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ana mameto
Uma das mais emblemáticas bandas do carnaval baiano, a Banda Armandinho, Dodô & Osmar, celebrou, nesta quarta-feira (10), 50 anos de trajetória musical. Em uma apresentação ocorrida na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, a banda relembrou e fez uma viagem aos clássicos carnavalescos que marcaram a música baiana.
Em entrevista ao Bahia Notícias, após a apresentação musical, o guitarrista Armandinho Macedo demonstrou a felicidade de celebrar cinco décadas de carreira com a casa cheia.
“A gente imaginava e esperava uma grande festa. […] O show surpreendeu. Foi uma maravilha ver essa Concha [acústica] cheia Foi uma festa maravilhosa”, disse o guitarrista.
Para Armandinho, a festa foi ainda mais completa e parecia um dia de Carnaval de Salvador, por causa das participações especiais de Bell Marques, BaianaSystem, Durval Lelys, Carlinhos Brown, Luiz Caldas, Ana Mameto, Gerônimo Santana, Daniela Mercury e Gabriel Mercury.
“Liguei para todos esses artistas e eles foram aceitando e vejam que festa maravilhosa eles fizeram. Você contar com o melhor do carnaval, com o melhor da música baiana é maravilhoso. Juntar o que a gente fez com eles, que seguiram essa história só pode ser uma grande festa. É isso que eu esperava e é isso que foi”, comentou.
Durante sua apresentação, Bell enfatizou a importância da família Macedo para a formação de sua carreira e afirmou que foi inspirado pela banda. “Minha história de artista começou ouvindo eles [ família Macedo]. No primeiro momento que eu vi eles eu decidi que queria subir em um trio elétrico”, revelou o artista.
Já, Ana Mameto, segunda atração a subir no palco, enfatizou durante sua apresentação, a trajetória do grupo para a música baiana. “Esses meninos fazem um verdadeiro carnaval. Salve salve dodô e Osmar”.
O pai do axé music, Luiz Caldas, também destacou os feitos do grupo para a cultura local. “É bom saber que nossa cultura está mais forte do que nunca. Viva Dodo, Osmar e Armandinho”.
BLOCO DE FÃS
Além das refinadas apresentações, a banda que já carrega uma legião de fãs em suas pipocas no carnaval, teve a presença de seus entusiastas. É o caso da técnica de laboratório, Verônica de Jesus. Para ela, que é entusiasta do carnaval da Bahia
“Essa banda faz parte da minha história, da minha juventude. O carnaval começou com eles então a gente tem que prestigiar essa grande banda da Bahia”
Ela acrescentou ainda dizendo que foi para assistir as participações especiais. “Queria ver também Bell baianasystem, Durval que também gosto muito e faz parte da minha juventude e Ana mamento”, completou.
Outro fã de carteirinha, o professor Anildo Teixeira de 65 anos, disse que a banda traz boas memórias de antigos carnavais “Acompanho desde o tempo de dodô e Osmar. É uma banda que vi crescer e desenvolver, é uma memória afetiva muito grande, uma oportunidade da gente escutar boa música”, revelou.
A cantora, atriz e jornalista Ana Mametto trabalha no lançamento do seu novo projeto. Trata-se do programa "Saudação", que estreia a partir da próxima quarta-feira (10) no canal da baiana no YouTube. Escrito e apresentado por Ana, o projeto tem como ponto de partida o seu mais recente disco, com o mesmo nome do programa, que faz um tributo às raízes musicais da cultura afro-brasileira, homenageando grandes nomes da MPB.
"Saudação" traz quatro episódios inéditos que serão lançados sempre às quartas-feiras, reunindo música e entrevistas com convidados que vão falar sobre as obras dos homenageados. A homenagem a Clara Nunes abre a agenda do programa, que segue com edições em homenagem ao disco Afro-sambas, de Vinícius de Moraes e Baden Powell, Os Tincoãs e Dorival Caymmi.
Assuntos fundamentalmente relacionados à cultura afro-brasileira aparecem em meio à conversa de Ana Mametto e convidados. Em pauta, temas como origem e ancestralidade, representatividade, luta antirracista, musicalidade africana e da Bahia, intolerância religiosa, entre outras questões estarão na pauta das conversas.
“Esse momento difícil de pandemia nos faz revisitar muitas coisas dentro de nós, e esse álbum vem para saudar artistas que têm uma ligação direta com a minha carreira e que são fundamentais para a cultura afro-brasileira”, destaca. A ideia começou com o disco de mesmo nome, lançado em agosto, que saúda a ancestralidade da cultura afro-brasileira, e ao mesmo tempo as influências musicais da artista baiana.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).