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alexandre ramagem
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) alega que Jair Bolsonaro (PL) sabia que estava sendo gravado na reunião que veio a público nesta segunda-feira (15). “Essa gravação não foi clandestina, havia o aval e o conhecimento do presidente”, disse Ramagem, em vídeo divulgado nas redes sociais após a queda do sigilo do material.
O áudio foi encontrado em um celular de Ramagem durante uma operação de busca da Polícia Federal no âmbito de investigação sobre o suposto uso paralelo e ilegal da Abin durante o governo Bolsonaro. De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o deputado afirmou ter gravado porque havia informação de que uma pessoa que iria para a reunião “poderia vir com uma proposta nada republicana”. “A gravação, portanto, seria para registrar um crime, um crime contra o Presidente da República.”
No áudio, Bolsonaro chegou a dizer que o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel pediu uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) para “resolver o caso do Flávio”. Ele estava se referindo à investigação de rachadinhas contra o filho, o senador Flávio Bolsonaro.
A transcrição de um áudio gravado por Alexandre Ramagem durante uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indicam que o então gestor do executivo tentou buscar, em órgãos oficiais, dados sobre investigação contra o senador do PL. O áudio foi divulgado, nesta segunda-feira (15), após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar o sigilo da gravação, que faz parte do caso “Abin paralela”.
Segundo os registros, também estavam presentes na reunião o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e advogadas de Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Na gravação, a advogada Luciana Pires fala sobre buscar dados de funcionários da Receita. A PF investiga a possibilidade de que Bolsonaro teria buscado os responsáveis pela investigação na Receita, para interferir no processo. As informações são do G1.
"Olha, em tese, com um clique você consegue saber se um funcionário da Receita [inaudível] esses acessos lá", afirma a advogada.
O general Augusto Heleno, por sua vez, afirma: "Tentar alertar ele que, ele tem que manter esse troço fechadíssimo. Pegar gente de confiança dele. Se vazar [inaudível]".
O ex-presidente Jair Bolsonaro diz: "Tá certo. E, deixar bem claro, a gente nunca sabe se alguém tá gravando alguma coisa. Que não estamos procurando favorecimento de ninguém".
O áudio é citado na quarta fase da operação Última Milha. A PF investiga que Ramagem teria dito que era preciso tomar medidas para anular a investigação que atingia Flávio Bolsonaro, esquema que envolveria desmoralizar e afastar os auditores da Receita Federal.
Os servidores da Receita levantaram movimentações de Flávio Bolsonaro a partir de levantamento do Coaf, mostrando incompatibilidade com a renda do senador.
Jair Bolsonaro decidiu manter o apoio a Alexandre Ramagem, candidato a prefeito do Rio de Janeiro, mesmo após a revelação de que foi gravado pelo aliado quando era presidente. Em conversa com a coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o ex-presidente informou que estará em ato da pré-campanha de Ramagem na próxima quinta-feira (18), na capital fluminense.
“A candidatura do Ramagem está de pé. Estaremos juntos na semana que vem, no Rio. Seguimos juntos”, disse Bolsonaro.
Pessoas no entorno do ex-presidente têm afirmado que a gravação de áudio feita por Ramagem, em posse da Polícia Federal, foi realizada sem o consentimento de Bolsonaro, que teria se irritado ao descobrir a situação. Questionado sobre o assunto, ele respondeu sem entrar em detalhes.
“Em relação a esse áudio, tem gente dizendo que eu reagi de uma forma ou de outra… Muita gente tenta falar por mim e não acerta. Não vou entrar nessa questão da gravação”, afirmou.
Segundo a Polícia Federal, investigadores encontraram um áudio, supostamente gravado por Ramagem, no qual teriam sido discutidas irregularidades cometidas por auditores da Receita Federal no âmbito da investigação sobre rachadinha que mirou o senador Flávio Bolsonaro. A gravação é de 2020, quando Ramagem comandava a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Para Ramagem, a existência do áudio reforçaria a “defesa do devido processo”. Já para investigadores da PF que atuam no caso, seria a comprovação de que a estrutura da Abin teria sido usada com desvio de finalidade, para blindar Flávio.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), encaminhou pedido formal de esclarecimento ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, solicitando informações sobre os nome dos parlamentares espionados pela 'Abin paralela', estrutura montada na Agência Brasileira de Inteligência, sob o comando do ex-diretor-geral Alexandre Ramagem, hoje, deputado federal pelo PL do Rio do Janeiro.
Em operação deflagrada nesta segunda-feira (29), a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e também no gabinete dele na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A PF aponta que, na gestão de Ramagem, diversos políticos tiveram os celulares monitorados ilegalmente através da ferramenta de geolocalização FirstMile.
No ofício enviado hoje, ao qual o Bahia Notícias teve acesso, Pacheco fundamenta que as acusações constituem “uma grave violação dos direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição Federal, em particular, os artigos 5º, X, XII e LXXIX, que resguardam a privacidade, o sigilo das comunicações e os dados pessoais”. Ele ainda complementa que, se comprovado, “o monitoramento ilegal de Deputados Federais e Senadores da República, as ações constituem também afronta às prerrogativas parlamentares, especialmente quanto à garantia de livre exercício do mandato e do sigilo de suas fontes”.
O senador já havia dito, na segunda-feira, que enviaria o ofício ao STF. De acordo com o UOL, ele se reuniu na tarde de hoje com integrantes da oposição para discutir as últimas operações da Polícia Federal contra parlamentares, tanto no caso da Abin quanto no âmbito do inquérito do 8 de janeiro, do qual foi alvo o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) recentemente.
Os desdobramentos da operação da Polícia Federal (PF) que teve como alvo o vereador Carlos Bolsonaro acaba de ganhar mais um capítulo, nesta segunda-feira (29), com a divulgação de uma troca de mensagens de uma assessora do vereador com uma assessora do então diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem.
De acordo com a comentarista Julia Duailibi, da Globo News, na mensagem, a assessora de Carlos Bolsonaro diz que está precisando muito de uma ajuda e envia dois números de inquéritos que, segundo a mensagem, envolvem o presidente da República e 3 de seus filhos. Além desse episódio, as investigações descobriram que, em fevereiro de 2020, Ramagem imprimiu informações de inquéritos eleitorais da PF que tinham como alvo políticos do Rio de Janeiro – base política de Carlos Bolsonaro.
Segundo o ministro do STF Alexandre de Moraes, as provas colhidas pela PF mostram que os suspeitos usaram a Abin contra adversários e para "'fiscalizar' indevidamente o andamento de investigações em face de aliados políticos".
A operação desta segunda-feira (29) é um desdobramento da realizada na quinta-feira (25), que teve Ramagem como alvo.
Carlos Bolsonaro e as assessoras Luciana Paula Garcia da Silva Almeida e Priscilla Pereira e Silva são apontadas como integrantes do "núcleo político" que, sob o comando de Ramagem, "monitorou indevidamente “inimigos políticos” e buscou informações acerca da existência de investigações relacionadas aos filhos" de Bolsonaro durante o mandato do ex-presidente.
"A solicitação de realização de ‘ajuda’ relacionada à Inquérito Policial Federal em andamento em unidades sensíveis da Polícia Federal indica que o NÚCLEO POLÍTICO possivelmente se valia do Del. ALEXANDRE RAMAGEM para obtenção de informações sigilosas e/ou ações ainda não totalmente esclarecidas" , escreveu Moraes.
Print da conversa de assessora compilada em inquérito da PF sobre Carlos Bolsonaro / Foto: Divulgação PGR
O currículo da promotora de Justiça do Rio de Janeiro, Simone Sibilio, responsável pela investigação do homicídio da vereadora Marielle Franco, foi impresso no computador do então diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (PL-RJ). O fato foi descoberto pela Controladoria-Geral da União (CGU).
De acordo com informações do O Globo, a CGU encontrou o currículo em meio a uma série de documentos impressos pela “estrutura paralela” da Abin. Todo o material resgatado ainda inclui a produção de relatórios sem a logomarca da agência sobre pessoas que não tinham qualquer relação com as atribuições da agência ou que não eram alvos de trabalhos em curso. Conforme o jornal, parte desses documentos foram elaborados pelos policiais federais levados para atuar na agência por Alexandre Ramagem, atualmente deputado federal e alvo da operação da PF.
Os documentos ajudaram a embasar a investigação da Polícia Federal sobre o suposto esquema de espionagem ilegal no órgão. A investigação sobre a Abin teve início com a apuração sobre a utilização do FirstMile, em março do ano passado. Na época, a pasta solicitou acesso a uma sindicância da Abin sobre a ferramenta israelense que permitia monitorar a localização de pessoas por meio de dados de celulares.
No desenrolar da força-tarefa, a CGU descobriu que impressões feitas na Abin geravam o chamado “log”, espécie de registro no sistema que mostra a identidade do usuário do equipamento, e por isso deixavam um rastro. Foi assim que 120 gigabytes (GB) de documentos foram recuperados e compartilhados com a Polícia Federal – incluindo o currículo de Simone Sibilio.
A CGU confirma ter identificado no servidor de Ramagem o resumo do currículo dela. A promotora coordenava o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e atuou na força-tarefa do inquérito sobre o assassinato da parlamentar, ocorrido em 2018. Sibilio deixou o caso em 2021.
No relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal aponta que o documento “tem a mesma ausência de identidade visual nos moldes dos Relatórios apócrifos da estrutura paralela”.
A Polícia Federal (PF) apreendeu um computador da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em um endereço do militar Giancarlo Gomes Rodrigues, também alvo da operação e ex-assessor do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que chefiou a Abin.
Na manhã desta segunda-feira (29) veiculamos a informação de que um computador da Abin teria sido encontrado entre os pertences do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). A informação está incorreta, e o post original foi apagado.
São cumpridos mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira (29) mirando o núcleo político beneficiado pela chamada “Abin paralela” de Bolsonaro. As buscas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Entre os endereços visitados pela PF, estão a residência de Carlos Bolsonaro e o gabinete do vereador na Câmara do Rio de Janeiro, além da casa de praia da família Bolsonaro em Angra dos Reis.
Os alvos da fase da operação desta segunda são o vereador Carlos Bolsonaro e pessoas ligadas a ele. Há mandados de busca para endereços da assessora de Carlos, Luciana Paula Garcia da Silva Almeida; da assessora de Alexandre Ramagem, Priscila Pereira e Silva; e do militar do Exército cedido para a Abin na gestão de Ramagem, Giancarlo Gomes Rodrigues.
O ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), deputado federal Alexandre Ramagem (PL), negou ter atuado em favor dos filhos do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, conforme aponta a Polícia Federal (PF) em relatório que embasou a operação realizada nesta quinta (25) em seu gabinete, na Câmara dos Deputados.
Ele é acusado de ter utilizado a estrutura da Abin para produzir relatórios para a defesa do senador Flávio Bolsonaro no esquema das “rachadinhas”; e de ter ajudado Jair Renan num suposto caso de lobby envolvendo uma empresa de mineração.
Em entrevista ao programa Globo News Mais, na tarde de hoje, Ramagem foi confrontado com informações sobre a apreensão de um computador, um celular e documentos, que pertencem a Abin, em seu gabinete. Aos jornalistas, ele justificou se tratar de “equipamentos antigos e sem utilização há anos” e que não recordava o motivo de não ter efetuado a devolução dos itens ao deixar o cargo. Ele foi diretor da Abin de julho de 2019 a julho de 2022.
Outra acusação negada por Ramagem é a espionagem ilegal de autoridades, através do programa de geolocalização FirstMile, que tem a capacidade de monitorar até 10 mil celulares, num período de 12 meses, por meio do número de telefone do usuário. “O que nós estamos vendo é muita falácia e uma salada de narrativas”, se esquivou.
Ele ainda completou que não teve acesso aos autos que desencadearam o mandado de busca e apreensão em sua casa e no gabinete institucional. “Eu perguntei ao delegado e à escrivã sobre o interrogatório e o delegado me respondeu que nenhum interrogatório seria realizado”, pontuou.
A operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (25) investiga se a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) teria investido monitoramento ilegal dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e do ex-governador Camilo Santana, do Ceará, hoje ministro da Educação de Lula, entre outros.
De acordo com o G1, as suspeitas recaem sob o chefe do órgão durante o governo Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, hoje deputado federal pelo PL do Rio.
A operação desta quinta (25) foi chamada de "Vigilância Aproximada" e é um desdobramento da operação "Primeira Milha", iniciada em outubro de 2023 para investigar o suposto uso criminoso da ferramenta "FirstMile".
A suspeita é que houve uso de ferramentas de geolocalização em dispositivos móveis (celulares e tablets, por exemplo) sem autorização judicial e sem o conhecimento do próprio monitorado.
Ramagem é um dos alvos. Há buscas contra ele no gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados e no apartamento funcional da Câmara hoje ocupado por ele.
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (24/1), a Operação Vigilância Aproximada para investigar organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial.
Policiais federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. As diligências de busca e apreensão ocorrem em Brasília (DF) (18), Juiz de Fora (MG) (1), São João Del Rei (MG) e Rio de Janeiro (RJ) (1). A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
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De acordo com apuração da GloboNews, um dos alvos é o ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem, que comandou a agência no governo Jair Bolsonaro. Há buscas sendo conduzidas no gabinete de Ramagem e no apartamento funcional da Câmara hoje ocupado por ele.
Os nomes dos alvos não foram divulgados. Segundo a PF, além das buscas, há outras medidas alternativas à prisão sendo cumpridas, incluindo a suspensão imediata de sete policiais federais supostamente envolvidos no monitoramento ilegal.
A operação é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro do ano passado. As provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na ABIN e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal.
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