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O Recurso Extraordinário com Agravo (ARE 1266095) envolve a disputa entre as empresas Gradiente e Apple pela exclusividade do uso da marca “iPhone” no Brasil. O caso está em julgamento na sessão plenária virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) de 13 a 23 de outubro, e o relator é o ministro Dias Toffoli.
O pedido de registro do nome “Iphone” foi feito pela Gradiente em 2000, mas só em 2008 ele foi concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Em 2007, a Apple lançou o iPhone, que ganhou projeção mundial.
Ao manter sentença proferida em ação ajuizada pela Apple, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) determinou ao Inpi a anulação da concessão do registro e sua republicação com a ressalva de que a empresa brasileira não tem a exclusividade sobre a palavra Iphone isoladamente. Para o TRF-2, entre a data do pedido e a da concessão do registro, o mercado sofreu significativa alteração, e a Apple teve consagrado, em termos mundiais, inclusive no Brasil, o uso da marca na identificação de seus aparelhos celulares. Assim, o Inpi não poderia desconsiderar a dimensão que o mercado do "Iphone" tomou entre aqueles anos.
No recurso ao STF, a Gradiente argumenta que, quando deu entrada no pedido de registro, a Apple ainda não atuava no Brasil e, ao lançar seu iPhone aqui, deveria ter consultado o Inpi para saber se alguém já havia depositado ou obtido o registro, mas não o fez. A seu ver, a decisão do TRF-2 relativizou o direito fundamental à marca e o direito de propriedade.
Já a Apple lembrou que a família de produtos ’i-’ ( iMac, iBook, iPad, etc.) está relacionada a ela, e defende que a Gradiente só pode utilizar a expressão completa "Gradiente Iphone", mas não o termo isoladamente.
A tese a ser aprovada nesse julgamento será aplicada a outros casos semelhantes. O tema em discussão é a exclusividade da propriedade industrial em razão da demora na concessão do registro de marca pelo Inpi, simultaneamente à popularização de produto com o mesmo nome por empresa concorrente. Ao reconhecer a repercussão geral do caso (Tema 1.025), o STF levou em conta os princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência.
O Supremo Tribunal Federal (STF) se reunirá no dia 2 de junho para dar início ao julgamento que vai definir quem terá o direito de usar a marca “iPhone” no Brasil. Há onze anos, Gradiente e Apple disputam o nome na Justiça.
A ação será analisada no plenário virtual, onde ministros da Corte votam sem debater o assunto. A votação ficará aberta por dez dias.
A briga entre as fabricantes teve início há mais de uma década antes do caso ser judicializado. Em 2000, a Gradiente pediu o registro da marca “Gradiente iPhone” ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). No entanto, o processo só foi finalizado em 2008.
A Apple lançou o primeiro iPhone nos Estados Unidos. No ano seguinte, os aparelhos começaram a ser vendidos no Brasil.
A gigante da tecnologia norte-americana conseguiu cancelar o registro que a Gradiente havia obtido no INPI, chegando ao Judiciário. Nas duas instâncias a Apple venceu.
Agora, a ação está na Suprema Corte. O relator é o ministro Dias Toffoli, que apesar de em 2020 ter proposto um acordo extrajudicial às empresas, com 20 reuniões, não houve um entendimento.
Lady Gaga comemorou, na última segunda-feira (6), a confirmação da doação de 10 milhões de dólares feita pela multinacional Apple. O dinheiro, que será usado no combate ao coronavírus, foi anunciado por Tim Cook, um dos chefões da empresa. A conversa da artista com o executivo foi divulgada no programa americano “The Tonight Show com Jimmy Fallon”.
De acordo com o portal Papel Pop, a quantia adquirida será destinada ao projeto “One World: Together At Home”, que Gaga organiza em parceria com a Global Citizen. A parceria, vale destacar, já ajudou a Organização Mundial de Saúde (OMS) com mais de US$ 35 milhões.
O “One World: Together At Home” vai reunir no dia 18 de abril, através das redes sociais, YouTube, televisão e serviços de streaming, shows virtuais de diversos artistas como Elton John, Lizzo, Maluma, Paul McCartney, Billie Eilish e Alanis Morissette.
Confira o vídeo:
Oprah Winfrey assinou um contrato com a Apple na última semana para produzir conteúdo original, com o objetivo de despontar no mercado de entretenimento digital. De acordo com informações do jornal O Globo, a Apple pretende competir com concorrentes como Netflix, Amazon e HBO. "Juntos, Winfrey e Apple criarão programas originais que abraçam sua capacidade incomparável de se conectar com o público em todo o mundo", informou a empresa em um comunicado. Ainda de acordo com a publicação, o acordo firmado é de alguns anos, mas ainda não há mais detalhes sobre o tipo de programação a ser criada pela apresentadora americana.
Um novo drama de ficção científica escrito pelo criador de “Lost”, J.J. Abrams, tem sido disputado pela Apple e a HBO. De acordo com informações da “Variety”, embora não tenham sido divulgados detalhes, o projeto é sobre a batalha de um mundo contra uma enorme e monstruosa força invasora. Caso a série realmente seja produzida, ela será o primeiro trabalho do autor na TV desde 2008, quando lançou "Fringe".
Confira o clipe:
A mensagem acompanha uma imagem com um suposto exemplo de contrato para fotos de turnê da cantora. “Se você não gosta de ser explorada, tudo bem... faça um grande comunicado sobre isso e terá meu apoio. Mas que tal ter certeza de que você não é culpada por usar a mesma tática antes de acusar outra pessoa?”, diz a postagem. Se Taylor, em sua carta à Apple disse: “Não pedimos a vocês iPhones de graça. Por favor, não nos peçam para fornecer musicas sem compensação financeira”, Sheldon se apropriou da mesma retórica: “Fotógrafos não pedem sua música de graça. Por favor, não nos peça para prover-lhe com seu material de marketing de graça”, provoca.
Não muito tempo depois, entretanto, um representante de Taylor Swift defendeu a cantora. Segundo ele, o acordo foi “deturpado” em relação à questão gerada, e “qualquer fotógrafo trabalhando na turnê mundial de 1989 tem a oportunidade de usar as ditas fotografias posteriormente com aprovação da administração”, explicou.
“Outra deturpação é a alegação de que os direitos autorais dos fotógrafos ficarão com qualquer pessoa que não o fotógrafo – este acordo não tira os direitos autorais dos fotógrafos”, acrescentou o representante da estadunidense. No Twitter, Sheldon ainda retomou a discussão. “Para constar, eu nunca aleguei que eles tiravam nossos direitos autorais. Apenas os direitos de usar e dar nossas fotos no mundo inteiro pela eternidade”, escreveu.
Logo após o anúncio do Apple Music, o empresário da cantora adiantou que ela manterá sua decisão no novo serviço. "Sinto que isso precisa ser esclarecido porque a Apple tem sido e continua a ser uma das minhas melhores parceiras para vender minhas músicas e me conectar com os fãs. […] Tenho certeza de que vocês sabem que a Apple vai dar três meses de graça a quem aderir ao serviço. Mas acho que não sabem que ela não vai pagar compositores, produtores ou artistas por esses três meses. Acho isso chocante, decepcionante e o oposto do que essa empresa histórica e generosa faz. […] Isso não é sobre mim. Sou grata por estar no meu quinto álbum e poder bancar a mim, minha banda, equipe e time de produtores. É sobre novos artistas e bandas que acabaram de lançar seu primeiro trabalho e não serão pagos por isso", disse em seu texto.
Após ver a carta da cantora, a empresa americana divulgou, através do vice presidente de serviços de internet da Apple, Eddy Cue, que voltou atras na sua decisão. "Apple Music vai pagar artistas pelo streaming, mesmo no período gratuito aos usuários", disse em sua rede social. Cue ainda completou com o motivo da decisão. "Quando acordei hoje e li o que Taylor escreveu, eu realmente percebi que precisávamos mudar isso. É por ela que decidimos pagar os artistas no período gratuito”, completa.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Rodrigo Pacheco
"Foi muito bom o diálogo, com o propósito comum de solução. Nós sabemos da judicialização desse tema no âmbito do Supremo Tribunal Federal, que é um tema eminentemente político, mas que uma vez judicializado, cabe ao STF decidir, E ficou ajustado, desta conversa de muito bom nível, alguns parâmetros, e alguns ajustes que vem a calhar e são importantes para o Brasil como um todo na execução orçamentária".
Disse presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao resumir a essência do encontro que reuniu os presidentes do STF, das duas casas do Congresso e ministros do governo Lula.