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"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
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A capital baiana, que está completando 474 anos nesta quarta-feira (29), é conhecida como a Cidade da Música e é dona do maior Carnaval do planeta. Mas além do swing baiano, a cidade também é repleta de artes visuais em cada esquina. Quem mora em Salvador, ou já visitou, com certeza notou algumas das obras que encantam os olhares de quem por elas passa. Confira alguns dos muitos monumentos que compõem o cenário da primeira capital do Brasil:
AS MENINAS DO BRASIL (GORDINHAS DE ONDINA)
As famosas Gordinhas de Ondina, originalmente “As Meninas do Brasil”, é uma obra feita pela artista baiana Eliana Kertész (1945-2017), inaugurada em 2015. Inspirada no título de uma música composta por Moraes Moreira e Fausto Nilo, as três esculturas foram fundidas em bronze.
Com cerca de três metros de altura, a obra traz a representação dos três principais povos responsáveis pela formação dos brasileiros. As gordinhas estão posicionadas de forma estratégica: Damiana representa os negros, Mariana representa os branco, enquanto Catarina comtempla os povos indigenas.
BELOTTO (O CACHORRO DE BEL BORBA)
Sabe aquele monumento do “Cachorrão”, que ocupa o Rio Vermelho? Aquele é o Belotto, criado por Bel Borba e instalado no local em 2010. Desde lá, a obra, que é considerada o mascote de Salvador, já passou por várias intervenções, ganhando novas cores e estampas. A peça, confeccionada com cerca de 2 mil garrafas pet recicladas e resina de fibra de vidro, mede aproximadamente 3 metros de altura por 2,5 metros de largura e pesa 200 quilos.
SEREIA DE ITAPUÃ
A Sereia de Itapuã foi esculpida por Mário Cravo Jr. em 1958 e mede cerca de 1,60m. A peça fica situada na orla de Salvador, na Avenida Octávio Mangabeira e faz uma homenagem aos pescadores do bairro. Feita de aço carbono, a escultura foi colocada sobre um bloco irregular de granito marrom.
CRUZ CAÍDA
Inaugurada em 1999, a Cruz Caída é um dos principais cartões-postais de Salvador e faz referência a demolição da antiga Igreja da Sé, a Primacial do Brasil. O monumento tem cerca de 12 metros e foi construído pelo artista baiano Mário Cravo Júnior.
JORGE AMADO E ZÉLIA GATTAI
As estátuas de Jorge Amado e Zélia Gattai estão localizadas no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. As esculturas são uma homenagem aos dois escritores baianos que foram casados por mais de 50 anos e deixaram um grande legado para a literatura brasileira. Inauguradas em 2012, as esculturas foram feitas pelo artista plástico Tatti Moreno.
As estátuas estão situadas no bairro onde o casal viveu durante muitos anos. O Rio Vermelho é conhecido por sua rica vida cultural e boêmia, e a presença das estátuas dos dois escritores é uma homenagem à sua contribuição para a cultura.
MONUMENTO A CLÉRISTON ANDRADE
O Monumento a Clériston Andrade fica localizado na Avenida Anita Garibaldi e é um dos principais símbolos de Salvador. A obra, produzida pelo artista baiano Mário Cravo Júnior (1923-2018), em 1983, é uma homenagem ao ex-prefeito da cidade, Clériston Andrade.
Com cerca de 14 metros de altura, a estrutura é formada por materiais como alumínio, fibra de vidro, chapas de cobre, mármore e concreto. Em outubro de 2013, o monumento foi incendiado e o trabalho de recuperação foi realizado pela Prefeitura em parceria com o próprio Mário Cravo Jr.
OS ORIXÁS DO DIQUE DO TORORÓ
Os Orixás do Dique do Tororó são um conjunto de esculturas que representam os principais orixás do candomblé. As obras foram criadas pelo artista plástico Tatti Moreno, e foram instaladas no local em 1996. Cada escultura representa um orixá, com suas características e atributos específicos. Estão representados nas obras: Oxalá, Oxum, Iemanjá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Iansã, Nanã, Oxumaré, Ossain, Logum-Edé e Ewá.
No total são 12 esculturas, sendo que oito ficam localizadas no espelho d'água e medem sete metros de altura. As outras quatro esculturas ocupam a calçada em torno do dique e têm três metros e meio cada.
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A Feira Internacional de Artesanato e Decoração Nações & Artes retorna a Salvador, aberta para visitação no Shopping Barra. O evento une produtos artesanais e peças exclusivas de países como Portugal, Brasil, Síria, Bolívia, Estados Unidos, Itália, Polinésia Francesa, Turquia, Índia e Paquistão.
Os clientes poderão adquirir itens e colecionar lembranças de diferentes partes do mundo, a partir de R$ 15. A mostra ficará disponível na Praça Central Euvaldo Luz até o dia 2 de outubro.
Cada estande é ambientado com itens da região de origem e expõe produtos diversos, como tapeçaria, artesanato, vestuário, produtos para casa, acessórios, jóias, tecidos, artigos de decoração, bijuterias e obras de arte.
A Feira conta com entrada gratuita e fica aberta durante o horário de funcionamento do shopping, de segunda a sábado entre 9h e 22h, e aos domingos e feriados, das 12h às 20h.
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Aos 56 anos, a atriz Denise Fraga foi vacinada contra a Covid-19 no início da tarde desta terça-feira (8), no Rio de Janeiro. Visivelmente emocionada, a artista comemorou sua imunização, agradeceu aos profissionais que têm trabalhado na linha de frente na pandemia e protestou contra a atuação do governo Bolsonaro na crise sanitária.
“Acabei de me vacinar, eu quero dizer que eu quero vacina pra todo mundo. Viva o SUS, viva quem se preocupa com os outros, viva quem se preocupa com saúde, ciência, educação, com as artes, a cultura. Viva quem se preocupa com o povo, viva os médicos que estão sem dormir, preocupados. Viva a quem se preocupa. Viva a quem não está conseguindo dormir porque está vendo o que a gente está passando. Eu quero vacina pra todos, viva a quem se preocupa, viva a vida, viva quem se preocupa com a vida!”, disse a artista, em vídeo. A publicação acompanha as hashtags #vacinasim, #vacinajá e #forabolsonaro.
Veja vídeo:
Um espetáculo cênico, educativo, patrimonial, que se debruça criticamente sobre o patrimônio. Artistas através de poesias burlescas, de levantes hip hip e outras tecnologias artísticas fazem uma leitura afrodiaspórica, periférica, social, poética e crítica de hermas/monumentos espalhados pelas praças públicas da capital.
Este é o levante dramatúrgico de O Museu é a Rua, montagem com texto e direção de Fabrício Brito e idealizado pelo grupo de arte popular A Pombagem, a ser apresentado pelo tecido urbano de Salvador em uma temporada virtual que traz o diálogo entre teatro de rua e educação patrimonial. Inspirado no desfile do Dois de Julho, esta ocupação cultural passará por quatro praças da capital baiana com exibição virtual aos sábados do mês de abril (03, 10, 17 e 24), sempre às 14h, pela fanpage do projeto O Museu é a Rua.
A cada praça, a dramaturgia coringa homenageia um artista e/ou personalidade conforme a seguinte programação: na Praça dos Trovadores (Fazenda Grande do Retiro), no dia 3 de abril, será o compositor Catulo da Paixão Cearense; no Largo da Soledade (Liberdade), no dia 10 de abril, em que está localizada a Estátua a Maria Quitéria, o grupo homenageia as mulheres que participaram da Independência da Bahia.
Já no dia 17 de abril, no Busto a Labatut, no Largo da Lapinha (Lapinha), é a vez do espetáculo de caráter educativo patrimonial homenagear caboclos e guerreiros que participaram do Dois de Julho. Para encerrar seu desfile artístico, O Museu é a Rua vai a herma do escritor, jornalista, advogado e poeta preto Luiz Gama, no Largo do Tanque, no dia 24 de abril, para recitar seus versos e Trovas Burlescas, festejar a importância deste para o povo preto e sua libertação.
Para Manu Ribeiro, produtora do projeto, esta configuração virtual possibilita "adentrarmos no universo das plataformas digitais e ampliarmos, assim, o alcance de nossas produções culturais. Isso viabilizará uma abrangência maior e possibilitará o amplo acesso. Isso não compromete a essência do projeto, uma vez que se mantém elementos do espetáculo (o cenário, a dramaturgia e a direção de encenação)".
Ocorrerão ainda às rodas de conversa a serem transmitidas ao vivo nos mesmos sábados, sempre às 19 horas, pelo Instagram do grupo A Pombagem. Em formato de lives, os bate papos terão como convidados artistas de teatro de rua que dialogam com a questão do patrimônio cultural. No dia 03 de abril, a artista Janete Brito, integrante do A Pombagem, conversa com Mirna Rolim e Bruno Dutra, ambos da Cia Benedita na Estrada (Campinas/SP).
Artistas baiano de diversas linguagens artísticas poderão participar da 1ª edição do Festival Balaiano, que vai selecionar apresentações de teatro, música e dança, mostras de fotografia, filmes e artesanato para compor a sua programação.
O festival acontece de forma online, através do YouTube, em dois finais de semana consecutivos, 12, 13 e 14 de março e 19, 20 e 21 do mesmo mês. Os trabalhos selecionados para participar do evento também receberão uma premiação. As inscrições são gratuitas e acontecem de 10 a 16 de fevereiro, através do site do festival.
A iniciativa tem como objetivo contemplar a diversidade cultural do estado da Bahia através de seus seis macroterritórios e propor uma rede colaborativa entre esses artistas. A equipe da curadoria, responsável pela seleção dos candidatos, será composta por representantes de diferentes segmentos artísticos da capital e do interior e pretendem selecionar 12 apresentações musicais, 12 performances, 6 exposições fotográficas e 6 curtas-metragens de produção baiana e independente para integrar o evento.
De acordo com os coordenadores do projeto, André Oliveira, Edmilia Barros e Angela Marques, a proposta é evidenciar grupos criativos pouco conhecidos e engajá-los a interagir com artistas semelhantes, como forma de fortalecer e disseminar as produções por todas as regiões do estado. Cada dia do festival terá um dos macroterritórios em destaque e homenageará uma personalidade local que tem especial contribuição às artes e cultura baiana.
Além da realização do festival, o projeto tem como propósito criar um banco cultural para integração de artistas baianos através de um site. A ideia é disponibilizar um espaço para cadastro de profissionais das mais diversas áreas artísticas para promover encontros, debates e o fomento da arte produzida no estado.
Caminhando por uma das transversais da Avenida Joana Angélica, pouco além dos arredores do Colégio Central da Bahia, indo adiante pelo calçamento já desgastado do Centro de Salvador, um endereço que está se tornando um ponto de encontro para artistas e ações culturais pode ser visto e chama a atenção: o casarão que hoje sedia o projeto Mouraria 53.
Localizado exatamente no ambiente que o nome sugere, a iniciativa toca, de forma experimental, atividades como intervenções arquitetônicas e de práticas diversas de ocupação que, em breve, virarão tema de um livro.
"Eu diria que o intuito do Mouraria 53 é habitar essa casa, de forma experimental, coletiva, criativa. Acredito que, resumindo, é isso que a gente está fazendo desde o início. Dentro disso, propostas muito variadas têm coexistido neste espaço. São propostas culturais, ligadas à saúde, à moradia", conta o jornalista e fotógrafo Fernando Gomes, um dos integrantes do projeto.
Ali habitam e tiveram espaço propostas como shows, performances, exposições, cursos e oficinas. Atualmente, segundo Fernando, por conta da pandemia, as ações que dependem da reunião de muitas pessoas tiveram que ser suspensas, mas o escritório de uma editora, uma moradia e a realização de clipes e ensaios fotográficos estão mantendo o casarão em constante movimento. A produção de uma série de lives e uma obra para a implantação de uma cozinha também estão em curso.
DAS RUÍNAS À LITERATURA
O local, que hoje é um território de fruição, nem sempre foi assim e apresentava um estado de arruinamento. Abandodado como diversos outros da área do Centro Antigo da capital baiana, o imóvel começou a receber as primeiras intervenções em 2017, quando foi cedido ao coletivo.
O livro vai contar essa história. Produto de uma parceria do Mouraria 53 com a Editora Gris, a proposta será financiada pelo Itaú Cultural após serem selecionados por um edital. "Foi um projeto que escrevemos juntos e fomos pensando juntos a partir de algumas reuniões, elaborando o que seria essa proposta", explica o jornalista.
A previsão é que ele comece a ser executado em abril deste ano. Até lá, reuniões virtuais devem definir detalhes sobre o conteúdo da obra, como a construção dos textos, imagens e edição.
Mutirão para realização de obras na casa | Foto Fernando Gomes
Fernando Gomes conta que pretendem convidar pessoas ligadas à casa e aos assuntos que são tratados no espaço, "para que seja uma coisa ainda mais coletiva". "Acredito que esse projeto começou a partir da ocupação da casa pelo coletivo, porque a história que vai ser contada no livro começa a partir das nossas atividades na casa e que, eu creio, justificaram nossa aprovação no edital", aposta.
REFLEXÃO SOBRE (E NO) CENTRO ANTIGO
O casarão foi alterado ao longo dos últimos três anos a partir da soma de várias pessoas. Uma estrutura que antes era voltada para a moradia de uma só família agora é um ponto de inflexão e reflexão na região mais antiga da cidade.
"Tem uma série de reflexões que o projeto Mouraria 53 leva, não só pelo que funcionou ou como funciona, como é possível você transformar casas que já foram unifamiliares em algum momento em espaços bastante diversos e isso não precisa vir de uma maneira que se torne comércio ou faça a fachada em uma vitrine", indica outro membro do coletivo, o arquiteto e urbanista Pedro Alban.
Workshop realizado na Mouraria 53 | Foto: Reprodução/Instagram
Para Alban, as intervenções e adaptações feitas no casarão da Rua da Mouraria mostram que é possível tornar mais funcionais as edificações históricas e responder a crises que rondam estes lugares e se relacionam com uma "falta de dinheiro" ou a "falta de vontade".
"O processo da Mouraria mostra, dentro de um projeto de arquitetura e de uma construção coletiva de artes e convivência, como você cria o desejo por alguma coisa. Esse modelo de trabalho é muito informativo para uma cidade que tem uma série de casarões abandonados por crises diversas", defende o profissional.
Essas inovações são notáveis e se expandem, na opinião de Pedro Alban, em outras propostas tanto na arquitetura quanto nas artes. Ele conta que membros que interagiram com a casa criaram projetos de outro tipo, a exemplo de uma empresa, formatada a partir da arquitetura experimental da casa, que reaproveita materiais de imóveis que estão em processo de demolição.
O projeto “Alimento da Alma” realiza ocupação “gastrocultural” no Café-teatro Nilda Spencer durante sete meses, com transmissão online. O lançamento oficial acontece nesta terça-feira (26), às 20h, no Instagram (@projeto.alimentodaalma), com a participação do presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro.
Aprovado no Edital de Ocupação e Dinamização dos Espaços Culturais da FGM, no início de 2020, o projeto foi planejado para ser realizado presencialmente, mas com a pandemia foi adaptado para o formato virtual, com atividades formativas gratuitas em gastronomia, além de performances artístico-culturais.
Totalmente gratuita, a programação prevê dois cursos de 160 horas, cada, sendo um com enfoque em ecogastronomia e sustentabilidade e outro em criatividade e empreendedorismo. Serão realizadas também seis oficinas e workshops, com cargas horárias que variam entre 4 e 12 horas, cada, com as seguintes temáticas: Arte e Estética Gastronômica; Alimentação Saudável; Cerveja Artesanal; Cachaça: Patrimônio Cultural; Percurso do Alimento do Campo à Mesa; e Cafés especiais. Os interessados podem se inscrever online (clique aqui).
Já a agenda cultural será composta por 16 atrações de diversas linguagens artísticas, a exemplo de teatro, dança, artes visuais, música, audiovisual, manifestações populares e literatura. As apresentações devem estabelecer conexões entre sua arte e o universo gastronômico.
O projeto é uma iniciativa do Coletivo Gastrocultura, formado por Cecília Silva, Isabella Moreira e Ugo B. Mello.
A Fundação Cultural do Estado (Funceb) divulgou o resultado do Prêmio das Artes Jorge Portugal, edital que integra o Programa Aldir Blanc Bahia, gerido pela Secretaria de Cultura do Estado. O programa utiliza recursos oriundos da Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo. Ao total serão investidos R$ 24 milhões no edital.
Os proponentes selecionados devem atentar para a proposta válida, no caso daqueles que enviaram mais de uma proposta. Recursos deverão ser enviados para o email [email protected], conforme modelo de formulário disponibilizado no edital, até 21 de novembro. Previsto no edital, está disponível o Banco Público de Imagens dos proponentes que se autodeclararam negros.
FASE DE HABILITAÇÃO
Após apreciação de recursos, a fase seguinte é a de Habilitação. Nela, a Funceb fará a verificação de vedações contidas no item 3 de ambos os editais, reforçando que existem vedações legais que impedem a transferência destes recursos para remunerar servidores públicos.
A Funceb destaca que é importante que os selecionados atentem para a documentação. O não envio por e-mail dos documentos necessários para a habilitação no prazo estabelecido resultará na desclassificação do selecionado e na automática substituição pelo suplente, observando as indicações de classificação das Comissões de Seleção.
A Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA) vai promover, nos dias 29 e 30 de outubro, o a segunda edição do Webseminário Corpo, Gênero e Interseccionalidades (Desmonte). O evento propõe tratar sobre as diversidades de corpos e de identidades de gênero nas artes e vai ser transmitido no YouTube e no Instagram.
A principal discussão sobre representatividade trans nas artes se dará no II Desmonte, através de debates sobre as controvérsias relacionadas ao "transfake", processo em que o qual ator, atriz ou performer cisgênero interpreta uma personagem ou vivência transgênera nas artes cênicas.
O Desmonte é uma parceria do Grupo Porra/UFBA e do Nucus/UFBA. Surgido em 2019, depois de denúncias de violências sofridas por pessoas transgêneras, protocoladas na Ouvidoria da UFBA, segundo a organização, o seminário visa "promover debates sobre gênero e suas interseccionalidades nos ambientes institucionais, ampliar o público do evento para um escopo federal e incentivar a produção de dados que tratam das violências cotidianas e institucionais às vivências corpo e gênero diversas, pretendendo sugerir caminhos artísticos, políticos e sociais alternativos".
A programação conta com plano de acessibilidade para pessoas com deficiências visuais e auditivas, e com a participação de pesquisadoras, ativistas e artistas transgêneras, fomentando diálogos, apresentações, cursos e debates sobre o tema.
O pesquisador, artista, ativista e um dos criadores do evento, Ian Habib, defende que o evento é também uma política de ação afirmativa e permanência para a população trans discente, por "promover visibilidade e representatividade como política coletiva, por apagar fronteiras sujeito/objeto e por tentar eliminar desigualdades históricas, (re)escrever histórias e reparar perdas causadas pela marginalização".
O Desmonte" contará, ainda, com mesas de discussão sobre Feminismos, Tradições de matrizes africanas, Anti-colonialidades e Artivismos. No fechamento acontecerá o “II Desmonte: Ballroom”, que remonta essa manifestação cultural nascida em Nova Iórque entre pessoas LGBTQIA+ e negras como um espaço de celebração desses corpos dissidentes. A programação completa do seminário está disponível no perfil do evento no Instagram (@desmonteseminario).
Fechado desde o ano de 1969, o estúdio de artes marciais de Bruce Lee foi reativado graças a iniciativa de um americano chamado Eric Carr. A reinauguração do espaço montado pelo ator que faleceu em 1973, segundo o UOL, foi feita no último domingo (20) em Chinatown, bairro da cidade de Los Angeles.
"É um marco. O ensino, a filosofia e a mentalidade de Bruce Lee influenciam pessoas e artes marciais em todo o mundo há décadas", disse o responsável pela reabertura.
A vontade de Carr em tornar ainda mais vivo o legado de Lee surgiu graças a um desejo do seu professor de artes marciais Jerry Poteet, que também já é falecido. Poteet, em sua vida profissional, foi um dos responsáveis por dar continuidade ao Jeet Kune Do, um estilo de arte criado pelo próprio Bruce Lee.
A partir da próxima quinta-feira (18) até o dia 18 de agosto estará em cartaz no Museu da Misericórdia a exposição “Poéticas Concretas Soteropaulistanas”. No espaço, localizado na Rua da Misericórdia, no Pelourinho, o público poderá conferir 40 esculturas de quatro artistas plásticos, entre eles, baianos e paulistas.
O evento que inaugura a exposição será aberto a um seleto grupo de convidados na próxima quarta-feira (17), mas durante um mês os demais apreciadores das artes plásticas poderão ver de perto os trabalhos assinados por Newton Santana, Olívia de Martinez, Ilka Lemos e Ciça Callegari.
Ferro, resina, barro e cerâmica estão entre os materiais utilizados na composição das esculturas. Cada um dos artistas ficou responsável pela criação de 10 obras. “São poéticas distintas com muito em comum. A arte compartilhada no mesmo espaço e sua diversidade só agregam mais valor às esculturas criadas”, disse o curador Luiz Humberto Carvalho.
Entre os temas apresentados estão as sensações de inquietude e questionamentos sobre a liberdade, expressividades das formas femininas, expressões humanas e caricatas, além das saudades e verdades ocultas nos corpos crucificados.
A exposição “Poéticas Concretas Soteropaulistanas” poderá ser visitada entre terça e sexta-feira das 8h30 até as 17h30. Aos sábados das 9h até as 17h. Já nos domingos e feriados, o museu funciona das 12h às 17h. As entradas estão custando R$ 10 inteira e R$ 5 meia.
SERVIÇO:
O QUE: Exposição “Poéticas Concretas Soteropaulistanas”
QUANDO: 18 de julho a 18 de agosto | 8h30 às 17h30 (terça a sexta), 9h às 17h (sábados) e 12h às 17h (domingos e feriados)
ONDE: Museu da Misericórdia - Rua da Misericórdia, 06, Pelourinho
VALORES: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
O livro “Capitães da Areia” do escritor baiano Jorge Amado inspira a exposição fotográfica “Outros Capitães: das páginas para as lentes”. A mostra pode ser visitada a partir da próxima quarta-feira (26) no foyer do Teatro Jorge Amado, localizado no bairro da Pituba, em Salvador. Comemorando os 80 anos da obra de Jorge Amado, além dos 20 anos de fundação do Teatro que leva o nome do escritor, a exposição registra a vida de crianças e adolescentes moradores de rua de Salvador. As fotos são o trabalho de conclusão da primeira turma das oficinas de Fotografia e Produção Cultural do Projeto Teatro Escola. “Outros Capitães” tem entrada gratuita e fica em cartaz até o dia 10 de agosto.
![Foto: Gabriel Guerra](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/Gabriel_Guerra1-592x330.jpg)
Após exposição em Pernambuco, Salvador, Canadá e Itabuna, “Simbiose – Conceito de Unicidade ente Fotografia e Dança” chega em Vitória da Conquista. A mostra, que apresenta mais de vinte fotografias de Gabriel Guerra, fica em cartaz de 2 a 30 de maio, no Centro de Cultura de Jesus Lima, com entrada gratuita.
![Fundação Casa de Jorge Amado](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/casa-de-jorge-amado.jpg)
A Fundação Casa de Jorge Amado dá início ao projeto “Merendas de Dona Flor 2013” no dia 27 de abril, sábado, às 16h, no Largo do Pelourinho. A iniciativa é gratuita e visa estimular a leitura das obras de Jorge Amado através do paladar. O público vai poder conhecer as comidas típicas apresentadas pelo autor em seus livros e acompanhar o lançamento do livro “Além do amor”, de Manuca Almeida.
![](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/jr(1).jpg)
Em comemoração aos 90 anos de Mario Cravo Jr, uma exposição que reúne 62 peças do e artista plástico e escultor entrará em cartaz no Palacete das Artes, a partir do dia 12 de janeiro. Reconhecido como um dos maiores expoentes da modernidade baiana dos anos 1940 e 1950, as obras de Cravo Jr. mantêm a marca da cidade de Salvador. Entrada franca.
Pintura "O Grito", de Edvard Munch, e escultura do deus Dionísio, feita por Fídias | Imagens: Divulgação
Já o mestre e doutorando em filosofia pela Universidade de Santiago de Compostela (Espanha), Roberto Nascimento, não enxerga influências externas na partida desta sexta-feira, mas ressalta dois aspectos do jogo. “Um time ‘superior’ quando joga contra um ‘inferior’ tende sempre a ‘menosprezar’ o adversário, contando com o tempo para resolver a partida, devido a superioridade interiorizada pelo grupo, enquanto um ‘inferior’ coloca a fúria e o suor para superar a ‘inferioridade’”, disse Roberto, que é membro do Departamento de Filosofia da Universidade Católica do Salvador.
Serviço:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.