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Pela primeira vez na história, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal criaram uma Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento às IST/HIV/Aids e Hepatites Virais. As deputadas petistas Ana Pimentel (MG) e Erika Kokay (DF), e a deputada Daiana (PCdoB-RS) compõem a coordenação da Frente, instalada nesta quarta-feira (10).
O evento de lançamento contou com a presença de diversos parlamentares que participam da frente, movimentos sociais engajados na luta contra as infecções sexualmente transmissíveis, além do apoio do Movimento Brasileiro de Luta contra a Aids e Hepatites Virais, o UNAIDS Brasil e o Diretor do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Draurio Barreira Cravo Neto.
POLÍTICAS PÚBLICAS
A Frente é um espaço fundamental para a formulação de políticas que promovam a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, além de contribuir para reduzir o estigma e a discriminação associados a essas enfermidades. Para a deputada Ana Pimentel, “a união entre poder público, sociedade civil e especialistas cria um ambiente propício para a discussão aberta e produtiva de estratégias eficazes para enfrentar esses desafios de saúde pública”.
A iniciativa busca unir forças entre os poderes legislativo e os segmentos sociais mais diretamente impactados pelas IST/HIV/Aids e Hepatites Virais e tem o objetivo de impulsionar a conscientização, a prevenção e a promoção de políticas públicas voltadas para o combate a essas infecções que afetam significativamente a saúde pública e a qualidade de vida da população.
A atuação conjunta entre parlamentares, organizações da sociedade civil, movimentos de base e especialistas da área de saúde busca não apenas ampliar o conhecimento sobre as IST/HIV/Aids e Hepatites Virais, mas também fortalecer as estratégias de enfrentamento, garantindo acesso universal a tratamentos eficazes e apoio às pessoas que vivem com essas condições.
O cantor, produtor, compositor e guitarrista Roberto Frejat gravou uma participação - de forma remota - no programa #Provoca, TV Cultura, que vai ao ar na próxima terça-feira (20), às 22h15. Na edição inédita, ele narrou detalhes emocionantes sobre sua relação e parceria com Cazuza, como a primeira e a última vez em que encontrou o amigo. "Foi na casa dele, fui visitá-lo e ele já estava muito doente, muito fraco. Eu falei: 'Meu Deus, isso não é vida. Ninguém merece passar por isso...' E ele foi uns 3, 4 dias depois”, contou.
Cazuza e Frejat | Foto: Reprodução / Globo
Para quem não sabe, Cazuza morreu aos 32 anos, no dia 7 de julho de 1990, por complicações causadas pela HIV. Ele foi a primeira personalidade pública a falar abertamente sobre o assunto na mídia. O músico descobriu a doença em 1987 e, naquela época, pouco ainda se sabia sobre opções de tratamento.
Frejat, que acompanhou de perto as batalhas enfrentadas por Cazuza, também confessou a Marcelo Tas que aprendeu muito com a coragem dele. "Se tem uma coisa que o Cazuza me ensinou é brigar até o fim. Acho que essa foi a grande lição que ele deixou. Eu tenho muito orgulho dele por isso. Ele foi um cara que só largou a briga quando já não tinha mais condição de brigar. Eu mesmo pedi que isso acontecesse em algum momento, porque a última vez que me encontrei com ele foi muito pesado, sabe?", declarou.
Uma missa será feita nesta terça-feira (7) em homenagem aos 30 anos de morte cantor e compositor Cazuza. Realizada na Paróquia da Ressureição, no Rio, a celebração será transmitida virtualmente pelo Facebook da igreja às 19h.
Cazuza morreu em 1990, em decorrência de complicações causadas pela AIDS. O convite para a missa é da mãe do artista, Lucinha Araújo, que fundou e lidera a Sociedade Viva Cazuza, ONG destinada a assistência e prevenção do HIV/AIDS.
Em uma participação no programa "Bright Minded”, transmissão ao vivo da cantora Miley Cirus, no Instagram, Elton John revelou temer que as pessoas com HIV possam ser negligenciadas durante a pandemia do novo coronavírus e anunciou doação milionária para a causa.
"Minha preocupação com esse problema do coronavírus é que as pessoas que precisam do remédio contra a Aids não estão recebendo o tratamento de que precisam, porque podem ser passadas para trás de pessoas que precisam de tratamento urgente por causa do coronavírus", alertou o músico.
Na live, o cantor disse ainda que sua fundação estará empenhada nos próximos três meses para que as pessoas com Aids possam ter tratamento e medicamentos que necessitam. Para isso, ele vai doar US$ 1 milhão, o que equivale a cerca de R$ 5,3 milhões, para esta causa.
"As pessoas com outras doenças infecciosas também sofrerão, então teremos um golpe duplo. Vou manter minhas armas na fundação contra a Aids e garantir que as pessoas que sofrem por outra pandemia global não sejam esquecidas ", destacou o artista, acrescentando que este é seu foco principal.
Os cantores Lady Gaga e Bono Vox farão uma parceria musical em prol de uma grande causa. De acordo com informações da Rolling Stone Brasil, os artistas integram uma campanha contra a AIDS, promovida pela RED, que prevê uma composição personalizada escrita pela dupla como prêmio para um dos doadores. Ainda segundo a publicação, cada 10 dólares doados é revertido em um cupom para o sorteio. “Eles descobrirão tudo sobre você e escreverão uma canção para você. Ainda, você ganhará uma cópia autografada da letra!”, explica o site oficial da campanha, que fica aberta até o dia 18 de janeiro, pela internet (clique aqui). O anúncio foi feito no programa do Jimmy Kimmel, durante o especial "Shopathon", iniciativa para arrecadar fundos para a luta contra a AIDS.
No mês de enfrentamento à AIDS, o Espaço Xisto Bahia recebe o espetáculo “Ausências”, do grupo de teatro Vánacontramão. Dirigida por Walter Rozadilla e adaptada do texto de Toni Marquet, a montagem fica em cartaz desta sexta-feira (15) até domingo (17), com ingressos a R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). A peça ambienta o público em um drama que transcorre na década de 1990, mostrando o impacto emocional, social e sexual do vírus da AIDS na vida das pessoas infectadas e em seus entes queridos. O espetáculo “Ausências” tem como proposta mostrar a humanidade que existe por trás das estatísticas frias das organizações de saúde e estimular reflexões sobre a forma que se percebe a doença atualmente, quando a incidência do vírus na população jovem e idosa tem se alastrado silenciosamente. Nas cenas, o público pode acompanhar as relações dos personagens, assim como seus dramas, conflitos e esperanças.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Ausências”
QUANDO: 15 a 17 de dezembro. Sexta , às 20h; sábado, às 18h e 20h e domingo, às 19h
ONDE: Espaço Xisto Bahia – Salvador (BA)
VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Wanessa integra o grupo formado por artistas, como Victoria Beckham, Annie Lennox, Naomi Watts e os brasileiros Mateus Solano e David Luiz. A cantora será uma das convidadas de honra para a inauguração da exposição fotográfica nacional "Positivo na Lata: Revelando a Vida", organizada pelo Instituto Bogea, um dos parceiros da Unaids no evento. A exposição reúne cerca de 30 fotos feitas por jovens soropositivos durante oficinas de fotografia do projeto.
De acordo com o comunicado divulgado pela ONU, uma das principais atribuições de Wanessa será "levar ao público jovem mensagens sobre prevenção, cuidados com a saúde e a necessidade de construção de um mundo livre de preconceito e discriminação". "Será muito importante contar com o apoio da Wanessa nesse desafio porque ela está em contato direto com este público, conhece a linguagem e os anseios deles, além, é claro, de ter se mostrado muito empenhada no cumprimento de sua missão como Embaixadora", afirma a diretora do Unaids, Georgiana Braga-Orillard.
Não é a primeira vez que Wanessa demonstra engajamento com a causa. Em 2003, a cantora participou de uma campanha de incentivo ao teste de HIV. "Estou muito honrada com esta missão e me sinto muito feliz de exercer esta função de Embaixadora ao lado de pessoas que admiro tanto, como o Mateus Solano”, declara a cantora.
“Vou me empenhar para levar as mensagens do UNAIDS aos meus fãs e seguidores, seja nos shows, seja pela TV ou pelas mídias sociais. Eu falo sobre o fim do preconceito e da discriminação em relação ao HIV porque, só assim, conseguiremos vencer o vírus", finaliza. Ao longo de sua carreira, Wanessa também já foi defensora da Mata Atlântica e participou de campanhas do Ministério da Saúde sobre amamentação e doação de sangue. Em São Paulo, ela estampou uma campanha de incentivo à leitura.
Na visita à Brasília, Wanessa já se reúne com o coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic, e com integrantes do curso de Formação de Jovens Lideranças, na Casa da ONU. Na quarta (2), a cantora aproveita para visitar uma das brinquedotecas da ONG Amigos da Vida, que acolhe crianças portadoras do vírus HIV e em tratamento para outras doenças crônicas.
O site americano Radar Online publicou uma reportagem denunciando que o ator chegou a pagar U$S 5 milhões de dólares para garantir que ninguém fale sobre sua doença. Mulheres que já se envolveram com o ator, incluindo sua ex-esposa, Brooke Mueller, o acusam de “potencialmente" ter lhes infectado com o vírus.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).