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ambientais
A Bahia ocupou a segunda colocação entre os estados nordestinos que tiveram os maiores valores atribuídos a multas de infrações ambientais ao longo de 2022. Durante o ano passado, os baianos totalizaram R$ 32,6 milhões em penalizações, com aplicações de 3.302 multas. Os dados foram obtidos e organizados pelo projeto Data Fixers, em parceria com a agência "Fiquem Sabendo”.
No ranking geral, a Bahia ficou em 18º lugar. O estado que teve os maiores valores atribuídos a multas de infrações ambientais foi, de forma isolada, o Pará, com aproximadamente R$ 1,6 bilhão em 2.431 multas. No Nordeste, o estado com a maior quantia foi o Maranhão, que ficou em 7º no geral, acumulando R$ 86,5 milhões em 232 infrações.
No quesito de quantidade de multas aplicadas no ano passado, a Bahia ocupou o 19º lugar levando em consideração todas as unidades federativas do Brasil. Entre os nove estados da região Nordeste, a Bahia ficou na quinta colocação. A liderança ficou com o Ceará, com 896 multas, atingindo um valor de R$ 27 milhões.
MEIO AMBIENTE E POLÍTICA
No ano passado, dos 37 deputados baianos analisados, 24 apresentaram uma performance “ruim” em questões relacionadas ao meio ambiente, de acordo com dados do Ruralômetro. A Bahia também era o estado com o maior número de deputados envolvidos em infrações ambientais, com cinco representantes, sendo eles:
- José Rocha (União);
- Arthur Maia (União);
- Raimundo Costa (Podemos);
- Charles Fernandes (PSD);
- Marcelo Nilo (Republicanos).
Além disso, o estado da Bahia era o quarto com maior número de deputados que são membros da bancada ruralista, com 16 integrantes, de acordo com site oficial da Frente Parlamentar Agropecuária (veja mais detalhes aqui).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).