa dialogar, precisa trabalhar a ciência nesse diálogo com outras narrativas. E a narrativa literária é muito potente”, diz o professor, defendendo que as duas são muito parecidas, já que literatura e ciência trabalham com a imaginação e a criatividade. “Acredito que a leitura nos fortalece, no sentido de fomentar o pensamento crítico que a gente precisa nesse momento de negacionismo da ciência, nesse momento que a gente precisa entender que, de fato, a gente vive num país estruturalmente racista, misógino, LGBTfóbico, muito baseado na política de morte. Todos nós, em sociedade, precisamos entender que a leitura é uma tecnologia fundamental pra que a gente faça esses contrapontos e possa realmente construir uma outra realidade. E o meu compromisso como cientista é esse”, declara Alan, lembrando que os acadêmicos costumam escrever para os pares e não para a sociedade.

 

Neste contexto, ele faz uma crítica à inacessibilidade da produção científica e reforça a importância de investir em uma comunicação mais popular. “Todos nós precisamos criar uma nova subjetividade, a gente precisa ocupar as mídias sociais, Twitter, Facebook, Instagram, Youtube, a gente precisa escrever livros, nós precisamos ir às escolas, ocupar rádios, TVs, é muito importante que as pessoas tenham acesso a esse discurso. E esse discurso não pode ser autoritário”, explica o baiano, defendendo que esse diálogo deve possibilitar que os cidadãos tenham ferramentas para entender o que é ciência, pseudociência, religião, filosofia, conhecimentos e saberes. “As pessoas precisam ter acesso a lugares de checagem de informação. Se nós cientistas simplesmente ficamos no nosso canto, nos nossos olimpos ou nossas torres de marfim, aí fica difícil. Eu acredito que esse é o grande papel da universidade e cada um de nós que estamos na universidade. Nós temos que dialogar e explicar para as pessoas o que a gente faz”, pondera. 

 


Observação de eclipse em Porto Alegre, com a participação da comunidade local | Foto: Arquivo Pessoal

 

POLÍTICAS PÚBLICAS E CONHECIMENTO

Outro ponto destacado pelo baiano indicado ao Prêmio Jabuti é o papel fundamental das políticas públicas voltadas para democratizar o conhecimento. O professor classificou como “absurda” a proposta do governo federal de taxar os livros e condenou a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, que atribuiu ao livro o caráter de produto voltado para as elites (saiba mais).

 

“Esse discurso de que pobre não lê ou não deveria ler é elitista, classista, está enraizado e faz parte desse nosso processo histórico de fortalecimento de desigualdades, de naturalização das desigualdades”, diz Alan, lembrando que a falta de acessibilidade não se dá apenas com os livros, mas também em relação à cultura, em geral, já que os mais pobres geralmente estão excluídos de espaços como museus, cinemas e teatros. “O discurso do ministro e essas tentativas de taxar o livro pra mim fazem parte desse pacote histórico de aprofundamento de desigualdades”, avalia, afirmando que os livros precisam ser ainda mais baratos, para que não sejam apenas “reservados às pessoas bem nascidas”.

 

“Temos que garantir que todas as pessoas do brasil possam ter acesso à cultura, educação, divulgação em ciência, algo que chamo de espaços de poder. Porque esses lugares também são lugares de aprendizagem, também são lugares de conexão com o mundo, de empoderamento e fortalecimento do pensamento crítico”, reitera.

 

Ao comentar uma pesquisa recente na qual a região Nordeste e as classes sociais mais baixas se destacaram no ranking de leitura no Brasil (clique aqui), ele confirma seu ponto. “Eu não vi a pesquisa em detalhes, mas tenho certeza que se a gente for avaliar vai ver que isso é produto de políticas públicas. Você só transforma uma estrutura como essa com políticas públicas. Não tenho dúvida de que faz parte de um processo longo de investimento em livros, bibliotecas, em acesso à educação diferenciada”, conclui o professor, lembrando que o destaque do Nordeste foi celebrado e chegou como surpresa, por causa do preconceito. “No imaginário coletivo social, os nordestinos não pensam, são incapazes. E eu como nordestino vivendo no Sul passo por tudo isso diariamente, porque isso faz parte do processo histórico racista”, afirma.

 

 


Concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), o Jabuti é o mais tradicional prêmio literário do Brasil | Foto: Divulgação


O PRÊMIO JABUTI

Resgatando o largo caminho percorrido até conquistar o espaço que hoje ocupa - desde o bacharelado em Feira de Santana, passando pelo mestrado e doutorado na Universidade de São Paulo (USP), os pós-doutorados na Swinburne University, na Australian National University e na Pontificia Universidad Católica de Chile, até a nomeação como professor concursado da UFRGS -, Alan Alves Brito diz estar “extremamente feliz” com a indicação ao Jabuti, independente do resultado final. “Estar entre os cinco finalistas do maior prêmio do livro brasileiro, na categoria de ‘Ciências’, concorrendo com nomes como Marcelo Gleiser, Sidarta Ribeiro, o Leon Kossovitch, que são pesquisadores brancos, bem nascidos, divulgadores de ciências que estão aí há anos, que têm essas grandes editoras e as mídias, pra mim já é um grande acontecimento”, garante o baiano.

 

“Pra mim, num país como o nosso, significa muito esse prêmio, esse reconhecimento, estar entre os cinco finalistas, diante de todas essas condições e levando em conta que eu venho do Brasil profundo. É muito significativo, eu estou muito feliz, não só eu, como mainha e painho, que também estão muito orgulhosos, e isso para mim já é muita coisa”, diz, acrescentando que o prêmio também tem dado mais visibilidade ao trabalho, que é o objetivo de todos os escritores: serem lidos. “O meu maior sonho é que o livro chegue mesmo em todos os lugares e que mais pessoas, como eu, consigam se encantar, se apaixonar pela ciência”, conclui.

Fechado durante pandemia, museu do Grammy libera shows inéditos e entrevistas online 
Foto: Divulgação

Fechado até 31 de março em virtude da pandemia do Covid-19, o museu do Grammy, em Los Angeles, nos Estados Unidos, liberou uma série de conteúdos online gratuitamente (clique aqui para acessar). 


Dentre os materiais disponíveis estão entrevistas e performances inéditas de artistas premiados, a exemplo de Billie Eilish, Greta Van Fleet, Brandi Carlile, Yola, Bob Newhart, Kool and the Gang, X Ambassadors, Larkin Poe e Scarypoolparty.

MAM fecha acesso a praia para 'conservar' museu, mas permite realização de festas
Foto: Reprodução / Lív Argolo

Reinaugurada em julho deste ano após obras no Solar do Unhão que custaram R$ 15 milhões aos cofres públicos estaduais, a área da praia do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), na região da Gamboa de Baixo, em Salvador, está com o acesso fechado para visitantes, com um portão mantido trancado por seguranças.

 

De acordo com banhistas ouvidos pelo Bahia Notícias, as justificativas dos funcionários divergem e a única solução apresentada, de maneira informal, é a de recorrer ao serviço de barqueiros que fazem a travessia entre a praia vizinha, da Gamboa, até a faixa de areia da praia do MAM mediante o pagamento de uma taxa de R$ 5.

 


O portão da praia do MAM quando era aberto | Foto: Amanda Oliveira

 

"Fui à prainha do MAM no final de julho e me disseram que estava em reforma, tinha uma placa lá e tudo mais dizendo qual seria a data de reabertura. Depois dessa data, que seria a da reabertura, voltei lá novamente e o segurança disse que o acesso para a praia estava fechado. Ele não soube dizer o motivo, mas que não tinha nenhuma previsão de abrir", comentou o estudante Caíque Carvalho. 

 

Segundo Caíque, em uma nova visita ao local, um segurança de plantão contou que a proibição acontecia por conta de uma confusão entre um colaborador do museu e um banhista. 

 

Outro visitante foi o estudante de Geografia Gabriel de Oliveira que, durante férias da faculdade, foi até a praia, mas não passou do portão. "Fui impossibilitado de descer até lá porque, segundo o segurança, haviam ordens de superiores que o proibiam de abrir o portão. Ele me sugeriu, caso eu quisesse muito, que pagasse um barco para me levar até lá", relatou. Além da faixa de areia, a área em que o acesso para banhistas é vetado abriga diversas obras de arte, um espaço que é conhecido como "Parque das Esculturas".

 

Procurado pelo BN para falar sobre o fechamento do acesso ao local, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), que é responsável pela gestão do MAM, disse que a proibição está acontecendo devido a uma "incompatibilidade" de uso da faixa de areia em relação ao espaço cultural. 

 

Através de nota, o Ipac explicou que o problema foi constatado através de um diagnóstico feito durante o verão de 2018-2019. "Verificou-se a incompatibilidade de uso entre os frequentadores da prainha e do museu, uma vez que o museu é um lugar específico para determinadas atividades, como exposição e cinema, que são conflitantes com as atividades disponíveis na prainha", salientou o texto.

 

Conforme o órgão, o encerramento foi a maneira encontrada para que se procure "o melhor método para que os usuários de ambos os espaços possam exercer as duas atividades sem conflitos logísticos e estruturais". O instituto teria feito uma consulta à Advocacia Geral da União (AGU) sobre a possibilidade de controle, horários de abertura e fechamento, mas ainda aguarda uma resposta. A iniciativa de fechar estaria amparada na conservação e manutenção do museu.

 

Episódios como o uso do banheiro do museu para a troca de roupa e da pia para banho foram situações indicadas como motivações para que a medida de fechamento fosse tomada. "A ideia é que a prainha tenha estrutura própria com banheiros, chuveiro e serviços de bar para que esses banhistas tenham mais conforto e comodidade", finalizou o Ipac.


POSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOBRE A PROIBIÇÃO
Por se tratar de uma área de marinha, a reportagem buscou informações junto à Superintendência do Patrimônio da União na Bahia (SPU-BA), que disse estar "apurando os fatos ocorridos na praia da Gamboa e depende de conversa com todos os órgãos envolvidos para posteriormente elaborar um relatório sobre o assunto".

 

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) também foi procurado para se manifestar, mas não respondeu até o fechamento desta nota. A assessoria do MAM informou que a resposta caberia ao Ipac.


E OS SHOWS?
Apesar da alegação de danos à estrutura do museu,
construído há mais de 400 anos e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1943, o espaço é frequentemente utilizado para a realização de shows.

 


Ensaio de verão foi um dos 21 eventos no MAM | Foto: Divulgação

 

No último fim de semana, a área externa do museu foi palco de um festival que reuniu mais de 10 mil pessoas. Apenas esse ano, 21 shows foram realizados no local. De acordo com o Correio, alguns deles não tinham autorização do Iphan.

 

Em meio à polêmica, a banda Psirico desistiu de tocar no MAM, e mudou o local dos ensaios de verão para a Bahia Marina.

Cineasta bolsonarista diz que foi procurado por estudantes após prova do Enem
Foto: Reprodução / Metrópoles

Conhecido pelo filme "O Jardim das Aflições" sobre o astrólogo Olavo de Carvalho, o cineasta bolsonarista Josias Teófilo disse que recebeu mensagens de estudantes após a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Aplicada nesse domingo (3), a prova de redação teve como tema a "democratização do acesso ao cinema no Brasil".

 

"Falei que a dificuldade de acesso não se dá somente no âmbito do espectador, mas também para cineastas que querem exibir seus filmes e não conseguem, tendo em vista a censura por parte de um grupo, o qual domina os meios culturais hoje no Brasil", disse uma estudante a Teófilo, segundo a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

 

Em resposta, o diretor disse que é "um belo tema para se discutir". "A esquerda terá uma visão e a direita, outra".

 

Atualmente, Teófilo trabalha para finalizar o longa-metragem "Nem Tudo se Desfaz" que aborda os desdobramentos das manifestações de junho de 2013, que culminaram na eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em 2018. A ideia também deve virar livro (veja aqui).

Para professora, obra de Zélia Gattai traz reflexões sobre o incentivo à escrita feminina
Professora Jailma Pedreira | Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
Com o centenário de Zélia Gattai em julho deste ano, a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) homenageou a escritora baiana com a mesa "100 anos de Zélia Gattai", apresentada pela professora Jailma Pedreira e pela diretora da Casa e Museu Jorge Amado, além de neta do casal, Maria João Amado. "Pra mim, é uma honra e eu tenho isso como um dever. Eu trabalho com a comunicação do memorial do Rio Vermelho e me sinto feliz, honrada de poder, no meu trabalho, homenagear, honrar e dar oportunidade para as pessoas conhecerem essa pessoa incrível que é minha avó", declara Maria, em entrevista ao Bahia Notícias, na noite desta quinta-feira (13). A diretora participou contando histórias compartilhadas com a avó, sobre o início do processo de escrita de Zélia, da relação dela com o marido, Jorge Amado, entre outras coisas.
 
Jailma, por outro lado, contribuiu com um paralelo sobre a importância da obra da homenageada - que começou a escrever já depois dos 40 anos - para a produção literária feminina no Brasil. "A Zélia nos leva a pensar as condições de escrita e de leitura para as mulheres, ainda nos tempos atuais. Muita coisa mudou, mas ela ainda nos leva a pensar, por exemplo, políticas públicas pra que a mulher se torne escritora, pra que a mulher tenha acesso a livros de escritores e de escritoras", analisa Jailma, que é professora de Letras no campus de Alagoinhas da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). A professora ressalta que sem esse apoio, esse incentivo público, as autoras precisam ser as principais divulgadoras de suas obras, já que muitas não conseguem chegar às livrarias. "Você não encontra os textos nos arquivos, nas prateleiras, nas bibliotecas e aí, novamente eu pergunto, cadê as políticas públicas?", questiona. A professora entende que Zélia, enquanto dona de casa, é um exemplo para que tantas mulheres na mesma situação possam começar a ler, a escrever e se expressar também através da literatura.



Neta de Zélia Gattai, Maria João Amado compôs a mesa | Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias

Com ideias afins, Maria João ressalta ainda o tipo de escrita da avó, que torna sua obra ainda mais relevante, tanto para as mulheres quanto para o conhecimento da história do Brasil. "Por ser memorialista, ela traz a história do desenvolvimento do país no século XX. Ela nasceu em São Paulo, em 1916, mas São Paulo ainda era uma cidade pequena, então, através das memórias dela, a gente tem uma facilidade de entender a história do século XX", conclui.
Elton John em Salvador: veja todas as informações sobre o show deste sábado
Os portões da Arena Fonte Nova serão abertos a partir das 19h deste sábado (22) para o show do cantor britânico Elton John em Salvador, marcado para começar às 22h. A antecedência na abertura dos portões visa evitar o que aconteceu no Rio, quando o show teve de ser atrasado em quase 20 minutos por conta do trânsito travado no entorno da arena. Depois de uma hora de iniciado o show, fãs ainda chegavam ao estádio e tentavam localizar suas posições. No entanto, se for fazer jus à sua conhecida pontualidade britânica, o cantor não deve atrasar a apresentação, que deve seguir o roteiro dos outros shows da turnê “Follow the Yellow Brick Road”, já apresentada também em Goiânia. Com 28 músicas, o setlist é composto em sua maioria por clássicos do artista, como "Bennie and the Jets" e "Candle in the Wind". Segundo a lista, serão tocadas apenas duas músicas do novo disco, “The Diving Board”. São elas: "Oceans Away" e "Home Again".

Mesmo depois de ter pacotes promocionais ofertados nos sites de e-commerce local Groupon e Peixe Urbano (no último, os ingressos podem ser comprados até a meia-noite desta sexta-feira (21)), as entradas continuam a ser vendidas nos balcões Ticketmix dos shoppings Paralela, Barra, Iguatemi e Salvador, na bilheteria Sul da Arena Fonte Nova e no site www.bilheteriavirtual.com.br. Há ingressos disponíveis ainda para setores de Pista (R$ 100, R$ 50), Cadeiras Superior (R$ 80, R$ 40), Norte (R$ 120, R$ 60), Leste (R$ 200, R$ 100), Especial Leste (R$ 240, R$ 120), Lounge Premium (R$ 750 all inclusive) e Camarote (fechado para grupos, cada pessoa por R$ 750).  
 

 
A Arena Fonte Nova conta com 2 mil vagas de estacionamento, que custam R$ 40 para quem adquiriu ingressos nas áreas Premium e camarotes (para estes locais, é possível comprar antecipadamente) e R$ 35 para quem está em outros setores (só disponível para compra após a abertura dos portões do show). A entrada para o Lounge Premium e os Camarotes Oeste acontece no Acesso Oeste 2 (veja mapa abaixo). O acesso para quem vai para setor pista ou Cadeira Norte pode ser feito pela Ladeira Fonte das Pedras (Norte 1), com estacionamento preferencial no Edifício Garagem, que conta com mil vagas. Quem também irá utilizar este estacionamento são os pagantes da Cadeira Superior, que terão de entrar no setor pelo Acesso Super Norte. Para Cadeiras Premium A, B, C e Cadeiras Especiais Leste e Oeste, os espectadores devem se dirigir ao Acesso Sul, via Dique do Tororó, e utilizar as vagas (300) no Estacionamento Externo. Quem estiver nas Cadeiras Leste deve usar o Acesso Leste, também pelo Dique do Tororó, e usar uma das vagas do G1 do Edifício Garagem. 


 
Confira o provável setlist complet(sujeito a alterações)
Funeral for a Friend/Love Lies Bleeding
Bennie and the Jets
Candle in the Wind
Grey Seal
Levon
Tiny Dancer
Holiday Inn
Mona Lisas and Mad Hatters
Believe
Philadelphia Freedom
Goodbye Yellow Brick Road
I’ve Seen That Movie Too
Rocket Man (I Think It’s Going to Be a Long, Long Time)
Hey Ahab
I Guess That’s Why They Call It the Blues
The One
Oceans Away
Someone Saved My Life Tonight
Sad Songs (Say So Much)
All the Girls Love Alice
Home Again
Don’t Let the Sun Go Down on Me
I’m Still Standing
The Bitch Is Back
Your Sister Can’t Twist (But She Can Rock ‘n Roll)
Saturday Night’s Alright for Fighting
Bis
Your Song
Crocodile Rock

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

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O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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