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Armandinho contou que acredita não ser o criador da guitarra baiana. Em entrevista ao Bahia Notícias, o músico revelou que essa criação deve ser atribuída aos músicos Osmar, seu pai, e Dodô. Com apoio do Bahia Notícias, o podcast Bargunça é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra.
Além de reafirmar quem foram os verdadeiros criadores do instrumento, Armandinho também aproveitou para ressaltar que o objeto foi criado em conjunto, e não poderia ter sido inventando por apenas um dos músicos. “Então, essa invenção é deles. Eles poderiam dizer que inventaram a guitarra maciça da Bahia a partir de 1942”, apontou Armandinho.
“A guitarra era um instrumento de Dodô que ele chamava de violão elétrico, então isso daí não definia nada. Quando a gente estabeleceu uma música tri-eletrizada, que botamos em disco, aí que veio a marca de guitarra baiana. Foi o que deu sentido ao instrumento. Qando se fala dos inventores eu levo para Dodô e Osmar, porque eu não posso nunca falar de uma coisa que eu não era nem nascido e eles já estavam fazendo”, finalizou.
Amigo de Baby do Brasil há mais de 50 anos, Armandinho comentou a polêmica envolvendo ela e Ivete Sangalo durante o Carnaval de Salvador. Na conversa, o cantor ressaltou que esse tipo de coisa faz parte do estilo de Baby. O relato foi dado no podcast Bargunça, que com apoio do Bahia Notícias é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra.
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“São engraçadas essas coisas de Baby. Baby é doida. Ivete até embolou o ‘acopalipse’. Baby quer levar todo mundo nas ondas delas é o que ela acredita, e coisa e tal. Mas é uma figuraça, uma grande artista. Uma pessoa que desde novinha já estava no Chacrinha, antes do Novos Baianos. Baby é essa figura”, contou Armandinho.
Armandinho aproveitou a presença do diretor de eventos da Saltur, Márcio Sampaio, para pedir um novo horário de saída para o seu trio no Carnaval de Salvador. Por meio de ligação, o gestor entrou ao vivo no programa para responder algumas dúvidas dos apresentadores sobre a valorização da presença de artistas que, como Armandinho, são tradicionais na folia.
Com apoio do Bahia Notícias, o podcast Bargunça é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra. Antes da entrada do diretor, Armandinho declarou que não se sentia prestigiado nos horários que a banda desfila. Em seguida, o músico explicou que o problema real não foram os horários e sim o atraso na fila. “No domingo, a gente ficou atrás da Daniela, e ela é aquela que para em cada televisão e dá um show”, declarou ele.
O gestor explicou que o horário em que o artista foi colocado é um dos melhores já que é quando a maior parte das emissoras estão ao vivo e, por isso, é o horário que tem mais repercussão. Chegando ao fim da conversa, Armandinho aproveitou a oportunidade para pedir que seu trio comece a sair um pouco mais cedo no Carnaval de 2025. “A gente vai querer sair mais cedo também. O horário é 19h30, mas sempre sai 20h ou 21h. A gente quer sair um hora antes, marcar para umas 18h30. Aproveitando aqui”, pediu o cantor.
O fim de semana pós feriado conta com diversas atrações que prometem agitar a capital baiana. Grandes eventos como o Festival da Primavera fazem parte da programação de Salvador. Ainda não sabe o que fazer? O BN Hall separou uma lista de eventos que acontecem entre os dias 8 e 10 de setembro. Confira:
SEXTA-FEIRA (8):
Festival MIAUS
O Teatro Gamboa recebe o Festival MIAUS, evento que traz diversos artistas soteropolitanos. O baterista e compositor Beto Martins é quem abre a noite desta sexta, apresentando composições autorais. A programação segue com Jorge Solovera, multi-instrumentista. Para fechar a noite, Tarcisio Santos interpreta músicas autorais de seu álbum “Interior”. Os ingressos podem ser encontrados na bilheteria do teatro, a partir de R$ 20, em preço promocional.
Denise Correa no Pelourinho
A cantora Denise Correa se apresentará nesta sexta-feira, com seu show de black music e MPB, no Largo do Cruzeiro do São Francisco, no Pelourinho. O show começa a partir das 18h30, com couvert artístico custando R$ 10.
Ganhadeiras de Itapuã
O grupo Ganhadeiras de Itapuã se apresenta nesta sexta, no Teatro Vila Velha, às 18h30. A entrada para o show é gratuita.
SÁBADO (9):
Festival da Primavera
O Festival da Primavera 2023 inicia sua programação com o “Samba Djanira”, que acontece será liderado pela cantora Illy. O evento será marcado por canções que contam a história do samba nacional e acontecerá na Ponta do Humaitá, com entrada gratuita.
Baile de Todas as Cores
A cantora Aila Menezes traz o projeto Baile de Todas as Cores, espetáculo de música e dança focado no pagode empoderado. O show é gratuito e ocorre no Largo Quincas Berro D'Água, com participação do Samba das Pretas.
Espetáculo de Comédia - Quem É Você na Fila do Pão?
O comediante e ator Adriano Lima protagoniza o espetáculo de comédia “Quem é você na fila do pão?”, interpretando a personagem Maria do Perpétuo Socorro. A peça acontece no Centro Cultural Sesi Casa Branca e os ingressos estão disponíveis no Sympla.
Palco Giratório
Com grupos de teatro, dança e circo, o projeto de artes cênicas, Palco Giratório, se apresenta em Salvador com o espetáculo nacional A Invenção do Nordeste, no Teatro Sesc Casa do Comércio. Os ingressos custam R$ 10 (meia) e podem ser garantidos no Sympla.
DOMINGO (10):
Festival da Primavera
No domingo, a 9ª edição do Festival da Primavera tem em sua programação dois eventos, iniciando pela manhã com o grupo Mudei de Nome, que dá a volta no Parque dos Ventos levando amantes do Carnaval no Pranchão da banda. Já a tarde é marcada pela apresentação da banda Jammil, performando no “Pôr do sol no Humaitá”, que acontece na Ponta de Humaitá.
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O músico Armandinho Macedo usou suas redes sociais, nesta quinta-feira (8), para defender a legalização do uso da cannabis, tanto recreativa quanto medicinal. Através de um comentário numa publicação do humorista Ivan Mesquita, o herdeiro do idealizador do trio elétrico e da guitarra baiana pontuou ainda que é controversa a proibição da droga quando comparada com o livre consumo de bebidas alcoólicas.
Na postagem, que já acumula mais de 31,9 mil curtidas, o comediante baiano relatava os efeitos positivos o uso do canabidiol no tratamento do seu avô, que vive com alzheimer e foi acometido por um acidente vascular cerebral (AVC). "Ele estava numa situação em que não reconhecia ninguém e não falava direito, começarmos um tratamento com canabidiol e hoje ele acordou querendo arrumar um emprego", disse Ivan, que é conhecido na internet pelo bordão "cêro".
Alegre pelo avanço no estado de saúde do familiar, que aparece em outro trecho do conteúdo, o artista ainda questionou: "e você, é a favor ou contra o uso medicinal e recreativo da cannabis?".
Em um dos comentários, Armandinho afirmou já ter utilizado a erva e se posicionou. "Legalização da maconha para todos os fins, principalmente o medicinal. Fumei por um tempo e parei sem a menor dependência química ou psicológica. Sobre o álcool já não dou esse aval por ser uma droga perigosíssima, no entanto está liberada", finalizou.
Foto: Reprodução / Instagram
A descriminzalização da posse de maconha para uso pessoal é objeto de análise do Supremo Tribunal Federal (STF). Tramitando na Corte desde 2015, a última sessão que teve o assunto como pauta ocorreu no último dia 24 de maio e foi adiada para o dia 21 de junho. O placar até o momento tem três votos favoráveis para não considerar crime quem porta a droga.
O instrumentista, cantor e compositor, Armando Costa Macedo, mais conhecido como Armandinho, será agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). A cerimônia ocorrerá nesta quarta-feira (24), às 17 horas, no Salão Nobre da Reitoria e será transmitida pelo canal da TV UFBA no YouTube. O título foi proposto pelas Escolas de Música, de Direito e da Faculdade de Medicina, aprovado pelo Conselho Universitário da UFBA e será entregue pelo reitor Paulo Miguez.
Armandinho completou 70 anos no dia 22 de abril, e é um dos grandes criadores da música da Bahia. Filho de Osmar Macedo, da dupla Dodô e Osmar, que inventou o Trio Elétrico, levou o trio ao patamar das principais linguagens do carnaval.
Tendo aprendido a tocar bandolim com seu pai, Armandinho, ainda menino, formou o grupo de frevo Trio Elétrico Mirim, em 1962, e, em 1967, a banda de rock Hell's Angels. Em 1969, apresentou-se no programa "A grande chance", da TV Tupi, apresentado por Flávio Cavalcanti. Classificou-se em 1º lugar na fase eliminatória, e foi convidado a morar com Jacó do Bandolim, grande mestre do Choro.
Com base no choro, frevo e no rock, Armandinho formou o conjunto A Cor do Som, que inicialmente serviu de banda de apoio a Moraes Moreira. Moraes, por sua vez começou a participar do Trio Elétrico e a compor letras para os frevos de Osmar. O Trio continua até hoje, com composições de Armandinho e de seus irmãos Haroldo, Betinho e André. Ainda na década de 1980, Armando desenvolveu a Guitarra Baiana, instrumento elétrico que agregou uma corda mais grave ao cavaquinho original do trio, enriquecendo a música do trio.
Paralelamente, Armando seguiu carreira solo, dando continuidade a seu trabalho instrumental, voltado para o choro e outros gêneros, gravando e se apresentando ao lado de músicos como Raphael Rabello, Paulo Moura, Época de Ouro, Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Caetano Veloso, Yamandú Costa, entre outros, com sucesso nacional e internacional.
As atrações montadas para a realização do Furdunço chamaram a atenção dos foliões deste domingo (12), atraindo uma multidão. Para a folia, Armandinho, Dodô e Osmar, Negra Cor e Fit Dance arrastam multidão durante Furdunço arrastaram um grande público enquanto puxaram seus trios na festa de pré-Carnaval.
Natural do Rio Grande do Norte, Margarida Maria, de 66 anos, contou que acompanha Armandinho, Dodô e Osmar desde os anos 70 e mora em Salvador há 33 anos. Ela falou que acompanha o Carnaval do Furdunço desde o início e comentou que a folia possui um caráter mais familiar.
“Eu acompanho o Furdunço desde o início, Carnaval mais gostoso, é muito mais familiar, muito mais tranquilo, as atrações são maravilhosas e eu sempre vou atrás de Dodô e Osmar. Conheço eles desde o Rio Grande do Norte, nos anos 70”, disse Margarida.
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias
Três anos depois, o Furdunço voltará neste domingo (12) a animar os foliões de Salvador. Programado para iniciar às 14h, o desfile de atrações terá ídolos consagrados da música baiana, como Armandinho e Gerônimo, e novos expoentes do cancioneiro momesco do estado, a exemplo das bandas BaianaSystem e Filhos de Jorge.
Também tocarão no circuito Orlando Tapajós – saindo de Ondina em direção ao Farol da Barra – outros grandes nomes da música local, como Adelmo Casé, Lincoln, Tonho Matéria, Tuca Fernandes, Kart Love, Daniel Vieira, Escandurras e o grupo Mudei de Nome, integrado por dois nomes que já emplacaram grandes sucessos do carnaval: Ricardo Chaves e Magary Lord.
O Bahia Notícias fará a cobertura do Furdunço entre a tarde e a noite deste domingo, acompanhando as seguintes atrações, em ordem de saída:
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MARCOS CLEMENT - BICICLETRIO TOCA RAUL
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RIXÔ ELÉTRICO
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RASTA GROOVE
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BANDA RUY TAPAJÓS
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VAL MACAMBIRA
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GRUPO CORRUPIO
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A KOMBI DO ZÉ LIVRÓRIO
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ATROPA – CORTEJO BALAIO MUSICAL
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TAKOMBIN’ARTE
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SYLVIA PATRÍCIA & TUK TUK SONORO
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CHICO GOMES E A MARANA
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MAIRA LINS
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MICROTRIO IVAN HUOL
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RURAL ELÉTRICA
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DARK PERCUSSIVO
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BANDA COKTEL BAIANO
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MARCULINO E SEUS BELEZAS
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COMPASSOS E SERPENTINAS
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MÁQUINA DO TEMPO DE VOLTA AOS ANOS 70 80 90
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APPETITE FOR ILUSION
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ARMANDINHO
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A MULHERADA
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WILSON CAFÉ
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ADELMO CASÉ
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BANDA TOAE E ARRASTÃO PENA BRANCA
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FILHOS DE JORGE
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LINNOY
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DIEGO MORAES
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LINCOLN
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FIT DANCE
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LUI
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MUDEI DE NOME
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CAROLINA BANDEIRA ALVES
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FAUSTÃO E OS MONGAS
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TONHO MATÉRIA
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TUCA FERNANDES
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ANA MAMHETO
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KART LOVE
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O PRETINHO
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TAIS NADER
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GERÔNIMO
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LOOS CANDELAS
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DIAMBA
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DANIEL VIEIRA
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BANDA RELEASE
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DJA LUZ
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MAKKONEN TAFARI
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ESCANDURRAS
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PEU PIRATA
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NEGÃO DA VIOLA E SAMBA DIRETORIA
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LUTTE
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BANDA VAMOS NESSA
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BAIANA SYSTEM
O show de Luiz Caldas e Faustão no Bloquinho Praia do Forte, ocorrido no sábado (12), contou com participações especiais: Armandinho Macêdo e Rafael Pondé.
Os quatro agitaram a Praia do Forte Garden com músicas de sucesso, iniciando o show bem cedo, às 17h.
Em meio à curtição, Luiz Caldas e Armandinho chegaram a fazer um solo de guitarra, que deixou o público bastante animado.
Registros do show foram publicados por Faustão, Luiz e Armandinho.
"Hoje foi um dia muito especial. Eu abri o show de Luiz Caldas e mais, cantei Visão do Ciclope com ele. Pronto, zerei a vida. Obrigado, mestre, pelo seu carinho", escreveu Faustão com um vídeo no feed do Instagram.
Entre os presentes no evento, estava o ator Alexandre Barillari, que vem curtindo festas e passeios na Bahia há quase duas semanas.
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Formada pelos irmãos Betinho, Armandinho, Aroldo e André Macêdo, a banda Armandinho, Dodô e Osmar lança, nesta sexta-feira (4), o disco “Folia Junina”, com regravações de sucessos de Carnaval em versão junina.
Com 12 faixas, o álbum mistura as duas tradicionais festas da cultura popular, através de releituras nos ritmos de xotes, baião e galopes. O trabalho inclui novas versões de músicas como “Chame Gente”, “Zanzibar”, “Festa do Interior” e “Espumas ao Vento”.
O projeto, lançado exclusivamente em plataforma digital, conta com direção de Yacoce Simões.
A banda Armandinho, Dodô e Osmar realiza um live show, neste sábado (26), como parte da programação comemorativa pelos 74 anos do Sesc, completados no mês de setembro. O show “Os Irmãos Macêdo - Música. Carnaval. Revolução” será transmitido a partir das 20h, no canal do Sesc Bahia no Youtube.
A apresentação é uma releitura da obra dos irmãos, apresentada com instrumentos eletroacústicos, para levar ao público as músicas com uma nova sonoridade. No palco estarão ainda Yacoce Simões, que também assina a direção musical; Manoel Stanchi e Citnei Dias na percussão. A direção é assinada por Andrezão Simões.
O espetáculo transita por diversas fases, desde a criação da primeira guitarra elétrica do Brasil – o Pau Elétrico -, a passagem para a Guitarra Baiana, até a evolução do Trio Elétrico, que transformou o carnaval da Bahia.
Dois anos após o disco que celebrou as quatro décadas do A Cor do Som, Armandinho Macêdo, Ary Dias, Gustavo Schroeter, Jorginho Gomes, Dadi e Mú Carvalho lançam, nesta quinta-feira (30), o “Álbum Rosa”, atendendo a um antigo anseio dos admiradores da banda. “Os nossos fãs sempre falam do nosso álbum gravado em Montreux (Suíça) em 1978, só instrumental, e aquelas músicas, que algumas não tinham gravação de estúdio... Eles adoram, acham aquele disco incrível, pedem pra gente reproduzir, fazer um show com aquele repertório. Então o Mú teve a ideia de gravar esse disco instrumental regravando aquelas músicas e outras que são clássicas instrumentais da gente como 'Frutificar', 'Pororocas', 'Arpoador'”, conta Dadi Carvalho, em entrevista ao Bahia Notícias.
O projeto, que chega às plataformas digitais nesta semana, começou a ganhar forma no ano passado, teve uma pausa por causa da pandemia do novo coronavírus, e foi retomado com cautela recentemente. “A gravação toda foi feita em outubro de 2019, então a gente não tinha essa loucura que a gente está vivendo agora. A gente estava se preparando para dar segmento ao álbum, para lançar. Estávamos fazendo a capa com um grande designer aqui do Rio de Janeiro, o Batman Zavareze. Eu trabalho sempre com ele junto com a Marisa Monte, que a gente fez os cenários da Marisa, e tal. A gente estava fazendo a capa, ía tirar fotos com o Leo Aversa, tudo, e aí veio essa quarentena e cada um teve que ir pra sua casa. Acabou que agora deu uma aliviada e a gente pôde se reunir com todos os cuidados, assim, cada um numa hora, pra tirar as fotos, fazer a capa, e dar sequência no que a gente tinha começado lá em março”, relata o músico.
A capa do 'Álbum Rosa' foi concebida por Batman Zavareze
As gravações do novo trabalho ocorreram antes da pandemia e foram feitas no estúdio de Mú, no Rio de Janeiro, em um clima descontraído e de forma muito espontânea. “O processo de gravação foi bem legal porque a gente fez a base do álbum praticamente em um fim de semana. A gente gravou, como eu disse, no estúdio do Mú, e depois só os overdubs, tipo Armandinho fazendo as guitarras. Eu levei em casa umas coisas que eu tinha que refazer, e foi bem gostoso de fazer. Foi bem tranquilo, bem rápido e a gente tinha muita intimidade já com esse repertório, então foi muito legal”, conta Dadi.
“Chegando da Terra” (Armandinho), “Dança Saci” (Mú), “Arpoador" (Mú, Dadi, Armandinho e Gustavo), “Frutificar” (Mú), "Pororocas” (Armandinho e Luiz Brasil), “Ticaricuriquetô” (Armandinho), “Espírito infantil” (Mú) e “Saudação à Paz” (Mú), são as faixas que compõem o “Álbum Rosa”, que tem produção musical e arranjos pelo A Cor do Som e produção executiva de Mú e João Falcão.
O álbum chega esta semana, mas antes o público já pôde ver uma prévia do novo trabalho, com o videoclipe da faixa “Frutificar”. O registro audiovisual aconteceu a convite do International Jazz Day Brasil, que promove uma live com o A Cor do Som, também nesta quinta-feira (30), dia do lançamento do disco, a partir das 21h. A transmissão acontece no YouTube do grupo e no Facebook do International Jazz Day Brasil. “A gente foi convidado pra fazer essa live e perguntaram se a gente podia fazer um clipe. E a gente fez assim, cada um na sua casa, dublando o que tinha gravado da música 'Frutificar', que é a que está no disco ‘Álbum Rosa’, e então foi bem gostoso. Eu fiz aqui em casa, estava até de pijama, e eu mesmo me dirigi, eu filmando com o celular, cada um fazendo de sua casa e acho que deu uma descontração, bem relaxado. O resultado ficou bem legal”, lembra o músico.
Confira o clipe:
A Secretaria de Cultura da Bahia (Secult) divulgou, nesta sexta-feira (14), data, horários e locais das apresentações do Carnaval do Pelô 2020. A programação acontece nos largos Pedro Archanjo, Tereza Batista e Quincas Berro D’Água, no Pelourinho, de 21 a 25 de fevereiro.
A abertura oficial será às 20h da sexta-feira (21), com show dos Irmãos Macêdo, no Largo do Pelourinho. A apresentação marca as comemorações pelos 70 Anos do Trio Elétrico, tema do Carnaval da Bahia em 2020 (clique aqui e saiba mais).
O público poderá conferir ainda shows de nomes como Moraes Moreira, Amanda Santiago, Ava Rocha, Leo Cavalcanti e Negro Léo, Bruna Barreto, Irmão Carlos Psicofunk e Orí, Zelito Miranda, Juliana Ribeiro, Morotó Slim e Peu Meurray, Márcio Mello, Ana Mametto, Bailinho de Quinta, Bule Bule, Josyara e Roberto Mendes, Lazzo, Skanibais e Duda Diamba, Gerônimo e Márcia Short.
A cantora e multi-instrumentista pernambucana Bia Villa-Chan desembarca na capital baiana com o show “Conexão Recife-Salvador”, em única apresentação neste sábado (30), a partir das 20h, no Teatro Isba. Na ocasião, a artista recebera os irmãos Armandinho e Aroldo Macêdo.
“Bia tem sido uma representante da música instrumental brasileira de suma importância para nossa história musical, com um instrumento que até hoje a gente só viu homem tocando. Ela é muito boa multi-instrumentista e cantora, uma grande musicista”, avalia Armandinho, com quem a recifense gravou a inédita “Morena Jambê”, de Don Tronxo, Edinho Queiroz e Marcondes Savio, e uma releitura do clássico “Vida Boa”, do guitarrista baiano. “Ter gravado com ela foi grande homenagem, inclusive ao trio elétrico. Vejo como uma conciliação geral até da música pernambucana com a baiana, do frevo pernambucano com o frevo baiano, de sotaque baiano, com guitarra baiana. Eu sou neto de pernambucano e a gente herdou esse micróbio do frevo”, acrescentou.
SERVIÇO
O QUÊ: Bia Villa-Chan – Conexão Recife-Salvador
QUANDO: Sábado, 30 de novembro, às 20h
ONDE: Teatro Isba – Ondina – Salvador (BA)
VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Ana Mametto e a banda Armandinho, Dodô e Osmar se apresentam neste sábado (16), a partir das 17h, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), situada no bairro de Piatã, em Salvador.
No repertório da cantora, canções como “Matamba”, “Deixe a gira girar” e “É d’Oxum”. Já a banda Armandinho, Dodô e Osmar, formada pelos irmãos Macêdo, Armandinho, Betinho, Aroldo e André, fará uma releitura de músicas carnavalescas conhecidas do publico baiano.
Os ingressos, que custam R$ 40, podem ser adquiridos na Academia Life 360, na La Pastieira, Hamburgueria Mad’s, A Toca e Loja Lia Chagas ou ainda por meio do whatsapp (71) 99381-7767.
SERVIÇO
O QUÊ: Ana Mametto e banda Armandinho, Dodô e Osmar
QUANDO: Sábado, 16 de fevereiro, às 17h
ONDE: Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) – Piatã – Salvador (BA)
VALOR: R$ 40
A Concha Acústica do Teatro Castro Alves recebe, neste domingo (23), o show do disco que celebra as quatro décadas do A Cor do Som e reúne outra vez Armandinho, Dadi, Mú Carvalho, Gustavo Schroeter e Ary Dias. O álbum “A Cor do Som 40 anos” chega 15 anos após o último trabalho do grupo, que surgiu como uma célula dos Novos Baianos, saiu de cena no apogeu do rock brasileiro, nos anos 1980, e fez dois raros encontros em 1996 e 2005. “Cada um tem seu trabalho, mas a gente nunca brigou, a gente é amigo”, destaca Dadi, revelando que a saída do baiano Armandinho foi um marco na história do grupo. “Quando ele teve que sair da banda, porque tinha o trio elétrico também que era uma coisa da família dele, da história dele, aquilo pra gente dificultou tudo, porque sem Armandinho não tem A Cor do Som”, explica o músico, sem confirmar se o encontro será algo pontual ou mais duradouro. “A gente adora se encontrar em cima do palco e tocar. A gente tá ai, a gente quer fazer muito show e apresentar coisas novas”, diz o artista.
O álbum comemorativo “A Cor do Som 40 anos”, cujo show chega agora a Salvador, foi idealizado por Mú e começou a ser esboçado no início de 2017 “num timing bem tranquilo, sem pressão nenhuma, pra poder conciliar todas as agendas”, conta Dadi. “Ele [Mú] teve a ideia de chamar o Ricardo Feghali, do Roupa Nova, pra produzir, e a coisa foi acontecendo naturalmente. O Feghali tem um estúdio aqui no Rio [de Janeiro], a gente começou a gravar lá com a produção dele e assim naturalmente íamos sugerindo as músicas”, lembra o músico, revelando que o disco atraiu uma constelação de convidados: Gilberto Gil, Roupa Nova, Djavan, Samuel Rosa, Lulu Santos, Moska, Natiruts e Flávio Venturini.
Gilberto Gil é um dos convidados do disco comemorativo:
Segundo o artista, a adesão dos parceiros foi imediata, com destaque para o episódio no qual o amigo Djavan recebeu o convite ao se escalar para o projeto. “Foi uma coisa incrível. Eu estava aqui no Rio, na festa do Gil, e encontrei Djavan e comecei a contar do disco que a gente estava fazendo cheios de convidados, Lulu, Gil. E aí ele falou: ‘Se me chamar eu vou na hora!’. E eu falei: ‘O quê? Nós acabamos de chamar você, tá chamado!’. Ele veio, foi supergentil, e cantou uma música que é minha e do meu filho André Carvalho, que chama ‘Alvo Certo’”, lembra Dadi.
Para a apresentação na Concha, o A Cor do Som apresentará seu repertório de sucessos, a exemplo de "Zanzibar", "Swingue Menina", "Abri a Porta" e "Alto Astral"; canções mais recentes, como "Somos da Cor", "Sou Volúvel", "Alvo Certo", "Sonho de Carnaval" e "Olhos D'Água"; e ainda duas novidades. Uma delas é a participação dos cariocas Pedro Dias e Luiz Dias, do grupo Os Filhos da Judith, que prometem fazer um reforço na banda. “Eles cantam pra caramba e são músicos incríveis. A gente tocou junto na banda do Erasmo Carlos, na turnê do disco Rock 'N' Roll. Acho que vai ser bem legal, vamos estrear com eles aí”, conta Dadi. A segunda é a inclusão no repertório de “Chame Gente”, um clássico de Armandinho. “Eu não sei nem se já podia falar, mas a gente vai tocar essa música, que é lindíssima. Vai ser uma surpresa pra esse público que a gente adora, porque a Bahia sempre foi muito importante pra gente. O A Cor do Som é meio baiano e meio carioca”, revela o artista, que diz estar animado para reencontrar o palco e a plateia local. “É sempre maravilhoso tocar na Concha. A primeira vez que toquei foi com os Novos Baianos, nos anos 1970, e é sempre a Concha lotada e o público da Bahia que adora música, canta maravilhosamente junto com a gente e sempre teve o maior carinho com a gente. É uma delicia mesmo!”, avalia Dadi.
SERVIÇO
O QUÊ: A Cor do Som – 40 anos
QUANDO: Domingo, 23 de setembro, às 19h
ONDE: Pista/primeiro lote – R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) | Pista/segundo lote – R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) | Camarote – R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
No show, que tem também um aspecto teatral, o público irá conferir uma retrospectiva da carreira da artista, através de suas influências. Um dos destaques no repertório é o frevo “Tatiane”, de Osmar Macedo, que foi uma grande referência para Lan Lanh. “Quando eu era bem jovem, começando na música, eu fui conhecer o seu Osmar. Ele recebia os jovens músicos na casa dele, na Ribeira, e tocava pra gente ouvir”, lembra a artista, que na ocasião aproximou-se também de Armandinho Macêdo, com quem tocou por muito tempo. “E ai eu vou pincelando algumas músicas de alguns compositores e algumas histórias que fizeram parte desses 30 anos, além das minhas músicas autorais do último disco que lancei, que é o disco “Mi””, explica a percussionista, lembrando que o set-list tem muito do afro-jazz e do afro-samba, como a canção “O Canto de Xangô”, de Baden Powell e Vinícius de Moraes. “Toco também um compositor que me inspirou muito na música, que é o Moacir Santos, um grande maestro que mexeu muito com essa coisa de orquestra e percussão afro, que também é a minha base. Minha base na percussão foi muito focada nas coisas da Bahia, principalmente na minha grande mestra, que foi a Mônica Millet. Na época que montei a Rabo de Saia eu era baterista e ela tocava percussão e veio dai o meu interesse pela percussão, porque na verdade comecei minha carreira como baterista”, revela a artista.
![](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/lanlan armandinho.png)
Lan Lanh ao lado de Armandinho Macêdo | Foto: Arquivo
![](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/lan percussao.png)
A artista iniciou a carreira como baterista, mas hoje sua base musical é a percussão | Foto: Arquivo
![](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/lan_e_cyndi_.jpg)
Lan Lanh acompanhou a cantora Cyndi Lauper em turnê mundial | Foto: Arquivo
Serviço
O QUÊ: Domingo no TCA com Armandinho
QUANDO: Domingo, 5 de julho, às 11h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves
QUANTO: R$ 1 e R$ 0,50 (Vendas somente no dia, a partir de 9h, com acesso imediato do público)
O QUE: Armandinho apresenta "O Chorinho Mais Alegre do Brasil"
QUANDO: Quinta-feira, 21 e 28 de maio, 04 e 11 de junho, às 20h
ONDE: Café Teatro Rubi (Sheraton da Bahia Hotel)
QUANTO: R$ 50 (couvert artístico)
O grupo formado por Betinho, Armandinho, Aroldo e André Macêdo leva para o público um esquente para o Carnaval, com uma série de canções marcantes, como 'Pombo Correio', 'Frevo do Trio Elétrico', 'Viva Dodô & Osmar', 'Vida Boa' e 'Chame Gente'. Os ingressos custam R$ 20.
Serviço:
O QUE: Show em homenagem aos 70 anos do pau elétrico com banda Armandinho, Dodô & Osmar; convidado Márcio Victor (Psirico)
ONDE: Praça Tereza Batista (Pelourinho)
QUANDO: 26 de janeiro (quinta-feira), 21h
QUANTO: R$ 20.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.