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ana paula lobato
A confirmação da indicação de Flávio Dino para o STF fará de Ana Paula Lobato (PSB-MA) a suplente que herdará oito anos de mandato como senadora.
Ana Paula tem 39 anos e assumiu o cargo em fevereiro, na sequência da posse de Flávio Dino (PSB) no Ministério da Justiça. Ela nasceu em Pinheiro (MA), mesma cidade de José Sarney.
Ainda que seja titular de comissões importantes, como a de Constituição e Justiça, seu mandato até agora tem sido bastante discreto, conforme análise do UOL. Ana Paula não figura entre os parlamentares mais influentes e que delimitam o debate no Senado.
O episódio de maior exposição até o momento é uma gafe. A senadora participou do depoimento do general Augusto Heleno na CPI de 8 de Janeiro e não soube dizer o nome de Ernesto Geisel, presidente durante o regime militar.
A suplente de Flávio Dino entrou para a carreira política em 2011 e coleciona mais derrotas do que vitórias. A primeira eleição em que participou foi candidata a deputada estadual três anos depois e perdeu. Ela tentou se tornar vice-prefeita de Pinheiro, em 2016, e foi derrotada outra vez. O primeiro cargo foi conquistado em 2020, quando retomou a tentativa de ser vice-prefeita e ganhou a disputa na chapa com Luciano Genésio (PP). Ana Paula chegou a assumir a prefeitura durante a pandemia porque o titular foi afastado. O prefeito foi acusado de lavagem de capitais e organização criminosa.
Ela é enfermeira de formação e focou sua gestão à frente de Pinheiro na saúde. Além de esta ser sua principal linha de atuação, o tema era urgente porque o mundo atravessava uma pandemia. A cidade foi uma das primeiras do país a vacinar crianças. A senadora também tem no combate a violência doméstica, a defesa do meio ambiente e a segurança pública como assuntos de interesse. O último tema se incorporou a sua pauta por influência de Dino.
Suplente de Flávio Dino (PSB) no Senado, a senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA) terá prioridade na sabatina do colega na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, marcada para o próximo dia 13 de dezembro.
Ana Paula é titular do colegiado, representando o bloco que conta com senadores do PT, do PSD, da Rede e do PSB. Ela é a única representante de seu partido e de Dino na CCJ. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A parlamentar será a principal beneficiada com a indicação do ministro ao STF. Após a ida de Dino para a Corte, ela ganhará de presente sete anos de mandato como senadora efetiva.
Caso Dino não fosse indicado ao Supremo, ele poderia retornar ao Senado assim que deixasse o Ministério da Justiça, fazendo com que Ana Paula voltasse a ser suplente.
A CCJ do Senado é o primeiro desafio que Dino vai encarar após ser oficialmente indicado por Lula. Ele passará por uma sabatina no colegiado, que terá um relatório do senador Weverton Rocha (PDT-MA).
Da comissão, o nome de Dino será submetido ao plenário da Casa. Para ter a indicação aprovada, ele precisa do apoio de, no mínimo, 41 dos 81 senadores. A oposição tentará dificultar a vida do ministro.
A senadora Ana Paula Lobato (PSB) anunciou o envio de um ofício ao CMN (Conselho Monetário Nacional), solicitando formalmente a exoneração do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. O pedido foi realizado na última sexta-feira (23). As informações são via BP Money, parceiro do Bahia Notícias.
O pedido foi feito em um momento em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aliados, empresários e até alguns integrantes do mercado financeiro estavam incomodados com o atual patamar da taxa básica de juros (Selic), que foi mantida em 13,75% pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada, durante sua sétima reunião consecutiva.
Segundo o ofício da parlamentar, o desempenho de Campos Neto “não está sendo suficiente” para que a instituição alcance os objetivos estabelecidos em lei, de assegurar a estabilidade de preços e, sem prejuízo deste, zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.
Ela também alega que Campos Neto age politicamente para prejudicar o governo de Lula, que há meses tem pressionado por uma flexibilização da política monetária. Tanto o círculo político do presidente do PT quanto membros da equipe econômica expressaram preocupação com o possível impacto dos juros elevados sobre a atividade econômica e a sustentabilidade fiscal do país.
“Ao decidir manter a taxa Selic nesse elevadíssimo patamar, resta evidenciada uma clara atuação política do Presidente do BC no sentido de prejudicar o atual governo de modo a impossibilitar um maior crescimento econômico e, com isso, inviabilizar uma maior entrega de políticas públicas”, diz a senadora no ofício.
No comunicado sobre a última reunião, o Copom enfatizou que a conjuntura atual requer prudência e cautela na condução da política monetária, mesmo diante de indícios de desaceleração da inflação no futuro. O comunicado não forneceu indicações claras de que os juros começarão a ser reduzidos na próxima reunião, que está agendada para agosto. No entanto, há expectativas no mercado de que um ciclo de flexibilização possa ser iniciado nesse momento.
“A manutenção da taxa de juros em patamar tão elevado, como é do conhecimento de Vossas Excelências, embora seja um mecanismo de controle da inflação, encarecendo o crédito para empresas e famílias e gerando um arrefecimento do consumo, também faz com que as empresas adiem ou até mesmo descartem novos investimentos”, continua a senadora, em ofício.
Campos Neto assumiu a presidência do Banco Central em fevereiro de 2019, por indicação do então presidente Jair Bolsonaro (PL), após aprovação do plenário do Senado Federal. Seu mandato vai até dezembro de 2024.
Confira:
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Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
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