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Um print compartilhado no Twitter chamou a atenção dos internautas na terça-feira (4). Em um grupo de um WhatsApp que reúne moradores de um condomínio, havia inúmeras reclamações de que altos gemidos eram ouvidos no apartamento de um vizinho.
Na imagem divulgada no Twitter, é possível ver o morador se defendendo das críticas e explicando que não estava descumprindo nenhuma das regras do condomínio.
"Fiz amor gostoso às 19:30 da noite. Se vocês não fazem, me desculpe. É sónão se meter na minha vida, não devo nada a vocês. Quem está invadindo a minha privacidade são vocês. Vão cuidar da vida de vocês, que é melhor", diz a mensagem do morador.
O homem diz ainda que vai continuar praticando suas relações sexuais com a namorada normalmente e cutuca os vizinhos que reclamaram do barulho, chamando-os de “mal amados”.
"Estou dentro do meu apartamento, contas pagas. Vocês discutem, cachorro latindo, fumam no corredor, gargalhadas de madrugada... Se são mal amados, me desculpem, mas irei continuar a fazer amor com a minha namorada, sim, porque a amo", afirmou o homem.
“Já ouvi gemidos aqui também, mas percebi que é um condomínio que tem mais brigas do que gemidos, diferente da minha casa, que reina o amor”, continuou.
Em outra mensagem compartilhada pela mesma vizinha, integrante do grupo do condomínio, o síndico se manifestou sem tomar partido, mas avisou: “não sou tio do Maternal, sou síndico profissional”.
A confusão continuou no grupo do condomínio na quarta (5), quando o morador apaixonado voltou a se manifestar, reafirmando que continuaria a fazer amor com a namorada em seu apartamento.
“Hoje tive uma tarde maravilhosa. Nem você e nem ninguém irá estragar isso. Amanhã terei de novo, porque nos amamos. Amar faz bem. E realmente o meu amor com ela é intenso”, concluiu.
pauta do grupo do condomínio: reclamaram que estavam gemendo alto demais e daí o motivo do caos foi hablar pic.twitter.com/ZDXfHjpqA3
— mari (dalto’s version) (@mahdalto) April 5, 2023
Vocalista da banda Maglore, o baiano Teago Oliveira lançou mais um trabalho solo, nesta sexta-feira (21). “‘Nada Se Repete’ é uma música que obviamente nasceu da pandemia”, contou o artista, sobre seu mais novo single, disponível nas plataformas digitais Spotify, Apple Music, Deezer, Claro Música, Youtube Music, Tidal, Napster, Tik Tok, iTunes Store e Amazon Music.
Com uma letra que aborda temas como sobre tempo, amor e finitude, a canção, segundo Teago, “fala sobre o que não se repete”. “Ninguém se repete. Amores não se repetem. O tempo não se repete. As experiências são únicas. Aproveite sua vida”, pontua o músico.
Confira a música:
Cinco histórias contadas através de cinco performances solo. Até o dia 31 de outubro, às quintas e sábados, às 22h, o grupo GrupUsina de Teatro vai apresentar "Líquido Gasoso Pastoso", um experimento virtual e performático sobre o amor. As apresentações vão acontecer pelo Zoom e os ingressos podem ser aquiridos pelo Sympla (clique aqui).
Amor positivo, amor vão, amor feminino, amor de amigos, amores que surgem. São diversas histórias interpretadas por um coletivo formado pelos artistas Franclin Rocha, Lene Nascimento, Sonale Fonseca, Vinicius Ofá e Uarlen Becker.
A atriz e diretora Sonale Fonseca fala sobre uma mulher cuja vida se resume entre os afazeres domésticos e cuidar do marido. Vive uma relação conjugal que reflete o machismo, disfarçada de flerte e sedução onde as críticas são encobertas por elogios automáticos num verdadeiro jogo da opressão para deixá-la insegura, diminuindo a sua autoestima, impondo sua figura mulher ao “cativeiro” onde seus desejos e sonhos foram guardados e esquecidos.
Já o ator Franclin Rocha investe no tema do amor positivo, das questões de como amar a si para poder amar o outro; o amor em tempos de HIV não detectável, pílulas, coquetéis, PEP e PREP.
A atriz Lene Nascimento questiona o que é o amor. Uma pílula sobre esses questionamentos: amor, amar. Enquanto o ator e dramaturgo Uarlen Becker se inspirou em um dos contos do Decamerão, do autor renascentista Bocaccio; seu solo Farahan (que quer dizer "aparição" em iorubá) tenta traduzir o assombro que é o amor, na visão do artista. O artista tenta traduzir em gestos e movimentos a relação entre mulher, homem, animal e sentimentos primitivos.
Vinicius Ofá sai do banho e enxuga as multiplicidades do amar: a si, aos outros, ao corpo, à própria arte de amar. Seja nos grupos de bate papo, no encontro de casais ou na "broderagem". O que amamos? O que é o amor? Há quem o defina relacionado ao matrimônio, tem quem o relacione à maternidade e paternidade, também, ao amor próprio e as relações sexuais. Platônicos, correspondidos, virtuais, artísticos, viscerais. São muitos os amores, os amados e as amadas.
Depois do encontro entre Duda Beat e Nando Reis no último fim de semana, o projeto Devassa Tropical Ao Vivo une os baianos Gilberto Gil e Larissa Luz em um live show, nesta sexta-feira (2), com transmissão no Youtube a partir das 20h.
"Música brasileira, talvez seja a melhor coisa que nós temos no Brasil. Celebrarmos a música brasileira, eu e Larissa, cantando coisas do nosso repertório coisas que representam muito bem essa tropicalidade da nossa música é um prazer muito grande. Nessa sexta-feira, não percam no nosso canal do Youtube eu e Larissa cantando canções de amor”, convidou Gil em um vídeo publicado em suas redes sociais.
“Eu nem sei como legendar esse encontro!! Gil e? refere?ncia, e? poesia, e? sentimento puro. E? profundo, e? disciplinado, generoso e tem serenidade e doc?ura no pisar... Ele chega e tudo vira primavera! Vamo falar de amor porque ele nos ensina a cada verso um pouquinho mais sobre essa arte… Esperamos voce?s pra sentir e viver essa emoc?a?o! Gilberto Gil, muito obrigada!”, escreveu Larissa, comemorando o show ao lado do ídolo.
Majur lançou, nesta quarta-feira (12), o seu novo single, "Andarilho". Com faixa lançada nesta madrugada em todas as plataformas de streaming, o clipe da canção também foi liberado no YouTube. "Se amar é correr o risco, o que você não faria por alguém que você ama? Eu topo tudo!", brincou a baiana em seu Instagram ao divulgar a música.
"Andarilho" é a primeira música criada por Majur no violão. "Deixa eu te levar para tomar um café no meu mundo favorito, onde o Sol beija nossa pele nas manhãs de tom azul", inicia a letra da canção, que fala sobre amor e dedicação com um toque de leveza. Ela é uma homenagem à um amigo da autora, Rodrigo, com quem tem uma amizade de longa data.
O clipe tem direção e fotografia de Marina Benzaquem - assim como o roteiro, que é uma parceria dela (Mariana) com Lucas Nogueira. A arte e o figurino ficaram por conta de Bruno Pimentel e a edição do clipe por Rodrigo Araújo. A produção é da Uns, de Paula Lavigne, e Tina Tigre.
Vem ver o clipe de "Andarilho":
O artista baiano Jô lançou, nesta quinta-feira (09), o seu mais novo trabalho, o single “Nossotempo”. Com uma diversidade de sons, o cantor e compositor apresenta um mosaico de ritmos da musicalidade regional e mundial. A canção está disponível em todas as plataformas digitais.
“Nossotempo foi uma música que fiz quando senti o toque do amor pela primeira vez, quando me descobri e me transformei, porque o amor transforma. A canção é um afago neste momento tão difícil que estamos vivendo. Precisamos falar sobre amor, o amor é esperança, é um norte nas nossas vidas, seja ele do tipo que for, precisamos de amor”, declara o artista, revelando que a canção versa sobre amor e esperança.
Em seus trabalhos, o jovem compositor aborda questões sentimentais, características que o próprio atribui ao seu signo de câncer, e mais uma vez traz o amor como centro de sua obra, mas dessa vez, segundo ele, "com um outro olhar".
Junto com o single, o artista lançou um vídeo manifesto intitulado “O que é amor?”, nele Jô apresenta partes da construção do seu mais novo trabalho (confira aqui).
Confira o novo single de Jô:
Uma das cantoras gospel mais prestigiadas do Brasil, Eyshila decidiu se pronunciar nas redes sociais, neste domingo (26) e segunda-feira (27), para falar de sua relação com o filho Lucas Santos. O jovem, que também é sobrinho dos pastor Silas Malafaia, apareceu no Instagram vestido de drag queen e assumiu ser gay.
Diante da repercussão sobre o fato, a artista chegou a afirmar que ama o filho, independente das escolhas por ele tomadas. O comentário, publicado no Instagram, aparece acompanhado por uma foto em que Eyshila está abraçada com Lucas.
“Antes de serem nossos filhos eles pertencem a Deus. Assim como Deus nos ama incondicionalmente, amemos nossos filhos também. Amemos mesmo sem concordar com seus erros. Amemos sem compactuar com suas escolhas. Amemos sem culpa e sem vergonha alguma. Afinal, quem ama não deve nada a ninguém. Nem explicações”, disse.
Na mesma postagem, ela também declarou que os filhos não são propriedades e nem troféus dos pais e que apesar de fazerem parte dos genitores, ele “são seres independentes. No Twitter, ela também seguiu com o mesmo posicionamento: “Os filhos não são a continuação dos seus pais. Eles são seres independentes que fazem suas próprias escolhas. Eles são nossa herança, mas isso não impedirá que vivam a sua própria história”.
Lucas, que adotou o nome drag de Peridot, chegou a rebater comentários nas redes sociais de pessoas que não gostaram da novidade. Por meio dos stories, ele esclareceu que o amor entre mãe e filho tem prevalecido.
“Ela [Eyshila] sempre fez questão de me ensinar de acordo com a forma que ela vê como certo. Eu escolhi seguir um caminho diferente, porque para mim não fez sentido. Se eu sempre fui afeminado ou não, você pode ter certeza que ela já tentou me corrigir, com amor, ela tentou. Filho de crente nem sempre crentinho é. Então, supera e deixem minha mãe em paz!”, escreveu Lucas que reforçou: “Eu e minha mãe nos amamos muito, mesmo acreditando em coisas diferentes”.
Em outro story com uma foto onde os dois aparecem sorridentes, o rapaz fez outro desabafo. “Se ela pudesse escolher, teria filho gay? Não. Se eu pudesse escolher, teria uma mãe pastora evangélica? Não. Mas aconteceu! E acaso não foi. Seguimos nos amando e nos respeitando, em prol de uma vida pacífica e saudável”, escreveu.
Em 2016, Eyshila e a família passou por um momento delicado. A mãe de Lucas perdeu o outro filho, Matheus Oliveira, aos 17 anos. O jovem faleceu vítima de meningite após ficar seis dias internado com quadro grave (relembre aqui).
Confira:
Os filhos não são a continuação dos seus pais. Eles são seres independentes que fazem suas próprias escolhas. Eles são nossa herança, mas isso não impedirá que vivam a sua própria história . #omilagresoueu
— Eyshila Santos (@Eyshila1) April 27, 2020
Foto: Reprodução / Instagram
Em participação no programa Papo de Segunda exibido na segunda-feira (17), Gilberto Gil falou sobre sua relação com a religião e comentou o momento pelo qual o Brasil tem passado. "Ninguém sabe quais são os desígnios de Deus, porque ele quer que seja assim ou porque ele quer que seja assado. Eu costumo dizer que nós é que criamos isso; Deus é uma invenção do homem. A crença geral é que é o oposto, que o homem é que foi criado por Deus", disse o cantor e compositor baiano, em conversa com Fábio Porchat, João Vicente, Emicida e Francisco Bosco. "A religião no modo geral, a crença não só em uma transcendência, de uma possível vida depois desta, mas também à regência feita por essa instância superior, normatizando procedimentos e comportamentos, é uma coisa que as religiões adotam e isso acaba, na maioria dos casos, levando as pessoas a uma adoção de uma maneira de ser relativa àqueles preceitos e mandamentos de Deus", acrescentou o músico.
Durante o programa, Gil disse ainda ter apreço pela crença. "Eu gosto de todos aqueles que têm fé, que acreditam e que estão ligados a religiões que, em sua maioria, têm relações com o bem fazer e o bem querer. Eu gosto da bondade e defendo. Até brigo por ela (risos)", disse ele. O cantor, no entanto, fez uma ponderação: "Agora, é absolutamente estranho que a pessoa tenha círculos religiosos que hostilizem os outros, e mais do que isso, que querem o extermínio dos outros, o desaparecimento do próximo, negando a função de amor".
O músico revelou também que com o tempo e os estudos se afastou um pouco da religiosidade. "Na infância, por causa da minha família e da cidade onde eu vivia, a gente rezava e celebrava a festa de Santo Antônio, festa de São Pedro, de Reis, de Nossa Senhora. Eu era muito ligado com aquele modo e compreensão do homem com a vida e com a natureza a partir da religiosidade católica. Depois, no decorrer da vida, fui encontrando outras formas de interpretar a realidade. Fui descobrindo a filosofia, a ciência e outros aspectos de compreensão do que é e do que não é, do que deve e pode ser. A partir dai, a religião foi tendo um papel menor [na minha vida]", contou Gil, que apesar de professar menos a fé católica atualmente, disse que segue com alguns costumes. “Por um respeito cultural, um respeito cívico e resíduo natural, continuo dizendo 'Graças a Deus' e 'Deus lhe proteja' para as pessoas", revelou o cantor.
De folga em Itacaré, Tiago Iorc decidiu declarar todo seu amor pela Bahia. O músico contou que tem passado os últimos dias na cidade para se conectar com a "terrinha" que tanto o inspira.
"Da terra ao mar, do fruto ao manjar, do sorriso ao sentimento de lar, eu só sei te amar, Bahia", compartilhou em seu Instagram, nessa quarta-feira (16).
É justamente em solo baiano que Tiago dá início à sua nova turnê. O primeiro show será neste sábado (19), no Boulevard Shopping, em Feira de Santana. No domingo (20), ele também se apresenta na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. No caso da Princesa do Sertão, os ingressos já estão no terceiro lote, à venda por R$ 120 (inteira) ou R$ 60 (meia). Já na capital baiana, as entradas custam R$ 140 (inteira) ou R$ 70 (meia) para plateia e R$ 280 (inteira) ou R$ 140 (meia) para camarote.
AMOR ANTIGO
A paixão de Tiago Iorc pela Bahia não é nova. Em 2019, ele anunciou uma pausa na carreira e passou mais de um ano fora dos holofotes, sem fazer qualquer aparição pública. De acordo com o colunista Leo Dias, ele esteve hospedado em uma “pousada simples” em Morro de São Paulo (veja aqui).
Cinco anos após o “Segue o Som”, seu último disco de composições autorais, Vanessa da Mata retorna à sala principal do Teatro Castro Alves, em Salvador, para a estreia nacional da turnê de seu mais novo trabalho, “Quando deixamos nossos beijos na esquina”. A artista faz única apresentação neste sábado (1ª), às 21h.
Com 11 faixas inéditas, o disco lançado nesta sexta-feira (31) tem como proposta estimular o diálogo e o amor, a partir de realidades corriqueiras muito presentes no Brasil da atualidade. “Ele tem personagens separados, mas eles fazem parte de uma exposição de um beijo cheio de sentimento em um momento que as pessoas não dialogam. As pessoas se matam por ideais diferentes e tentam colocar outras em caixinhas compatíveis a elas. Não suportam que o outro pense diferente, é como se fosse uma ofensa quase pessoal”, conta a cantora e compositora mato-grossense. “É um disco sobre isso, junto com uma comemoração do amor, um pedido de amor, crônicas de um cotidiano brasileiro, que me incomodam e me aliviam”, explica.
Antes de oficializar o lançamento do “Quando deixamos nossos beijos na esquina”, a artista chegou a expor em suas redes uma inquietude sobre a forma de levar a público suas novas composições, já que contava com uma produção avolumada. No fim, no entanto, Vanessa decidiu pelo caminho com o qual mais se identifica. “Eu realmente tive muita dúvida, porque eu estava sendo pressionada, não por ninguém, mas por uma ideia de mercado nova de que todo mundo deveria lançar músicas independentes e que o disco era uma coisa ultrapassada e que as pessoas não tinham mais paciência pra disco”, revela a cantora, destacando que, por outro lado, também viu outra tendência no exterior, das pessoas voltando a ouvir disco. “A minha crise foi tão grande que eu, por fim, decidi. E já tinha um álbum inteiro na cabeça, quer dizer, o meu corpo, e a minha ideia de obra continuava intacta numa ideia de disco, porque ela fez sozinha um disco”, diz.
Juntando melodias já existentes, amarradas com algumas ideias, letras que complementavam umas às outras e personagens musicados que estavam dentro da música título, nasceu o novo disco de Vanessa da Mata. “A decisão foi realmente por um álbum porque a minha cabeça continuava compondo pra álbum. E a minha inquietação também. Eu não conseguia dormir, eu tinha as mesmas crises. Eu já tinha um EP há muito tempo e o meu lado compositora estava o tempo todo trabalhando e eu continuei com a minha ideia de ter uma carreira com uma obra e contada dessa maneira. E eu acho que foi uma decisão acertada, com certeza”, avalia.
Confira o clipe de "Só Você e Eu":
A primeira amostra do novo trabalho chegou no início de maio, com o single “Só Você e Eu”, que ganhou um clipe dançante e um espaço na trilha sonora da novela “A Dona do Pedaço”, de Walcyr Carrasco. “Essa música já existia e pra mim é um prazer estar na novela, porque eu venho do interior do Brasil e esses folhetins têm um peso de contar histórias, interpretar situações, às vezes tipicamente brasileiras. E por mais que se pareça absurdo, muitas vezes a gente vê isso acontecendo. A gente que é de interior tem coisas caricatas que estão bem ali na nossa frente, essa coisa de namorar filho do inimigo, isso existe direto. Aliás, a atração pelo proibido fica muito mais plausível (risos)”, diz a cantora, que já emplacou outros tantos hits na TV, a exemplo de "Onde Ir" ("Esperança" - 2002), "Nossa Canção" (Celebridade - 2003), "Eu Sou Neguinha" ("A Lua Me Disse - 2005), "Ai Ai Ai" ("Belíssima" - 2006), "Ainda Bem" ("Pé Na Jaca" - 2006), "Amado" ("A Favorita" - 2008) e “Passarinho” (“Totalmente Demais” – 2015).
Passando bem longe da ideia de restringir o alcance de sua obra, Vanessa comemora a presença de suas músicas nos folhetins. “Quando você está inserido nessas novelas, principalmente as mais fortes, você tem um trabalho super divulgado, e isso é um prazer realmente. E ainda mais eu, que tenho uma necessidade de chegar a lugares parecidos com o que eu vivi, no interior do rincão brasileiro. É necessário que se chegue lá. Eu, por exemplo, só fui conhecer Chico Buarque na minha época, Milton, Caetano, porque estavam numa novela. E a partir daí eu fui atrás do trabalho, eu me interessei, me identifiquei, e foi assim que eu conheci e me aprofundei neles”, diz a cantora, nascida em Alto Garças, município com menos de 12 mil habitantes, situado no Mato Grosso.
Disco conta com participação de Baco Exu do Blues na faixa "Tenha Dó de Mim" | Foto: Reprodução / Twitter
Depois da parceria com o BaianaSystem na canção "Gente Feliz (Sinceridade)", dentro no projeto “Caixinha de Música” (2017), neste novo CD Vanessa da Mata se juntou a mais um baiano. A cantora divide a segunda faixa do álbum, “Tenha dó de mim”, com Baco Exu do Blues. Segundo a artista, ela é uma de suas músicas “mais fortes e mais brasileiras dos últimos tempos”. A aproximação com o rapper se deu por admiração e também pelo fato de Vanessa se identificar com a arte e a atitude do colega. “Realmente o Baco Exu me impressionou muito nas letras, na juventude dele, como ele já tem isso maduro e sabe o que quer, nas brincadeiras de ser um rapper diferente, de não trazer essa dureza, de poder sorrir, falar de coisas sérias e também ter o lado feliz e saber coordenar isso. É ser pacífico e não ser passivo jamais, é ter um discurso à frente, político, interessante, fortalecedor, empreendedor e novo do negro brasileiro, que é extremamente necessário, mas também ter a molecagem dele viva ali, e isso me acomete, me emociona”, diz a cantora, sem poupar elogios ao baiano. “Eu acho que tenho essa molecagem também muito forte, então acho que quando o vi tocando, vi o discurso, como ele se posiciona, nas brincadeiras, eu curti muito”, pontua, lembrando que o processo para a gravação da música foi muito natural. “Um amigo nos apresentou, Alexandre, e ele foi muito rápido, pronto a fazer. E também a coincidência foi feliz, porque ele estava no Rio [de Janeiro], eu mostrei e ele quis fazer, foi imediatamente pro estúdio e a gente fez. E ele é como eu também, que faço música e letra meio freestyle, então a gente não fica anos pensando como será e isso facilita muito. Que bom que deu certo!”, conta.
Ouça o disco "Quando deixamos nossos beijos na esquina":
Segundo a cantora, outro golpe de sorte foi a estreia da turnê “Quando deixamos nossos beijos na esquina” acontecer no Teatro Castro Alves. “A gente teve a feliz coincidência de ter uma data no TCA e de ser um teatro maravilhoso disponível. Não é sempre que a gente tem um tempo pra programar isso e fazer isso acontecer”, diz Vanessa da Mata, destacando o “axé” da Bahia e a estrutura do equipamento cultural como pontos fortes. “Ter um espaço cujas varas estão todas lá pra pendurar cenário, pra testar luz, ter uma grande qualidade acústica, disposição do público, isso é um privilégio. Então, quando deu tudo certo a gente comemorou porque é uma excelente forma de estrear, com tudo certo, com todas as qualidades possíveis pra um espetáculo musical. E a partir daí a gente já tem uma base pra estrutura um primeiro dia pra propagar isso adiante”, explica a cantora, que pondera os prós o e os contras de começar tão bem. “É claro que tem suas duas vertentes sempre, porque se a gente começa em um lugar muito ruim não tem essa qualidade toda. E se a gente começa num lugar muito bom, depois fica reclamando de alguns que a gente vai. Mas eu prefiro sempre ter todas as possibilidades legais, pra testar todas as possibilidades de cenário, o que é meu também, a parte musical, a direção, etc., do que uma brincadeira de começar numa qualidade ruim, que a gente vai sofrer muito e não vai conseguir ter essa amplitude de todos os lados pra ver o que tá faltando, então isso dá muito mais respaldo pra gente entender a grandiosidade do show”, conclui.
SERVIÇO
O QUÊ: Vanessa da Mata - “Quando deixamos nossos beijos na esquina”
QUANDO: Sábado, 1º de junho, às 21h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: A a W - R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia) | X a Z6 - R$ 150 (inteira) eR$ 75 (meia) | Z7 a Z11 - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)
Adaptado de “Sonho de uma noite de verão”, livro de Adriana Falcão que remonta o clássico de William Shakespeare no universo baiano, o musical “Sonho de uma noite de verão na Bahia” estreia nesta sexta-feira (29), às 19h, no Teatro Gregório de Mattos, em Salvador.
“Era uma coleção com Luis Fernando Verissimo, Jorge Furtado e ela [Adriana], e cada um escrevia uma adaptação de uma comédia de Shakespeare para romance, como uma adaptação contemporânea. Então, ela fez ‘Sonho de uma noite de verão’ como se as coisas se passassem na Bahia. Isso já tem uns 10 anos ou mais, mas aí coincidiu que alguns atores tinham pensado em fazer disso um musical e eu achei bom”, conta o diretor pernambucano João Falcão sobre a montagem, primeiro resultado do edital Fábrica de Musicais, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), que contemplou o Coletivo 4.
Com um repertório de canções imortalizadas nas vozes de nomes como Caetano Veloso, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Gilberto Gil, Ivete Sangalo, Margareth Menezes e Ricardo Chaves, a montagem tem como cenário o Carnaval de Salvador. “O ‘Sonho de uma noite de verão’ é uma comédia que tem magia, fadas e tudo mais, e isso combina um pouco com o Carnaval. Na verdade, é a história de uns seres sobrenaturais, que resolvem investigar a existência de gente. ‘Será que gente existe mesmo? Então vamos lá!’. E aí eles vêm à terra, só que caem justo em Salvador, na Bahia, e na época de Carnaval. E isso é um prato para ter altas confusões e tramas interessantes”, conta o Falcão, destacando que o musical fala sobre amor. “Sobre se apaixonar, sobre sonho, essa coisa que tem tudo a ver com carnaval. A peça já era isso, acontece numa festa também, então essa coisa do amor dos humanos, gente tem essa coisa de se apaixonar e tudo mais, e é sobre isso, o apaixonamento das pessoas”, acrescenta o experiente dramaturgo, que esteve à frente de projetos importantes como as peças "Gonzagão – a lenda", "Ópera do Malandro" e "Gabriela – Um Musical" e as séries "O Auto da Compadecida", "Sexo Frágil" e "Clandestinos – O sonho começou".
"É uma comédia que tem magia, fadas e tudo mais, e isso combina um pouco com o Carnaval", diz Falcão sobre a comédia "Sonho de uma noite de verão na Bahia" | Foto: Divulgação
O enredo acompanha os reis Titânia e Oberon, o debochado duende Puck e quatro fadas, que partem do Olimpo em direção à Terra, quando conhecem Teseu, político e empresário do entretenimento, noivo de Hipólita; a cantora de axé Hérmia, que rejeita as investidas do candidato a deputado Demétrio, e planeja fugir com Lisandro, jovem herdeiro de uma fortuna, por quem Helena está apaixonada. Essa história, cheia de magia, confusões e paixões desencontradas, é cantada e contada por um elenco formado por Ana Mametto, Rafael Medrado, Jarbas Oliver, Igor Epifânio, Lara Böker, Rafa Souza, Yanna Vaz, Luiz Pepeu, Marília Castro, Viviane Pitaya, Alexandre Moreira, Ana Barroso, Fernanda Beltrão, Daniel Farias, Fernanda Paquelet e Genário Neto. Com direção musical assinada pelo arranjador e maestro Yacoce Simões, os atores estarão acompanhados ainda pelos multi-instrumentistas Carlos Boca, Chocoshow Yuri, Citnes Dias, Felipe Guedes e Nino Bezerra.
João Falcão revela que a escolha de repertório foi feita basicamente de duas maneiras. “Uma é que eu precisava de uma música que contasse mais ou menos determinada coisa, e aí eu ia procurar. E outra era, tem uma música que é muito boa, e eu ia procurar uma situação que pudesse ser encaixada”, lembra o diretor. “Por exemplo, tem uma hora em que um grupo de teatro está ensaiando para um concurso de um bloco performático. Então eles estão ensaiando a história de Píramo e Tisbe, que é um casal que conversa através de um buraco no muro, e aí tem ‘Selva Branca’”, conta o pernambucano, sobre a canção que tem versos como “Eu dou a volta no seu muro / Eu pulo seu muro/ Pra te encontrar / Eu dou a volta no seu mundo / Eu mudo seu mundo”. Outro clássico carnavalesco incluído no espetáculo é “Chame Gente”, que tem tudo a ver com a proposta, já que os seres mágicos desembarcaram na folia, justamente em busca de gente. “E tem muitas músicas de amor. Tem uma hora que tem duas pessoas se apaixonando pela mesma pessoa e aí eles cantam ‘Beleza Rara’, um de um lado e outro de outro, puxando outro verso”, diz Falcão.
SERVIÇO
O QUÊ: “Sonho de uma noite de verão na Bahia”
QUANDO: 29 de março a 28 de abril. Quinta a domingo às 19h e sábados e domingos, também às 16h
ONDE: Teatro Gregório de Mattos – Salvador (BA)
VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Camila Cabello divulgou, nesta quinta-feira (29), um vídeo descontraído com os bastidores de sua passagem pelo Brasil com a turnê “Never Be The Same Tour”, em outubro deste ano. “Eu fiz quatro shows no Brasil e foi tão mágico e incrível. Eu tenho essa obsessão pelo Brasil, porque eu adoro pessoas apaixonadas. A experiência que eu tenho dos fãs é sempre tão quente. Essa é a primeira vez que eu canto no Brasil em carreira solo e queria que fosse incrível. A última vez que estive aqui foi há três anos e eles esperavam todo esse tempo. Eu tenho que arrasar! Tenho que raspar minhas pernas, tenho que me esfoliar, fazer a sobrancelha… Eu fiquei nervosa, mas eu dei 1 bilhão por cento do meu melhor”, disse ela, após aparecer em imagens pelas ruas brasileiras e dançando “Vai Malandra”, de Anitta, artista que fez participação especial em seu show, mas que por pouco não pôde subir ao palco.
“Eu a convidei tipo, uns três meses antes, foi ótimo até eu perceber que ela não poderia ir, eu acho que o avião atrasou até o local, e eu fiquei, e agora? Com cada outro convidado eu pude ensaiar por pelo menos uns 15 minutos, mas com a Anitta eu não consegui, porque ela tinha um show no mesmo dia no Rio. Então nós tivemos que fazer vídeos e ensaiar a distância. Vamos lá e fazer o nosso melhor”, revelou Camila Cabello, que enviou um vídeo para a cantora brasileira, com as coordenadas do que pretendia fazer em uma espécie de ensaio improvisado. “Quando ela chegou eu fiquei tão aliviada, ela conseguiu! Os fãs ficaram insanos, eles estavam todos cantando a música, cantamos ‘Paradinha’ e ‘Real Friends’, foi incrível e muito divertido, fiquei feliz que ela tenha vindo”, disse a artista cubana, que revelou ter aprendido algumas palavras em português e disse ser "secretamente meio brasileira”.
Veja o vídeo com os bastidores da passagem de Camila Cabello pelo Brasil:
Em entrevista ao programa “TV Fama”, na Rede TV!, nesta segunda-feira (26), a atriz Myrian Rios fez revelações sobre seu relacionamento com o cantor Roberto Carlos, após 30 anos do término do casamento. "Eu era muito menina e convivia com algumas pessoas que diziam: 'amiga, você é tão nova, vai aproveitar sua vida. O Roberto não sai, não vai ao cinema', e eu queria, então disse 'é, acho que vou viver a minha vida' e aquilo começou a mexer comigo. Essa coisa de viver, aproveitar, viajar", disse ela, contando os motivos da separação. "Mas nada acontece por acaso. Sou assim, cristã, católica de verdade e se nossa separação foi permitida, com ele, o único amor da minha vida, é porque tinha que ser, para eu amadurecer, para eu aprender, educar e criar meus filhos com valores", avaliou, revelando ainda o apelido que ganhou de Roberto. "Eu chegava, assim, querendo resolver tudo na hora, ‘vamos fazer isso agora’, e ele dizia 'vixi, chegou a ventania", contou. Atualmente com 59 anos de idade, Myrian Rios relembrou também do início do relacionamento com o cantor. "Conheci o Roberto com 16 anos, começamos a namorar eu tinha 17, com 18 fui morar com ele e me separei aos 30. (...) Ele me ensinou tanta coisa. Ele é muito carinhoso, generoso, romântico, engraçado, acorda rindo. Eu tinha um mau humor e ele me ensinou a acordar de bom humor", afirmou.
Após o anúncio de que não tocaria no Rock in Rio, por problemas de saúde (clique aqui), Lady Gaga declarou seu amor aos fãs brasileiros e relembrou um momento especial vivido no país. “Fui levada para o hospital, isso não é somente uma dor no quadril ou o desgaste por causa da estrada, eu estou com uma dor severa. Mas estou em ótimas mãos com os melhores médicos”, contou a cantora, em uma postagem no Instagram, nesta quinta-feira (14). “Por favor, não esqueçam meu amor por vocês. Lembro anos atrás, quando tatuei ‘Rio’ no meu pescoço. A tatuagem foi escrita por uma criança na favela. Brasil, você está guardado em um lugar especial em meu coração. Amo vocês”, declarou Gaga, se desculpando pela decepção do público com sua ausência no festival.
Veja a declaração aos fãs brasileiros:
Em busca de um repertório especial, a atriz e cantora carioca Zezé Motta fez um mergulho profundo na vida e obra da intérprete Elizeth Cardoso para montar “Divina Saudade”, espetáculo que circula pelo país - e até exterior - há mais de 15 anos, com o qual passou por Salvador em meados de julho. Em entrevista ao Bahia Notícias, a artista contou as motivações para estudar o universo da homenageada, com quem revelou ter profunda identificação. “Tomei um susto com as coincidências. Ela torcia pelo mesmo time que eu… Flamengoooooo! (gargalhada). Ela tinha o mesmo signo que eu: Câncer! Pra você ter uma ideia, ela usava o mesmo sabonete que eu uso até hoje, há 20 anos. Mas eu não posso falar o nome, senão meu empresário me mata! (risos)”, disse a muito bem humorada Zezé Motta. A artista, que prefere ser classificada como “cantriz” - a soma da cantora com a atriz -, destacou ainda mais uma característica em comum com Elizeth: ser “muito namoradeira”. Aos 73 anos, ela conta que continua “piscando os olhos pros meninos” e que ainda tem expectativa de viver uma grande história de amor. Ainda dentro deste tema, seguindo a regra de “contar o milagre sem revelar o santo”, a carioca contou que uma de suas grandes paixões, mas com quem nunca se casou, foi um baiano. “Todo mundo sabe aí na Bahia! Pode pôr só isso na sua entrevista, que os baianos sabem. Os baianos são um perigo, né não, minha amiga? Não sei como é que vocês dão conta!”, disse ela, sem revelar a identidade do amado, mas dando algumas dicas. Durante a entrevista, Zezé explicou ainda como funciona seu processo de concentração para subir ao palco, local considerado por ela como “templo sagrado”; falou sobre sua carreira e também a respeito de política, sobretudo sobre o posicionamento do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, com a classe artística, após tirar verba para a realização do Carnaval. “E essa coisa do Carnaval, eu concordaria se tivesse a absoluta certeza de que cada tostão que estivesse economizando com o Carnaval iria para os hospitais, para educação, para a cultura, mas a gente não tem essa garantia. Eu quero ver na hora de prestar contas. E por que tirar do Carnaval que é um patrimônio do Brasil e que dá lucro para o país?”, disse ela, revelando estar decepcionada pela “traição” de Crivella. Confira a entrevista completa.
Após vencer a categoria “Revelação” do Prêmio Braskem de Teatro, em 2015, com o espetáculo “Isto Não É Uma Mulata”, a atriz, performer e jornalista baiana Mônica Santana estreou, nesta quinta-feira (20), seu terceiro solo. “Sobretudo Amor” segue em cartaz de quinta a sábado, sempre às 19h, até o dia 5 de agosto, no Teatro Gregório de Mattos. Enquanto o trabalho anterior foi “explicitamente político”, esta nova montagem traz algum engajamento, mas é predominantemente voltada para o lirismo. “Acho que ele também tem uma perspectiva política e referências de feminismo negro, mas é um trabalho mais lírico, onde tem uma voz de lirismo, de uma poesia, de um discurso por outra via”, avalia Mônica, que também assina a dramaturgia e direção da peça, explicando que sua proposta é falar do amor como “potência de transformação”.
No palco, ela propõe a construção de um espaço aconchegante, em contraste ao ambiente hostil pelo qual vem passando a sociedade brasileira atualmente. “A minha expectativa é conversar com o público, estar em um diálogo, e que a gente possa tomar um chazinho, estar juntos e se fortalecer juntos”, projeta Mônica, destacando a vontade de realizar um espetáculo no qual as pessoas saiam se sentindo bem. “Estamos todos em um momento tão delicado, tão difícil e tão pessimista, então eu acho que é um trabalho que tem uma perspectiva de que a gente possa sentir irmanado para enfrentar as coisas, pela perspectiva do amor, do afeto, da amizade, do estar junto. Porque, pensando em sociedade, se a gente sobreviveu a tantas coisas historicamente, a gente sobrevive por causa dos afetos, do carinho das pessoas que a gente encontrou, nossas linhagens todas”, explica a atriz, destacando que, embora as pessoas costumem enfatizar os momentos dolorosos de sua história, é através dos afetos que elas conseguem superar suas dificuldades.
Artista propõe encontro intimista, no qual possa 'tomar um chazinho' com o público e se fortalecerem juntos | Foto: Divulgação / Priscila Fulô
Com a realização da Giro Planejamento Cultural, o espetáculo “Sobretudo Amor” integra o projeto “Cartografando Afetos: mulheres negras e afetividades”. “Ele é um projeto de multilinguagens que reflete sobre a afetividade, na perspectiva de mulheres negras. Ele envolve um vídeo, no qual entrevistamos 10 mulheres negras sobre temas como amor, família, afetividade, memória. Dessas entrevistas se desdobra a dramaturgia do espetáculo”, conta Mônica Santana, revelando que o projeto prevê ainda uma série de lambe-lambes que serão expostos pelas ruas da cidade, com imagens e frases das entrevistadas.
SERVIÇO
O QUÊ: “Sobretudo Amor”
QUANDO: De 20 de julho a 05 de agosto, às 19h, quinta a sábado
ONDE: Teatro Gregório de Mattos
VALOR: R$10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Em turnê nacional, o espetáculo “Enquanto Todos Dormem” chega a Salvador, neste fim de semana, com a história do romance entre dois soldados. A montagem estará em cartaz neste sábado (29) e domingo (30), no Teatro Jorge Amado. O texto e a direção são assinados por Thiago Cazado, que assume também o papel de ator, e contracena com Renan Mendes. No palco, os soldados do exército Pedro e Luíz são convocados para um treinamento distante de suas casas. Longe de suas famílias e confinados em um ambiente hostil, eles compartilham suas angústias e a expectativa de um combate iminente. Em contraponto à tensão, surge a cumplicidade, o respeito e a admiração entre os dois jovens, sentimentos que transformam a amizade em um “romance explosivo”. Pedro, que é tímido e reservado, desenvolve por Luíz uma admiração e o toma como um “ídolo”, pois é o colega de confinamento quem o apresenta a um mundo de liberdade e adrenalina, com pitadas de provocação sexual. Tal comportamento de Luiz leva Pedro a enxergá-lo como um "oponente desafiando sua libido".
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Enquanto Todos Dormem”
QUANDO: 29 e 30 de abril. Sábado, às 20h e domingo, às 19h
ONDE: Teatro Jorge Amado
VALOR: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia
A jornalista colombiana Virginia Vallejo, ex-amante de Pablo Escobar, revela detalhes íntimos do narcotraficante no livro "Amando Pablo, Odiando Escobar", lançado este mês no Brasil. Em entrevista à revista Marie Claire, Virginia, que hoje vive como asilada política nos Estados Unidos, contou ter sido abusada sexualmente pelo famoso traficante. “Ele me estuprou. Fez porque acreditava que eu iria viver na Europa com Gilberto Rodríguez [chefe do cartel de Cali e inimigo de Escobar]. Pensei por um momento em viver com Gilberto, tenho que ser honesta. Não quero descrever essa cena em detalhes porque está muito bem contada no livro. Mas ele me asfixiou com um travesseiro enquanto me estuprava. Queria me matar e não teve coragem. Eu chorava e ele também. Ele gemia como uma fera, um leão. Quando terminou, comecei a me arrumar para ir embora. Ao me ver linda, sentou-se em um colchão no chão, olhando para baixo”, disse Vallejo, acrescentando que ele não pediu desculpas, mas que sua linguagem corporal insinuava arrependimento. “Eu estava com raiva e disse que ele gostava de ficar com meninas inocentes – tinha uma predileção por virgens – porque elas não fazem comparações com grandes amantes. Ele tinha o pênis pequeno e fazia amor como um menino do campo, não era bom de cama. E sabia que meu ex, Aníbal, tinha fama de ser o melhor amante do mundo, um mito em dois continentes [risos]”, afirmou a jornalista.
Poema de Pablo Escobar para Virginia Vallejo | Foto: Arquivo Pessoal
"A verdadeira história de amor e vingança que a TV não mostrou contada pela mulher que conheceu a intimidade e os segredos do Rei do Tráfico", diz a descrição do livro de Virginia Vallejo, que diz nunca ter sido cúmplice dos crimes de Pablo Escobar, diferente da esposa, Tata. A jornalista, que afirma ter sido realmente apaixonada pelo traficante, revelou ainda saber que ele era casado. “Nunca quis que se separasse de Tata para ficar comigo. O que me interessava era o espírito de aventura”, disse ela à revista. “Só vi Tata – uma gorda, 'hipopótama' – uma vez. Nessas séries e novelas que fizeram nos últimos anos, ela aparece como uma santa, uma camponesa, uma pobre coitada. Eu, a amante linda e rica, virei a vilã. Mas ela era cúmplice, escutava as torturas que ele praticava pelo telefone”, acusou. (Clique aqui e confira a entrevista completa).
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Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
São 12 faixas, todas elas autorais e algumas parcerias. Compostas nos anos 70 junto com Dadinho – ex-companheiro no grupo Os Tincoãs –, as canções “Obatotô” e “Filha! Diga o que vê?” ganharam releituras. Carlinhos Brown é outro colaborador presente no álbum, com a música “Convênio no Orum”. “Foi feita naquela fase que nós fizemos ‘Maimbê Dandá’”, revela Mateus Aleluia, lembrando da composição que fez sucesso em 2004 na voz de Daniela Mercury. “Então, na esteira daquele trabalho que estávamos fazendo surgiu essa”, completa o músico.
Relembre outra parceria entre Carlinhos Brown e Mateus Aleluia:
“Bahia, Angola, África, o nosso lugar não está localizável. O nosso lugar é a nossa cultura”, escreveu o produtor cultural Sérgio Guerra na apresentação do disco, cuja produção musical é assinada por Alê Siqueira. O álbum é, de fato, um retrato das vivências e olhares de Mateus Aleluia, e, portanto, um mosaico de impressões e expressões da cultura afro-brasileira. “Seo Mateus canta a Bahia, canta Angola, canta a nossa alma, o nosso lugar no mundo. Faz isso de maneira orgânica porque faz parte da forma dele estar no mundo. Banto, Gege, Nagô. Seja em Angola, Salvador, Benin ou Cachoeira ele traz o canto desse lugar com uma voz invulgar que sai do coração e alimenta a nossa alma. Fala dos nossos deuses com essa simplicidade que só quem o é pode se expressar”, descreve Sérgio Guerra, coordenador geral e patrocinador deste projeto.
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Foto: Divulgação / Youtube
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Enquanto Eu Não é uma das faixas do disco 'Canções para o inverno passar depressa', de 2013
O segundo disco solo ainda não tem data de estreia, mas Fressato já pensa em ter a colaboração de dois produtores diferentes. Outra coisa é certa é que vão continuar sendo canções de amor, mas, ele agora quer apresentar seu "lado mais sujo". "Grande parte das coisas são autobiográficas ou sempre coisas que eu ouvi, então me interessam as relações humanas, eu sou um romântico violento", esclarece sobre o seu modo de compor. Suas maiores inspirações são Cartola, Milton Nascimento, Cazuza e Adriana Calcanhoto. "Eu gosto muito de uma pegada Cazuza, que tem uma coisa blues, uma coisa mais seca. Tenho como referência também Adriana Calcanhoto, que é libriana como eu. Tem música dela que com dois acordes você toca. Tem uma melodiosidade, uma beleza, dentro dessa simplicidade", acrescenta.
Assumidamente apaixonado pela vida, Fressato não se contenta em expressar seus sentimentos em letras de músicas. O compositor fez de sua página oficial no Facebook um mural para divulgação de suas breves mensagens de amor. "A gente vive um momento complicado que não se pode falar de amor e aí existe esse lugar cafona, piegas. Devido à situação política do país, eu senti a necessidade de continuar falando. Na verdade, as pessoas estavam com medo de falar de amor, mas está cheio de gente aí louca pra ter a oportunidade de falar", pontua. Com todo esse romantismo aliado a uma performance intimista nos palcos, o músico abre seu coração para o público.
Contada pela atriz Lena Roque, a história gira em torno de Helena, uma mulher solteira e economicamente independente, que vive buscando o "par ideal" na esperança de dar sentido às suas fantasias românticas. Nesta busca desenfreada por um companheiro, um rolo ou simplesmente um ficante, ela usa todos os artifícios e quase surta. Depois de muitas decepções e na tentativa de resgatar o autocontrole, ela resolve frequentar as reuniões do MULODAA (Mulheres Loucas de Amor Quase Anônimas), cujo lema é "Só por hoje eu não procurei nenhum homem". Este é o tema da peça “Louca de Amor – Quase Surtada”. Monólogo cômico, adaptado e interpretado por Lena Roque.
ONDE: Teatro Eva Herz - Livraria Cultura, Salvador Shopping
QUANDO: 4, 5, 6, 11, 12 e 13 de abril, sempre às 20h
"Querido Brasil,
![Foto: Chris Pizzello / Invision / Associated Press](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/amor.jpeg)
O diretor austríaco Michael Haneke, ganhador do Oscar 2013 pelo filme "Amor", revelou neste domingo, 21, que rejeitou rodar com o ator Brad Pitt porque os filmes americanos de massa "não se encaixam" com ele.
Os melhores filme do ano pela "Sight & Sound":
Em entrevista à revista gay inglesa Attitude, ele foi questionado sobre o fato de não haver integrantes gays na banda, diferente de outras boys band como N'Sync, Boyzone, Westlife e New Kids On The Block. O cantor reafirmou que os quatro são heterossexuais, mas garantiu que têm uma boa relação com seus 'lados femininos'. "Eu não sei dizer porquê. Acho que todos nós temos uma boa relação com nossos lados femininos, se isso não for um problema", declarou. "Mas temos muitos fãs gays, e os amamos. Eles sim sabem como festejar".
Nick aproveitou a entrevista para elogiar o próprio grupo. O ex- affair de Paris Hilton acredita que os Backstreet Boys deveriam servir de inspiração para as boybands atuais. "Surgimos na época do Take That, New Kids, N'Sync. Não quero dizer que vivemos no passado, mas juntos fomos o auge [das boybands]", disse.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.