Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
/
Tag

Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

alckmin

Em Pequim, Rui Costa apresenta Novo PAC a empresários chineses e destaca projeto da Rota Bioceânica
Foto: Divulgação Ministério do Desenvolvimento

Em postagem na rede X, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou sobre a sua participação, nesta quarta-feira (5), do Seminário Empresarial “Brasil-China os próximos 50 anos”, que está sendo realizado em Pequim. O ministro, que acompanha o vice-presidente Geraldo Alckmin na visita à China, apresentou as obras do Novo PAC a mais de 400 empresários que participam do evento.

 

Na sua participação, Rui Costa buscou detalhar as oportunidades de investimento no Brasil, com destaque para transportes, transição energética e saneamento.

 

“Celebramos 50 anos de relações entre Brasil e China aproveitando a oportunidade para divulgar o Novo PAC. Vamos fortalecer essa parceria para que possamos ter um crescente investimento de empresas chinesas no Brasil, gerando emprego e renda”, disse o ministro.

 

Um dos destaques de investimentos apresentados por Rui Costa foi a Rota Bioceânica, que ligará o Centro-Oeste brasileiro ao Paraguai e à Argentina, até chegar aos portos de Iquique e Antofagasta, no Chile. Segundo o ministro da Casa Civil, a Rota Bioceânica facilitará o acesso a grandes mercados consumidores da Ásia, Oceania e Costa Oeste das Américas.

 

“A China é um dos principais parceiros econômicos da nossa nação e nós buscamos fortalecer ainda mais essa relação, tanto com a presença de empresas chinesas no Brasil quanto de grupos brasileiros no país asiático”, disse o ministro Rui Costa em postagem na rede X.

 

O seminário empresarial “Brasil-China: os próximos 50 anos” reúne mais de 400 empresários de ambos os países e está sendo realizado pela ApexBrasil, Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Vice-Presidência do Brasil, Conselho Chinês para Promoção de investimento Internacional (CCIIP) e Ministério do Comércio da China (Mofcom). Apoiam o evento o Conselho Empresarial Brasil-China, o China-Brazil Business Council e a Confederação Nacional da Indústria.

 

O vice-presidente Geraldo Alckmin abriu o evento destacando a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enxerga a China como parceiro estratégico e preferencial do Brasil. Alckmin também enfatizou a importância de que as exportações do Brasil para a China, ainda concentrada em commodities, seja complementada com produtos e serviços de maior valor agregado. 

 

“Vamos trabalhar ainda mais para aprimorar a nossa parceria, mas quero dizer especialmente às empresárias e empresários brasileiros que estamos juntos, com o propósito da prosperidade, do combate à pobreza, da criação de emprego e do desenvolvimento”, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

 

A comitiva liderada pelo vice-presidente na China conta ainda, além de Rui Costa, com outros ministros, como o da Agricultura, Carlos Fávaro, o do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, o Desenvolvimento Social, Wellington Dias, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet. 

Lula assina portaria que regulamenta programa de incentivo de R$ 19 bi à descarbonização da indústria automotiva
Foto: Reprodução Youtube

Com previsão total de incentivos de R$ 19,3 bilhões até 2028, foi assinada nesta terça-feira (26), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a portaria que regulamenta as regras de adesão ao programa Mover (Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação) para as indústrias do setor automotivo. Com a assinatura da portaria, as indústrias do setor automotivo já podem se habilitar para aquisição de créditos e financiamento do programa, que é uma iniciativa do governo para ampliar a descarbonização da frota e estimular a produção de novas tecnologias, seja para carros de passeio, ônibus e caminhões.

 

A portaria, assinada também pelo vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio, Geraldo Alckmin, regulamenta os investimentos mínimos para que as empresas invistam em pesquisa e desenvolvimento para descarbonização. Durante a solenidade no Palácio do Planalto, o governo anunciou que está sendo estabelecido um sistema de acompanhamento e que haverá penalidades caso as empresas descumpram as obrigações após se habilitarem no programa Mover.

 

Participaram da solenidade, além do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa. Também estiveram presentes presidentes de diversas entidades do setor automotivo e da indústria, como o presidente da CNI, Ricardo Alban. 

 

O programa Mover foi lançado no último dia de dezembro do ano passado, por meio da medida provisória 1205/2023. A medida, entretanto, recebeu críticas do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e o governo preferiu deixar a MP caducar ao final do seu prazo de validade, e em seu lugar, enviou ao Congresso, no último dia 20 de março, um projeto de lei para criar o programa. As lideranças do governo articulam com Lira para que o projeto seja aprovado dentro do prazo de validade da medida provisória.

 

De acordo com a portaria, podem se habilitar ao Mover as empresas que:

 

  • Fabriquem no país produtos automotivos: veículos, autopeças, máquinas autopropulsoras, sistemas e as soluções estratégicas para mobilidade e logística, bem como insumos, matérias-primas e componente;
  • Tenham projeto de desenvolvimento e produção tecnológica;
  • Desenvolvam no país serviços de pesquisa, desenvolvimento, inovação ou engenharia destinados à cadeia automotiva, com integração às cadeias globais de valor;
  • Sejam tributadas pelo regime de lucro real;
  • Possuam centro de custo de pesquisa e desenvolvimento;
  • Assumam compromisso de realização de dispêndios obrigatórios em pesquisa e desenvolvimento, nos percentuais mínimos exigidos, incidentes sobre a receita bruta total da venda de bens e serviços, excluídos os impostos e as contribuições incidentes sobre a venda.

 

Desde que o governo Lula implementou, no final do ano passado, o Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação, diversas montadoras já anunciaram investimentos para o Brasil. São elas a Stellantis - R$ 30 bilhões (2025/2030); a Volkswagen – R$ 16 bilhões (2022/2028); a Toyota – R$ 11 bilhões (2024/2030); a GWM – R$ 10 bilhões (2023/2032); a General Motors – R$ 17 bilhões (2021/2028); a BYD – R$ 5,5 bilhões (2024/2030); a Hyundai – R$ 5,45 bilhões (até 2032); a Renault – R$ 5,1 bilhões (2021/2027); a CAOA – R$ 4,5 bilhões (2021/2028); a Nissan – R$ 2,8 bilhões (2023/2025); e a BMW – R$ 500 milhões. 
 

Alckmin diz que Bolsonaro é "desocupado" e sugere que quem não é democrata "não deve participar de eleição"
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

“O ex-presidente Jair Bolsonaro é um desocupado”. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (24) pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), durante entrevista ao site Uol. Alckmin analisou o cenário das eleições municipais na cidade de São Paulo, e fez críticas à postura do ex-presidente. 

 

“Não é que ele atrapalha o governo, é uma coisa meio panfletária, meio descompromissada com as coisas, fake news e advoga uma tese quase incivilizatória. Quem não é democrata não deve participar da eleição”, disse o vice-presidente. 

 

Na cidade de São Paulo, Alckmin apoia a candidatura da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), sua correligionária. Tabata lançará a pré-campanha nesta quinta (25), data em que a capital paulista comemorará 470 anos. A congressista fará um evento na laje da casa de sua família, na Vila Missionária, periferia da zona sul, e Alckmin participará por vídeo.

 

Já o ex-presidente Jair Bolsonaro, criticado por Alckmin, apoia a candidatura do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB). O presidente Lula, de seu lado, tem com candidato em São Paulo o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP). 

 

Na entrevista ao Uol, Geraldo Alckmin disse que Boulos é o favorito, mas deixou claro que ainda falta muito tempo para a definição de candidatos e o início da campanha. “Eu não diria que Boulos já está garantido, mas é o favorito, não há a menor dúvida. Mas a eleição nem começou”, afirmou o vice-presidente. 

 

Sobre o apoio do presidente Lula a Boulos, Geraldo Alckmin afirmou que é importante e ajuda o candidato do Psol, mas que não seria um fator decisivo para a conquista da vitória das urnas. “A política não é corrida de cavalo. É um ato de amor à cidade”, disse.
 

'Tabata é candidata para valer', diz presidente do PSB sobre disputa com Boulos e Nunes
Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira afirmou que Tabata Amaral é "candidata para valer" à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024. Ela irá concorrer, entre outros, com Guilherme Boulos (Psol), candidato de Lula (PT) na capital paulista.


"O PSB vai ter a candidata Tabata (Amaral) se apresentando à população e o 2º turno vamos ou receber o apoio do Boulos, que é o que eu espero, ou apoiá-lo se for o caso dele ir ao 2º turno", afirmou. "A deputada Tabata Amaral é candidata e é para valer e é para ganhar".


O presidente Lula já disse em reunião ministerial que São Paulo pode ser um problema para o governo federal. Isto porque haverá palanque dividido: ele apoia Boulos, enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin é do mesmo partido de Tabata Amaral.


Como antecipado pelo blog da Natuza Nery, Lula disse aos ministros que será complicado de explicar ele e Alckmin apoiando candidatos diferentes na capital paulista.


Segundo Siqueira, a divisão de palanques não é um problema por ser um governo de "frente amplíssima". "Nós somos o partido maior, o mais importante a dar apoio desde o 1º turno, temos o direito de ter candidato e ninguém pode nos negar esse direito", disse o presidente do PSB.


Ele, inclusive, "cobrou" apoio explícito de Alckmin no palanque de Tabata em São Paulo.


"Hoje o fato é: que ela é candidata, será candidata. E mais: espero que o vice-presidente Geraldo Alckmin de fato a apoie porque ele é de outro partido, não é do partido do presidente da República, ele é do Partido Socialista Brasileiro, o PSB", cobrou.


Além do também deputado federal Guilherme Boulos, Tabata Amaral terá como concorrentes à prefeitura da capital paulista o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que contará com apoio do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, como anunciado ao blog pelo presidente do partido, Valdemar da Costa Neto.
 

Reforma ministerial: Lula se reúne com Alckmin para definir mudanças na Esplanada
Foto: Nelson Almeida / AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta terça-feira (5), no Palácio do Planalto, com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), para definir algumas mudanças na Esplanada dos Ministérios. A informação é do colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.


De acordo com a coluna, o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, também participou do encontro, que não consta na agenda oficial. Eles discutiram sobre o futuro do PSB, partido de Alckmin e França, na reforma ministerial que Lula fará para permitir a entrada de PP e Republicanos no governo.


A tendência é que Lula entregue o Ministério do Esporte, atualmente sob o guarda-chuva de Ana Moser, para o deputado federal André Fufuca (PP-AM). Além disso, o petista também deve ceder a pasta de Portos e Aeroportos para o também deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), tirando Márcio França do cargo.


Porém, caso essa manobra se concretize, Lula vai precisar discutir o futuro de Márcio França. Uma das possibilidades seria que Alckmin cedesse ao correligionário do PSB o Ministério da Indústria e Comércio, atualmente chefiado pelo vice-presidente.


O atual ministro dos Portos, porém, tem demonstrado resistência à ideia. A avaliação, segundo aliados, é de que a substituição passaria uma “mensagem ruim” que França “tomou o lugar” de Alckmin.
 

Alckmin se solidariza com Moraes e diz que hostilidade é inadmissível
Foto: Edson Lopes Jr/A2 FOTOGRAFIA Leia mais em: https://veja.abril.com.br/col

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, se manifestou solidariedade com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, neste domingo (16), pela hostilidade que o ministro e sua família sofreram na última sexta-feira, no aeroporto de Roma, na Itáia.

 

A solidariedade de Alckmin aconteceu através de seu perfil nas redes sociais, onde ele considerou inadmissível as agressões contra Moraes. 

 

"Inadmissíveis as agressões ocorridas contra o ministro Alexandre de Moraes. Manifesto toda minha solidariedade ao ministro e a sua família, e repudio a forma desrespeitosa e agressiva dos atos perpetrados. O Brasil votou pela democracia. O clima de ódio e desrespeito provocado por alguns não pode continuar", escreveu em uma publicação. 

 

Na última sexta-feira, (14), o ministro do STF e sua família foram vítimas de agressão verbal hostilização por três brasileiros no aeroporto internacional de Roma, na Itália. 

 

A Polícia Federal investiga o caso e um dos envolvidos já prestou depoimento neste domingo (16). 

Lula pede a Alckmin que reedite programa de seu mandato anterior para incentivo à compra de eletrodomésticos
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Animado com o sucesso do programa lançado para incentivar a venda de carros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia no Palácio do Planalto que retomou o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, fez uma sugestão ao vice-presidente Geraldo Alckmin: que o governo reedite o programa de incentivo à compra de eletrodomésticos da linha-branca, como geladeira, fogão e máquina de lavar. Esse programa foi lançado no segundo mandato de Lula, em abril de 2009, e promoveu a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para quatro eletrodomésticos da chamada linha branca. 

 

“Até falei para o Alckmin. Que tal a gente fazer uma aberturazinha (de crédito) para a linha branca outra vez? As pessoas de quando em quando precisam trocar os seus utensílios domésticos”, disse o presidente. “Se tá caro, vamos tentar baratear. Vamos dar um jeito”, completou. 

 

O programa de incentivo à compra de veículos, anunciado pelo governo no início de junho, inicialmente contou com com créditos tributários de R$ 500 milhões para incentivar as montadoras a dar descontos nos preços pagos pelos consumidores em carros de até 120 mil reais. Posteriormente o montante foi ampliado em mais R$ 300 milhões. 

 

Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, anunciou no último dia 7 o encerramento do programa, por esgotamento dos recursos. Segundo Alckmin, nove montadoras participaram do programa e, somente para pessoas físicas, foram vendidos 95 mil veículos.

 

“Nós fizemos uma coisinha pequena, reduziu um pouquinho lá o preço dos carros. O que aconteceu? A gente vendeu mais carros do que teve capacidade de produzir no período”, comentou Lula nesta quarta.

 

Segundo o presidente, o sucesso do programa mostra que o governo está certo no caminho de buscar formas de incentivar a população a consumir mais e de forma responsável. “Se tá caro, vamos tentar baratear. Vamos dar um jeito”, frisou Lula, que em seguida se dirigindo à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e ao presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, acrescentando: “Abre a mão um pouquinho pra gente poder facilitar a vida desse povo que quer ter acesso às coisas.”

 

O presidente Lula também disse que nos próximos dias o governo deve fazer o anúncio das regras do programa Desenrola. A medida vai possibilitar a renegociação de dívidas de milhões de pequenos devedores. O objetivo do governo é combater a inadimplência no país e ajudar os brasileiros endividados.

 

“O Desenrola tem que dar certo, porque se não der certo, quem está enrolado somos nós. Vamos ter que fazer esse Desenrola, que é para tentar ajudar os 72% da população brasileira que estão endividados”, afirmou Lula.
 

Governo Federal encerra programa de desconto para carros leves
Foto: Agência Brasil

O programa de incentivo à compra de veículos, com a liberação de todos os recursos disponíveis para carros leves, foi encerrado pelo governo nesta sexta-feira (7). Segundo o balanço do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), 125 mil carros foram comercializados com descontos entre R$ 2 mil e R$ 8 mil, ou 1,7% e 11,7%. As informações são da Agência Brasil.

 

“Nós tivemos casos de redução de valor bem maior, 14%, 16% até 21%. Aí por conta do setor privado, das montadoras e concessionárias. E foi muito positivo porque o desconto era para carros até R$ 120 mil, mas acima de R$ 120 mil também aumentou a venda porque despertou o interesse”, declarou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ao apresentar os números do programa.

 

De acordo com Alckmin, nove montadoras participaram com a venda de 117 modelos de carros. Na última semana de junho foi registrada a maior venda dos últimos 10 anos. O recorde da história da indústria automotiva ficou para o dia 30 de junho, quando 27 mil veículos foram emplacados.

 

“Se você pegar o auge da indústria automobilística, foi de uma produção de 3,8 milhões de veículos. Esse foi o auge. Hoje, a produção é 2,3 milhões. Nem naquele período, não teve um dia que vendeu, que emplacou 27 mil veículos”, destacou.

 

Foram liberados R$ 650 milhões dos R$ 800 milhões disponíveis para veículos leves. De acordo com o MDIC, os R$ 150 milhões restantes compensarão a perda de arrecadação de impostos provocada pelos descontos no preço final.

 

Já para caminhões, vans e ônibus, o programa segue em vigor. O prazo é de quatro meses ou até os créditos tributários se esgotarem. Está prevista a utilização de R$ 700 milhões para a venda de caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus, sendo que já foram utilizados R$ 100 milhões e R$ 140 milhões, respectivamente.

 

Para Alckmin, a utilização dos créditos para veículos pesados é mais demorada pois o programa objetiva a renovação da frota e há morosidade na baixa dos veículos antigos pelos departamentos de Trânsito dos estados. “Falei com o Denatran [Departamento Nacional de Trânsito] e ele se responsabilizou em conversar com todos os Detrans”, disse Alckmin

PIB brasileiro pode crescer em até 5% com mercado de carbono regulado, afirma Alckmin
Foto: Cadu Gomes/ VPR

O presidente em exercício Geraldo Alckmin afirmou nesta terça-feira (20), que a regulação do mercado de carbono no Brasil pode estabelecer um ganho de 5% do Produto Interno Bruto (PIB),  o equivalente a 12 bilhões de dólares. O anúncio de Alckmin aconteceu durante evento conjunto da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). 

 

Na ocasião, o vice-presidente defendeu a regulação como um dos caminhos para o objetivo global de redução e neutralização de emissões de gases estufa e para o combate às mudanças climáticas. 

 

"Essa é uma realidade que tem pressa. O governo está empenhado no desenvolvimento sustentável e um dos caminhos mais importantes é o mercado regulado de carbono. Aí, nós vamos estimular as pessoas a descarbonizar, as empresas a descarbonizar, criar um mercado, oportunidade de negócios, renda e comércio exterior, que é fundamental", afirmou o vice-presidente, que representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura do evento. 


Alckmin ressaltou também sobre o potencial brasileiro, que tem a maior floresta tropical do mundo e grande parte da matriz energética limpa.   

 

"As possibilidades do Brasil são impressionantes. A pergunta sempre foi onde produzo bem e barato. Agora é onde produzo bem, barato e compenso as emissões de carbono. Aí o Brasil tem oportunidade única".

 

O mercado de carbono foi criado em 1992, durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. O segmento se estabeleceu em 1997, a partir do Protocolo de Kyoto, para que os países se comprometessem a reduzir as emissões de gases do efeito estufa. 

 

“O presidente Lula em 2009 fez a lei sobre as mudanças climáticas e é signatário do Protocolo de Kyoto. Vamos trabalhar para reduzir a emissão de carbono e ajudar no combate às mudanças climáticas”, finalizou Alckmin.

Aliados de Alckmin revelam incômodo do vice com presidente da Apex
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin teria ficado incomodado com as recentes notícias negativas envolvendo o presidente da Apex (Agência de Promoção de Exportações do Brasil), Jorge Viana.

 

Segundo aliados de Alckmin, uma das revelações que mais o incomodaram foi a de que Viana alterou o regimento interno da Apex, para acabar com a exigência de que o presidente da agência de exportações precisa comprovar fluência no inglês, conforme informou o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Viana, que admite não ter domínio completo sobre a língua inglesa, mudou o estatuto da Apex para poder se manter no comando do órgão. Do contrário, ele poderia ter de deixar o posto.

 

Apesar do incômodo nos bastidores, Alckmin não fez qualquer comentário público sobre o assunto. Embora a agência seja subordinada à pasta do vice, Viana foi indicação direta do presidente Lula, que já deixou claro que não demitirá o aliado.

Em lançamento de campanha com o Ministério da Saúde, Lula recebe vacina bivalente contra Covid-19
Foto: Reprodução / TV Brasil

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tomou a vacina bivalente contra a Covid-19 nesta segunda-feira (27), em lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, em Brasília. O chefe do executivo também fez um discurso de incentivo à imunização e relembrou “cobertura relâmpago” contra a H1N1 em 2010, quando foram vacinadas 88 milhões de pessoas em três meses.

 

“O Brasil já foi o campeão mundial de vacinação. O Brasil já foi o país mais respeitado do mundo pela capacidade das nossas enfermeiras e enfermeiros. Em 2010, veio a gripe H1N1 e em três meses nós vacinamos mais de 80 milhões de pessoas. Faço um apelo: Que a gente não acredite no negacionismo”, disse Lula.

 

“Pelo amor de Deus sejam responsáveis, se tiver vacina, tome a vacina. A vacina é a única garantia de que você não vai morrer por falta de responsabilidade. A vacina é uma garantia de vida, por isso, hoje eu tomei a minha quinta vacina . Eu tenho 77 anos, eu tomo vacina porque eu gosto da vida. Por isso, tome a vacina, não tenha medo do Zé Gotinha”, completou.

 

Além do presidente da República, outras três pessoas idosas e uma gestante foram vacinadas com o imunizante nesta sexta. Uma observação é que o responsável pela aplicação da vacina em Lula foi o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), que é formado em Medicina.

 

Confira:

 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

Mais Lidas