Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
ameacas
Maria da Penha vai ganhar proteção do Estado após sofrer uma série de ataques da extrema direita e dos chamados "red pills" e "masculinistas", que se reúnem em comunidades digitais para disseminar o ódio às mulheres.
Essa onda misógina procura se fortalecer com base em fake news ou mentiras. Uma das notícias falsas que passaram a circular questiona as duas tentativas de feminicídio pelas quais o ex-marido dela foi condenado, o que vai contra todas as informações já comprovadas pela Justiça. As informações são da coluna de Jamil Chade, do portal Uol.
Diante da situação, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves viajou até o Ceará para tratar tanto com o governador Elmano de Freitas (PT) como com a Secretaria de Mulheres. Ficou estabelecido que Maria da Penha vai entrar no programa de proteção a defensoras de direitos humanos e passar a ter segurança particular.
Além disso, a casa onde ela sofreu a violência, em Fortaleza, vai ser transformada em um memorial. O local está alugado, e o projeto era inviabilizado por falta de recursos. A família também precisava vender a casa. O governo do estado, solicitado pela ministra, pediu agora a desapropriação do imóvel e o declarou de utilidade pública.
Para Cida, Maria da Penha é "símbolo de resistência e avanço na luta pelos direitos das mulheres". "Tenho insistido que é fundamental que todos, sociedade e Estado, reafirmem o compromisso de não revitimizar mulheres vítimas de violência", defendeu.
"E isso inclui preservar sua história e memória. Esta semana demos um passo fundamental nessa direção. A residência onde Maria da Penha viveu à época das violências, em Fortaleza, vai virar um memorial, com apoio do governo do estado do Ceará, a pedido do Ministério das Mulheres", explicou.
"Conversei pessoalmente com o governador Elmano de Freitas, na última segunda-feira (3), sobre a importância desse memorial em respeito não somente à Maria da Penha, como a todas as mulheres brasileiras", completou.
Ao UOL, Maria da Penha lamentou ter que lidar com uma onda de ataques e fake news após 41 anos das violências que sofreu e 18 da Lei Maria da Penha. "Como se se pudesse colocar em xeque a veracidade de fatos ocorridos e a legitimidade das instituições brasileiras, sobretudo da Justiça", disse.
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (31) dois suspeitos de ameaçar familiares do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Mandados expedidos pelo STF foram cumpridos no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Em nota à imprensa, a PF afirma que a operação de hoje tem o objetivo de complementar as evidências em torno de violentas ameaças sofridas por familiares de Moraes. As medidas foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Também estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão no Rio e em São Paulo.
Segundo a Carta Capital, um dos alvos é o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira. Por envolver um militar da ativa, a cúpula da Marinha foi comunicada com antecedência e enviou representantes para acompanhar a operação. O nome do outro suspeito preso não foi revelado pela PF.
Ainda, de acordo com a publicação, a investigação começou em abril, depois que e-mails anônimos começaram a chegar ao STF. Nas mensagens, os suspeitos afirmavam que usariam bombas em um suposto ataque e disseram saber o itinerário da filha de Moraes.
O homem acusado de assassinar a ex-mulher a facadas em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, Márcio dos Santos Chagas, de 40 anos, teve sua prisão mantida, nesta segunda-feira (23), após audiência de custódia.
O crime ocorreu no sábado (20), quando Márcio foi detido em flagrante pelo crime de feminicídio contra Márcia Santos Carvalho, de 33 anos. Após a audiência, o homem foi encaminhado para o presídio de Eunápolis, onde aguardará o julgamento preso.
Segundo o site Radar News, parceiro do Bahia Notícias, a prisão preventiva do suspeito foi decretada pelo juiz André Strogensk, da 1ª Vara Criminal, como resguardo a ordem pública, devido ao comportamento violento do acusado e seu desprezo pelo convívio social.
O corpo de Márcia foi sepultado na tarde de domingo (21), no cemitério Vila Jardim, em Porto Seguro. Ela deixa dois filhos, frutos de seu relacionamento com Márcio.
A mulher morta pelo ex-marido em Porto Seguro, neste sábado (20), Márcia Santos Carvalho, 33 anos, havia se mudado para o município para se distanciar do ex-marido, com o qual sofria com constantes perseguições.
Segundo informações do site Radar, parceiro do Bahia Notícias, o casa morava no município de Itabuna, no sul do estado. Ambos tiveram um relacionamento de 15 anos e tinham dois filhos. Após o fim do relacionamento, Márcia se mudou com os dois filhos e passou a trabalhar como vendedora ambulante nas praias da orla norte.
O suspeito, Márcio dos Santos Chagas, de 40 anos, não aceitava o término do casamento e, há cerca de um mês, se mudou para o município, arranjando um emprego em um supermercado local. Informações apontam que ele continuou tentando se reaproximar da ex-companheira, ameaçando-a repetidamente, porém Márcia não o denunciou à polícia.
O crime ocorreu na casa do irmão da vítima, onde ela morava. Márcia esfaqueada seis vezes em diversas partes do corpo, incluindo costas, barriga, peito e atrás da orelha. Ela morreu no local. A faca usada no crime foi encontrada ao lado do corpo e recolhida pela perícia.
Durante a fuga, o suspeito tentou fugir, mas foi detido por moradores locais, que começaram a agredi-lo. A polícia interveio e o encaminhou ao hospital com diversos ferimentos. Após receber atendimento médico, Márcio foi levado à delegacia, onde foi autuado em flagrante pelo crime de feminicídio.
O departamento de Inteligência da Polícia Civil do Rio detectou ameaça de morte ao governador do Rio, Cláudio Castro, e a familiares. Segundo um relatório reservado de caráter “urgentíssimo” ao qual a coluna de Paulo Capelli do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias teve acesso, os autores da ameaça são integrantes do “Bonde do Zinho“, maior milícia com atuação no estado.
“Dados oriundos de fonte humana a respeito de ameaça ao Exmo. Sr. Governador Cláudio Castro e seus familiares. Tais dados dão conta que as referidas ameaças têm origem na orcrim [organização criminosa] do tipo milícia denominada ‘Bonde do Zinho’, em represália à morte de Matheus da Silva Rezende, vulgo Faustão, morto em confronto com policiais civis na data de 23/10/2023”, diz um trecho do relatório.
Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, é tio do miliciano Matheus da Silva Rezende, o Faustão, morto pela polícia do Rio nesta segunda-feira (23). Segundo o documento produzido pela Inteligência, a ameaça a Castro seria uma retaliação da milícia à operação que culminou com a morte do sobrinho.
A segurança do governador, bem como de sua mulher e de seus dois filhos, já foi reforçada.
OS 3 ALVOS DO GOVERNADOR
Recentemente, Cláudio Castro citou publicamente como prioridade as capturas de três criminosos: além de Zinho, figuram na lista Wilton Quintanilha, o Abelha, chefe do Comando Vermelho; e o miliciano Danilo Lima, o Tandera.
Há pouco tempo, a Polícia Federal e a Receita Federal passaram a atuar em conjunto com o governo do Rio para prender integrantes dessas organizações criminosas e, também, desestruturá-las financeiramente.
Por ora, o governador Cláudio Castro afirma não cogitar pedir intervenção federal no estado.
O principal executivo da plataforma financeira Bybot, Gustavo de Macedo Diniz, conhecido como “Engomadinho do Bitcoin”, conseguiu passar para trás as duas maiores facções criminosas do país. Além da carioca Comando Vermelho (CV), que ofereceu R$ 15 mil de recompensa pelo trader golpista, a paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) ameaçou o CEO da empresa, que está jurado de morte.
Por meio de mensagens, um suposto integrante da organização afirmou que havia R$ 30 milhões em bitcoins provenientes do caixa do PCC investidos na Bybot. Em uma das postagens, o homem pontuou que endereços de pessoas ligadas ao executivo já foram levantados e estão sob monitoramento. As informações são portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
“Já põe aí que, a partir de segunda-feira, se esse pau no cu do Diniz não aparecer, a irmandade vai visitar cada um da família dele. 15.3.3 fica às ordem. Tá entendendo não, tinha com ele mais de 30 milhao da casa com ele em btc. Ele já tá no juramento e não tem volta. Ce não tá entendendo o meu preju. Já tem o endereço de cada um tá tudo vigiado vai ter sangue já tá avisado e segunda feira e não tem conversa [sic]”, afirma a mensagem.
SIGNIFICADO
O significado do “15.3.3”, utilizado para designar o Primeiro Comando da Capital, se refere à colocação das letras no alfabeto. O código foi criado inicialmente com o propósito de dificultar o entendimento das autoridades carcerárias sobre as comunicações e atividades do grupo, enquanto facilitava a identificação e comunicação entre os integrantes do PCC, mesmo a distância.
Gustavo Diniz deletou todas as redes sociais, apagou os canais de comunicação e fechou a plataforma para saques. Nenhum dos investidores consegue, desde a última sexta-feira (25/8), sacar a quantia que estava depositada nas carteiras. Antes assíduo nas redes sociais e sempre gravando lives, Gustavo, que passou a ser apelidado de “Engomadinho do Bitcoin”, teria fugido do país em direção à Ásia.
De lábia afiada, abusando da simpatia e inspirando segurança, o administrador da plataforma costumava gravar vídeos para os seguidores e mostrava que o negócio era “seguro” e totalmente legalizado. A Bybot operava, principalmente, com a chamada arbitragem de criptoativos. O processo é bastante conhecido no mercado de ações. Quando um investidor decide trabalhar por esse método, ele começa a negociar ativos por preços baixos e oferecê-los em plataformas que pagam um preço maior. A diferença, então, fica com o investidor.
Um terceiro-sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) é acusado de estelionato amoroso por 18 mulheres. Ao menos cinco ocorrências contra ele foram registradas na Polícia Civil do DF (PCDF). Todas apuram o caso do militar que chegou a noivar, simultaneamente, com seis mulheres em um ano. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
De acordo com a publicação, Raphael Martins Zille Ferreira, 38 anos, figura como investigado em uma das ocorrências policiais registrada por uma vítima. A mulher em questão se relacionou com o militar por cinco anos e tem uma filha com ele.
Além de ter uma série de namoradas, o terceiro-sargento desenvolveu uma espécie de “pirâmide do amor”, que funcionava com uso do dinheiro das vítimas. Ao pedir valores em espécie ou presentes para uma delas, o militar repassava os mimos para outra, e assim por diante.
CASA BANCADA
O bombeiro construiu uma casa no Jardim Botânico e usou várias das namoradas para bancar benfeitorias no imóvel. As vítimas pagaram desde uma banheira para a mansão, passando pela instalação do piso, até cortinas, pias e torneiras. Quase todo o acabamento teria sido financiado por algumas das mulheres, que acreditavam estar em um relacionamento sério e promissor.
“Ele não tinha a menor preocupação de ser fotografado, filmado ou sair de mãos dadas com as tantas namoradas e noivas em lugar público. Raphael chegava a republicar fotos no Instagram, mas bloqueava temporariamente as mulheres com que ele se relacionava e, depois, desbloqueava, quando as fotos saíam dos Stories”, contou uma das vítimas.
O bombeiro enredava as mulheres de tal forma que participava de eventos familiares com cada uma das vítimas, viajava com elas e ainda encontrava tempo para marcar presença nos fins de semana com cada uma das namoradas.
“Depois, descobriram que ele tomava café com uma, almoçava com outra e jantava com a próxima da lista. Ele sempre foi muito frio e conseguia criar desculpas para sustentar a falsa relação”, relatou uma das mulheres que comprou uma série de eletrodomésticos para a casa do militar.
AMEAÇA E COAÇÃO
Quando uma das mulheres descobria as traições, o bombeiro se tornava ainda mais abusivo. De acordo com uma das vítimas, que demorou a se libertar do relacionamento, o terceiro-sargento fazia questão de frisar que tinha uma arma e uma grande coleção de facas.
Ao tentar terminar a relação, a vítima teria ouvido do militar: “Se você arrumar outro homem, vou te matar e te enterrar no quintal da minha casa”.
As ameaças e coações ocorriam, quase sempre, pessoalmente, para evitar que as mulheres juntassem provas contra o bombeiro. Em algumas ocasiões, as vítimas eram vigiadas, perseguidas e tinham a casa rondada ou até invadida pelo militar.
“Muitas mulheres que se relacionaram com ele ficaram com medo e, até hoje, não conseguiram ter coragem de denunciá-lo, mas outras tomaram a frente e estão registrando ocorrência, para tentar acabar com esse ciclo de abusos e violência”, disse uma das vítimas.
A reportagem apurou que o militar tem seis filhos, com seis mulheres diferentes, e reconheceu a paternidade de apenas um. Após o pedido de medidas protetivas por parte de uma das vítimas, o bombeiro passou a evitar citá-la, para que a medida não entre, oficialmente, em vigor.
A investigação do caso corre na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam), onde cinco vítimas registraram ocorrência e prestaram depoimento.
O Metrópoles tentou contato com Raphael Zille, por meio de redes sociais atribuídas ao militar, mas, até a mais recente atualização desta reportagem, o bombeiro não havia respondido.
Os dados de vítimas e testemunhas ameaçadas ou em situação de risco serão protegidos no estado, a partir de uma parceria do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), as Corregedorias de Justiça, o Ministério Público (MP-BA) e a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA). De acordo com o ato conjunto, a autoridade policial, no âmbito do inquérito policial, ou o membro do Ministério Público, em procedimento investigatório criminal, deverá atribuir sigilo máximo ao procedimento, quando identificar que a vítima ou a testemunha de crime esteja ameaçada ou em situação de risco.
A determinação considera a Resolução n. 427, de 20 de outubro de 2021, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que amplia a proteção a vítimas e testemunhas por meio da proteção à sua identidade, ao seu endereço e aos seus dados qualificativos. Também considera o art. 3º da Resolução CNJ n. 427/2021, que recomenda aos tribunais celebrar acordos de cooperação ou editar atos normativos conjuntos com os Ministérios Públicos e com as Polícias para regulamentar a proteção dos dados qualificativos das vítimas e das testemunhas, também, no âmbito dos procedimentos investigativos. Além do mais, considera o art. 217 do Código de Processo Penal e a adoção do Processo Judicial Eletrônico (PJe) pelo TJ-BA e do Procedimento Policial Eletrônico (PPe) pela Polícia Civil do Estado.
Os dados qualificativos e os endereços da vítima ou da testemunha serão registrados, unicamente, em documento apartado, no formato PDF. Ao receber o procedimento, a autoridade judiciária competente poderá determinar o sigilo dos dados qualificativos e dos endereços das vítimas ou das testemunhas, os quais serão lançados em documento apartado, conforme funcionalidade própria do PJe. A intimação de vítima ou testemunha, cujos dados estejam em sigilo, poderá ser realizada por meio de mandado sigiloso ou contato telefônico. Os mandados de intimação de vítimas ou testemunhas ameaçadas deverão ser confeccionados de modo a impedir a visualização dos dados qualificativos, salvo pelo oficial de justiça responsável pela diligência, que não deverá consignar quaisquer dados ou endereços não publicizados na certidão não protegida nos autos. Fica garantido o acesso ao Ministério Público e à defesa do réu aos dados qualificativos das vítimas e das testemunhas, mediante requerimento. Na hipótese de os oficiais de justiça constatarem, durante a realização da diligência, que a presença do réu na sala de audiência causará humilhação, temor ou sério constrangimento às vítimas e às testemunhas, deverão certificar tal circunstância e informá-la ao juízo.
Na hipótese de a presença do réu causar humilhação, temor ou sério constrangimento à testemunha ou à vítima, de modo que prejudique a verdade do depoimento, o magistrado responsável deverá adotar as providências necessárias para evitar contato direto entre eles, antes da sessão, bem como durante e após a realização da audiência. O ato foi editado no dia 28 de dezembro de 2022 e passa a ter validade agora neste mês de março.
Após conferir a pré-estreia do longa-metragem “Marighella”, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) afirmou que o filme sobre o líder comunista assassinado pela ditadura militar retrata a atualidade e o espectro político do país que apoia o atual presidente.
"O filme mostra o que é a extrema direita brasileira, essa que está aí com Bolsonaro ameaçando a democracia. Está tudo ali: a disputa de narrativas, o uso do medo como arma”, disse o parlamentar à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
À publicação, o deputado que perdeu um irmão assassinado pela milícia e há anos precisa de escolta armada por causa de ameaças de morte, disse ter ficado “muito mexido” com a história de Marighella. "Até comentei com o Wagner. Não há comparação, não vivemos na luta armada, mas vendo as ameaças que Marighella sofria, em como teve que abrir mão do tempo com a família, vi um pouco da minha vida ali”, disse Freixo, citando o baiano Wagner Moura, que assina a direção do longa.
Filha de Alec Baldwin, Ireland Baldwin, de 26 anos, revelou que tem sido ameaçada após o pai disparar uma arma cenográfica e matar, acidentalmente, a diretora de fotografia Halyna Hutchins no set de filmagem do filme “Rust”.
Em sua conta no Instagram, Ireland postou uma mensagem de carinho de um colega do pai e na legenda da imagem, comentou os ataques que tem recebido. "Em meio aos comentários, e-mails, mensagens de texto e áudios mais abomináveis e ameaçadores que que tenho recebido… Esse lindo comentário se destaca. Eu conheço o meu pai e vocês não. Eu te amo, papai", escreveu a jovem.
Além de expressar apoio e solidariedade ao ai, a declaração de Ireland é um agradecimento a uma mensagem de um seguidor que trabalhou com Baldwin durante as dublagens da animação “Thomas e Seus Amigos”.
"Há um milhão de anos trabalhei no escritório em Toronto da produtora responsável por 'Thomas e Seus Amigos'. Lidei com algumas celebridades bem idiotas na minha época, mas seu pai NÃO era assim", disse o homem, que elogiou também o quando o artista era humano. "Ele só queria ter certeza que tinha leite e cereal no quarto de hotel dele enquanto a filha visitava. Ele era assim. O tempo todo. Sempre vou me lembrar disso", finalizou.
Em entrevista ao The Independent, a cantora Sheryl Crow relembrou um caso de abuso sofrido nos anos 1980, ao comentar a importância do movimento feminista #MeToo.
"Ser capaz de cantar aquelas coisas sobre a longa crise de assédio sexual que suportei durante a turnê de Michael Jackson, e falar sobre isso no meio do movimento #MeToo, faz parecer que percorremos um longo caminho, mas ainda não chegamos lá" , disse ela, relembrando de quando abriu shows de Michael, e sofreu assédio sexual e coação do empresário do artista, Frank DiLeo, que chegou a ameaçar sabotar sua carreira.
"É realmente interessante olhar para o passado e revisitar algumas dessas coisas, dessas experiências antigas e o que vieram junto com elas, e então compará-las com onde estamos agora", pontuou a artista, que hoje tem 59 anos.
Na entrevista, ela lembrou que a primeira vez que falou publicamente sobre o assunto foi em sua autobiografia, “Words + Music”, lançada no ano passado. "Foi a primeira vez que falei sobre isso e me senti muito desconfortável, mas pareceu, para mim, muito mais poderoso ser capaz de falar sobre isso e cantar a música que foi inspirada por isso," disse a cantora.
Sobre o tempo em que trabalhou com Michael Jackson, Sheryl Crow falou dos prós e contras. "A ingenuidade é uma coisa tão linda. Foi incrível em todos os sentidos para uma jovem de cidade muito pequena ver o mundo e poder trabalhar com a maior estrela pop. Mas também fiz um curso intensivo na indústria da música".
Mais um capítulo polêmico acaba de vir à tona na vida pessoal do ator Johnny Depp. Como testemunha em um processo movido pelo ex-marido, a atriz Amber Heard revelou que o astro de “Piratas do Caribe” já a ameaçou de forma explícita matá-la.
Segundo informações do G1, obtidas em apuração da Reuters, a declaração foi feita, nesta segunda-feira (20), à Suprema Corte de Londres. Heard foi ouvida em meio a um processo de difamação movido por Depp contra um tablóide britânico que o chamou de “espancador de mulheres”, em 2018.
Em sua defesa, o ator já havia anteriormente negado que tivesse sido violento com ex-esposa. Amber, no entanto, também afirmou que as ameaças de morte eram constantes e que, em meio a alguns “incidentes graves”, tinha medo de que ele a matasse “intencionalmente ou mesmo perdendo o controle e indo longe demais".
Ela reiterou às autoridades que as ameaças foram se intensificando quando os dois estavam “mais à frente” do relacionamento. Heard revelou, inclusive, que Depp a insultava com palavras como “vagabunda” e “sedenta por fama”, pela forma de se vestir e pelo fato dele ser obcecado por sua aparência.
Após o atentado com coquetéis-molotov na sede do Porta dos Fundos, no Rio de Janeiro, ocorrido no dia 24 de dezembro de 2019 (clique aqui), os funcionários da empresa seguem vivendo dias de medo.
De acordo com informações do Estadão, a produtora voltou a receber ameaças, levando atores e direção a ter que recorrer à proteção policial.
Nesta terça-feira (31), a Polícia Civil fez uma operação para prender Eduardo Fauzi Richard Cerquise, apontado como um dos suspeitos de atacar o Porta dos Fundos. Ele segue foragido, mas a partir de buscas em sua residência, a polícia informou que foram encontrados R$ 119 mil, munição, uma arma falsa, além de computador e camisa de "entidade filosófico-política" (clique aqui e saiba mais).
A filósofa e ex-candidata a governadora do Rio de Janeiro, Marcia Tiburi (PT), revelou que além de ter sofrido ameaças de morte (clique aqui), decidiu deixar o Brasil após ter sua casa invadida no fim de 2018.
De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, ela estava em Buenos Aires, na Argentina, quando recebeu a notícia de que sua irmã havia encontrado as portas da casa arrombadas. “Todas as gavetas escancaradas”, contou Tiburi. “Eu tinha medo inclusive de ficar em casa”, lembra ela, que à época já sofria ameaças de morte na internet e nas ruas.
Ainda segundo a publicação, Marcia Tiburi está nos Estados Unidos e pretende viver em Paris, onde o marido fará um pós-doutorado.
Sobre o acontecimento, o humorista chegou a comparar aos tempos da ditadura, lembrando de um episódio, quando retornou à casa e encontrou as paredes sujas de ‘sangue’. “Olha, isso me lembra um pouco dos tempos da ditadura. Uma vez eu morava em uma vila e, quando cheguei em casa, as luzes estavam cortadas, apagadas, e ai as paredes da casa banhadas de sangue. Quer dizer, era de tinta vermelha, mas como se fosse sangue. E tinha uma bonequinha, que era do meu sogro, uma estátua de mármore, uma menina com umas flores, banhada também de sangue, e escrito na parede CCC, que era a sigla do Comando de Caça aos Comunistas. As luzes cortadas e eu juro que fiquei com medo de entrar em casa”, contou o apresentador, que considera o comportamento “um fascismo total”.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.