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Resgatar a união e a cooperação entre todos os países da América do Sul, com respeito às diferenças e buscando superar as divergências ideológicas, envolvendo não apenas as esferas de governo, mas toda a sociedade, na construção de um futuro de maior desenvolvimento e pujança econômica para os povos sulamericanos.
Em resumo, esse foi o tom do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira (30), na abertura da reunião com os presidentes de 11 países da América do Sul (só não compareceu a presidente do Peru, Dina Boluarte, por impedimentos legais), no Itamaraty.
No seu pronunciamento, o presidente Lula lamentou que as diferenças ideológicas entre governos tivessem interrompido o processo de integração do continente. Lula fez duras críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro, por ter fechado os canais de diálogo com os países vizinhos e adotado uma política externa isolacionista.
“No Brasil, um governo negacionista atentou contra os direitos da sua própria população, rompeu com os princípios que regem a nossa política externa, e fechou nossas portas a parceiros históricos. Nosso país optou pelo isolamento do mundo e do seu entorno. Essa postura foi decisiva para o descolamento do país dos grandes temas que marcaram o cotidiano dos nossos vizinhos. Na região, deixamos que a ideologia nos dividisse, e interrompesse o esforço de integração. Abandonamos canais de diálogo e mecanismos de cooperação e com isso todos perdemos”, disse Lula.
Estão presentes no encontro no Palácio Itamaraty os presidentes Alberto Fernández (Argentina); Luís Arce (Bolívia); Gabriel Boric (Chile); Gustavo Petro (Colômbia); Guillermo Lasso (Equador); Irfaan Ali (Guiana); Mário Abdo Benítez (Paraguai); Chan Santokhi (Suriname); Luís Lacalle Pou (Uruguai) e Nicolás Maduro (Venezuela). O Peru está sendo representado por seu primeiro-ministro, Alberto Otárola.
No seu discurso de abertura, Lula relembrou a criação da Unasul, em 2008, e destacou as potencialidades econômicas e riquezas do continente sulamericano.
“O PIB somado de nossos países nesse ano deverá chegar a US$ 4 trilhões. Juntos, somos a quinta economia global. Com uma população de quase 450 milhões de habitantes, construímos importante mercado de consumo. Possuímos o maior e mais variado potencial energético do mudo, se levarmos em conta as reservas de petróleo e gás. Temos os biocombustíveis, energia nuclear, eólica, solar e o hidrogênio verde, somos grandes e diversificados provedores de alimentos. Contamos com mais de um terço das reservas de água doce e uma biodiversidade riquíssima ainda pouco conhecida”, afirmou Lula.
Em outra crítica a seu antecessor, Lula condenou os discursos de ódio e o extremismo, e disse que a América do Sul sempre foi uma região de paz, sem armas de destruição em massa, e na qual os litígios são resolvidos de forma diplomática. O presidente brasileiro lamentou ainda que avanços sociais no continente tenham sido perdidos nos últimos anos, assim como fez menção aos atos antidemocráticos que levaram à destruição das sedes dos três poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília.
“No Brasil, e em outros países, recentes ataques às instituições democráticas, inclusive às sedes dos poderes constitucionais, nos ofereceram lima trágica síntese da violência de grupos extremistas que se valem de plataformas digitais para promover campanhas de desinformação e discursos de ódio. Nenhum país poderá enfrentar isoladamente as ameaças sistêmicas da atualidade. Apenas atuando unidos que conseguiremos superá-las”, disse.
Segundo disse o presidente brasileiro, após o encontro desta terça-feira, será criado um grupo de trabalho com representantes dos governos de todos os países do continente. O grupo terá 120 dias para apresentar um "mapa do caminho" que possibilite aumentar a plena integração entre os países sulamericanos.
Lula apresentou algumas sugestões do governo brasileiro que seriam colocadas em discussão nas conversas entre os presidentes:
- Colocar a poupança regional a serviço do desenvolvimento econômico e social, mobilizando os bancos de desenvolvimento;
- Aprofundar nossa identidade sulamericana também na área monetária, mediante mecanismos de compensação mais eficientes, e a criação de uma unidade de referência comum para o comércio, reduzindo a dependência de moedas extrarregionais;
- Implementar iniciativas de convergência regulatória, facilitando os trâmites e desburocratizando procedimentos de importação e exportação de bens;
- Ampliar os mecanismos de cooperação de última geração que envolvam serviços, investimento, comércio eletrônico e políticas de concorrência;
- Atualizar a carteira de projetos no Conselho Sulamericano de Infraestrutura e Planejamento, reforçando a multimodalidade, e priorizando os de alto impacto para integração física e digital, especialmente nas regiões de fronteira;
- Desenvolver ações coordenadas para o enfrentamento da mudança do clima;
- Reativar o Instituto Sulamericano de Governo em Saúde, que nos permitirá adotar medidas para ampliar a cobertura vacinal;
- Fortalecer nosso complexo industrial de saúde, e expandir o atendimento a populações carentes e a povos indígenas;
- Lançar a discussão sobre a constituição de um mercado sulamericano de energia, que assegure a eficiência do uso dos nossos recursos;
- Criar programas de mobilidade regional para estudantes, pesquisadores e professores no ensino superior;
- Retomar a cooperação na área de defesa, com vistas a dotar a região de maior capacidade de formação e treinamento, intercâmbio de experiências e conhecimentos em matéria de indústria militar, e de doutrina e política de defesa.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, defende a viabilização de jogos amistosos entre seleções sul-americanas e europeias. Na tarde desta quarta-feira (5), o dirigente baiano participará de uma reunião de cooperação entre a Conmebol e a Uefa.
"Vamos trabalhar para que essas barreiras deixem de existir", comentou.
No último mês de março, durante o Congresso da Fifa, as duas entidades confirmaram a realização de dois amistosos entre seleções dos dois continentes programados para março do ano que vem. Os duelos serão entre 10 selecionados de cada um, sendo que os seis melhores da América do Sul, Brasil, Argentina, Uruguai, Equador, Peru e Colômbia, enfrentarão os integrantes do grupo A da Nations League, formado por Croácia, Dinamarca, França, Espanha, Portugal, Suíça, Itália, Hungria, Alemanha, Holanda, Bélgica, Polônia, Escócia, Israel, Sérvia e Bósnia e Herzegovina. Os demais sul-americanos Chile, Paraguai, Bolívia e Venezuela, que foram os últimos colocados na última eliminatória da Copa do Mundo de 2022, vão encarar as seleções da chave B do torneio europeu.
A última vez que a Seleção Brasileira masculina encarou uma seleção europeia em partida amistosa foi em 2019. O time Canarinho venceu a República Tcheca por 3 a 1. Nas últimas cinco Copas, o Brasil foi eliminado por adversários da Europa, caindo para a França em 2006, para a Holanda em 2010, para a Alemanha em 2014, para Bélgica em 2018, e para a Croácia em 2022.
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Demi Lovato precisou cancelar seus shows da turnê “Tell Me You Love Me”, na América do Sul, incluindo apresentações no Brasil, para poder focar na sua recuperação. A turnê estava marcada para passar por quatro cidades brasileiras - São Paulo (19/11), Rio de Janeiro (21/11), Recife (24/11) e Fortaleza (27/11) - e também por seis cidades do Chile e pela Argentina. A cantora fez uma publicação no domingo (5), após ter sido internada por suspeita de overdose (veja aqui). O reembolso dos ingressos para os shows no Brasil estará disponível da seguinte forma a partir de 15 de agosto:
1. Compras realizadas por meio do site do Eventim (acesse aqui).
a. O cancelamento é realizado automaticamente, a partir de 15/08/2018, pelo sistema de venda Eventim, em sua totalidade, incluindo a taxa de conveniência.
b. A Eventim direciona a solicitação de estorno ao banco emissor do cartão de crédito. O prazo para visualizar o estorno é de até duas faturas, conforme data de fechamento do cartão de crédito, de acordo com prazos e regras das administradoras bancárias.
2. Compras realizadas em um canal presencial (Bilheteria ou Pontos de Venda):
a) Compras com cartão de crédito: a solicitação de estorno será enviada ao banco emissor do cartão utilizado no pagamento, a partir de 15/08/2018. O prazo para visualizar o estorno é de até duas faturas, conforme data de fechamento do cartão de crédito, de acordo com prazos e regras das administradoras bancárias.
b) Compras com cartão de débito: a solicitação de estorno será enviada ao banco emissor do cartão utilizado no pagamento, a partir de 15/08/2018. O valor total da compra será creditado na conta correspondente ao cartão de débito.
c) Compras efetuadas em dinheiro: envie até o dia 15/09/2018, uma foto nítida dos ingressos, juntamente com o Formulário de Solicitação de Estorno (https://tinyurl.com/reembolsoDL) preenchido e assinado para o e-mail [email protected], inserindo no campo assunto: CANCELAMENTO DEMI LOVATO. O valor total da compra será depositado na conta do titular informada no formulário de estorno, no prazo máximo de 15 dias úteis após o envio das informações completas. O comprovante de depósito será enviado para o e-mail de contato informado.
Confira os filmes selecionados:
Longas
- A Sorte que Você Procura Está em Outro Biscoito (The Fortune you Seek is in Another Cookie), de Johannes Gierlinger – Áustria
- Bridgend, de Jeppe Rønde - Dinamarca/Reino Unido
- La Última Tierra, de Pablo Lamar - Paraguai/Holanda/Chile/Catar
- O Amanhã (The Here After), de Magnus Von Horn - Polônia/Suécia/França
- O Cinema, Manoel de Oliveira, e Eu, de João Botelho - Portugal
- Treblinka, de Sérgio Tréfaut - Portugal
Curtas
- À Distância (In the Distance), de Florian Grolig - Alemanha
- Antes da Refeição (Avant le Repas), de Fabien & Sophie Tran Minh - França/Vietnã
- Ascensão, de Pedro Peralta - Portugal
- Balada de um Batráquio, de Leonor Teles - Portugal
- Bruno, de Marina Siero - Espanha
- Campo de Víboras, de Cristèle Alves Meira – França/Portugal
- Euroman, de Gabriel Tzafka – Dinamarca
- Fat Boy Never Slim, de Sorayos Prapapan - Tailândia
- Irmãos de Sangue (Blood Brothers), de Marco Espírito Santo e Miguel Coimbra - Portugal
- O Reflexo do Poder (The Reflection of Power), de Mihai Grecu – França
- Olho Selvagem (Ojo Salvaje), de Paco Nicolás - Espanha
- Sinto Muito (I am Sorry), de Teodor Kuhn - Eslováquia
- Waves '98, de Ely Dagher – Líbano
Nós estamos indo para a América do Sul na próxima semana! Quais musicas vocês gostariam que tocássemos na turnê? E quem vai aos shows?!
— Mick Jagger (@MickJagger) 25 janeiro 2016
![](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/Guns1.jpg)
Veja o vídeo:
25/7 - Rio de Janeiro
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).