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Entidades internacionais de ajuda humanitária afirmaram hoje (29) que os caminhões com remédios e mantimentos liberados por autoridades israelenses para atender a população civil na Faixa de Gaza possuem um número insuficiente.
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Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), antes do início da Guerra entre o Estado de Israel e o Hamas, cerca de 300 a 500 caminhões com suprimentos entravam diariamente em Gaza para ajudar a população. Desde o último dia 20, foram autorizados a entrar no enclave apenas 118 caminhões. As informações são da Agência Brasil.
“Uma resposta extremamente inadequada às necessidades constantes e crescentes em Gaza”, destacou a organização MSF, em publicação.
De acordo com o presidente internacional da MSF, Christos Christou, a entidade está pronta para aumentar a ajuda humanitária a Gaza, com equipes e suprimentos médicos de prontidão. “Mas, enquanto os bombardeios continuarem com a intensidade atual, qualquer esforço para aumentar a ajuda médica será inevitavelmente insuficiente”, disse.
Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados da Palestina (UNRWA) informou que milhares de pessoas invadiram, neste sábado (28), armazéns e centros de distribuição da agência nas áreas central e Sul da Faixa de Gaza para pegar farinha de trigo e itens básicos de sobrevivência, como suprimentos de higiene pessoal.
“Este é um sinal preocupante de que a ordem civil começa a ruir depois de três semanas de guerra e de um cerco rigoroso a Gaza. As pessoas estão assustadas, frustradas e desesperadas. As tensões e o medo são agravados pelos cortes nos telefones e nas linhas de comunicação pela Internet. Eles sentem que estão sozinhos, isolados das suas famílias dentro de Gaza e no resto do mundo”, disse o diretor de assuntos da UNRWA na Faixa de Gaza, Thomas White.
De acordo com a agência da ONU, o deslocamento em massa de pessoas do Norte da Faixa de Gaza para o Sul faz com que a estrutura da região Sul entrasse em colapso. Há famílias que receberam até 50 parentes e agora estão todos abrigados em uma mesma casa.
“Os fornecimentos no mercado estão esgotando enquanto a ajuda humanitária que chega à Faixa de Gaza em caminhões provenientes do Egito é insuficiente. As necessidades das comunidades são imensas, mesmo que apenas para a sobrevivência básica, enquanto a ajuda que recebemos é escassa e inconsistente”, destacou White.
Segundo a agência, neste sábado, não houve ingresso de caminhões com ajuda humanitária devido ao apagão nas comunicações: a UNRWA – principal intermediadora na recepção e armazenamento de ajuda na Faixa de Gaza – não conseguiu estabelecer comunicação com os diferentes agentes envolvidos no processo para coordenar a passagem do comboio.
“Apelamos a uma linha de fluxo regular e constante de fornecimentos humanitários para a Faixa de Gaza para responder às necessidades, especialmente à medida que as tensões e frustrações aumentam”, acrescentou White.
A UNRWA relatou que parte dos serviços e ligações à Internet foram restabelecidos neste domingo.
O governo palestino confirmou, em comunicado, que os caminhões com insumos de ajuda humanitária que chegaram à Faixa de Gaza não puderam levar combustíveis. Neste sábado (21), foi permitida a entrada de 20 caminhões em território palestino.
Os caminhões que levavam combustível não entraram na área pelo risco de que o Hamas pudesse desviar o combustível para ações de guerra. Além disso, o governo afirma que os veículos tinham quantidades insuficientes de material hospitalar. As informações são do Metrópoles, parceiro Bahia Notícias.
Em comunicado do Ministério da Saúde local, porém, sete hospitais estão com serviços suspensos, já que não há luz e tampouco combustível para alimentar os geradores que permitiriam atender aos feridos e doentes da região.
“Apelamos à comunidade internacional para que importe material médico e combustível para os hospitais”, pediu o governo palestino.
Informações apuradas pelo site apontam que as agências de cooperação internacional estão buscando formas de permitir que o combustível chegue de forma rastreada para ser usado nos geradores sem ser desviado de função, mas não há perspectiva para que isso ocorra nos próximos dias.
Desde o ataque do Hamas ao território israelense, em 7 de outubro, o fornecimento de eletricidade e de combustível a Gaza está suspenso em uma operação de cerco do governo de Israel.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.