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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

anderson torres

Marcelo Freixo diz que a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro “foi o verdadeiro escritório do crime”
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ex-deputado federal e presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo (PT-RJ), comemorou a prisão dos três suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 14 de março de 2018, num atentado que também vitimou o motorista dela, Anderson Gomes. 

 

Em operação da Polícia Federal deflagrada, na manhã deste domingo (24), foram presos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, deputado federal pelo União Brasil, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio. 

 

Em vídeo postado nas redes sociais, Marcelo Freixo, que era amigo pessoal de Marielle, repercutiu o caso e parabenizou o trabalho da Polícia Federal. “Além dos irmãos Brazão, foi preso também o Rivaldo Barbosa, que na época da morte da Marielle era, simplesmente, o chefe do Delegacia de Homicídios. Então, hoje, nós temos a prisão de quem matou, quem mandou matar e quem não deixou investigar. Por que é por isso que nós ficamos seis anos nessa angústia, sem saber quem mandou matar a Marielle. É importante que a gente saiba que a Delegacia de Homicídios, durante esse tempo da Marielle, foi o verdadeiro escritório do crime”, frisou.   

 

Reprodução Rede Social X (antigoTwitter)

 

Vale lembrar que Marielle Franco integrou a equipe de campanha que elegeu Marcelo Freixo à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), em 2006. Com a posse de Freixo, ela foi nomeada assessora parlamentar do deputado, trabalhando com ele por dez anos, até se eleger a quinta vereadora mais votada da capital fluminense, com mais de 46 mil votos. À época da morte, Marielle Franco tinha 38 anos. 

 

Confira o vídeo: 

 

Clima esquentou na CPMI, com parlamentares governistas e de oposição quase chegando às vias de fato
Foto: Reprodução TV Senado/Youtube

Durante o depoimento, na manhã desta terça-feira (8), do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, membros governistas e oposicionistas da CPMI do 8 de janeiro discutiram e trocaram xingamentos. A confusão começou após uma fala do deputado Marco Feliciano (PL-SP), na qual fez acusações ao comportamento dos partidos e parlamentares de esquerda. Feliciano disse que Torres era um “herói brasileiro”. 

 

Posteriormente à declaração de Feliciano, a senadora Soraya Tronicke (Podemos-MT) teria se virado a falado algo ao deputado, o que causou o tumulto, quando deputados e senadores de governo e oposição começaram a se xingar. O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) chegou a dizer que iria se retirar da CPMI pelo “nível muito baixo”, e que a comissão havia virado “um circo”. 

 

Após os parlamentares quase chegarem às vias de fato, Feliciano reclamou que a senadora colocou o dedo na sua cara. O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), pediu calma aos parlamentares e conseguiu apaziguar os ânimos para que a sessão fosse retomada. 

 

 

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Anderson Torres se defende na CPMI do 8 de janeiro e diz que minuta do golpe era “aberração jurídica” 
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

“Documento chamado de minuta do golpe era uma aberração jurídica e devia ter sido jogada no lixo”. A afirmação foi feita pelo ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do Governo do Distrito Federal, Anderson Torres, no início de seu depoimento na CPMI do 8 de janeiro, nesta terça-feira (8). O ex-ministro, apesar de ter recebido habeas corpus por parte do STF para poder silenciar diante das perguntas dos parlamentares, disse que gostaria de ser ouvido e leu declaração na qual buscou se defender sobre diversas denúncias que pesam contra ele. 

 

Anderson Torres detalhou sua carreira na área de segurança pública, e enumerou conquistas e resultados positivos de suas gestões no GDF e governo federal. Na declaração, o ex-ministro disse ser um funcionário público de perfil técnico, e que jamais teve pretensões de concorrer a cargos políticos.

 

“Sempre servi ao Brasil, não sou político e nunca tive intenção de ser candidato. Sempre agi dentro da lei, respeitando a hierarquia e a disciplina. Sempre respeitei a autonomia da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, e nunca interferi em assuntos internos, assim como nunca permiti que a polícia fosse utilizada para perseguir adversários do governo”, disse Anderson. 

 

Durante a leitura da sua apresentação, o ex-ministro e ex-secretário de Segurança buscou dar a sua versão sobre a chamada “minuta do golpe”, documento encontrado pela Polícia Federal em sua casa. A minuta se tratava de um decreto, a ser assinado pelo então presidente Jair Bolsonaro, que visava a instauração do estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral, com o objetivo de mudar o resultado das eleições de 2022.

 

“Durante uma operação de busca e apreensão em minha casa, a polícia encontrou um texto apócrifo, sem data, uma fantasiosa minuta, que vai para a coleção de absurdos que constantemente chegam aos detentores de cargos públicos. Vários documentos vinham de diversas fontes para que fossem submetidas ao ministro. Um desses documentos deixado para descarte foi um texto, chamado de minuta do golpe. Basta uma breve leitura para que se perceba ser imprestável para qualquer fim. Uma aberração jurídica”, explicou Torres, dizendo não saber porque o referido documento não foi jogado no lixo, e nem como ou por quem ele foi produzido. 

 

Secretário de Segurança Pública do DF na ocasião em que houve a depredação das sedes dos Três Poderes por manifestantes bolsonaristas, Anderson Torres disse que antes de sair de férias para os Estados Unidos, deixou pronto um plano de ação que, segundo ele, teria impedido os atos do dia 8 de janeiro. Segundo afirmou o ex-secretário, o plano foi descumprido. Anderson Torres também negou, em sua declaração, que tenha interferido na Polícia Rodoviária Federal para fazer operações em estradas e obstruir a chegada de eleitores a locais de votação no segundo turno de 2022.

Anderson Torres irá “esclarecer dúvidas” durante depoimento na CPMI do 8 de janeiro, diz defesa
Foto: Marcelo Camargo / EBC

O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, não permanecerá em silêncio e irá “esclarecer dúvidas” em relação aos atos golpistas do dia 8 de janeiro durante depoimento à CPMI na próxima terça-feira (8). A informação foi dada pela defesa do ex-ministro à CNN.

 

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A declaração de que Torres irá falar durante o depoimento ocorre após a defesa apresentar um pedido formal ao Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer em silêncio.

 

“No mesmo documento frisamos que ele tem interesse de participar. Ele não iria para ficar calado”, afirma o advogado Eumar Novack. De acordo com a defesa, na peça entregue ao STF, Torres estaria “imbuído do espírito cooperativo que lhe é inerente”.

 

Torres irá falar, mas não deve responder a todas as perguntas. A ideia é escolher não falar de assuntos que ele não considere ter relação com o 8 de janeiro, como decisões tomadas no governo Jair Bolsonaro (PL).

 

“O pedido foi feito para garantir o direito constitucional de silêncio em questões que não tenha relação com a investigação de 08/01 e para resguardá-lo devido às medidas cautelares impostas”, explica o advogado.

CPMI: governistas rifam ex-ministro de Lula em troca de Anderson Torres
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

 

Parlamentares governistas que integram a CPMI do 8 de Janeiro decidiram rifar o general Gonçalves Dias, o G. Dias, ex-ministro do GSI de Lula, em troca do depoimento de Anderson Torres. 

 

A ideia de deputados e senadores da base do governo é concordar com o pedido de bolsonaristas para ouvir G. Dias, mas, em troca, pedir que a oposição aceite marcar a oitiva de Torres. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. 

 

“Vamos concordar com o depoimento do Saulo e do G. Dias. Em troca, a situação vai pedir o Anderson Torres”, explicou à coluna um deputado governista. 

 

O Saulo em questão é Saulo Moura da Cunha, ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ele era o responsável pelo órgão no dia dos ataques do 8 de Janeiro.

 

O depoimento do ex-diretor acontecerá na terça-feira (1°/8), dia em que a CPMI retoma os trabalhos após o recesso. De acordo com a coluna de Igor Gadelha, Saulo será a primeira testemunha ouvida pela comissão a pedido dos bolsonaristas. 

PF determina que Anderson Torres devolva salários recebidos durante a prisão
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A Polícia Federal estabeleceu que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, devolva aos cofres públicos R$ 120 mil dos salários recebidos enquanto esteve preso, de maneira preventiva. Torres atualmente é delegado da corporação policial e recebe uma quantia  bruta de cerca de R$ 30 mil. 

 

O ex -ministro ficou detido durante quatro meses. Ele foi preso em janeiro por suspeita de omissão nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.A determinação da Justiça é baseada em notas técnicas do Ministério do Planejamento, de 2013 e de 2020, que apontava que os servidores federais não podem receber remuneração quando presos de maneira preventiva ou temporária por estarem afastados de suas funções.

 

A norma, no entanto, aponta que a remuneração deve ser restituída caso, no final do processo, o servidor federal seja absolvido pelo Poder Judiciário.Segundo publicação da CNN, a defesa de Torres afirmou que não tem conhecimento do assunto e ressaltou que, se for acionada, “tomará as medidas cabíveis para se evitar possíveis abusos”.

 

A Polícia Federal abriu agora um processo administrativo para avaliar a possibilidade de exoneração de Torres do seu atual cargo. 

Anderson Torres diz que pedirá demissão da PF, diz site
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Anderson Torres disse a aliados esta semana que pedirá demissão da Polícia Federal. Em prisão domiciliar, o delegado da PF, está na mira de um procedimento administrativo que pode culminar com sua expulsão.

 

De acordo com o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, para amigos, contudo, Torres afirmou que a decisão de abandonar a carreira nada teria a ver com o processo. Ministro da Justiça e Segurança Pública na gestão Bolsonaro, ele alega ter “perdido o estômago” para seguir na PF.

 

Torres afirma ter duas questões prioritárias em sua vida. A primeira é provar sua inocência. E, depois, direcionar o foco para a carreira jurídica. Ele é advogado de formação.

 

Após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, Torres virou alvo do Supremo Tribunal Federal (STF) e, por consequência, da própria PF. As autoridades investigam se houve omissão de Anderson Torres, então secretário de Segurança Pública do DF, nas depredações.

Ex-chefe da PF na Bahia diz que Torres pediu reforço no policiamento por “anormalidade na compra de votos” no 2º turno
Foto: Marcelo Camargo / EBC

O delegado Leandro Almada, superintendente da Polícia Federal na Bahia nas eleições, afirmou em depoimento que o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, solicitou reforço do policiamento nas ruas de municípios da Bahia durante o segundo turno das eleições de 2022. Segundo Almada, Torres realizou a solicitação sob a alegação de que ocorreu uma “anormalidade na compra de votos” no dia 30 de outubro de 2022, no dia da votação.

 

De acordo com o “O Globo”, o ex-chefe da PF foi questionado pelos investigadores se recebeu alguma orientação quanto às localidades onde deveria reforçar o policiamento. Almada teria respondido que houve uma indicação das cidades que deveriam receber o maior fluxo de efetivos, mas não informou quais seriam durante o depoimento.

 

O delegado contou também que recebeu uma “sugestão” para que a PF atuasse em conjunto com a PRF na data do segundo turno, o que ele avaliou como “inadequado” e, por isso, acabou não executando.

 

O delegado Almada foi ouvido no inquérito porque, cinco dias antes do segundo turno, ele recebeu uma visita de última hora de Anderson Torres e do ex-diretor-geral da PF, Márcio Nunes.

 

A investigação foi aberta após a maior parte das blitzes ter sido registrada na região Nordeste, onde o presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT) apresentava maior vantagem em relação a Jair Bolsonaro (PL). Na Bahia, o petista teve 69,7% dos votos no primeiro turno, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro ficou com 24,3%. 

Defesa de Anderson Torres nega que ex-ministro fará delação premiada
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O advogado do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, Eumar Novacki, negou a possibilidade de delação premiada do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL). A defesa de Torres realizou entrevista coletiva nesta sexta-feira (12), após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder liberdade provisória ao ex-secretário. Acusado de omissão e conivência nos atos golpistas de 8 de janeiro, ele estava preso há quase 4 meses.

 

Assista à íntegra da coletiva do advogado de Torres:

 

 

Moraes determinou a soltura de Torres após Novacki reiterar, em 2 e 4 de maio, pedido de “revogação da prisão preventiva” ou, “ao menos, substituí-la por uma das cautelares elencadas no art. 319 do CPP ou pela prisão domiciliar”, conforme publicado pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

O ministro do STF atendeu o pedido, mas determinou que Torres siga medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Alexandre de Moraes determina soltura de Anderson Torres sob uso de tornozeleira eletrônica
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a soltura do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Anderson Torres. Ele estava preso desde o dia 13 de janeiro, por omissão aos ataques contra a sede dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro.

 

Em decisão divulgada nesta quinta-feira (11), o magistrado concedeu liberdade provisória a Torres sob algumas condições de monitoramento. Para permanecer em soltura, o ex-ministro deve:

 

  • Ser monitorado com o uso de tornozeleira eletrônica;
  • Ficar no Distrito Federal, sendo proibido de sair da unidade federativa;
  • Ter o passaporte recolhido e cancelado pela Polícia Federal;
  • Ser proibido de usar as redes sociais e se comunicar com os envolvidos no 8 de janeiro;
  • Ficar dentro da própria casa no período noturno;
  • Deve se apresentar à Justiça todas as segundas-feiras.

 

A defesa de Torres tem solicitado a soltura do ex-ministro alegando “problemas psicológicos”. No final de abril, os advogados de Torres alegaram que ele teve uma “piora significativa” do seu quadro psicológico e reforçaram o pedido de liberdade.

 

No dia 20 de abril, o ministro Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva de Anderson Torres e afirmou que o ex-ministro omitiu acesso dos investigadores ao celular.

Gilmar Mendes diz que "é inequívoca" a responsabilidade política de Bolsonaro pelos atos de 8 de janeiro
Foto: Reprodução TV Cutura

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (8), o ministro Gilmar Mendes foi questionado pela banca de entrevistadores sobre os desdobramentos dos ataques às sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro. Gilmar respondeu pergunta se o ex-presidente Jair Bolsonaro poderia ser considerado o mentor intelectual do 8 de janeiro e sobre sua responsabilidade jurídica nos atos antidemocráticos, e revelou que as manifestações de 7 de setembro de 2021 em Brasília haviam lhe causado forte temor.

 

"Primeiro é preciso julgar para depois condenar, já dizia a música. Mas a responsabilidade política é inequívoca. Bolsonaro avançou o sinal. Todas essas manifestações eram testes, e eles queriam muito uma GLO, havia grande expectativa em relação a isso. No 8 de janeiro eles queriam uma GLO, já que se colapsou a PM do Distrito Federal, mas Deus sabe o que se viria a partir disso. A mim me parece que houve uma aposta no caos, para se ver o que viria depois. Mas o 7 de setembro de 2021 me causou muito mais temor, com caminhões avançando do Itamaraty para a parte de baixo. Um caminhão poderia ter entrado no Supremo", afirmou.

 

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Gilmar Mendes revelou no Roda Viva conversas mantidas com o então ministro da Justiça, Anderson Torres, que hoje se encontra preso por omissão e negligência como secretário de Segurança do DF nos atos do dia 8 de janeiro. O ministro lembrou que falou por diversas vezes com Anderson Torres no dia do segundo turno, quando ocorreram operações de policiais rodoviários federais no Nordeste com suspeita de manipulação eleitoral. Gilmar também disse que falou com o ministro sobre os bloqueios de estradas nos dias seguintes à vitória de Lula no segundo turno. 

 

"Eu acompanhei o dia da eleição do segundo turno, e conversei dez vezes com o Anderson Torres sobre o problema que estava ocorrendo, de tentativa de manipulação eleitoral. Depois em seguida vieram as manifestações. No Mato Grosso, por exemplo, meu estado, que eu conheço razoavelmente, as manifestações nas estradas estavam sendo coordenadas a partir de Brasília, se sabia isso. Não eram motoristas de caminhão. Eram donos de caminhões que colocaram os carros. E como se tira uma carreta da estrada? Falei com o Anderson Torres e ele me disse: precisamos de uma GLO. Ou seja, a GLO estava naquelas cabeças", explicou. 

 

O ministro do STF disse que acompanhou a trajetória de Anderson Torres no Ministério da Justiça desde começo, principalmente quando aconteceram as discussões sobre o hacker. Gilmar lembrou que Anderson foi inserido no inquérito das fake news, e posteriormente teria ido ao seu gabinete no STF assustado, onde ouviu uma reprimenda do ministro.

 

"Eu vi a atuação do Anderson desde o começo quando vieram as discussões sobre o hacker, e depois ele participou da live com o Bolsonaro. Ele foi inserido no inquérito das fake news, do ministro Alexandre, e ele ficou um pouco assustado e veio ao meu gabinete. Eu disse a ele que tudo que ele tinha feito era impróprio. O inquérito estava com um delegado e ele levou para aquela live. Aquilo foi errado. Eu disse a ele que se faltar inspiração para o posto, que desse uma volta na galeria de retratos do ministério. Olhe a galeria de retratos e isso vai te inspirar. Mas ele continuou com esse viés, talvez porque faltasse percepção da delicadeza da função, e certamente ele avançou sinais. Quando eu vi a notícia de que ele voltaria a ser secretário no DF, falei com o governador Ibaneis, que pareceu tranquilo, disse que ele tinha sido cooperativo com o DF. Ele então tomou posse, depois viajou para Miami e o resultado foi o que vimos. O governador cometeu grave erro político, como nós sabemos", concluiu o ministro. 

 

O programa Roda Viva é apresentado pela jornalista Vera Magalhães. Participaram da bancada os jornalistas Felipe Recondo, do site Jota, Isadora Peron, do Valor Econômico, João Almeida Moreira, jornalista português correspondente do Diário de Notícias, Eloisa Machado de Almeida, professora da Fundação Getulio Vargas (FGV) e doutora em Direito, e Ricardo Brito, repórter da Agência Reuters.

Cúpula da PF dá expulsão de Anderson Torres como certa, aponta colunista
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A cúpula da Polícia Federal (PF) dá como certa a expulsão de Anderson Torres dos quadros da corporação. Torres está na mira de um procedimento administrativo e terá o salário suspenso.

 

Para piorar a situação do ex-ministro de Bolsonaro, há um entendimento da cúpula da PF de que a expulsão é inevitável. A demissão poderá ocorrer antes mesmo de eventual condenação judicial. Há precedentes similares na Polícia Federal. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Mulher de Torres, Flávia tem demonstrado preocupação com o corte do salário de delegado do marido, de cerca de R$ 30 mil. Em conversas reservadas, ela ressalta que o casal tem três filhas em idade escolar. Torres chegou a chorar e a falar em suicídio durante visita do deputado federal Sanderson.

 

Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro suspeito de omissão nas invasões aos Três Poderes. Na ocasião dos atos antidemocráticos, ele comandava a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

Ex-ministro de Bolsonaro, Anderson Torres depõe na Polícia Federal
Foto: EBC

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, tem depoimento marcado para as 14h30 desta segunda-feira (8) na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília. A oitiva tem o objetivo de esclarecer a suposta interferência dele na Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições de 2022 para impedir que eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votassem.

 

Torres iria falar a PF no dia 24 de abril. Porém, a defesa dele pediu que a oitiva fosse adiada por causa do estado emocional do ex-ministro. Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o laudo da Secretaria de Saúde do DF, segundo o qual o ex-ministro teve medicações ajustadas e tem acompanhamento médico frequente. Mas definiu que ele fosse ouvido até esta segunda. As informações são do portal Metropóles, parceiro do Bahia Notícias.

 

 

De acordo com a decisão de Moraes, Torres pode ficar em silêncio. Porém, Eumar Roberto Novacki, advogado do ex-secretário de Justiça do DF, afirmou que Torres “vai esclarecer o que for perguntado”.

 

O ex-ministro chega à oitiva sob pressão. Documentos obtidos pela CNN mostram que ele esteve na Bahia seis dias antes do segundo turno das eleições presidenciais. Ele fez uso de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para conversar com o superintendente da PF na Bahia, o delegado Leandro Almada.

 

Torres chegou a Salvador no dia 24 de outubro e conversou com Almada no dia 25. A reunião seria para falar sobre das operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante as eleições.

Anderson Torres chora em visita de senadores à prisão, diz coluna
Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL), chorou e disse ser inocente ao ser visitado por cinco senadores neste sábado (6). Torres está detido há quatro meses no batalhão da Polícia Militar em Brasília por suposta omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando era secretário de Segurança do DF. As informações são do colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Cinco senadores visitaram Torres. À exceção de Márcio Bittar, do União Brasil, todos são do PL, sigla de Bolsonaro: Eduardo Gomes, Rogério Marinho, Magno Malta e Jorge Seif.

 

Segundo relatos, Torres está abatido e chorou durante a conversa. Senadores também disseram ter se emocionado. Os parlamentares também ouviram de uma psicóloga da carceragem que Torres tem um quadro emocional preocupante, o que é reforçado por laudos médicos encaminhados ao STF.

 

Em resposta a um desses laudos, o ministro Alexandre de Moraes pediu que o governo local avaliasse uma eventual transferência de Torres a um hospital psiquiátrico. A defesa do ex-ministro, contudo, descartou a internação e opinou por ele permanecer no batalhão da PM.

 

Torres foi preso por ordem de Moraes em 14 de janeiro, assim que retornou ao Brasil. O então secretário de Segurança Pública do DF tirou férias dias antes do 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e saqueadas.

Alexandre de Moraes proíbe visita de Flávio Bolsonaro a Anderson Torres na prisão
Foto: Nelson Jr. / SCO / STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu, em decisão publicada nesta sexta-feira (5), que os senadores Flávio Bolsonaro (PL) e Marcos do Val (Podemos) visitem Anderson Torres, ex-ministro da Justiça que está preso no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal.

 

De acordo com Moraes, há conexão dos fatos apurados no inquérito contra Torres com investigações das quais tanto Marcos do Val — que é investigado no mesmo processo — quanto Flávio Bolsonaro fazem parte.

 

As visitas dos também senadores Fernando Dueire e Nelson Trad Filho também foram indeferidas por Moraes, devido aos pedidos terem sido feitos por terceiras pessoas não identificadas.

 

Outros 38 parlamentares, porém, tiveram suas visitas autorizadas, como os ex-ministros bolsonaristas Rogério Marinho, Tereza Cristina, Ciro Nogueira, Damares Alves e Sérgio Moro. Como condição, eles não poderão levar quaisquer acompanhantes, assessores, seguranças, jornalistas, familiares, celulares, máquinas fotográficas, gravadores, computadores ou qualquer outro equipamento eletrônico, nem mensagens de qualquer espécie dirigidas a Torres.

 

Moraes também decidiu, nesta sexta, pela manutenção do local da prisão de Torres, negando transferência do ex-ministro de Bolsonaro para um hospital penitenciário, de acordo com um relatório médico e a concordância da defesa.

 

Torres é acusado de ter facilitado os atos golpistas ocorridos no último dia 8 de janeiro de 2023, quando militantes bolsonaristas invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo em Brasília.

Damares e Izalci estão entre os senadores que pediram para visitar Torres na prisão; confira a lista
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O senador Rogério Marinho (PL-RN) apresentou na última semana um pedido assinado por 42 senadores da República que querem visitar o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres na prisão. Entre os assinantes estão Damares Alves (Republicanos/DF) e Izalci Lucas (PSDB/DF).

 

De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Hamilton Mourão (Republicanos/RS) e Marcos Pontes (PL/SP) também assinaram o pedido. Ambos são ex-participantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), assim como Torres.

 

O pedido foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os senadores argumentam que Torres não recebe visitas desde que foi preso, em 14 de janeiro, acusado de suposta omissão diante da invasão às sedes dos Três Poderes, no dia 8 daquele mês.

 

Depois que o pedido foi protocolado, a Suprema Corte deu cinco dias para que a defesa do ex-secretário se manifeste.

 

Veja a lista completa dos senadores:

 

Visita Anderson Torres by Felipe Torres

Alexandre de Moraes intima Anderson Torres a explicar senhas inválidas entregues à PF
Foto: Fellipe Sampaio / SCO / STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes intimou, nesta sexta-feira (28), a defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres a prestar esclarecimentos sobre as senhas inválidas entregues por ele para acesso a dados na nuvem de seu celular. Ele diz ter perdido o aparelho nos Estados Unidos. As informações são do portal G1.

 

Investigadores da Polícia Federal (PF) foram frustrados ao tentarem acessar os dados, porque as senhas fornecidas pelo ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal não funcionaram.

 

A situação irritou integrantes da PF porque os advogados de Torres disseram que ele pretendia colaborar com a apuração. Na avaliação dos investigadores, isso mostra que o ex-ministro está contribuindo para ficar preso por mais tempo.

 

Anderson Torres está detido desde 14 de janeiro, por suspeita de omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro. Nesta sexta-feira, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, rejeitou mais um pedido de liberdade apresentado pelos advogados do ex-ministro.

Barroso rejeita pedido de liberdade para o ex-ministro Anderson Torres
Foto: Carlos Moura / SCO / STF

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta sexta-feira (28) um pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-ministro da Justiça durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres. As informações são do jornal O Globo.

 

Barroso afirmou que não cabe pedido de habeas corpus contra decisão de outro ministro do STF. No caso, a defesa de Torres questionava a decisão de Alexandre de Moraes, de manter a prisão preventiva do ex-ministro.

 

“O habeas corpus não pode ser conhecido. O Supremo Tribunal Federal tem uma jurisprudência consolidada, no sentido da inadequação do habeas corpus para impugnar ato de Ministro, Turma ou do Plenário do Tribunal”, escreveu Barroso.

 

O ministro disse ainda que “nessas condições, não há alternativa senão julgar extinto o processo, sem resolução do mérito, por inadequação da via eleita”.

 

Além do pedido da defesa de Torres, outro advogado que não o representa entrou com um habeas corpus que foi negado sob a mesma justificativa por Barroso.

 

A defesa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública apresentará ainda nesta sexta um recurso ao plenário do STF solicitando a liberdade de Torres.

Anderson Torres tem piora no quadro psiquiátrico, aponta laudo médico
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

“Piora significativa”. Isso foi o que apontou um laudo médico sobre o estado de saúde mental do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Anderson Torres, que está preso há 3 meses acusado de omissão, enquanto secretário de Segurança Pública, nos atos de 8 de janeiro.

 

De acordo com o jornal O Globo, o profissional da saúde que atendeu Torres afirmou que foram feitas “várias intervenções e ajustes de medicamentos com o intuito de reduzir consequências deletérias das crises”, mas que não houve resposta satisfatória.

 

Torres relatou ao profissional sensação de angústia, nervosismo, insegurança e pensamentos ruins. “Houve piora significativa do estado geral do paciente, com perda de peso, mais ou menos dez quilos, aumento da frequência e intensidade das crises de ansiedade seguidas de crises de choro e nervosismo intenso acompanhada de preocupação intensa em relação às suas filhas menores”, relatou no laudo.

 

O ex-ministro passou a ter atendimento psicológico no dia 17 de janeiro, três dias após sua prisão. 

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na quinta-feira (20), manteve a prisão preventiva de Anderson Torres. Na determinação, Moraes  afirmou que o ex-ministro omitiu acesso dos investigadores ao celular.

Alexandre de Moraes intima Anderson Torres a depor sobre atuação da PRF nas eleições
Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, deve prestar um novo depoimento à Polícia Federal (PF). A determinação foi do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) — e relator do inquérito — Alexandre de Moraes, nesta quinta-feira (20). As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Segundo a determinação, Torres deverá comparecer à sede da PF na próxima segunda-feira (24), às 14h. Ele é investigado no âmbito do inquérito que apura os atos antidemocráticos de 8/1 e no que investiga as ações da Polícia Rodoviária Federal nas eleições.

 

“Determino a oitiva de Anderson Gustavo Torres, no dia 24/4/2023 às 14:00 horas, na sede da Polícia Federal, em Brasília/DF, na condição de declarante, assegurado o direito ao silêncio e a garantia de não autoincriminação, se instado a responder a perguntas cujas respostas possam resultar em seu prejuízo”, escreveu Moraes.

 

Torres está preso no 4º Batalhão da Polícia Militar, no Guará, desde que voltou ao Brasil, há 97 dias. Ele foi detido por suspeita de conivência ou omissão diante dos atos antidemocráticos que ocorreram em Brasília, em 8 de janeiro, quando extremistas apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), de quem Anderson foi ministro da Justiça e Segurança Pública, invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

 

Recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) manifestou-se favorável à revogação da prisão do ex-secretário. Porém, a decisão cabe à Moraes.

Eduardo Bolsonaro aventa que Anderson Torres buscou suicídio na prisão, diz coluna
Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que o aliado Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, teria tentado se suicidar no presídio e fez um apelo pela soltura dele. Torres está preso desde o dia 14 de janeiro. A Polícia Federal apura se, quando secretário de Segurança do Distrito Federal, ele teria facilitado a invasão aos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

 

“Não há qualquer motivo para a prisão. Anderson Torres já tem um quadro depressivo. Falam que já emagreceu mais de 12 quilos. Alguns chegam a suscitar que ele tenha procurado se suicidar”, disse o deputado.

 

“Por que uma pessoa que retornou ao Brasil está presa? A prisão preventiva se enquadra apenas quando existe risco de fuga, que não foi o caso. Anderson Torres, inclusive, retornou ao país. Ele não está atrapalhando as investigações nem pondo sob risco a ordem econômica ou a ordem pública”, ponderou.

 

De acordo com Paulo Cappelli, no Metrópoles, os aliados do ex-ministro passaram a monitorar o estado emocional dele, porque há o temor de que, sem perspectiva de soltura, ele faça uma delação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Preso desde fevereiro, MPF defende libertação de Anderson Torres sob uso de tornozeleira eletrônica
Foto: Valter Campanato / EBC

O Ministério Público Federal (MPF) defendeu a revogação da prisão do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, junto ao Supremo Tribunal Federal. Ele está preso desde 14 de janeiro, em decorrência da investigação por suposta omissão nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. A defesa de libertação de Torres foi condicionada ao cumprimento de algumas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

 

De acordo com informações divulgadas pelo g1, em manifestação enviada ao Supremo, o subprocurador-geral da República, Carlos De Frederico Santos, afirmou que, agora que as investigações estão avançadas, a prisão de Torres pode ser substituída por medidas menos gravosas, como:

 

  • uso de tornozeleira eletrônica;
  • proibição de deixar o DF;
  • proibição de ter contato com os demais investigados;
  • ficar afastado do cargo de delegado de Polícia Federal;
  • O procurador justificou que a prisão de Torres foi determinada para evitar ocultação e destruição de provas, sendo que "no atual cenário da investigação, não mais subsistem os requisitos para a manutenção da segregação cautelar".

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que, neste momento das investigações, a manifestação pela soltura não indica uma avaliação sobre se o ex-ministro é ou não culpado pelos fatos ligados ao 8 de janeiro.

 

"Nesse sentido, sem qualquer juízo de antecipação da culpa, e reservando-se o Parquet [Ministério Público] a emitir sua opinião definitiva ao fim da apuração, registra-se que a presente manifestação está cingida à análise dos requisitos e pressupostos para a manutenção da prisão cautelar", afirmou.

Alexandre de Moraes envia perícia da “minuta do golpe” ao TSE e corregedor inclui em ação contra Bolsonaro
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou ao corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, a perícia feita pela Polícia Federal (PF) na chamada “minuta do golpe”, encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Após receber o documento, Gonçalves o incluiu na ação contra o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

 

A defesa do ex-presidente foi quem solicitou que a perícia do documento fosse incluída na ação. 

 

As análises na “minuta do golpe" foram feitas sob a relatoria de Moraes durante investigações que miram os atos de 8 de janeiro.

 

Conforme informou a CNN Brasil, os resultados preliminares da perícia mostraram que foram identificadas três digitais no documento: do próprio Anderson Torres, de um dos advogados do ex-ministro e de um delegado da Polícia Federal que atua nas investigações. Os dois últimos participaram da ação da PF que localizou o documento.

Ex-ministro Anderson Torres presta depoimento em ação do TSE que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça encontrado com uma minuta golpista, prestou depoimento nesta quinta-feira (16) no contexto da ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que investiga ataques do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às urnas eletrônicas.

 

O processo em questão, fruto de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), apresentada pelo PDT, poderá tornar o ex-chefe do Executivo inelegível. 

 

O estopim da investigação foi uma reunião que  Bolsonaro fez com embaixadores, em julho de 2022, na qual realizou ataques sem provas ao sistema eleitoral.

 

Segundo o G1, o depoimento de Torres foi pedido pelo corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, para esclarecer uma minuta com teor golpista encontrada na casa do ex-ministro.

 

Conforme apurou a TV Globo, ele respondeu a todas as perguntas e voltou a falar que não conhece a autoria da chamada minuta do golpe. Também teria classificado o texto de "folclórico" e "lixo".

 

Torres foi ouvido por videoconferência, durante cerca de 1h30. Ele está preso no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), em um inquérito que apura os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro.

Ex-ministro de Bolsonaro, Anderson Torres é multado após Ibama encontrar 60 aves silvestres em sua casa
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Ibama encontrou 60 pássaros silvestres na casa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, em uma operação na sexta-feira (24).

 

A defesa do ex-ministro diz que tem documentos para mostrar que a criação é legal. Ainda de acordo com a defesa, foi aplicada uma multa de R$ 34 mil. Uma das aves foi encontrada com a pata mutilada.

 

Em nota, o Ibama informou que a atividade foi embargada e notificou o ex-ministro para que sejam apresentadas informações sobre os animais registrados no sistema que não foram encontrados no local.

 

Torres foi autuado por irregularidades como utilizar animais em desacordo com a autorização existente, por inserir dados falsos no sistema e por mutilação.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
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"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

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O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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