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Uma pesquisa encomendada pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA) e realizada pela BRAIN Inteligência Estratégica mostra que Salvador e Região Metropolitana cresceram em todos os seus números. Entre janeiro a agosto de 2023, o número de imóveis lançados teve um aumento significativo de 91%. Já o Valor Geral de Venda (VGV) das propriedades também cresceu, chegando em 73%, em média.
“Quando analisadas as vendas dos imóveis, Salvador vendeu 6.017 unidades, contra 4.648 do ano passado, um incremento de 29,5% e um VGV de R$2,7 bilhões”, explica o presidente da Ademi-BA, Cláudio Cunha. “A Região Metropolitana também seguiu a tendência de crescimento (+7,4% em unidades e +54.7% em VGV). As tipologias do mercado econômico (40,4%) e alto padrão (24,6%) predominaram nas vendas”, completou, destacando que imóveis com dois dormitórios concentraram a preferência de 63,4% dos compradores de Salvador e Região Metropolitana.
Segundo a pesquisa, em relação ao número de unidades lançadas, Salvador apresentou 4.493 unidades no período contra 4.459 do ano passado, um aumento de 0,8% em unidades e VGV de R$2.2 bilhões (aumento de 34,4%).
“Iniciamos o ano prevendo o crescimento do mercado imobiliário. Sabíamos que, embora não fosse fácil, a união e olhar estratégico do setor conduziram para este resultado”, reforça Cunha. Seguimos confiantes de que a aquisição de um imóvel continuará sendo o desejo dos baianos e da sociedade, que vê no mercado imobiliário um lugar seguro para investir”, finalizou.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) foi uma das autoridades presentes na abertura do 15º Salão Imobiliário, na noite desta quinta-feira (5), no Centro de Convenções de Salvador. Durante sua passagem pelo evento, que é promovido pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (ADEMI-BA), o chefe do Executivo Estadual elogiou o Bairro dos Sonhos, um bairro inteligente que prioriza a andabilidade e a vida prática de seus moradores.
“Eu vi a modelagem da proposta quando foram me convidar para o evento. É a apresentação de saídas e alternativas estratégicas para moradores que gostam ou criam pets, que têm crianças ou idosos, para moradores que têm gostos, por exemplo, de ter um comércio perto, uma padaria, uma farmácia, então o modelo que eu vi é muito representativo daquilo que as pessoas precisam”, afirmou.
O governador também reforçou a importância do setor imobiliário para geração de emprego, renda e definição de políticas públicas de um bairro e uma cidade sustentável, pois este é um setor que atrai investimentos e dissemina outras ações. “Quando um condomínio, um bloco, um conjunto é comercializado você arrasta a construção civil, você arrasta o setor de serviços, o setor de comércio. E nós do Estado temos que fazer um afinamento bem delicado porque precisamos discutir oferta de serviços públicos, como segurança pública, educação, saúde e saneamento”, explicou.
O 15º Salão Imobiliário da Bahia será realizado até domingo e tem entrada gratuita. O público pode encontrar cerca de 2 mil unidades de imóveis disponíveis para venda, com tipologias e tamanhos variados, em diferentes bairros de Salvador e Região Metropolitana, a partir de R$190 mil. A Caixa Econômica terá um stand no local, fazendo a análise dos documentos e carta de crédito. Para participar é necessário se inscrever através do site oficial do evento.
O presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), Cláudio Cunha, projetou a retomada nas construções de imóveis durante o ano de 2023, após as quedas nos lançamentos do setor no ano passado. O presidente participa da primeira assembleia geral da associação em 2023, realizando o balanço financeiro do mercado nesta sexta-feira (23).
O presidente atribuiu a desaceleração dos lançamentos ao ano eleitoral no Brasil que, segundo ele, costuma afetar o setor imobiliário, junto com o crescimento da taxa de juros. Apesar da diminuição, Cunha destacou que a disponibilidade de imóveis permaneceu inalterada, dando espaço para o crescimento do mercado.
“Tivemos um ano eleitoral, que sempre faz nosso mercado desacelerar e também tivemos um ano em que as taxas de juros foram crescentes, o que também inibe o mercado. Mas tivemos um ano com redução de lançamentos, em 2021 foi um período de crescimento muito forte, na casa dos 30%, e no ano passado tivemos uma redução de 16% nos lançamentos e nas vendas”, disse Cunha.
“A disponibilidade de móveis continua a mesma, o que significa que o que foi lançado foi vendido e que existe espaço para novos lançamentos. Essa nossa disponibilidade de imóveis ela é um número de unidades que possuem absorção de em torno de 9 meses, o mercado considera um estoque saudável quando ele é absorvido até 15 meses. Com o nosso estando em 9 meses, demonstra que nós temos um espaço para novos lançamentos”, completou.
Cunha também comentou sobre as expectativas do setor em relação à política. O gestor prevê que o retorno do Minha Casa Minha Vida pode colaborar na fomentação do setor imobiliário e na geração de empregos. Além disso, o presidente comentou sobre as perspectivas da macroeconomia do país.
“É importante a alteração de governo e a definição da política fiscal para que isso impacte na inflação e consequentemente nos juros. A reforma tributária, a consolidação dos avanços que tivemos nos últimos anos, isso tudo faz com que a gente tenha uma certeza de que esse governo, mesmo sendo novo, faça com que nosso setor cresça. Estamos confiantes também com o novo plano do Minha Casa Minha Vida, que também deve acelerar o mercado. Estamos com uma expectativa bastante positiva”, afirmou o presidente.
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