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adolpho loyola
Adolpho Loyola, chefe de gabinete do governador Jerônimo Rodrigues (PT), participou da cerimônia de celebração em Salvador, e enfatizou a relevância da presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento, assim como a importância da data para o Governo da Bahia.
"A importância que o presidente Lula dá para a Bahia nos lisonjeia e retribuímos isso com muito carinho. Para o Governo do Estado, essa data magna com a presença do presidente Lula é muito importante. É o terceiro ano consecutivo que ele está aqui", afirmou Loyola.
Sobre a receptividade de Jerônimo e de Geraldo Jr., Loyola comentou: "Ano eleitoral é um termômetro de popularidade. A receptividade de Jerônimo e de Geraldo está sempre muito boa, com torcida organizada por todo canto. É uma festa cívica bonita para todos, e estamos caminhando de forma tranquila."
Ao ser questionado sobre as pendências políticas no estado, Loyola mencionou que o governador já traçou uma meta para resolver essas questões até 5 de agosto, data das convenções. "Nosso deadline é até 5 de agosto. Vamos conversar para ver onde conseguimos unificar nossa base no máximo de cidades possíveis. Se não for possível, teremos que conviver com dois palanques, mas vamos trabalhar ao máximo pela unidade," explicou.
Durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (20), o chefe de Gabinete do Governo da Bahia, Adolpho Loyola, falou, entre outros assuntos, sobre o processo de arrumação do PT visando o fortalecimento da legenda para as eleições municipais deste ano e, também, com vistas às eleições de 2026.
No quesito grandes cidades, ele fez uma avaliação sobre as chapas montadas em Salvador, que será encabeçada pelo vice-governador Geraldo Jr. (MDB) e, em Camaçari, com o veterano Luiz Caetano (PT), que já comandou o município por três mandatos. Ele também citou as candidaturas próprias do PT em Feira de Santana, Juazeiro, Barreiras, Ilhéus, Vitória da Conquista e Lauro de Freitas e “em outras cidades como Porto Seguro, Eunápolis, Teixeira de Freitas e Itabuna, que teremos candidaturas apoiadas em algumas delas”, pontuou.
Já sobre o cenário de 2026, Loyola repercutiu a informação ventilada nos bastidores de que o ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, poderá disputar novamente o governo da Bahia. “É natural que o candidato seja Jerônimo. O ministro está com outras tarefas, com a tarefa de coordenar o governo federal e ele tem feito isso: tem coordenado o PAC, tem puxado para si responsabilidades, ele tem cuidado disso e está limpando a pauta para o presidente Lula”, frisou. Sobre o Senado, a tendência é que o líder do governo, Jaques Wagner, tente a renovação do seu mandato.
Ele ainda foi categórico ao afirmar que “2026 está longe” e que, até lá, será necessário concluir a etapa da eleição de 2024, quando serão eleitos novos prefeitos e vereadores. “Somente depois disso que vamos avaliar como vai ficar o mapa político”, afirmou.
Confira o trecho da entrevista:
O governo de Jerônimo Rodrigues (PT) tem sido marcado por diversas questões acerca da articulação política. Uma delas diz respeito à responsabilidade de exercer essa função, já que ela passaria pelo secretário da Casa Civil, Afonso Florence, mas na prática outras figuras do governo têm exercido esse papel.
Durante boa parte da gestão, o ex-secretário estadual de Relações Institucionais (Serin), Luiz Caetano - desincompatibilizado para disputar as eleições à prefeitura de Camaçari - e o chefe de Gabinete do Governo da Bahia, Adolpho Loyola, ficaram à frente dessa questão. No entanto, durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (20), Loyola destacou que nunca houve ‘rusgas’ entre ele com Florence ou Caetano, e que, na verdade, são apenas perfis diferentes.
“Nunca teve isso. O estilo de Afonso é diferente. Ele não é um cara que aparece. Mas é um professor. Um intelectual. Ele cuida dos grandes projetos como as questões do VLT, da Ponte [Salvador-Itaparica], do Novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. Ele mergulha. Já com Caetano foi algo complementar [...]. Ele vai para frente, já eu sou um cara de retaguarda. Mas a gente se completava. Nunca tive nenhum problema”, declarou o chefe de gabinete de Jerônimo, destacando que Florence tem a extrema confiança do governador. Confira o trecho:
Chefe de gabinete do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Adolpho Loyola agora também tem o seu próprio chefe de gabinete. Em ato publicado nesta quarta-feira (20), o gestor estadual nomeou Mauricio Weidgenant para o cargo de chefe de gabinete de Loyola.
Weidgenant é membro do PT de Santa Catarina e já atuou como representante regional do PAC-2 (Programa de Aceleração do Crescimento) no Estado. Além disso, em 2023 ele foi alocado no gabinete da deputada federal Ana Paula Lima (PT-SC) entre fevereiro e setembro. Mauricio Weidgenant deixou a função de secretário parlamentar no último dia 14.
Mauricio Weidgenant, novo chefe de gabinete de Adolpho Loyola | Foto: Reprodução / Linkedin
De acordo com Adolpho Loyola, Weidgenant já mora em Brasília há alguns anos e chega para ajudar nas demandas do governo da Bahia. Ele também já trabalhou com Jerônimo Rodrigues no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
A situação não é nova para o núcleo político que Loyola integra. Ela se assemelha ao período em que o atual senador Jaques Wagner (PT) foi "promovido" a chefe de gabinete da então presidente Dilma Rousseff em 2016. O ex-governador estava no Ministério da Defesa e foi alçado a função mais próxima de Dilma numa tentativa de retardar o desgaste político vivido por ela nos meses que antecederam o impeachment. À época, o homem de confiança de Wagner, Éden Valadares, hoje presidente do PT baiano, acompanhou o padrinho e também foi alçado à condição de chefe de gabinete do chefe de gabinete.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) iniciou, nesta segunda-feira (28), uma rodada de conversas com partidos da base aliada sobre 2024. Os primeiros “convocados” foram representantes de PT, PSB e MDB e, por enquanto, há a expectativa de que uma reunião do conselho político seja finalmente convocada para os primeiros dias de setembro.
Em publicações nas redes sociais, os presidentes do PT, Éden Valadares, e do PSB, Lídice da Mata, indicaram que o assunto dos encontros com Jerônimo foi a disputa eleitoral do próximo ano. Apesar de terem acontecido no mesmo dia, as conversas foram individualizadas - em um primeiro momento, essa estratégia teria sido traçada pelo governador e pelo entorno dele, formado essencialmente pelo chefe de gabinete, Adolpho Loyola, e pelo secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano.
Reunião com Lídice da Mata e Rodrigo Hita, do PSB
Enquanto o PT apresentou, na última sexta (25), o nome do deputado estadual Robinson Almeida para disputar a prefeitura da capital baiana, o PSB possui nomes como o da própria Lídice, do vereador Silvio Humberto e do presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), José Trindade.
Reunião com Geddel e Lúcio Vieira Lima e Alex Futuca, do MDB
Já o MDB, que tem o vice-governador Geraldo Jr. como uma das apostas, não publicou imagens do encontro nas redes sociais. O partido tem adotado uma postura mais discreta nas movimentações políticas que envolvem os irmãos Lúcio e Geddel Vieira Lima, apesar de ambos estarem ativos nos debates sobre as relações entre a sigla e o governo baiano. Coube ao próprio Jerônimo publicar registros da reunião com os emedebistas.
CONSELHO POLÍTICO
Esperada desde o mês de junho, a reunião do conselho político da base do governo baiano começa a tomar forma para acontecer no começo de setembro. O deputado federal Bacelar (PV) já havia antecipado a informação durante entrevista ao podcast Projeto Prisma nesta segunda (28) e a movimentação envolvendo PT, PSB e MDB confirma a expectativa.
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o dia 2 de setembro foi previamente reservado para um café da manhã com representantes de todos os partidos que compõem a base de apoio a Jerônimo. No entanto, o governador indicou que será mantido o encontro apenas se conseguir finalizar as conversas com todos as legendas ao longo da semana.
Dentro as siglas que ainda não teriam tido encontros individualizados com Jerônimo estão o PCdoB, o PSD e o Avante, partidos que possuem pré-candidaturas ou musculatura política para reivindicar espaço na composição tanto na disputa em Salvador quanto em outras cidades-chave na Bahia. O arco de alianças do governo ainda inclui Podemos (que se fundiu com o PSC), Cidadania e PSOL.
O PCdoB apresenta o nome da deputada estadual Olívia Santana e o PSD tenta viabilizar um nome, que pode ser do deputado federal Antonio Brito - todavia, o parlamentar estaria mais focado em se tornar viável como candidato à presidência da Câmara dos Deputados.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.