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Sem acordo, processo entre Arquidiocese e Devoção do Senhor do Bonfim terá nova conciliação no TJ-BA
A audiência que buscava conciliação entre a Arquidiocese de Salvador e a Devoção do Senhor do Bonfim terminou sem acordo entre as duas partes, nesta segunda-feira (15), no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). O ato, que tinha um cunho eminentemente conciliatório, foi realizado com o objetivo de decidir a posse e administração da Irmandade e Devoção do Senhor do Bonfim.
De acordo com informações obtidas pela reportagem do Bahia Notícias, ambas partes não apresentaram e não chegaram a um consenso, sendo necessário a realização de uma nova audiência. As informações registradas pelo BN indicaram que haverá uma nova audiência no dia 13 de maio, às 9h, para tentar tratar a questão.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Já a Arquidiocese de Salvador informou que não fará comunicado sobre a nova audiência. O processo foi iniciado após divergências entre o reitor da Basílica do Bonfim, padre Edson Menezes, e a irmandade. O caso se iniciou na Justiça, quando um novo juiz da Irmandade afastou o padre da vaga de capelão da Devoção, estando somente como reitor da Basílica, podendo celebrar missas.
Depois disso, a Arquidiocese de Salvador nomeou na época, uma comissão para averiguar os fatos relacionados ao conflito entre o reitor da Basílica do Senhor do Bonfim, o padre Edson Menezes, e a Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim.
Em sequência, a Justiça acatou uma liminar e suspendeu a intervenção na Irmandade do Senhor do Bonfim.
Logo depois, no mês de novembro, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) devolveu a gestão da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim à Arquidiocese de Salvador - deixando para esta a escolha do pároco, ao invés da Irmandade do Nosso Senhor do Bonfim.
A Arquidiocese de Salvador anunciou nesta terça-feira (06), a programação da solenidade de Corpus Christi, dia em que católicos celebram o corpo e o sangue de Jesus Cristo. A solenidade será presidida na próxima quinta-feira (08), na Catedral Basílica, às 9h, pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sérgio da Rocha.
Após a Celebração Eucarística, os fiéis sairão em procissão pela Praça da Sé, Rua da Ajuda, Rua Chile, Praça Thomé de Souza, Rua da Misericórdia, retornando pela Praça da Sé e retornará para o Terreiro de Jesus, onde haverá a bênção do Santíssimo Sacramento.
A Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo se iniciou em Liége, na Bélgica, no século XII. Na época, Juliana de Monte Cornillon, superiora da Abadia de Cornillon, teve uma visão da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significava a ausência dessa solenidade.
Depois disso, a abadessa comunicou as aparições ao então bispo de Liége e ao Papa Urbano IV. Na época, o pontífice, que morava em Orvieto, na Itália, também foi comunicado sobre um milagre eucarístico que aconteceu em uma cidade próxima, chamada Bolsena. Foi neste local que o padre Pedro de Praga celebrou a Missa na cripta de Santa Cristina e, ao ter dúvidas sobre o sacramento da Eucaristia, presenciou que, após a consagração, da hóstia consagrada caíram gotas de sangue.
Ao saber sobre o que tinha acontecido, o Papa Urbano IV ordenou ao bispo, Dom Giacomo, que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto, o que aconteceu em procissão. Quando o Santo Padre encontrou os fiéis caminhando na entrada da cidade, diante da relíquia eucarística, pronunciou as palavras “Corpus Christi”, que significa o Corpo de Cristo.
A procissão que acontece após a Missa de Corpus Christi foi adotada pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, passando a ser realizada a partir do século XIV.
No Brasil, a primeira manifestação pública de louvores à Eucaristia aconteceu na cidade de Salvador, na Bahia, no ano de 1549. Segundo o calendário litúrgico da igreja, a Solenidade de Corpus Christi acontece sempre na quinta-feira seguinte à Solenidade da Santíssima Trindade.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.