alto de coutos

Dois homens morreram em confronto com policiais militares após o sequestro de uma mulher na noite desta quinta-feira (18), no bairro de Alto de Coutos, no subúrbio de Salvador. O caso aconteceu na localidade conhecida como “Fogo Morto”, quando policiais militares entraram em confronto com homens armados em um beco. 

Na ocasião, dois dos criminosos fugiram e entraram em uma casa do bairro. No local, eles fizeram uma mulher refém. A PM explicou através de nota que uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) estavam no bairro quando o crime aconteceu. 

De acordo com a PM, durante a negociação para a liberação da vítima, os dois homens decidiram fugir do imóvel. Durante a fuga, houve um novo confronto e os dois suspeitos foram atingidos. A moradora não ficou ferida.

A polícia comunicou  que os suspeitos foram socorridos e levados para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiram aos ferimentos. Com eles, foram apreendidos uma pistola, um carregador com oito munições, 42 pinos de cocaína, crack, entre outros materiais.

Um homem mantém uma mulher e os filhos reféns dentro de uma casa na Rua Fogo Morto, localidade conhecida como Jauá, no bairro Alto de Coutos, no Subúrbio de Salvador.

De acordo com o site Alô Juca, o criminoso fugia das equipes da Rondesp BTS quando invadiu a residência. O imóvel está cercado por equipes do BOPE, da Rondesp BTS e da 18ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), informou a Polícia Militar. A vítima estaria fardada com roupa de escola e o criminoso segura uma pistola. Duas crianças também são mantidas reféns. 

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Um ataque a tiros no bairro de Alto de Coutos, no subúrbio de Salvador, deixou uma pessoa morta e três baleadas, na noite deste domingo (19). Entre os feridos, está uma menina de 12 anos. 

A Polícia Militar informou por meio de nota ao Bahia Notícias, que as vítimas estavam no cruzamento entre as ruas Muniz Travasso e Mangaratiba, quando três homens chegaram em um carro preto e atiraram na direção das pessoas que estavam no local. Não há detalhes sobre a ligação entre elas.

Jefferson Santos Silva, de 28 anos, um dos baleados, foi socorrido para o Hospital do Subúrbio, mas chegou sem vida na unidade de saúde. Já as outras três vítimas foram internadas no mesmo hospital.  Entre os feridos estão uma criança de 12 anos, baleada na região do tórax;uma mulher, de 36 anos, baleada também na região do tórax e um homem de 23 anos, baleado no tornozelo. A identidade deles não foi revelada pela Polícia Civil. 

Segundo informações da TV Bahia, a menina de 12 anos e a mulher devem passar por procedimentos cirúrgicos nesta segunda-feira (20). Não se sabe o estado de saúde delas.

O crime foi registrado pela 3ª Delegacia de Homicídios, para ser investigado. A Polícia Civil disse ao BN que ainda não tem informações sobre autoria e motivação do ataque. Até o momento nenhum suspeito foi preso. 

O vereador Átila do Congo (Patriota) falou, na tarde desta terça-feira (22), durante sessão plenária na Câmara Municipal de Salvador (CMS), que a associação do seu mandato ao tiroteio ocorrido na noite deste domingo (20), no bairro Alto de Coutos, seria uma tentativa de “sujar sua imagem”. 

O edil confirmou que realizou um evento no bairro, mas refutou qualquer possibilidade do mesmo estar relacionado ao tiroteio, que deixou seis pessoas baleadas e culminou na morte de um casal. No incidente, uma criança de dois anos também teria sido atingida pelos disparos.

De acordo com o vereador, o episódio estaria relacionado a uma pessoa envolvida com o crime que, segundo ele, tinha no currículo uma chacina no bairro de Tubarão. “Antes teve um policial baleado na Valéria, outra pessoa também baleada na Paralela. Então, a culpa da violência pública foi minha? Duas horas após o evento? Eu não estou aqui para dizer que a culpa da violência é só do Estado, a segurança pública é um problema muito maior. Eu não vou culpar só o governador e o secretário de segurança pública, eu não vou ser hipócrita a esse ponto”, frisou.  

Átila do Congo também disse que mesmo com forças contrárias, inclusive da imprensa que estaria dando visibilidade ao fato, continuará trabalhando com “coragem, com a minha luta porque a minha história não é marcada por isso, eu não cheguei aqui para ser covarde”.