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"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
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Um homem foi preso, neste domingo (17), após entrar armado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e ameaçar os pacientes, em Irecê, município na região centro norte do estado.
Informações obtidas pelo G1 apontam que o homem afirmou que queria matar um médico da unidade. Pacientes e funcionários imobilizaram o suspeito até a chegada da polícia. Ninguém ficou ferido.
A Polícia Militar foi responsável por atender a ocorrência e encaminhou o suspeito para a delegacia de Irecê. O homem deve responder por porte ilegal de arma de fogo.
Um homem suspeito de homicídio e acusado de perseguição foi capturado e linchado por moradores do povoado de Cercado, zona rural do município de Santa Rita de Cássia, no extremo oeste baiano. O homem foi apontado como responsável pelo assassinato do próprio sobrinho, além de ameaçar populares da região.
Segundo informações do Blog do Braga, parceiro do Bahia Notícias, após a morte do jovem, o suspeito de 52 anos passou a ameaçar vizinhos e familiares com uma faca. Nesta quinta-feira (15), um grupo de moradores locais se juntou para capturar o homem, com auxílio de uma corda. O suspeito foi apresentado a polícia com ferimentos e foi encaminhado ao Hospital de Santa Rita de Cássia e posteriormente transferido ao Hospital do Oeste em Barreiras, onde permanece à disposição da Justiça.
Informações apontam que o homem já possui passagem pela polícia por crimes como porte ilegal de arma de fogo, receptação, ameaça, descumprimento de medida protetiva e violência doméstica e familiar contra a mulher. A Polícia investiga a participação do suspeito no homicídio do sobrinho e as denúncias de ameaça.
Uma dupla de jovens ameaçou um homem de morte com um facão durante uma cobrança de dívida por cesta básica, nesta quinta-feira (11), em Brumado, na região sudoeste da Bahia. Segundo o site Achei Sudoeste, o valor total da dívida seria de R$ 300.
Os jovens foram até a casa do suposto devedor e encontraram o seu filho no local. De acordo com o devedor, em testemunho a polícia, os jovens estavam nervosos quando alegaram que não dariam mais prazo de pagamento a família e ameaçaram o outro jovem com um facão. Informações apontam que os suspeitos são de outro estado e trabalham em uma empresa de Barra da Estiva.
Uma equipe da Polícia Militar foi acionada ao local e os agentes abordaram os jovens, que negaram a ameaça física. A vítima e os suspeitos foram conduzidos à Delegacia Territorial de Brumado, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A Polícia Civil investiga o caso.
Padrasto é condenado a mais de 20 anos de prisão por estupro de vulnerável contra a enteada na Bahia
Um homem foi condenado a 20 anos, um mês e dez dias de prisão pelo estupro de vulnerável e o crime de ameaça praticados contra a própria enteada. O caso, que ocorreu no Município de Monte Santo, teve a pena estabelecida pelo Tribunal do Júri municipal.
Segundo o promotor de Justiça Marcelo Cerqueira César, a pena foi agravada pela consideração de que a vítima estava sob a imediata proteção do réu no período. A Justiça determinou que o réu, já preso preventivamente, cumpra a pena em regime inicialmente fechado.
De acordo com a denúncia, o crime veio à tona quando a adolescente descobriu, em abril de 2022, que estava grávida de seis meses do padrasto. Ao Ministério Público estadual (MP-BA) e Conselho Tutelar, a jovem relatou que os abusos começaram quando ela tinha 12 anos. A vítima alegou que os abusos foram acompanhados de ameaças de que o réu a expulsaria de casa, na hipótese dela relatar os abusos à mãe.
Após a revelação do crime, o réu e a mãe da vítima se separaram, momento em que o suspeito passou a ameaçar as duas, motivo pelo qual foi preso preventivamente.
Um motorista foi preso por agressão e ameaça em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Vitória da Conquista, no Sudoeste. O fato ocorreu nesta segunda-feira (11) quando o acusado passava a bordo de uma carreta Scania pelo posto da PRF e buzinava, chamando a atenção dos presentes. Segundo a PRF, o homem foi advertido a parar o veículo, mas fugiu.
Os agentes passaram a perseguir o acusado por mais de cinco quilômetros quando conseguiram interceptá-lo já no perímetro urbano de Vitória da Conquista. Segundo os agentes, o motorista apresentava “um comportamento estranho como se estivesse com a sua capacidade psicomotora alterada como: fala desconexa, estava muito exaltado e eufórico”, diz a nota da corporação.
Levado para o posto da PRF, o motorista se mostrou agressivo e passou a fazer ameaças de morte contra um homem que era atendido no local. O acusado gritava “eu te mato”e o xingava de “safado” entre outras palavras de baixo calão.
O motorista ainda agrediu a vítima, o que obrigou os agentes a prendê-lo. Ao final, o homem foi preso em fragrante pelos crimes, de lesão corporal leve, injúria e ameaça.
Um sindicalista de Igaporã, na região do Velho Chico, Oeste baiano, acusou o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Waldir Pires Ribeiro de Barros (PT), de ter lhe ameaçado. Segundo o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o caso foi relatado pelo presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Igaporã (Sinsermig), Amado Benevides.
Ao site, o dirigente disse que o caso ocorreu durante uma reunião sobre um projeto de lei em relação ao piso da enfermagem. Na ocasião, além do presidente da Câmara estavam presentes outros vereadores, entre outras autoridades.
“Ele disse que o que era meu estava guardado, na frente de vários representantes da sociedade civil. Foi um momento de truculência, que eu fiquei sem saber o que falar. Fomos para um debate de ideias, para saber como seria equacionada a questão do cumprimento do piso do município”, afirmou ao site.
Procurado, o vereador disse que nem conversa com o sindicalista que seria uma pessoa que vive “criando situações constrangedoras e ameaçando na tentativa de conseguir o que deseja”. Waldir Pires disse que durante a reunião, ele e mais dois colegas reclamaram de uma postagem feita pelo sindicalista que, segundo Pires, colocava os vereadores da situação contra os profissionais de enfermagem. Os fatos teriam ocorrido na última semana.
Bruna Miller Maciel, esposa do atacante Fernandinho, atualmente no Mirassol e com passagem pelo Bahia entre 2018 e 2019, acusou o jogador de agressão e ameaça. Bruna chegou a postar uma foto onde o jogador aparece segurando uma arma de fogo.
Na manhã desta quarta-feira (9), Bruna realizou uma live no CT do Mirassol. Ela procurava por Fernandinho, abordando jogadores da equipe e pedindo apoio no caso. Bruna chegou a depredar carros de outros atletas do Mirassol antes de ser conduzida pela Polícia Militar para prestar depoimento na delegacia. No local, a empresária teria dito aos policiais que estava em surto psicótico quando foi ao CT.
Bruna Maciel denunciou a suposta agressão ao portal Metrópoles. Segundo a versão dela, a primeira agressão do jogador foi em 2017, quando ela estava grávida do primeiro filho do casal. A violência teria sido demonstrada em brigas após ela descobrir traições por parte do marido.
Esposa de Fernandinho postou imagem do jogador com arma de fogo (Foto: Reprodução/Instagram)
No clube paulista desde 2023, Fernandinho tem 30 jogos e dois gols marcados. O jogador ficou no Bahia da temporada de 2018 até 2019, realizando 20 jogos pelo Sub-23 e três partidas pela equipe principal do Esquadrão.
Em nota oficial, o Mirassol informou que Fernandinho está afastado dos treinamentos do clube. Confira:
"O Mirassol Futebol Clube vem a público esclarecer que o atleta Fernandinho se encontra afastado das atividades do elenco principal até que as denúncias contra o mesmo sejam apuradas e esclarecidas. Quanto ao ato de vandalismo sofrido pelo clube, com invasão do Centro de Treinamento e depredação de patrimônio privado do clube e de alguns jogadores, informamos que o assunto foi entregue à Polícia Militar. Por questões jurídicas, o clube não se pronunciará sobre o caso.
O Mirassol Futebol Clube reforça que repudia qualquer ato de violência".
A presidente do PSOL Bahia, Elze Fachinetti, cobrou neste domingo (18) as autoridades públicas por uma investigação imediata do assassinato do militante do PSOL, Estevão da Costa Rodrigues, na cidade de Nova Soure, e a ameaça sofrida pelo deputado estadual do partido, Hilton Coelho.
O parlamentar recebeu uma ligação em tom de ameaça no seu gabinete na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), logo após a morte de Estevão, que vinha se viabilizando como pré-candidato a prefeito do município. Estevão vinha denunciando grupos de extermínio na região, e chegou a gravar um vídeo relatando ameaças poucos dias antes do seu assassinato brutal, em via pública.
Hilton registrou um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia Territorial nos Barris, em Salvador.
"Essa é uma tentativa de silenciar os que luta por justiça social. Estevão é uma das pessoas que fizeram da atuação política, a sua vida. Não podemos tolerar que aqueles que buscam lutar uma sociedade igualitária, sejam ameaçados, impedidos de exercer o seu papel de militante e como político eleito pelo povo", afirmou Elze, relembrando que em março completou cinco anos da morte da vereadora do PSOL no Rio de Janeiro, Marielle Franco.
"Não é possível que, após o caso de Marielle, com repercussão internacional, um crime que segue sem resposta, a gente veja aqui do nosso lado um caso como o de Estevão e agora de Hilton. O Estado precisa garantir agora a segurança do deputado Hilton Coelho, que ele possa ir e vir e continuar o seu trabalho no Legislativo, sempre aguerrido e combativo, sem temer pela sua vida", completou.
Ronaldo Mansur, candidato a vice-governador na última eleição pelo PSOL, reforçou a necessidade de tratar o assunto com seriedade e acerca das desconfianças da motivação política no assassinato de Estevão.
"Só a investigação vai poder dizer, mas os indícios que chegaram é de que o crime teve motivação política. Estevão é conhecido na cidade e vinha ganhando popularidade por sua atuação, sempre vigilante, e em defesa dos cidadãos de Nova Soure", destacou Mansur.
O partido espera que nos próximos dias a ALBA e o Governo da Bahia se pronunciem tanto sobre a morte do militante do PSOL, como também acerca das ameaças sofridas por Hilton, e que apresentem ações para identificar os autores de ambos os crimes e a relação entre eles.
"Enquanto casos assim continuarem sem resposta, a sensação de impunidade de que nada vai acontecer, irá continuar, e crimes assim vão se repetir", lamentou o psolista.
O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), prestou queixa na tarde de sábado (17), na 1ª Delegacia Territorial dos Barris denunciando ameaças. De acordo com o parlamentar, na sexta-feira (16), sua secretária recebeu uma ligação ameaçadora no gabinete da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), afirmando saberem que era o mandato que estava denunciando policiais.
Hilton acredita que a ameaça tem relação com o assassinato de Estevão da Costa Rodrigues, filiado ao PSOL e postulante à pré-candidatura à prefeitura em Nova Soure, na quinta-feira (15). Segundo o deputado, existe indicativo de motivação política pela sua luta e atuação denunciando grupos de extermínio na região e por defender os interesses da população.
O deputado revela que falou com Estevão no mês passado sobre a situação no município: “No dia 24 de maio reuniu-se virtualmente conosco, afinal, somos membro da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Casa, a fim de relatar a situação de violência na cidade e condições de ameaçado. Após 20 dias que esteve com nossa equipe, foi assassinado”, conta.
Em nota nas redes sociais, Hilton ressalta que, com mais de 10 anos de atuação pública, nunca havia recebido nenhuma ameaça direta, e disse esperar uma resposta urgente da AL-BA.
“Destacamos que essa ligação ameaçadora recebida pela secretária parlamentar em 16 de junho não é uma ameaça apenas ao mandato, mas uma afronta ao Poder Legislativo baiano e a todos os parlamentares. Pedimos uma resposta rápida e firme da Assembleia Legislativa contra qualquer intimidação”.
????? NÃO VÃO NOS CALAR!
— Hilton Coelho 50 (@Hilton_Coelho) June 17, 2023
???? URGENTE: Recebemos ameaças ao Mandato diretamente no gabinete da Resistência na @LegislativoAlba !
Nosso deputado, Hilton Coelho passou a tarde deste sábado na 1ª Delegacia Territorial (Barris) denunciando as ameaças recebidas. pic.twitter.com/UEtlHaE4lh
Três homens entraram em um trem na linha 1 do Metrô, sentido Lapa, ameaçando matar um passageiro, na manhã deste sábado (20), causando tumulto no local. Segundo informações de uma das passageiras que estava no momento do incidente, a técnica de enfermagem, Selma Da Hora, três mulheres teriam ficado feridas com a confusão.
De acordo com Selma, os homens entraram no vagão ao parar na estação Retiro , ameaçando matar um passageiro, após uma suposta discussão antes de entrar no trem. Um dos suspeitos também levantou a camisa mostrando algum objeto, que a técnica não conseguiu ver se era arma.
Após o aviso em voz alta, a mulher detalhou que os passageiros correram assustados, causando tumulto no local. Com a confusão, sua amiga de trabalho caiu e foi pisoteada, causando ferimentos. Além da sua colega, Selma informou que mais duas mulheres também foram feridas, entre elas, uma senhora.
Segundo um segurança do local em conversa com Selma, os homens teriam saído na estação Bonocô.
A CCR Metrô Bahia – empresa responsável pelo sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas – deu os primeiros socorros e afirmaram que encaminhariam Selma e sua amiga ao Hospital.
Em nota ao Bahia Notícias, a CCR informou que esteve ciente sobre “um possível princípio de tumulto em um trem na Linha 1, que circulava entre as Estações Retiro e Acesso Norte”.
“Agentes de Atendimento e Segurança foram acionados para verificar um possível princípio de tumulto em um trem na Linha 1, que circulava entre as Estações Retiro e Acesso Norte. Na ocasião, os Agentes de Atendimento e Segurança prestaram apoio aos clientes, sendo que uma delas precisou ser encaminhada a uma unidade médica, após o atendimento de primeiros socorros”, justificou.
Uma aluna de 16 anos que estuda na Escola Municipal Antônio Carlos Magalhães, em Brumado, foi conduzida para a Delegacia Territorial após ameaçar a diretora da unidade de ensino.
Segundo apurou o site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o caso foi registrado na última quinta-feira (13). Na unidade, a diretora informou que a aluna teria proferido frases de ameaça quando seria suspensa disciplinarmente por atitudes inconvenientes ao ambiente escolar.
A PM conduziu a aluna e a diretora para a Delegacia de Brumado. A adolescente foi ouvida pelo delegado plantonista acompanhada de seus pais. De acordo com a 20ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) a aluna poderá responder por ato análogo à ameaça de morte.
O advogado Mateus Nogueira foi condenado a indenizar um cliente em R$ 5 mil por danos morais. Além da demanda cível, ele também não foi denunciado pela 9ª Promotoria de Justiça de Camaçari por ameaçar a vítima, através do Whatsapp, dizendo que iria fazer “justiça com as próprias mãos”. O mesmo episódio gerou os dois processos.
De acordo com a denúncia do Ministério Público no âmbito criminal, o advogado cometeu delito tipificado no artigo 147 do Código Penal. A indenização por danos morais foi sugerida pela Promotoria, no âmbito criminal, que ainda não foi julgada. Já a condenação cível foi julgada pela 2ª Vara do Sistema dos Juizados de Camaçari.
Segundo a vítima, as ameaças lhes causaram diversos transtornos. O advogado, apesar de ter sido citado, não compareceu à audiência de conciliação na esfera cível e não apresentou defesa. Por isso, a Justiça declarou a revelia do advogado, presumindo que os fatos narrados pelo autor são verdadeiros. A vítima apresentou provas para confirmar a denúncia, como o fato de que Mateus Nogueira teve acesso a documentos que estavam em segredo de justiça e utilizou de forma maliciosa documentos de cunho pessoal.
Na sentença cível, a juíza Élbia Araújo considerou que “é inegável o fato de que a parte autora sofreu transtornos e constrangimentos, que lhes causaram abalos de ordem física e psíquica, ainda mais quando se observa que foi submetido a verdadeira Via Crucis imposta pela acionada, tendo que recorrer ao Judiciário para a solução do problema”. O réu deverá fazer o pagamento da indenização em 15 dias. Ainda há possibilidade de apresentar recursos contra a decisão.
No caso da denúncia na esfera criminal, ainda não há registros de sentença. (Atualizada às 18h41 para ampliar o detalhamento da sentença)
Após o titular da Secretaria Especial da Cultura Mario Frias chamar o governador de São Paulo de "farsa patética” e ameaçá-lo caso inaugure o Museu do Ipiranga (saiba mais), João Doria (PSDB-SP) rebateu o secretário bolsonarista.
“Lutamos pela vacina contra os negacionistas da ciência. Agora vamos lutar para reinaugurar o Museu do Ipiranga contra os negacionistas da cultura”, escreveu no Twitter, o ex-aliado e atual desafeto do presidente Jair Bolsonaro. “Não temos medo de enfrentar essa gente que joga contra o país e vive num roteiro de show de horrores”, acrescentou Doria.
O Museu do Ipiranga passa por reformas e tem previsão de ser reaberto em setembro de 2022, em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil. As obras, entretanto, são motivo de disputa política entre a gestão estadual e o governo federal.
Titular da Secretaria Especial da Cultura (Secult), Mario Frias se irritou com as críticas de uma jornalista ao governo federal, após a Fundação Nacional de Artes (Funarte) vetar a captação de verba via lei de incentivo para o Festival de Jazz do Capão, na Bahia. A justificativa apresentada pelo órgão se baseou em um post de 2020, no qual o evento se declarava “antifascista e pela democracia” (saiba mais aqui e aqui).
Colunista do The Intercept Brasil, Fabiana Moraes denunciou o caso nas redes sociais, criticando o “teor religioso” e afirmando que o parecer apresentado pela Funarte para negar o apoio “fere tanto a liberdade de expressão quanto o princípio da laicidade do Estado brasileiro, garantidos constitucionalmente”.
Em sua conta, Frias retuitou uma publicação do baiano André Porciúncula, titular da Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), que acusava o Festival de Jazz do Capão de "fazer evento político/ideológico" e declarou: “Enquanto eu for Secretário Especial da Cultura ela será resgatada desse sequestro político/ideológico!”.
A jornalista, então, compartilhou a mensagem do secretário, criticando a postura autoritária. “Um pouco de poder a um otário e: ”, escreveu Fabiana, em referência à mensagem anterior de Frias. Irritado, ameaçou a colunista: “Nos veremos na Justiça, com um processo de injúria”.
O secretario especial Mario Frias, que esta flagrantemente ferindo regras constitucionais de liberdade de expressão e laicidade do Estado (@STF_oficial) no caso do festival de jazz baiano, me ameaçando de processo. É o flash autoritário do dia. pic.twitter.com/ApHaKOQ15y
— Fabiana Moraes (@fabi2moraes) July 12, 2021
A intimidação de Mario Frias, no entanto, virou chacota no Twitter e a hashtag #mariofriaséotário acabou indo parar nos assuntos mais comentados.
Veja alguns respostas da Internet à ameaça de Frias à jornalista:
Pessoal, tá proibido chamar o @mfriasoficial de otário, tá?
— Marcelo Feller (@FellerMarcelo) July 12, 2021
Aliás, #mariofriaséotário ?
Vocês são ruins!
— TANTO TUPIASSU (@tantotupiassu) July 13, 2021
Pedimos para não propagar a # #mariofriaséotário e que vocês fazem?
Caramba, gente, não propaguem #mariofriaséotário pic.twitter.com/ba1KqHio8a
Vou contribuir pra não chamar o Mario Frias de otário #mariofriaseotario
— Lola Aronovich (@lolaescreva) July 13, 2021
Estou me sentindo ofendido com essa rashtag ???? #mariofriaséotário
— Canal do Otário (@CanalDoOtario) July 13, 2021
Gente parem de falar que o #mariofriaseotario pq ele não gosta e tá ameaçando de processo
— Ana Vilela (@anavilela) July 13, 2021
repito: NÃO CHAMEMOS O MARIO FRIAS DE OTÁRIO
Sim, OTÁRIO
Será que o otário vai conseguir processar todo mundo por ser chamado de otário? Será que vai ser ainda mais otário? Será que a hashtag #mariofriaseotario Vai fazer dele o maior otário da internet? https://t.co/B5lHh0MQRX
— Luciano Matos (@lubmatos) July 13, 2021
#mariofriaseotario mas não repassem porque o otário não gosta de ser chamado de otário.
— China Ina (@chinaina) July 13, 2021
Parece que o Mário Frias não gosta da tag #mariofriaseotario como não gostou desse vídeo ano passado. Então, por favor, não USEM A TAG nem DEEM RT NESSE VIDEO PRA não IRRITAR O CARA. pic.twitter.com/INRFEblK7d
— Ricardo Heredia (@RicardoLHeredia) July 13, 2021
Após as denúncias de que o secretário Especial da Cultura, Mario Frias, andaria armado no ambiente de trabalho e intimidaria funcionários e terceirizados (saiba mais), o deputado Ivan Valente (Psol-SP) protocolou uma representação contra o titular da Secult.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, no documento, o parlamentar pede à Comissão de Ética Pública que investigue a conduta do titular da Cultura do governo Bolsonaro, acusado de assédio moral. Segundo o texto, os supostos atos de Frias, que incluiriam berros e xingamentos, além do porte de arma na cintura, à vista de todos, tratam-se de “violação das normas éticas que devem ser observadas por todos os servidores públicos".
A representação aponta ainda que o comportamento do secretário configuram também infrações às normas éticas, além de não condizerem com o decoro e a urbanidade exigidos dos servidores públicos do Executivo federal. "Trata-se de situação que coloca os servidores e trabalhadores que atuam na instituição sob constante constrangimento, ameaça, cerceamento e, especialmente, medo", diz o texto.
Acusado de portar arma em ambiente de trabalho e intimidar funcionários da Secretaria Especial da Cultura (Secult) (saiba mais), o titular da pasta, Mario Frias se manifestou no Twitter a respeito das afirmações.
Sem negar as alegações das fontes anônimas que divulgaram a prática, Frias rebateu uma crítica de Guilherme Boulos (Psol-SP). "O secretário nacional da Cultura, Mario Frias, gosta de despachar com uma arma visível na cintura. Há relatos de gritos e ofensas dirigidos a servidores e terceirizados. Terror e intimidação são método desse governo”, disse o professor e militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
O secretário, por sua vez, disparou contra Boulos. “O sujeito que passou a vida liderando uma organização criminosa, o MTST, cujo objetivo consiste em invadir propriedade privada, através de técnicas de intimidação e violência, tem a cara de pau de me acusar de, pasmem, intimidação”, escreveu Frias, afirmando que “a realidade é massa de modelar para a extrema-esquerda”.
Após ter sido exonerado do cargo de presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) no dia 31 de março (saiba mais), o coronel da reserva do Exército Lamartine Holanda fez duras críticas à gestão de Mario Frias, à frente da Secretaria Especial da Cultura (Secult).
De acordo com informações da coluna Painel, na Folha de S. Paulo, o ex-dirigente da Funarte elencou, em uma carta de despedida, uma série de “imposições equivocadas” de Frias às quais ele se opôs.
Segundo a publicação, dentre as medidas incorretas citadas por Lamartine estão “nomeação de pessoal sem correta análise do perfil profissiográfico”, descompromisso com pequenos produtores, além de propostas inadequadas de parcerias público-privadas de equipamentos como o Teatro Cacilda Becker (RJ) e o Teatro Brasileiro de Comédia (SP).
“A cultura é movida pela emoção e não podemos comparar equipamentos culturais da Funarte com um trecho de estrada a ser privatizado. A cultura tem artistas, palcos, som, iluminação e alma, muito diferente de praças de pedágio, asfalto e piche”, defendeu o coronel.
À Folha, Lamartine Holanda afirmou ainda que foi contra a privatização de equipamentos culturais públicos sem a participação da Funarte, alegando que tal conduta impactaria em desvantagem para os pequenos produtores acessarem a máquina pública.
Segundo ele, a transferência de equipamentos públicos “para as mãos de grupos especializados em reformas de patrimônios públicos para posterior exploração econômica” prejudicaria os “pequenos produtores culturais em favor dos grandes grupos''.
Na carta, Lamartine afirma ainda que Mario Frias “permaneceu de costas” para a Funarte, e que, desde sua nomeação para presidir o órgão, em setembro de 2020, várias ações de fomento e preservação estiveram ameaçadas devido à falta de compreensão da importância da autarquia, por parte do titular da Secult.
Ao comentar seu desligamento da Funarte, que segundo Frias teria se dado por necessidade de reformulação da instituição, o coronel da reserva do Exército também provoca o secretário a apresentar seus projetos. “De que maneira se fará, com transparência, objetividade e rapidez, a retomada da atividade cultural?”, questiona Lamartine.
Sobre o presidente Jair Bolsonaro, no entanto, Holanda não teceu muitos comentários ou críticas, apenas agradeceu a “missão”.
Confira a íntegra da carta de despedida:
"O presidente Bolsonaro no Planalto, em seu gabinete, foi muito direto, faça o seu melhor pela cultura brasileira, aceitei a Missão. Ele não citou partidos, apenas ressaltou que deveria apoiar a sociedade brasileira. Não freqüento redes sociais por uma razão, trabalho diuturnamente para cumprir a missão que me foi imposta.
O Senhor Secretário Especial da Cultura e eu tivemos divergências durante a minha gestão, à frente da Funarte. A Cultura é movida pela emoção e não podemos comparar equipamentos culturais da Funarte com um trecho de estrada a ser privatizada. A Cultura tem artistas, palcos, som, iluminação e alma, muito diferente de praças de pedágio, asfalto e piche.
Alguns pontos divergentes deterioraram a relação funcional. Embora tenha muito apreço pelo secretário especial, não pude aceitar algumas imposições equivocadas para nomeação de pessoal sem uma correta análise do perfil profissiográfico, o descompromisso com os pequenos produtores culturais e a proposta de Parcerias Público Privadas equivocadas dos importantes equipamentos públicos culturais da Funarte, como: O Teatro Glauce Rocha/RJ; O Teatro Dulcina/RJ; O Teatro Cacilda Becker/RJ; O Centro Cultural Aldeia Arcozelo/ Paty do Alferes; O Teatro de Arena/SP e O Teatro Brasileiro de Comédias – TBC/SP.
Houve a necessidade de defender a cultura, o patrimônio cultural da Funarte e as pessoas deste segmento tão impactado pela Covid-19, onde a nossa classe passa fome e medo. Não é possível aceitar que um equipamento cultural público importante seja transferido para as mãos de grupos especializados em reformas de patrimônios públicos para posterior exploração econômica. Não podemos destruir um esforço de anos e terminar com a nossa economia criativa, prejudicando os pequenos produtores culturais em favor dos grandes grupos.
Foram sete meses. O tempo foi curto. Muito curto. Importante ressaltar que, ao assumir, em setembro de 2020, várias ações de fomento e preservação estavam ameaçadas. Justamente pela falta de compreensão da importância da Funarte por parte da Secretaria Especial de Cultura, em Brasília. Os programas Iberescena e Ibermúsica, além dos prêmios Respirarte e Arte em Toda a Parte, que, juntos, mobilizaram milhares de artistas de todo o Brasil, poderiam ter sido interrompidos.
A luta foi enorme pela manutenção e pelo compromisso dessas ações, incluindo a defesa da prorrogação dos prazos para a execução da Lei Aldir Blanc, reclamada em diversas reuniões por agentes públicos de todas as regiões do país. Estivemos à mesa com prefeitos e vários secretários municipais e estaduais de cultura; universidades e institutos técnicos federais; institutos politécnicos portugueses; associações e profissionais das artes de países como Bélgica, Argentina, Canadá e Estados Unidos.
Infelizmente, em uma nota oficial apenas, o Secretário Especial desfez um trabalho sério e importante que já vinha sendo realizado por uma equipe competente e comprometida com a cultura brasileira.
“Hoje chegamos à conclusão da necessidade de reestruturação da FUNARTE e iniciamos os trabalhos para que todos tenham acesso às políticas culturais de forma clara, rápida e objetiva. Este é o primeiro passo para mudanças necessárias em busca da popularização da cultura – Mario Frias”.
A pergunta permanece: qual o próximo passo para melhoria da Cultura? De que maneira se fará, com transparência, objetividade e rapidez, a retomada da atividade cultural? Secretário, apresente os seus projetos, a Cultura questiona quais são.
Aproveito para elencar algumas realizações significativas do time da FUNARTE neste curto período de gestão. Espero, desta forma, que o Sr. Secretário Especial de Cultura, que permaneceu de costas para a autarquia sob sua responsabilidade, possa entender a surpresa de muitas pessoas ligadas e comprometidas com a melhoria da Cultura com o anúncio da reestruturação.
. Diagnóstico, reavaliação e reestruturação administrativa e operacional;
. Criação de Escritório de Projetos;
. Instalação do Observatório das Artes;
. Reestruturação da Comunicação (interna e externa);
. Estudo de viabilidade para a criação da Escola Técnica de Artes;
. Inclusão, infância e maiores como diretrizes para todas as linguagens da Funarte;
. Revitalização da Escola Nacional de Circo (ENC);
. Regularização de convênio com o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), responsável pela
certificação dos alunos da Escola Nacional de Circo (ENC);
. Revisão de contratos, convênios e processos;
. Estudo de viabilidade de parcerias público privadas;
. Inclusão de Games (e sua cadeia produtiva) como linguagem;
. Aquisição de Lona de Circo para a Representação em Minas Gerais;
. Anteprojeto pela recuperação da Aldeia Arcozelo, em Paty do Alferes;
. Implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI);
. Reformulação do Estúdio F;
. Oficialização do Manual "Convênios e Instrumentos Congêneres: Normas e Instruções";
. Edital de credenciamento de artistas e facilitadores de todo o Brasil - Chamamento público
para cadastro em banco de valores, com rodízio para promover a justa oportunidade;
Prêmios
Respirarte, com 8.698 inscritos e 1,6 mil contemplados. (Cerca de R$ 4 milhões);
Arte em Toda a Parte, 1.445 inscritos e 494 contemplados. (Cerca de R$ 2 milhões).
Por fim, despeço-me de toda a equipe da Funarte, das pessoas e instituições que contribuíram para a valorização da cultura brasileira.
Agradeço a Deus, ao Presidente Bolsonaro pela confiança e oportunidade de ajudar a cultura e o país, e à minha família que esteve ao meu lado nesta jornada".
Os emblemáticos tuítes do general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército nos governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), realizado às vésperas do julgamento de Lula e interpretado como ameaça de golpe e pressão para que o STF não favorecesse o ex-presidente, em 2018, ganham novos contornos.
“Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”, escreveu o general, à época. “Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais”, acrescentou.
Segundo o Estadão, o militar revelou detalhes daquele movimento no livro “General Villas Bôas: Conversa com o Comandante”, lançado pela Editora FGV a partir de entrevista concedida ao pesquisador Celso Castro.
Na publicação, Villas Boas diz que as mensagens não foram uma ameaça, mas um “alerta” e revela que a iniciativa foi planejada junto com o Alto Comando. “O País, desde algum tempo, vive uma maturidade institucional não suscetível a possíveis rupturas da normalidade. Ademais, eu estaria sendo incoerente em relação ao pilar da ‘legalidade’ (citado no tuíte). Tratava-se de um alerta, muito antes que uma ameaça”, diz ele, no livro.
O militar afirma que existiram duas motivações para a emissão das mensagens, uma que ele chamou de “insatisfação da população” e outra a o pedido que chegava ao Exército por uma intervenção militar, à qual ele disse considerar “impensável”.
Villas Bôas diz, no livro, que o recado elaborado com o Alto Comando passou ainda por revisão dos comandantes militares de área, mas revela que ele não passou pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, ao qual o próprio comandante era formalmente subordinado.
Apesar do texto ter sido considerado uma pressão em cima do STF, o general alega que não pretendia mudar o voto dos ministros, mas que admite que poderia haver um “sentimento generalizado de insatisfação" dentro do Exército caso o resultado do julgamento fosse favorável a Lula.
O ex-comandante contou ainda que àquela altura desenvolveu uma nova estratégia de comunicação no Exército. “Estabeleci como meta que o Exército voltasse a ser ouvido com naturalidade. Teríamos de romper um patrulhamento que agia toda vez que um militar se pronunciava, rotulando de imediato como quebra da disciplina ou ameaça de golpe”, diz ele, justificando a iniciativa, como uma forma de normalizar posições políticas.
Esta medida, segundo Villas Bôas, foi implementada pelo general Rêgo Barros, que era chefe do Centro de Comunicação Social do Exército (CComSEx) e depois foi nomeado como porta-voz do governo de Jair Bolsonaro. Ele deixou o cargo em outubro de 2020 e tornou-se crítico do governo.
O secretário Especial da Cultura, Mário Frias, teve que se explicar na Justiça após usar a expressão “Cuidado com PF” para rebater críticas do deputado Flávio Serafini no início de setembro (relembre o caso). O parlamentar cobrou esclarecimentos por considerar a fala de Frias como ameaça, já que “PF” é uma sigla em referência à Polícia Federal, órgão que hoje está sob comando do governo de Jair Bolsonaro.
De acordo com documento levantado pela coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, ao ser confrontado na Justiça o secretário alegou que “PF” significa “prato feito”.
Defesa de Frias alega que PF significa prato feito | Foto: Reprodução
"O intuito do interpelado foi o de dizer tão somente que o interpelante estava se usando de ideias pré-concebidas, pouco criativas e destituídas de maiores fundamentos. Tratou-se de uma forma mais sutil para repelir a injusta agressão, acreditando-se o interpelante conhecer", disse a defesa de Mário Frias.
O 2º Juizado Especial Criminal de Brasília deferiu o pedido do deputado estadual do Rio Flávio Serafini e o secretário especial de Cultura, Mário Frias, terá que explicar um comentário nas redes sociais em que diz, em tom de ameaça, para que o parlamentar tomasse cuidado com a Polícia Federal (relembre aqui).
A decidão aconteceu após o deputado apresentar uma interpelação judicial no Tribunal de Justiça do Distrito Federal contra Frias para entender o que o secretário quis dizer coma mensagem "Cuidado com PF".
Segundo o blog de Ancelmo Gois em O Globo, Mário Frias agora tem 10 dias para prestar esclarecimentos. A manifestação de Serafini ocorreu por causa das críticas de Frias e do governo federal a Marcelo Adnet - que fez vídeos satitrizando uma campanha do governo de Jair Bolsonaro em que o ex-ator global é protagonista.
O secretário Especial da Cultura, Mario Frias, parece não estar de bom humor. O ator, que está em pé-de-guerra com Marcelo Adnet por causa de uma paródia na qual o humorista ironiza um vídeo estrelado por ele para uma campanha da Secom (clique aqui e aqui e saiba mais), se desentendeu também com um deputado.
“O ex-ator de Malhação e Secretário Especial de Cultura Mario Frias, nomeado porque nenhum artista quis queimar seu filme ao lado de Bolsonaro, fez uma crítica profunda e contundente ao Marcelo Adnet, eu diria arrasadora mesmo. Chamou ele de: BOBÃO”, comentou deputado estadual e pré-candidato à prefeitura de Niterói, Flavio Serafini (PSOL/RJ).
Irritado com a provocação, o titular da Cultura fez breve réplica, que pode ser considerada como ameaça: “Cuidado com PF...”. A sigla “PF” é comumente usada em referência à Polícia Federal, órgão subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, ou seja, à União.
Veja comentário:
Incomodado ao ser questionado sobre depósito de R$ 89 mil feito por Fabricio Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle, o presidente Jair Bolsonaro abandonou o personagem “paz e amor”, neste domingo (23). Sem responder a pergunta do jornalista do O Globo, ele ameaçou: "A vontade é encher tua boca com uma porrada, tá?” (clique aqui e entenda).
O insulto de Bolsonaro ao repórter gerou reação da imprensa, políticos, influenciadores digitais, da população em geral e também a indignação do setor cultural (saiba mais sobre a manifestação virtual). A pergunta "Presidente @jairbolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?", que incomodou o chefe do Executivo, acabou se transformando em um viral, com adesão de diversos artistas, a exemplo de Marina Lima, Leoni, Nando Reis, Maria Rita, Anitta, Bruna Marquezine, Paolla Oliveira, Teresa Cristina, Fábio Porchat, Marcelo Adnet, Lan Lanh e Bruno Gagliasso. Alguns artistas visuais, a exemplo de Laerte, Alexandre Beck, Leandro Assis e Gilmar também usaram a arte para a mobilização.
Veja algumas publicações:
— Laerte Coutinho (@LaerteCoutinho1) August 23, 2020
Pausa para uma pergunta. pic.twitter.com/Ssxu6gG0Eq
— Leandro_Assis_Ilustra (@leandroassis73) August 24, 2020
presidente jair bolsonaro, por que a michelle recebeu 89 mil de fabrício queiroz? pic.twitter.com/edRFZaCcNQ
— Gilmar (@CartDasCavernas) August 23, 2020
Armandinho tem um recado: pic.twitter.com/dPxjeqjyxg
— Diego Iglesias (@tinhosoiglesias) August 24, 2020
#repost @342artes
— Anitta (@Anitta) August 24, 2020
Presidente @jairbolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu R$89 mil de Fabrício Queiroz?#342artes #Porradanãonoscala pic.twitter.com/W2nl1W1oDQ
Presidente @jairbolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?
— Bruna Marquezine (@BruMarquezine) August 24, 2020
Fora das TVs desde que deixou o programa "Sem Censura", da TV Cultura, a jornalista Leda Nagle ficou surpresa com a repercussão de seu canal após a publicação de uma entrevista com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Foi para ela que o parlamentar disse que "se a esquerda radicalizar", poderá haver uma resposta "via um novo AI-5" (veja aqui).
O Ato Institucional nº 5 remonta ao período mais rigoroso da ditadura militar. Baixado em 13 de dezembro de 1968 durante o governo do general Costa e Silva, a medida culminou no fechamento imediato do Congresso Nacional, suspendeu direitos políticos e a garantia de habeas corpus em casos de crimes políticos, além de ter aumentado a ocorrência de atos de tortura, assassinatos e sequestros por parte das forças da ditadura.
À coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, ela disse que estava na aula de informática quando o seu telefone começou a tocar e não parou mais diante da circulação do vídeo. "Viu só? Um canalzinho de Youtube. Fico feliz que paute vários jornais", destacou. "Faz entender que estou viva". acrescentou a jornalista.
Leda acredita que a força da declaração de Eduardo se deve ao fato de ele estar em posição de poder na Câmara dos Deputados, sendo ainda filho do presidente da República. A declaração dele foi rechaçada por diversas autoridades, como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e entidades da sociedade civil.
Após ser também criticado pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro, Eduardo voltou atrás em sua fala. Em um novo vídeo, ele se desculpou e disse que não há possibilidade de retorno do AI-5 (saiba mais aqui).
O humorista Gustavo Mendes, conhecido por fazer imitações da ex-presidente Dilma Rouseff, discutiu com integrantes da plateia durante um show de humor na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, na sexta-feira (30). Em entrevista ao colunista Léo Dias, do UOL, Mendes contou que chegou a sofrer ameaças de pessoas que se comportavam como apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro.
"Eu sofri uma tentativa de boicote de partidos de extrema-direita. Durante o show, um grupo de cerca de 30 pessoas gritava ‘mito’ e coisas em apoio ao Bolsonaro. Eles estavam atrapalhando quem queria ouvir o show e foram na intenção de causar confusão. Eu ouvi gritos do tipo ‘eu paguei para ouvir piada e não ouvir politica’. Eu não falo de política na minha apresentação, eu faço piada. Eu nem tinha falado nada e estavam gritando isso, ou seja, chegaram com grito pronto", relatou o humorista.
Ao longo da discussão, Gustavo sugeriu que quem não estivesse gostando da apresentação saísse por livre e espontânea vontade, já que posteriormente teriam os valores dos ingressos ressarcidos. Ele, porém, ficou sabendo só depois que do lado de fora do local da apresentação pessoas lhe aguardavam para mais confusões. “Depois desse triste episódio, eu segui o show até o final com a casa lotada. Mais tarde fui saber que quiseram me agredir, ficaram me esperando na saída e iriam cercar meu carro. Agradeço muito à Polícia Militar que conseguiu resolver a situação, que é nova no Brasil, é uma polarização agressiva”, disse.
Apesar de todo o ocorrido, Gustavo contou que não se intimidou com o fato e que não terá medo em dar continuidade com o seu trabalho. "Eu estou bem e seguro. Sigo em Minas aproveitando minha família. Sei que esse grupo é uma minoria fascista que nem representam os eleitores do Bolsonaro. Há eleitores do Bolsonaro e fascistas, que por coincidência também votaram nele” e completou: "Não fiquei assustado e me sinto seguro no palco. Eu estava com microfone na mão e essas pessoas saíram de cabeça baixa. Nunca vou deixar de fazer nem falar nada, o palco é um santuário sagrado para o artista. Isso me dá mais forças para continuar, quero fazer rir e espalhar a mensagem da democracia. Não vou aceitar fascistas virem com ideias maldosas e tentativa de censura".
O rapper e empresário Kanye West disparou uma série de mensagens em sua conta no Twitter, na madrugada desta sexta-feira (14), acusando o rival Drake de ameaçar a ele e sua família de morte.
"Drake me ligou tentando me ameaçar. O garoto do show do Pusha T está em estado grave. Desde que isso aconteceu, ele vem tentado me provocar e me atacar. Então, Drake, se algo acontecer comigo ou qualquer um da minha família, você será o primeiro suspeito. Então, pare com essas agressões verbais. Isso não me diz respeito", escreveu o marido de Kim Kardashian. “Tenho família e filhos. 69 [o rapper 6ix9ine] está preso, XXX [o rapper XXXTentacion, executado em junho deste ano] está morto. O garoto que correu para o palco está no hospital. Você está mandando mensagens para as pessoas que eu conheço como se fosse legal, mas não vem sentar e conversar comigo”, completou Kanye.
Ele insistiu então que Drake não ameace seus filhos, North, Saint e Chicago, e afirmou que as mensagens não são emotivas. "Deixe eu e minha família em paz. Este ano foi realmente difícil e você só tornou ele ainda pior. Sou Ye, cara. E lembre-se disso: eu te amo. Eu jamais te machucaria intencionalmente. É isso que estou te dizendo. Você está bravo comigo por algo que não fiz", acrescentou o músico.
O diretor Roman Polanski está ameaçando processar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, após ter sido expulso da mesma. O diretor afirma que não existiu nenhuma “audiências justa”. O Hollywood Reporter teve acesso a uma carta que foi escrita pelo advogado de Polanski, Harland Braun, em que ele afirma que o seu cliente não teve tempo para recorrer da decisão e disse que normalmente esse é um direito garantido pela Academia em casos semelhantes a esse. "Estou escrevendo esta carta para vocês para evitar litígios desnecessários", escreveu Braun. "O Sr. Polanski tem o direito de ir a tribunal e exigir que a organização siga os seus próprios procedimentos, bem como a lei da Califórnia." No comunicado o advogado ainda diz que: "A única solução adequada seria a organização rescindir a expulsão ilegal do sr. Polanski e seguir as suas próprias normas de conduta, dando uma notificação razoável das acusações contra ele e uma audiência justa para ele apresentar a sua posição. Não estamos aqui contestando os méritos da decisão de expulsão, mas sim o desrespeito flagrante em relação aos próprios Padrões de Conduta da Academia, bem como suas violações dos padrões exigidos pelo Código Corporativo da Califórnia". A Academia anunciou a expulsão de Polanski, que admitiu ter estuprado uma garota de 13 anos em 1977 e de Bill Cosby após ter sido condenado por abusar sexualmente uma mulher, na semana passada (veja aqui), alegando que eles não estavam seguindo o padrão de conduta estabelecido pela Academia.
O diretor Stan Lee (95), negou as acusações de abuso que foram reveladas pela revista The Hollywood Reporter (veja aqui). O escritor e editor de quadrinhos, gravou um vídeo respondendo a reportagem publicada, ele disse que a matéria foi uma “calúnia” e ameaçou processar os responsáveis. De acordo com o Omelete, a TMZ teve acesso ao vídeo, e publicou em seu site. “Eu estou falando em meu nome e no nome do meu amigo Keya Morgan. Vocês publicaram o material mais odioso e nocivo sobre mim e meu amigo Keya e alguns outros. Um material que é completamente incorreto, totalmente baseado em calúnias e o tipo de coisa que me fará te processar quando eu tiver a chance. Vocês acusaram a mim e aos meus amigos a fazer coisas que são irreais e inacreditáveis que eu nem sei o que dizer. É como se vocês tivessem em uma vingança pessoal contra mim e as pessoas que eu trabalho. Eu quero que saiba que vou gastar todo o dinheiro que eu tenho para acabar com isso e fazer você lamentar em ter começado uma campanha solitária contra uma pessoa sem nenhuma prova, sem nada. Mas você decidiu que as pessoas estavam me tratando mal e publicou essas matérias. Eu vou pegar os advogados mais caros que eu tenho e se você não parar agora e publicar retratações eu vou te processar”, disse Lee no vídeo. Foi divulgado pela THR que a filha do diretor, J.C. Lee teria sido acusada de abusos físicos e psicológicos contra seu pai e também contra sua mãe, Joan Lee.
A polícia de Orlando, nos Estados Unidos, frustrou uma tentativa de sequestro da cantora Lana Del Rey no último sábado (3). De acordo com informações da Rolling Stone Brasil, Michael Hunt (43), que costumava publicar ameaças à artista nas redes sociais, foi preso por perseguição e tentativa de sequestro, antes que conseguisse entrar em um show de Lana, no Orlando’s Amway Center. A polícia conta que no momento da prisão ele portava o ingresso da apresentação e uma faca, mas não chegou a ter qualquer contato com a cantora. Segundo o jornal Orlando Sentinel, Hunt frequentemente usava o Facebook para declarar sua obsessão à cantora. “Quero ver minha rainha na sexta, e a partir desse dia, nossas decisões serão uma só”, dizia uma postagem do dia 30 de janeiro. Ainda de acordo com o Orlando Sentinel, o homem já havia sido preso cinco vezes por assalto à mão armada, roubo de carros e falsificação. Após o incidente, Lada Del Rey tranquilizou os fãs: “Oi pessoal. Estou bem, obrigado pelas mensagens. Amanhã estaremos em Hotlanta e mal posso esperar para ver todo mundo. Incluindo você, Yachty”, escreveu ela no Twitter, no domingo (4).
De acordo com um registro no site da Comissão Europeia, a Sony entrou com o pedido de aprovação na última sexta (24). Responsável por regulamentar a concorrência comercial, a agência da EU pode aprovar o acordo incondicionalmente ou exigir concessões. A terceira opção seria, por receio de que o acordo possa prejudicar consumidores e concorrentes, iniciar uma investigação com cinco meses de duração.
Em março, a gravadora assinou um contrato para adquirir os direitos sobre as produções de Jackson com o selo da Sony/ATV Music Publishing, que é o maior catálogo musical do mundo com direitos sobre canções dos Beatles e composições dos Rolling Stones, Taylor Swift, Pharrel Williams e Kanye West, para citar alguns nomes.
A revista Foreign Policy destaca que, sem o apoio financeiro do bloco, a perda de recursos será "massiva", alcançando grandes produções, como Game of Thrones. Considerando que a série da HBO é parcialmente financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, que é subsidiado à União Europeia, com a saída do Reino Unido, os recursos ficam comprometidos. A análise também sugere que a atual facilidade em conseguir locações em outros países – Game of Thrones é gravada na Irlanda, Espanha, Croácia, Malta e Islândia – seja prejudicada.
O comportamento da cantora preocupou as autoridades porque no mesmo domingo, ela publicou uma mensagem para o filho mais velho, Jake, de 28 anos, pedindo que ele assumisse as responsabilidades pela criação do irmão. "Jake, por favor vá ao tribunal na próxima terça-feira para assumir a custódia de ser irmão", escreveu no Facebook. "Na verdade, é melhor você trazer um advogado de sua preferência. E não abandone o seu irmão ou qualquer outro dos meus bebês novamente. O que você tem feito para o seu irmão e sua mãe é literalmente criminal", completa na mensagem. No final de 2015, Sinéad, que já comentou sobre sua depressão, publicou outras mensagens no Facebook, ameaçando se suicidar.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.