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amanda
Ana C. foi a primeira testemunha ouvida, nesta quarta-feira (19), pelo Tribunal do Júri responsável pelo julgamento da travesti Amanda, uma das acusadas pela chacina que vitimou quatro motoristas por aplicativo no bairro da Mata Escura, na capital baiana, em dezembro de 2019.
Esposa de Genivaldo da Silva Félix, um dos condutores, ela relatou aos presentes no Fórum Ruy Barbosa que o marido costumava fazer viagens durante a manhã, por medo da violência. "Ele não andava à noite, justamente porque achava que era violento, perigoso”, contou.
A jornada diária do profissional no volante tinha início às 4h30 e só tinha fim às 11h. Entre uma viagem e outra havia semrpe uma pequena pausa, para que ele pudesse transportá-la até o seu local de trabalho, um salão de beleza.
Segundo ela, a atividade como motorista era um complemento para a renda familiar há cerca de 2 anos, já que ele também atuava como porteiro de um condomínio. O carro em que rodava, um Cobalt, foi comprado com esse objetivo.
No dia do crime, relembra Ana C., ela tentou contatá-lo por diversas vezes. Nenhuma das tentativas, porém, foi bem sucedida. Horas depois, um telefonema da seguradora deu a notícia de que o veículo que o seu ompanheiro conduzia havia sido encontrado no pedágio da estrada CIA-Aeroporto.
Por acreditar que a ligação se tratava de um trote, o filho do casal entrou em contato com a empresa, que confirmou as informações. O Cobalt que Genivaldo dirigia foi encontrado com a dianteira destruída.
O estrago, disse a testemunha, foi causado por colisões durante a fuga. Funcionários do pedágio e ambulantes informaram que teriam três a quatro pessoas dentro do carro, com as roupas manchadas de sangue. Os acusados tomaram outro carro de assalto no pedágio e evadiram.
No interior do automóvel foram encontrados, no banco de trás, os óculos do motorista. De acordo com Ana C., ele não os tirava porque não enxergava bem sem o acessório.
“Fui morar na casa de meus pais e é uma lembrança que a gente não esquece, você convive. A gente vive com medo, mas eu tenho que ficar de pé, eu tenho meu filho, meus irmão, então eu tenho que ficar bem para eles ficarem bem”, conta a viúva.
Morto aos 47 anos, Genivaldo deixou uma mensagem de celular desejando uma boa sexta-feira para ela no dia em que tudo aconteceu. A mensagem, com teor bíblico, entre outros trechos, dizia que Deus só dá o fardo que a gente é capaz de carregar.
Nesta mesma mensagem, ele pediu para a esposa marcar um dentista para ele, porque precisava fazer um tratamento dentário e não queria passar o Natal com o dente "quebrado".
Na madrugada desta quinta-feira durante a festa da líder, Sarah Aline, os internautas perceberam que algumas sisters haviam deixado a festa mais cedo e estavam dormindo.
Larissa, Amanda, Bruna Griphao e Aline justificaram suas atitudes dizendo que iriam dormir mais cedo por estarem cansadas, além disso elas precisariam dormir mais cedo para se prepararem para uma possível resistência na Prova do Líder.
"Queria ficar dançando até de manhã, mas temos responsabilidades”, comentou uma das confinadas.
Os telespectadores que assistiam a festa não gostaram da atitude da equipe, e a consideraram uma desfeita do quarto do deserto com a líder Sarah.
Uma participação no “Conversa com Bial” exibido nesta quinta-feira (3), na TV Globo, fez Pitty se emocionar. “Quando a arte voa e transborda é uma coisa linda”, escreveu a cantora e compositora baiana no Instagram, referindo-se a Amanda Paschoal, uma jovem autista que fez um discurso inspirador antes de cantar “Máscara”, canção de sua autoria. “Amanda, me derramei toda aqui. Lindíssima falou tudo! (Amanda é autista e vai cantar Máscara hoje no Programa do Bial, pra uma plateia toda de autistas)”, disse Pitty.
Citando os versos da música, que dizem “O importante é ser você/ Mesmo que seja estranho, seja você”, a garota fez um apelo à sociedade em geral, à família e aos profissionais de saúde mental para o respeito às pessoas “diferentes”, em especial os autistas. “Eu quero que vocês prestem atenção a essa música porque a gente fala tanto em respeitar a diversidade, sobre ser você mesmo, e acho que isso é especialmente válido para aqueles que são muito diferentes do padrão. Não adianta 'seja você mesmo' pra usar um shortinho, mas não pode ser para a pessoa que roda, que tem x em público. E ai você diz 'seja você mesmo', mas aponta 'ah, aquele lá é retardado'. Ai você está sendo hipócrita se você faz isso”, disse Amanda. “E eu quero também que terapeutas e pais prestem atenção, porque não é modificando a pessoa que a gente vai chegar num mundo mais inclusivo. É fazendo essa sociedade aceitar, é fazendo a sociedade aprender a respeitar como a gente é”, finalizou a jovem, que em seguida cantou “Máscara”.
Confira a participação de Amanda no "Conversa com Bial":
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).