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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

assedio

TRT confirma justa causa de gerente de supermercado de Salvador que beijou funcionária casada
Foto: Google Maps

A 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) manteve a demissão por justa causa do gerente de setor da Cencosud Brasil Comercial Ltda, dispensado após beijar na boca uma funcionária casada dentro da loja do GBarbosa, no bairro de Pau da Lima, em Salvador. A atitude foi considerada assédio. 

 

A empresa justificou a aplicação da penalidade como "mau procedimento" e desrespeito às normas internas. O gerente, por sua vez, questiona a dispensa e solicita o pagamento das verbas rescisórias.

 

A juíza da 14ª Vara do Trabalho de Salvador, que analisou o caso, destacou que o principal problema não era a existência de um relacionamento amoroso sem o conhecimento do empregador. Para ela, “relacionamentos amorosos entre empregados não podem ser considerados faltas graves”, pois envolvem a intimidade e a vida privada dos funcionários. No entanto, a juíza considerou que a análise deveria focar se o contexto e as imagens do beijo gravadas pelas câmeras de segurança configuravam abuso.

 

A magistrada observou que, embora as imagens não tivessem áudio, o depoimento pessoal do gerente confirmou o assédio sexual. Ele confessou ter beijado a subordinada uma vez, deixando-a assustada, ao ponto dela dizer: "não acredito que você fez isso". O gerente relatou que pediu desculpas e disse “estar no erro”. No seu depoimento ele ainda confessou que eles não tinham uma relação amorosa: “foi coisa de momento”. Ele ainda afirmou que na época era casado e só soube que a funcionária também era casada depois de ser demitido.

 

Para a juíza, é necessário analisar o caso sob a ótica do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, do CNJ, de 2021, em que o magistrado deve considerar algumas questões estruturais da sociedade, inclusive a hierarquia de poder que homens exercem sobre as mulheres. 

 

“É necessário reforçar que as declarações feitas no depoimento pessoal retratam o contexto de objetificação sexual feminina, em que o homem acha ‘natural’ exorbitar a intimidade da mulher, ainda que não haja seu consentimento, retirando a gravidade da conduta e colocando-a como ‘uma coisa de momento’”, concluiu. Com isso, a magistrada da 14ª Vara do Trabalho de Salvador concluiu que aplicação da justa causa por “mau procedimento” foi correta, demonstrando cuidado da empresa para conter danos morais e sociais no ambiente de trabalho. 

 

Inconformado, o gerente interpôs recurso junto ao TRT-BA. Mas a visão da relatora do recurso, desembargadora Tânia Magnani, é no mesmo sentido da sentença. 

 

A relatora explica que ele cometeu falta grave ao beijar a vítima nas dependências da empresa contra a vontade da mulher. A magistrada menciona que, embora a vítima tenha dito no dia que “estava tudo ok” após o pedido de desculpas, isso não invalida a penalidade imposta ao gerente, pois ela estava em posição hierárquica inferior ao assediador. A manutenção da justa causa foi uma decisão unânime da 5ª Turma, com os votos dos desembargadores Paulino Couto e Luís Carneiro. A decisão ainda cabe recurso. 

Corregedoria-Geral do TJ-BA aplica pena de censura a servidor acusado de assediar mulher durante atendimento
Foto: TJ-BA

A Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu aplicar a pena de censura ao subescrivão da 2ª Vara de Sucessões, Órfãos e Interditos da comarca de Salvador por violar a conduta compatível com a “moralidade administrativa”, conforme prevê o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia. 

 

De acordo com o processo administrativo disciplinar (PAD), instaurado pela CGJ, Camilo Santos Brandão teria assediado uma cidadã durante o atendimento pela plataforma de videoconferência do Balcão Virtual.

 

A sindicância da Corregedoria apontou que Brandão assediou a mulher por meio de mensagens e tentativas de ligação pelo aplicativo WhatsApp. 

 

Conforme a Lei de Organização Judiciária do Estado da Bahia, a pena de censura é cabível nos casos de reiterada negligência, falta de cumprimento dos deveres funcionais e procedimento público incorreto ou indecoroso, desde que a infração não seja punida com pena mais grave. (Atualizado às 16h06 para corrigir a lotação do servidor, publicada com erro no Diário de Justiça Eletrônico)

Professor é investigado suspeito de pedir fotos íntimas de alunos em troca de dinheiro no sudoeste da Bahia
Foto: Reprodução/Câmara dos Vereadores de Poções

O professor e vice-diretor de uma escola municipal de Poções, no sudoeste do estado, é investigado pela Polícia Civil, suspeito de pedir fotos íntimas de alunos em troca de dinheiro.

 

De acordo com a TV Sudoeste, a Polícia Civil afirmou que o professor é suspeito de cometer crime de aliciamento de menores. O caso veio à tona no dia 7 de junho e o professor foi afastado de suas funções na escola até o fim das investigações.

 

O delegado responsável pelo caso, Shangai Alexandre Ramos Rocha, afirmou que as vítimas serão ouvidas e estão sendo acompanhadas pelo Conselho Tutelar. A Secretaria Municipal de Educação de Poções informou que afastou o professor e vice-diretor do cargo assim que soube do caso.

Prevenção e combate ao assédio serão temas abordados em curso do TJ-BA
Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

“Disseminar a cultura da dignidade, igualdade e respeito na diversidade, para a construção de ambientes inclusivos”. Este é o objetivo da I Jornada de Prevenção e Combate ao Assédio, promovido pela Unicorp em parceria com a Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e outras Formas de Discriminação do 1º Grau do TJ-BA.

 

O curso será realizado na modalidade híbrida, para público presencial de até 200 pessoas, no dia 10 de maio, das 9h às 17h, no auditório do TJ-BA, com transmissão ao vivo no canal do YouTube do TJ-BA, para público ilimitado.  As inscrições vão até 8 de maio, por meio do SIEC, no site da Unicorp.

 

A ação está alinhada com a Resolução nº 351/2020, do CNJ, que instituiu a Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação, a fim de promover o trabalho digno, saudável, seguro e sustentável no Poder Judiciário. Promovida pela Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, presidida pela juíza Ana Conceição Barbuda, a jornada encerra a Semana de Mobilização contra o assédio e discriminação, de 6 a 10 de maio.

 

“É um dever do Poder Público reconhecer, prevenir e combater atitudes que caracterizem assédio, discriminação ou qualquer outro tipo de conduta perturbadora ao ambiente institucional e à boa convivência. O curso é uma importante ferramenta para chamar a atenção para este sério problema”, diz o diretor-geral Jatahy Júnior.

 

CONFIRA OS PALESTRANTES:

  • Desembargadora Joanice Guimarães de Jesus (TJ-BA)
  • Desembargadora Rosana Garbin (TJ-RS)
  • Juíza Ana Conceição Barbuda (TJ-BA)
  • Juiz Vladimir Vitovsky (Justiça Federal RJ)
  • Juiz Tiago Sulzbach (TRT4)
  • Juíza Luiza Sá (TJ-MS)
  • Procuradora Renata Fabiana Silva (PGE-BA)
  • Procuradora de Justiça lza Maria de Souza (MP-BA)
  • Thaize de Carvalho (Professora de Dir. Processual Penal da UFBA)
  • Celina Coelho (Assessora-chefe de Gabinete de Conselheira do CNJ) 
  • Larissa Guimarães (Psicóloga)
Desembargador questiona se mulher não foi “muito sonsa” ao denunciar pastor por assédio
Foto: Reprodução / YouTube

“Essa moça mesmo falou que é sonsa, ela mesma usou essa expressão. [Queria perguntar] se ela não foi muito sonsa no século em que a gente está. É outra dúvida”. Essa frase foi dita pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Silvânio de Alvarenga, ao questionar, durante julgamento, se uma mulher que denunciou ter sido assediada por um pastor não foi “muito sonsa”. 

 

Ainda na sessão, realizada no dia 19 de março, o desembargador citou uma suposta “caça aos homens”. “Com esse rigor processual, essa caça às bruxas, caça aos homens, daqui a pouco não vai ter nem encontro. Como você vai ter um relacionamento com uma mulher se não tiver um ataque? Vamos colocar ataque entre aspas”, afirmou. As informações são do UOL. 

 

A Sexta Câmara Cível do TJ-GO analisava recurso de um mulher que diz ter sofrido danos morais de um pastor após denunciar assédio sexual. A vítima fez relato nas redes sociais e contou que teve de trocar de igreja porque outros membros a culparam pela conduta. O processo não julga se houve assédio sexual, o que fica na esfera criminal, só o dano moral. 

 

O desembargador Alvarenga votou por rejeitar o recurso, porém pediu mais tempo para análise e pode mudar de opinião na próxima sessão. Até o momento, o placar está empatado em 2 a 2. 

 

Na mesma ocasião, o desembargador Jeová Sardinha afirmou que denúncias de assédio sexual e racismo são "modismo". "Eu, particularmente, tenho uma preocupação muito séria com a questão do assédio moral como gênero, sexual, como espécie do gênero, e racismo. Esses dois temas viraram um modismo", declarou. "É com muita frequência que estão sendo usados e explorados, temos que ter uma certa cautela". 

 

Na primeira instância, a juíza de primeiro grau, bem como a delegada do caso e o Ministério Público, considerou que não houve assédio sexual, pois houve reciprocidade. Segundo os relatos, o pastor pediu o telefone da mulher para falar sobre cestas básicas, mas fez chamadas de vídeo mostrando o corpo e pedindo que ela se tocasse. A vítima disse ter consentido com parte das ações para produzir provas contra o pastor.

Ginecologista suspeito de assédio contra pacientes em Salvador é indiciado por importunação sexual
Foto: Google Street View

O médico ginecologista Elziro Gonçalves de Oliveira, de 71 anos, suspeito de praticar assédio contra pacientes em consultas, foi indiciado por importunação sexual pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). Elziro foi denunciado por 16 pacientes por crime sexual, durante consultas no ano passado, no centro médico do plano Caixa Assistência dos Empregados do Baneb, em Salvador. 

 

O médico foi denunciado ao Conselho Regional de Medicina (Cremeb) e a Polícia Civil, que encaminhou 13 inquéritos à Justiça através da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/Brotas), entre janeiro e fevereiro. 

 

Em nota, a Polícia Civil informou ao Bahia Notícias, que dos 13 inquéritos, seis estão com o indiciamento do suspeito pelo crime de importunação sexual e sete estão prescritos. Além disso, a PC apontou que outros três procedimentos por importunação sexual estão sendo apurados. Essas denúncias foram feitas diretamente ao MP-BA, que enviou para a Deam com a finalidade da instauração dos inquéritos. 

 

A medida chega após o MP ser habilitado na última terça-feira (12), para acompanhar o processo que tramita em segredo de justiça. Além disso, o Cremeb disse, por meio de nota, que iniciou um processo ético-profissional para investigar a conduta do médico. Elzimar terá até 30 dias para apresentar defesa. 

Suspeito de praticar assédio contra mais de 100 de mulheres em rede social é preso
Foto: Divulgação / Ascom - PC

Um homem suspeito de assediar cerca de 117 mulheres em uma rede social foi preso, nesta segunda-feira (11), em Itapetinga, no centro sul baiano. Segundo a polícia, o suspeito utilizada um perfil falso em uma rede social.

 

A investigação começou há sete meses, a partir da denúncia de uma das vítimas. “Ela relatou que o suspeito, com quem trocou mensagens e fotos íntimas, passou a exigir o valor de R$ 3 mil para não tornar público os conteúdos”, informou a titular do Núcleo, delegada Déborah Soares Pereira. 

 

O homem utilizava um perfil falso para atrair mulheres e, após o envio de conteúdos íntimos das vítimas, ele tentava extorqui-las, tendo o crime de violação sexual mediante fraude e extorsão sido registrado por, pelo menos, seis delas.

 

“Seis inquéritos estão em andamento e, com a prisão do suspeito, acreditamos que outras vítimas compareçam às unidades da Polícia Civil para denunciar o crime”, acrescentou a delegada do Neam. Com o cumprimento da ordem judicial, ocorrida no âmbito da Operação Átria, o homem passou por exame de lesões corporais e está à disposição do Poder Judiciário.

MEC foi informado em dezembro sobre caso de assédio moral na pasta, diz coluna
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A secretária-executiva do Ministério da Educação, Izolda Cela, número dois do ministro Camilo Santana, foi informada sobre a existência de uma denúncia de assédio moral feita pelo ex-diretor de Educação Inclusiva, Décio Guimarães, contra a secretária de Educação Continuada, Zara Figueiredo. 


A coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, obteve um email, enviado em dezembro pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos ao ex-diretor, informando que Izolda Cela havia sido notificada sobre a denúncia. Na semana passada, Décio e outros servidores que denunciaram Zara Figueiredo foram exonerados após deporem ao Ministério Público do Trabalho sobre o caso.


O email enviado a Décio no dia 4 de dezembro informou que a denúncia feita na Ouvidoria do Ministério dos Direitos Humanos, além de ter sido encaminhada a Izolda Cela, foi enviada à Secretaria de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União e ao Ministério Público do Trabalho, para abertura de um inquérito civil.


O email enviado a Décio no dia 4 de dezembro informou que a denúncia feita na Ouvidoria do Ministério dos Direitos Humanos, além de ter sido encaminhada a Izolda Cela, foi enviada à Secretaria de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União e ao Ministério Público do Trabalho, para abertura de um inquérito civil.


Ao colunista Fabio Zanini, que revelou o caso, o MEC disse esta semana que a secretaria “jamais foi intimada ou notificada no inquérito apontado”, nem teria “conhecimento do seu conteúdo”.


Além da mensagem interministerial, a coluna também obteve cópia de uma ficha da enfermagem do próprio Ministério da Educação de um atendimento prestado em 10 de novembro de 2023 ao ex-diretor. A enfermeira responsável pela consulta escreveu no prontuário que o ex-diretor relatou estar “sofrendo assédio” e recomendou que ele fosse para “atendimento hospitalar de urgência”.Questionado pela coluna, o


MEC disse apenas que recebeu denúncia pelo Ministério de Direitos Humanos e encaminhou para a Corregedoria da pasta “para o devido encaminhamento”.

Modelo acusa ex-BBB de abuso sexual e pede medida protetiva
Foto: Instagram

O ex-BBB Antonio Rafaski, que participou da 17ª edição do reality show global, está sendo acusado de abuso sexual por uma modelo. A jovem Janaína Ana da Silva, de 28 anos, acusa o rapaz de ter abusado sexualmente dela em um encontro na casa de amigos que aconteceu no dia 2 de dezembro de 2022. 

 

Segundo Janaína, o abuso aconteceu após o primeiro beijo dado no ex-BBB. A modelo conta que após ficar com Antonio, ele a levou para o quarto e tentou tirar a roupa dela. Mesmo com as negativas, o rapaz seguiu insistindo e se tornou violento.

 

"Ele estava tão fora de controle ao ponto de rasgar a minha calcinha pra que eu tirasse. Super grosso e estúpido. Com medo, eu o chamava de louco e pedia para ele parar, querendo me levantar da cama. Ele dava risada, me pedia desculpas, falava para eu relaxar e que eu nunca iria conhecer alguém como ele", contou.

 

A modelo conta que o ex-BBB tentou penetrar ela e a machucou com os dedos. "Ainda na cama, ele tenta me penetrar, mas eu me neguei e ele enfiou dois dedos super forte na minha vagina, com a intenção de machucar, e machucou".

 

Após o ocorrido, Antônio continuou ligando para ela e quando descobriu que ela iria registrar o caso, passou a ameaçá-la. A modelo atualmente mora fora do Brasil e busca proteção para voltar ao país.

 

"Preciso de uma medida protetiva! Já fiz uma denúncia penal no Ministério Público de São Paulo. E também outra denúncia na delegacia da minha cidade natal. Não obtive nenhuma resposta. Tenho medo de estar no Brasil. Entrei para as estatísticas, e nada aconteceu. Deram baixa na minha denúncia, não deram procedência. No Brasil, quem tem dinheiro sempre leva vantagem nesses casos", relatou.

VÍDEO: Repórter da Globo é assediada ao vivo

VÍDEO: Repórter da Globo é assediada ao vivo
Foto: Reprodução

A jornalista Bianca Chaboudet, repórter da afiliada da TV Globo no Rio de Janeiro, foi assediada ao vivo durante sua entrada no telejornal RJ2 enquanto falava sobre uma ação contra afogamentos no município de Maricá.

 

Assim que Vinícius Ferreira, o apresentador do noticiário, a chamou, Chaboudet entrou no ar e começou a passar as informações. Em seguida, um homem apareceu e tentou beijá-la. A profissional o empurrou e continuou trabalhando.

 

 

No Instagram, a comunicadora falou sobre o ocorrido. “Pois é, hoje passei pela primeira vez por esse tipo de situação. Estava em uma praça, comércio funcionando, ao vivo e uma pessoa aleatória passou e tentou me dar um beijo no rosto. ‘Ah, mas foi no rosto’. Só eu sei o quanto me desestabilizou para continuar a notícia. Minhas pernas ficaram bambas”, escreveu ela na legenda da publicação.

 

“Ele ainda parou atrás do meu equipamento e falou mais algumas coisas que não consegui ouvir por ter continuado a notícia. Foi uma sensação horrível”, continuou a profissional.

 

Bianca finalizou agradecendo aos colegas de trabalho que a apoiaram e procuraram saber se ela estava bem. “Quero agradecer imensamente ao fotógrafo Julius Costas que saiu correndo de onde estava pra saber se eu estava bem. Aos amigos que estavam apresentando e coordenando o jornal, e que na mesma hora me mandaram mensagem. Aos amigos da InterTV como um todo e a todos que mandaram mensagens. Estou bem! Um pouco assustada ainda, mas bem!”.

Estudantes da Uefs querem afastamento de professor suspeito de assédio sexual
Foto: Paulo José / Acorda Cidade

Estudantes de biologia da Uefs [Universidade Estadual de Feira de Santana] querem o afastamento um professor suspeito de assédio sexual. Nesta segunda-feira (11), um grupo fez uma manifestação no Módulo I da universidade.

 

Ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, alguns manifestantes, que preferiram não se identificar, afirmam que o caso ocorreu dentro do campus. O ato pretende chamar a atenção da comunidade estudantil e cobra uma posição da reitoria. Um dos estudantes chegou a dizer que a suposta vítima não frequenta mais o curso com o professor suspeito.

 

Uma sindicância foi aberta pela Uefs para apurar o caso. Os estudantes pedem agilidade ao processo. Ao site, o chefe de gabinete da reitoria da Uefs, Magno Macambira, informou que a comissão da sindicância já foi sorteada e nesta semana, o processo vai ser instaurado para apurar o fato. Em relação ao afastamento do docente, o chefe de gabinete disse que esse procedimento caso ocorra pode acontecer em outra fase das investigações.

 

“O afastamento de imediato não é indicado, a não ser que a gente consiga ali no processo inicial da sindicância, encaminhando uma solicitação de afastamento e com o suporte da Procuradoria Geral do Estado, mas qualquer atitude ali gerada sem este suporte, prejudicaria o próprio pleito daquele que se percebe como vítima”, afirmou.

Professora da UFRB expõe assédio durante voo de Dubai a São Paulo
Reprodução / Redes Sociais

A professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Carolina Magalhães, relatou, por meio das suas redes sociais, um caso de assédio sofrido por ela durante um voo da Emirates, saindo de Dubai a caminho de São Paulo. O caso aconteceu no dia 8 de agosto, mas o relato foi publicado no último domingo (20). 

 

Por meio do seu Instagram, que possui mais de 3 mil seguidores, Carolina expõe que um dos passageiros do voo se masturbou ao seu lado e o comissário, alertado sobre o ocorrido, agiu com indiferença. “O comissário de bordo pôs em dúvida o referido episódio, deu mais ênfase ao nervosismo do meu esposo diante do episódio e ainda exigiu que eu mantivesse distância e total ausência de contato com o referido importunador durante as 8h restantes de vôo.”

 

Para o Bahia Notícias, a professora de Nutrição da UFRB explicou que já fez o boletim de ocorrência online sobre o episódio, mas que ainda não recebeu um retorno por parte da companhia aérea. “Eu fiz um boletim de ocorrência online no próprio dia 20, pois acreditava que o caso era da delegacia de São Paulo. Eles [a Emirates] ainda não entraram em contato comigo, mas eu creio que vão.”

 

A vítima afirma que busca a retratação por parte da empresa, Emirates, e espera que seu relato dê força às mulheres invisibilizadas em casos semelhantes de abuso. “Estou atrás da justiça, justiça por mim, pelas mulheres e pelas minhas filhas que também são mulheres.”

Tribunais deverão estar mais bem preparados para receber denúncias de assédio, estabelece CNJ
Foto: Nelson Jr./Ag. CNJ

O Poder Judiciário deverá ter procedimentos padronizados, efetivos e humanizados para tratar os casos de assédio moral, sexual ou discriminação preconceito que ocorrerem em suas unidades. As diretrizes foram aprovadas pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por unanimidade, como medidas de aperfeiçoamento para a prevenção e o enfrentamento do assédio moral, sexual e da discriminação no âmbito da Justiça.

 

Garantir sigilo e respeito à autonomia das vítimas de preconceito ou assédio no Poder Judiciário, aprimorar os fluxos de trabalho das comissões de prevenção e enfrentamento do combate ao assédio moral ou sexual e da discriminação e viabilizar conteúdo mínimo nos treinamentos e protocolos para atendimento a esses casos são alguns dos pontos previstos pelo texto aprovado pelo órgão nesta terça-feira (22), durante a 12ª Sessão Ordinária de 2023.

 

O ato normativo modificou a Resolução CNJ n. 351/2020, que instituiu a Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação no Poder Judiciário, adequando a norma às propostas resultantes do I Encontro de Comissões ou Subcomitês de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação, ocorrido em junho deste ano, em Brasília, e criando instrumentos importantes para apoiar os responsáveis pela implementação da política.

 

Relatado pela conselheira Salise Sanchotene, o texto inclui o Plano de Ação Formativa para os integrantes das comissões de assédio, no sentido de promover o bem-estar das pessoas que trabalham nos tribunais. O conteúdo desse plano aborda políticas e resoluções do CNJ, entre outras referências legais, para o enfrentamento aos atos de discriminação e para a promoção de uma cultura de respeito e empatia.

 

MEDIDAS APROVADAS

Entre as medidas aprovadas para aperfeiçoar o enfrentamento ao assédio está a criação do Protocolo de Acolhimento em Situações de Assédio ou Discriminação, com diretrizes gerais e específicas para a escuta qualificada e para a adoção das medidas urgentes cabíveis, assim como a identificação das unidades judiciárias onde há maior índice de afastamento causado por doenças laborais.

 

Entre as orientações está, ainda, a criação de um canal permanente, físico ou virtual, para o recebimento das notícias de assédio e discriminação, voltado ao acolhimento, à escuta, ao acompanhamento e à orientação de todas as pessoas afetadas por esse tipo de situação.

 

Com a aprovação da matéria, ficou definida a utilização de um formulário de avaliação de risco do assédio moral, do assédio sexual e da discriminação no Poder Judiciário, a ser preenchido de maneira voluntária pelo denunciante, com informações sobre as partes envolvidas, assim como o histórico do assédio.

 

Vários artigos da Resolução n. 351/2020 também foram modificados a fim de atender a Resolução CNJ n. 376/2021, que dispõe sobre o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou demais designações, instituindo adoção de linguagem isonômica, em detrimento da utilização do genérico masculino nas situações de designação de gênero.

 

CONFIDENCIALIDADE

O texto que aperfeiçoou a norma estabelece que sejam resguardados o sigilo e os compromissos de confidencialidade estabelecidos no encaminhamento de notícia de assédio ou discriminação, com objetivo de proteger o direito à intimidade e a integridade psíquica da pessoa noticiante.

 

A resolução também exige o consentimento expresso do denunciante para qualquer registro ou encaminhamento formal do relato e, se a pessoa que denunciou considerar inviável a resolução do conflito, pode solicitar a qualquer tempo o encaminhamento da denúncia à autoridade competente para providências cabíveis, inclusive, apuração por meio de sindicância ou processo administrativo disciplinar.

 

PRÁTICAS RESTAURATIVAS

A diretriz de incentivo às abordagens de práticas restaurativas para a resolução de conflitos em casos de assédio e discriminação foi contemplada nas mudanças no ato normativo, conforme sugestões de medidas preventivas com foco na justiça restaurativa.

Sancionada lei que suspende advogados condenados por assédio e discriminação
Foto: OAB / Divulgação

O governo federal sancionou a Lei 14.612/2023, que determina a suspensão do exercício da advocacia por profissionais condenados por assédio moral, assédio sexual e discriminação. A nova norma foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (4). 

 

A criação da lei foi proposta pela Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O texto do projeto de lei foi apresentado no Congresso pela deputada federal Laura Carneiro (PSD-RJ) e teve aprovação unânime na Câmara dos Deputados e no Senado.

 

A lei sancionada hoje altera o Estatuto da Advocacia ao incluir assédio e discriminação no rol de infrações ético-disciplinares. 

 

“A sanção atualiza o Estatuto da Advocacia para coibir a prática de todas as formas de assédio na advocacia. É uma conquista histórica para a classe, para a sociedade e um passe importante no sentido de proporcionar um ambiente de trabalho digno e seguro, especialmente para as mulheres”, destacou o presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, durante a cerimônia de sanção da lei.

 

A presidente da CNMA, Cristiane Damasceno, enfatizou que a sanção do projeto é um legado fundamental para todo o Sistema de Justiça. “A lei reafirma o compromisso da advocacia e do Estado brasileiro com a igualdade de gênero e o respeito ao livre exercício da profissão e às prerrogativas da classe, nesse caso, especialmente para as mulheres”.

 

 

A lei considera como assédio moral a conduta praticada no exercício profissional ou em razão dele, por meio da repetição deliberada de gestos, palavras faladas ou escritas ou comportamentos que exponham o estagiário, o advogado ou qualquer outro profissional que esteja prestando seus serviços a situações humilhantes e constrangedoras, capazes de lhes causar ofensa à personalidade, à dignidade e à integridade psíquica ou física, com o objetivo de excluí-los das suas funções ou de desestabilizá-los emocionalmente, deteriorando o ambiente profissional.

 

Já o assédio sexual é caracterizado, segundo a norma, como a conduta de conotação sexual praticada no exercício profissional ou em razão dele, manifestada fisicamente ou por palavras, gestos ou outros meios, proposta ou imposta à pessoa contra sua vontade, causando-lhe constrangimento e violando a sua liberdade sexual.

 

Por fim, a discriminação é classificada como a conduta comissiva ou omissiva que dispense tratamento constrangedor ou humilhante a pessoa ou grupo de pessoas, em razão de sua deficiência, pertença a determinada raça, cor ou sexo, procedência nacional ou regional, origem étnica, condição de gestante, lactante ou nutriz, faixa etária, religião ou outro fator.

Colombiano é preso por suspeita de assediar e agredir adolescente no Rio Vermelho
Foto: Secom-PMS

Um colombiano de 24 anos foi preso em flagrante, na noite do último sábado (10), por suspeita de assediar e agredir uma adolescente de 16 anos, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.

 

Para o G1, a Polícia Civil, o homem, que não teve o nome divulgado, foi contido por seguranças de um bar, localizado no Largo de Santana.

 

A prisão ocorreu após o suspeito ser conduzido à Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Criança e o Adolescente (Dercca), por policiais militares.

Claudia Leitte revela que sofreu assédio em ônibus aos oito anos: “É triste, dói”
Foto: Reprodução/TV Globo

Claudia Leitte revelou que sofreu assédio no transporte coletivo quando tinha apenas oito anos de idade. A cantora comentou sobre o assunto durante sua participação no programa Encontro com Patrícia Poeta desta quinta-feira (30). 

 

O programa discutiu o caso da vendedora Daiane Silva Costa, que registrou o momento em que foi assediada dentro de um ônibus em Belo Horizonte na terça (28). Patrícia Poeta, então, perguntou se Claudia Leitte já tinha vivido algo parecido.

 

“Eu já passei por isso no transporte público muitas vezes. Mas [o que aconteceu com] a minha mãe é uma cena que não sai da minha cabeça. Eu e a minha mãe no ônibus, ela me levava pra escola, tinha uma rotina. Eu via muitas coisas acontecendo. Mas uma, mesmo eu muito jovem nunca esqueci", começou a cantora.

 

"Ela me colocava sentada e ficava com as mãozinhas em torno de mim para me proteger. Geralmente, horário de rush, hora do almoço, saída de escola, uma movimentação muito grande dentro do ônibus, e minha mãe me protegendo. Um cara encheu o saco da minha mãe de modo muito intransigente, que me assustou profundamente e eu nunca me esqueci da expressão dele", continuou.

 

"Não bastasse todo aquele constrangimento, ele olhou para mim e disse: 'Chama ela aí'. Eu nunca me esqueci disso, eu morri de medo. Eu lembro o pavor que eu senti", lembrou a cantora.

 

"Quando eu vi a atitude da Daiane, foi muito corajosa, porque a minha foi de me esconder. A gente sente vergonha, eu devia ter uns oito anos, Patrícia. Mas eu nunca vou esquecer! A gente passa por várias situações, e a gente aprende a se esquivar. A gente se esconde, a gente se omite", lamentou Claudia.

 

"É importante pelas mulheres de amanhã, eu era uma criança quando passei por isso com a minha mãe. Não é só desrespeitoso, é mais do que isso: é invasivo, é triste, dói. Me dá tremor na alma.", concluiu Claudia Leitte.

 

Diretor da Globo, marido de Giovanna Antonelli é acusado de prometer personagem em troca de sexo
Foto: Reprodução/Instagram

Diretor de novelas e séries da TV Globo, Leonardo Nogueira é alvo de um processo judicial movido por uma mulher com quem teria se relacionado em troca de um papel na próxima novela das 19h da emissora. As informações são do F5, da Folha de S. Paulo.

 

De acordo com a publicação, a artista Cássia Carolina Picchi Apolônio pede R$ 2 milhões de indenização por ter sido iludida com a promessa de ser escalada para o próximo trabalho dirigido por ele, em troca de favores sexuais.

 

Nogueira é casado com a atriz Giovanna Antonelli desde 2009. 

 

O advogado do diretor, Max Torres, refutou as acusações e afirmou que Cássia Picchi responde a um processo de extorsão contra o seu cliente. De acordo com ele, a atriz foi presa em flagrante, no início deste ano, em uma academia da Barra da Tijuca, por ameaças de divulgação de supostas mensagens íntimas trocadas pelos dois.

 

As conversas entre Nogueira e Picchi constam do processo, ao qual o F5 teve acesso, expõem diálogos de intimidade, citando possíveis encontros e comentários de vídeos enviados pela atriz ao diretor.

 

Segundo Picchi relata nos autos, ela e o diretor se conheceram nos bastidores da novela "Flor do Caribe" (2013), protagonizada por Antonelli, e onde ela vivia Dalila. Mas a aproximação só teria ocorrido em dezembro de 2021 e o relacionamento teria durado um ano.

 

A reportagem apurou que no final de janeiro, Nogueira foi comunicado por Ricardo Waddington, ainda diretor dos Estúdios Globo, que seria afastado do posto em razão da denúncia, que já estaria sendo investigada pelo departamento de compliance da Globo. 

 

Procurada, a Globo alega que "Leonardo Nogueira pediu afastamento por motivos de saúde, com licença médica pelo INSS."

 

"A Globo não comenta questões relacionadas a Compliance", segue a nota, "e aproveita para reiterar que mantém um Código de Ética, que deve ser seguido por todos os seus colaboradores, e uma Ouvidoria pronta para receber quaisquer relatos de violação ao Código. Todo relato é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento e as medidas necessárias são adotadas."

MP-BA vai investigar assédio a foliona por parte de foliões do bloco As Muquiranas
Foto: Erem Carla/Bahia Notícias

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) vai investigar o caso envolvendo uma foliona que foi assediada por foliões do Bloco As Muquinaras, registrado pelo Bahia Notícias, na última terça-feira (21).  O procedimento para apurar os fatos foi aberto através do Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero e em Defesa dos Direitos das Mulheres (Nevid).

 

Serão analisadas câmeras de vídeo no circuito do Carnaval. O órgão também solicitará à Polícia Civil a instauração de inquérito para investigar o caso. O MP aguarda ainda a colaboração da vítima para obter informações adicionais que auxiliem nas apurações e possível punição dos autores.


Durante os dias de Carnaval, o Nevid levou aos circuitos da folia a campanha “Não é não!”, realizando ações educativas de orientação e sensibilização dos foliões para prevenção e combate ao crime de importunação sexual. Segundo o balanço final do Carnaval, apresentado pelo Governo do Estado, foram registrados este ano de 2023 seis casos de importunação sexual durante a festa. O número representa uma diminuição de 40% dos casos, se comparado ao último Carnaval no ano de 2020.


Denúncias podem ser apresentadas ao Ministério Público por meio do site de atendimento ao cidadão (https://atendimento.mpba.mp.br/ ) , pelo email [email protected] ou telefone 3103-6592.
 

MP-BA realiza ação de combate à importunação sexual durante entrega de abadás das Muquiranas
Foto: Divulgação

Durante a entrega dos abadás do “As Muquiranas”, nesta segunda-feira (13), o Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos das Mulheres (Nevid), realizou uma ação preventiva, de orientação e sensibilização para o combate à importunação sexual. Integrantes do MP estiveram no local para distribuir panfletos com a orientação sobre o crime, que pode levar a uma pena de um a cinco anos de prisão.


Alguns banners com informações e orientações sobre o combate à importunação sexual também foram disponibilizados no local de entrega dos abadás. Segundo a promotora de Justiça que coordena o Nevid, Sara Gama, desde 2020, o MP recomendou ao bloco a realização de ações preventivas junto aos seus associados. Este ano de 2023, o trabalho foi reforçado com a parceria de novos órgãos públicos, como a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude. 


Além disso, informa a promotora de Justiça, empresas privadas também aderiram ao trabalho e auxiliarão no desenvolvimento das ações que serão realizadas nos dias de Carnaval. Durante a folia, equipes do MP estarão nas ruas para realizar um trabalho de orientação e de mobilização da campanha “Não é não!”, que combate à importunação sexual.
 

Deputada apresenta projeto para que bares, restaurantes e casas noturnas deem auxílio a mulheres vítimas de assédio
Foto: Divulgação

A deputada estadual Kátia Oliveira (União) apresentou um projeto de Lei para obrigar bares, restaurantes, casas noturnas e de eventos a adotarem medidas de auxílio à mulher que se sinta em situação de risco. A proposta visa proteger mulheres que se sintam em situação de assédio ou risco à vida e integridade física nas dependências destes estabelecimentos.

 

O projeto prevê que, em caso de descumprimento, os estabelecimentos podem sofrer penalidades que vão desde advertência e pagamento de multa até suspensão provisória ou cassação do alvará de funcionamento. 

 

De acordo com o projeto nº 24.722/2023, o auxílio à vítima será prestado pelo estabelecimento mediante a oferta de um acompanhante até o veículo, outro meio de transporte ou comunicação à polícia. A proposta também determina que sejam utilizados cartazes fixados nos banheiros femininos ou em qualquer ambiente do local informando a disponibilidade do estabelecimento para o auxílio.

 

Kátia Oliveira afirma que as formas de comportamento que caracterizam o assédio sexual são diversas, incluindo a insistência em manter um contato já rejeitado, a violência física, as ameaças, o terror psicológico, a exemplo das diferentes formas de coerção, quando se força uma pessoa a fazer o que não deseja. 

 

“O assédio contra as mulheres é consequência dessa ideia criminosa e arcaica que busca objetificar os corpos femininos, transformando-os em mero objeto de satisfação pessoal e sexual dos homens. Invariavelmente, o assediador é alguém que não se importa em controlar os seus impulsos, porque considera que o papel da mulher é atender a todos os seus desígnios, ainda que contra a sua própria vontade. E, sem dúvida alguma, o assediador é estimulado a agir dessa forma pela cultura da impunidade existente em nosso país”, argumenta a deputada na justificativa.

Após assistir a vídeos de boate, advogado de Daniel Alves diz que "há espaço para defesa"
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Após assistir a mais de sete horas de gravações do circuito interno de TV da boate Sutton, em Barcelona, o advogado de Daniel Alves, Cristóbal Martell, afirmou que "há espaço para defesa do jogador" no caso em que ele é acusado de estupro por uma jovem de 23 anos. 

 

O caso teria ocorrido no dia 30 de dezembro de 2022, no banheiro da área VIP da casa noturna. A análise de Martell foi feita em entrevista ao jornal espanhol "La Vanguardia". 

 

A defesa apresentou recurso nesta segunda-feira (30), para pedir liberdade provisória para o atleta, que nega as acusações. 

 

Ele está preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro. Caso seja culpado, a pena vai até 12 anos de prisão.

Com arma na cintura, Mario Frias intimida funcionários da Secretaria Especial da Cultura
Foto: Reprodução / Twitter

Titular da Secretaria Especial da Cultura (Secult), Mario Frias tem causado apreensão no ambiente de trabalho. Em condição de anonimato, três fontes revelaram à coluna Splash, no Uol, que o secretário despacha com uma arma visível na cintura.

 

"Gera mal-estar e desconforto entre funcionários e pessoas que se reúnem com o secretário", disse uma delas, revelando ainda que o clima nos corredores é de tensão permanente, com relatos frequentes de “escândalos e ofensas” dirigidos aos servidores e a terceirizados. "Imagine esse contexto e o seu chefe com arma na cintura. O medo e a sensação de ameaça são constantes", contou a fonte, que justifica o anonimato ao “receio por integridade física”.

 

De acordo com informações do site da Polícia Federal, Frias tem uma pistola Taurus de calibre .9mm registrada em seu nome. Segundo a coluna, ele obteve o porte em 2020, apresentando como justificativa os riscos que correria ao ocupar o cargo de secretário. Com validade de cinco anos, o documento tem categoria "defesa pessoal" e é válido em todo o território nacional.

 

As regras, no entanto, determinam que com o porte ele poderia circular com arma de fogo “de maneira discreta”. Segundo Natalia Pollachi, coordenadora do Instituto Sou da Paz, o documento deixa claro que  "a arma não poderá ser conduzida ostensivamente". "Pela regra, a arma tem que ficar velada, escondida", explica Pollachi.

 

Questionada sobre os motivos do titular da Secult portar arma de fogo no ambiente de trabalho, a pasta não se posicionou. A assessoria do Ministério do Turismo, ao qual a secretaria é vinculada, também não se manifestou sobre as regras para circulação de pessoas com armas em suas dependências.

 

VEJA A JUSTIFICATIVA DE FRIAS PARA REQUERER O PORTE DE ARMA DE FOGO:
"Considerando minha condição de Secretário Especial da Cultura, especialmente em um momento político com políticos ataques, ameaças e manifestações violentas contra autoridades que compõem a administração pública federal e, tendo em vista que, na condição de secretário Especial da Cultura, participo de eventos e reuniões em todo Brasil, muitas vezes em meio a protestos e manifestações violentos, faz-se extremamente necessário o porte de arma, ainda mais que frequentemente sou abordado por diversas pessoas para tratativas de vários assuntos, alguns sensíveis e complexos e, às vezes algumas dessas pessoas se constituem de pessoas estranhas a mim e à minha equipe. Tais fatos tem ocorrido desde que fui nomeado para a função e, desde então, tenho sofrido pressões diversas, situações nas quais me vejo em estado de alerta e pelo qual tenho receado pela minha integridade física, dos meus familiares e da minha equipe. Nestes termos, solicito o deferimento do porte de arma ora requerido."

Justiça reabre investigações para apurar acusações de estupro contra Gérard Depardieu
Foto: Divulgação

Acusado de estupro e agressções sexuais contra uma jovem atriz, em 2018 (saiba mais), o ator francês Gérard Depardieu (72) voltou a ser investigado pela Justiça. 

 

Na queixa apresentada à polícia no fim de agosto de 2018, a vítima disse ter sido estuprada em duas ocasiões, nos dias 7 e 13 daquele mês, quando esteve na residência do artista. 

 

Segundo informações da Folha de S. Paulo, após a Promotoria de Paris, na França, arquivar a investigação, em junho de 2019, a atriz fez uma nova denúncia e um juiz de instrução reabriu o caso, em agosto do ano passado.

 

À AFP, o advogado de Gérard Depardieu, Hervé Témime lamentou que a informação tenha se tornado pública e afirmou que o ator "rejeita totalmente os atos de que é acusado". Já a defensora da vítima, Elodie Tuaillon-Hibon, pediu que "a privacidade e a intimidade de sua cliente sejam preservadas".

 

Uma fonte próxima à investigação contou que o ator é amigo da família da vítima e que "não há nada relacionado à atividade profissional" do ator, embora a imprensa francesa tenha reportado que os abusos teriam acontecido durante um ensaio teatral.

Após denúncias de abusos, Marilyn Manson perde contrato com gravadora
Foto: Divulgação

Após a atriz e ativista Evan Rachel Wood denunciar abusos de Marilyn Manson enquanto mantinham um relacionamento (clique aqui e saiba mais), a Loma Vista Recordings informou que não vai mais trabalhar com o artista.

 

"Por causa das alegações perturbadoras de hoje feitas por Evan Rachel Wood e outras mulheres nomeando Marilyn Manson como seu abusador, Loma Vista vai parar de promover seu disco mais recente imediatamente. Com esses desenvolvimentos preocupantes, também decidimos não trabalhar com Marilyn Manson em quaisquer projetos futuros", anunciou a gravadora em comunicado nas redes sociais. 

 

Veja o comunicado:

Evan Rachel Wood acusa Marilyn Manson de assédio: 'Abusou terrivelmente de mim'
Foto: Divulgação

A atriz e ativista Evan Rachel Wood veio a público para denunciar abusos sofridos durante relacionamento com o cantor Marilyn Manson, com quem ela namorou entre 2006 e 2010, tendo chegado a noivar.

 

“O nome do meu abusador é Brian Warner, também conhecido mundialmente como Marilyn Manson. Ele começou a me assediar quando eu ainda era uma adolescente e abusou terrivelmente de mim por anos. Eu sofri uma lavagem cerebral e fui manipulada à submissão. Eu cansei de viver com medo da retaliação, difamação ou de chantagens. Eu estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem atuar, antes que ele arruine outras vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar”, desabafou a atriz, em publicação no Instagram, nesta segunda-feira (1º).

 

Em 2019 a artista já tinha publicado um vídeo no qual declarou ter vivido um relacionamento abusivo, mas ainda não tinha divulgado o nome de quem teria cometido o assédio. Aos prantos, ela disse que estava tentando superar o ocorrido e se sentir segura.v"Estou tentando colocar tudo isso pra trás, mas não sei se eu algum dia poderei fazer isso. Eu não estou bem porque não me lembro como é não sentir medo", disse, à época.

 

Melhem notifica consultoria que representa vítimas por uso de seu nome em publicidade
Foto: Divulgação

Acusado de assédio (saiba mais),  o humorista Marcius Melhem encaminhou uma notificação extrajudicial a uma consultoria, pedindo que a empresa suspenda o uso de seu nome para fazer publicidade dos serviços prestados.

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a consultoria em questão é a Bastet, sociedade da advogada Mayra Cotta e a cientista política e ativista Manoela Miklos. 

 

Cotta é responsável pela defesa de um grupo de mulheres que acusam o artista de assédio sexual e´, segundo a coluna, este caso tem sido citado em publicações das redes sociais da consultoria e também no perfil pessoal da advogada, para fazer propaganda de seus serviços.

 

Ainda de acordo com a publicação, os advogados de Melhem afirmam que a Bastet “ incorre em ilegalidade” e afirma que notificou também a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) por suposta “divulgação de serviços advocatícios em conjunto com outras atividades”.

 

Após a notificação, as postagens foram apagadas e Mayra Cotta não quis comentar o caso.

'Não Passarão', afirma Dani Calabresa sobre casos de assédio na Globo
Foto: Reprodução / Instagram @calabresadani

A atriz Dani Calabresa publicou nesta sexta-feira (4) um relato sobre as acusações de assédio contra o ex-chefe de departamento de Humor da TV Globo, o ator Marcius Melhem. Dani é uma das denunciantes do caso, que foi exposto com maior ênfase após a revista Piauí publicar uma reportagem onde tenta reconstituir a investigação interna da emissora carioca (relembre aqui).

 

"Nunca quis ser vista como uma mulher assediada, mas pra recuperar minha saúde precisei me defender. Nunca procurei a imprensa. Tomei as medidas cabíveis para conseguir ajuda. Tudo é muito difícil, dá medo, vergonha, mas temos que lutar por respeito e justiça. Não passarão. Assédio é crime!", escreveu a atriz.

 

Calabresa ainda agradeceu pelas mensagens de apoio enviadas pelos fãs e colegas de prfissão, à Manô Miklos e à advogada Mayra Cotta. "E preciso declarar aqui todo meu amor e gratidão a Maria Clara Gueiros, minha amiga do meio artístico que me apoiou desde o início", continuou Dani ao citar a colega de elenco no Zorra e que também foi uma das denunciantes do caso.

 

"Toda minha solidariedade às mulheres que passam por isso e tem medo de denunciar. É impressionante a luta que uma mulher precisa travar pra provar que é vítima. Denunciem!", finalizou a atriz em sua publicação.

 

Além de Dani e Maria Clara, outras atrizes de atrações humorísticas e profissionais que trabalham nos bastidores da TV Globo relataram ter sido vítimas de assédio moral e sexual cometidos por Melhem ao longo de anos. Ao todo, cerca de 40 pessoas foram ouvidas pela reportagem da Piauí.

 

Ivete se posiciona à favor de Dani Calabresa em caso de assédio envolvendo Melhem
Foto: Reprodução / Instagram

A cantora e compositora Ivete Sangalo se posicionou quanto às denúncias de assédio moral e sexual que teriam sido praticadas pelo ex-chefe de departamento de Humor da TV Globo, Marcius Melhem. A baiana se solidarizou com a atriz Dani Calabresa, uma das artistas que denunciaram o ator, com uma breve postagem nas redes sociais nesta sexta-feira (4).


"Dani Calabresa, minha amiga querida, sua coragem nos fortalece. Tô com você", escreveu Veveta na legenda de uma foto em que as duas aparecem juntas.


O caso de denuncias de assédio à talentos do humor da Globo (relembre aqui e aqui) ganhou um novo capítulo nesta sexta, quando a revista Piauí veiculou uma reportagem em que tentou reconstituir os acontecimentos e acompanhou detalhes do processo de investigação interna da emissora carioca (clique aqui). 


Cerca de 40 pessoas foram ouvidos pela reportagem. De acordo com a publicação, além de Calabresa, Maria Clara Gueiros, Renata Castro e outras colaboradoras que trabalham nos bastidores das atrações humorísticas da platinada denunciaram sucessivos episódios de assédios praticados por Melhem.

 

Revista publica detalhes de acusações de assédio sexual contra Marcius Melhem
Foto: GNT

Em mais uma exposição sobre os assédios sofridos pela atriz Dani Calabresa na Globo, detalhes sobre o caso vieram à tona nesta sexta-feira (4). O ex-diretor do Departamento de Humor da emissora, Marcius Melhem, teria até tirado o pênis para fora da calça em um dos episódios em que teria tentado agarrá-la.

 

Os relatos fazem parte de uma reportagem da revista Piauí, que ouviu 43 pessoas para produzir a matéria. De acordo com a apuração, a situação já citada ocorreu em 5 de novembro de 2017, em um bar no Rio de Janeiro, onde o elenco do Zorra comemorava o centésimo episódio do programa. Nesse dia, Melhem teria tentado beijá-la num palco na frente de outros colegas e depois ido atrás dela no banheiro, onde novamente tentou agarrá-la à força, imobilizando os braços da atriz e tirando o órgão genital da calça que usava.

 

Ela teria conseguido se desvencilhar, mas não sem que ele ao menos lambesse o rosto da colega de trabalho. De volta ao salão, Calabresa teria tido uma crise de choro, sendo consolada pelos atores Luís Miranda e George Sauma.

 

O baiano Luís Miranda relatou ter ouvido da amiga que, ao tentar fugir, ela acidentalmente encostou no pênis de Melhem. "Ela me falou o que tinha acontecido na saída do banheiro", lembrou.

 

Três dias depois, Melhem encontrou Calabresa em meio às gravações de um novo episódio do programa e comentou o fato como se não tivesse responsabilidade. "Eu não tenho culpa do que aconteceu! Quem mandou você estar muito gostosa?", teria dito, caminhando em direção à atriz que se esquivava dele. A cena foi assistida pela também atriz Maria Clara Gueiros, que intercedeu pedindo para que ele deixasse Calabresa em paz. A vítima também reagiu com palavras. "Não quero seu abraço nem suas desculpas, você já me agarrou, lambeu minha cara e encostou o pau em mim", apontou.

 

Diante de diversas situações como as narradas, Calabresa resolveu denunciá-lo à Globo. Em 22 de dezembro do ano passado, ela telefonou para Monica Albuquerque, então chefe do Desenvolvimento e Acompanhamento Artístico (DAA), setor ao qual os artistas recorriam para levar suas queixas à época, e marcou uma reunião para o dia 2 de janeiro.

 

Como combinado, as duas se reuniram, ainda com a presença de Jazette Guedes, do DAA. A conversa teria durado mais de quatro horas, com relatos e trocas de mensagens apresentadas por Calabresa para comprovar as denúncias. Quase nenhuma resposta foi dada.

 

A atriz teria saído do encontro com a promessa de que a denúncia chegaria ao compliance da emissora, responsável pela aplicação das normas éticas e de conduta que orientam a empresa. Depois disso, em 20 de janeiro, Jazette teria procurado Dani para informar que conversou com Melhem e recomendou que ele fizesse terapia. A justificativa foi que existia apenas o caso da atriz, portanto, não teriam outra medida a tomar. 

 

Calabresa decidiu pedir uma reunião pessoal com Carlos Henrique Schroder, então nome mais graduado da emissora nas áreas de entretenimento, esporte e jornalismo. Para ele, ela voltaria a relatar os assédios em uma reunião de três horas, ressaltando que não era a única vítima. Schroder concordou que "pedir para fazer terapia" era "inadmissível" e determinou que a investigação prosseguisse.

 

Assim feito, uma semana depois, ela se encontrou com os responsáveis pelo compliance da Globo e voltou a repetir todo o caso, dessa vez por cinco horas. Mas sem muito avanço.

 

Em meio a isso, Daniela Ocampo, apontada como a número 2 do setor de Humor, mobilizou a equipe em prol de assinaturas para uma carta de apoio a Melhem. A essa altura, o caso já tinha vazado, mesmo que parcialmente, para a imprensa (veja aqui). Na carta, assinada por 55 pessoas, o grupo diz que o diretor nunca praticou assédio moral contra qualquer um deles. "Toda solidariedade a Marcius Melhem diante dessa maldade, que não vai destruir a harmonia entre nós, nem o prazer de trabalhar neste projeto que nos orgulha tanto", dizia a mensagem.

 

Agora, à Piauí, Ocampo disse que acredita nas mulheres e está ao lado das vítimas, mas não falou em arrependimento. "Eu agi de acordo com o que eu acreditava na época e hoje sei que tinha uma visão parcial do que estava acontecendo", declarou.

 

De acordo com a publicação, essa carta fortaleceu Melhem, que teria passado a atacar a credibilidade de Calabresa. "O que mais você quer, filha, para calar a boca?", questionou ele em uma gravação obtida pela revista - ele fala como se sua interlocutora fosse a atriz. Em outras gravações, ele afirmou que ela estava manchando o nome da Globo. "Ainda ganha um quadro no Se Joga [humorístico que saiu do ar em março] e um programa no GNT", criticou.

 

Por outro lado, com a coragem de Calabresa, pelo menos outras cinco mulheres teriam ido ao compliance levar acusações de assédio sexual por parte dele, relatando o desconforto em contracenar com ele roçando o pênis ereto nelas.

 

Ainda assim, no dia 6 de março, a Globo emitiu um comunicado informado que, "por motivos pessoais", ele deixaria a liderança de projetos humorísticos (relembre aqui). De fato, o então diretor precisava acompanhar uma de suas filhas, que faria uma cirurgia nos Estados Unidos, mas a emissora sequer mencionou as acusações. Isso indignou as vítimas e testemunhas, que procuraram a advogada Mayra Cotta para obter orientação jurídica.

 

Como elas não queriam judicializar o caso, Mayra criou uma consultoria especializada em compliance com a ativista Manoela Miklos. Em 14 de agosto, quando as representantes ainda se familiarizavam com o caso, a Globo anunciou a demissão de Melhem falando em uma "parceria de 17 anos", agradecendo a contribuição dele para a renovação do humor, e mais uma vez sem qualquer citação às acusações de assédio sexual e moral (veja aqui).

 

Depois disso, um grupo por 30 atores, roteiristas e diretores, entre homens e mulheres, enviou uma carta a Schroder através do e-mail do humorista Marcelo Adnet, ex-marido de Calabresa (saiba mais aqui). As mulheres pediram para não ter seus nomes citados, mas os nove homens foram Antonio Prata, Eduardo Sterblitch, João Gomez, João Vicente de Castro, Maurício Farias, Mauro Farias, Matheus Malafaia, Vicente Barcellos e o próprio Adnet.

 

A chefe do DAA, Monica Albuquerque, teria informado que ele não tinha agenda para receber o grupo, mas que ela estava à disposição de todos para conversas individuais. O grupo, então, insistiu em uma conversa coletiva e ela concordou, mas desde que sem a presença da advogada Mayra Cotta. 

 

Ocorreram duas reuniões via Zoom em que a principal demanda, que era receber um relatório com o resultado da investigação interna, não foi atendida. Monica teria sugerido a possibilidade de a Globo pagar o tratamento psiquiátrico das mulheres que estivessem fazendo terapia, o que também não aconteceu, e chegou a pedir que separassem questões de trabalho das "festinhas", esse último ponto em referência à comemoração do episódio 100. O grupo, é claro, não gostou do conselho, afinal a festa era da empresa e o convite havia sido feito pelo chefe.

 

Foi em meio a essa sucessão de fatos que o grupo escalou a advogada para representá-lo em entrevistas. Mayra detalhou alguns fatos à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, meses atrás. Com a repercussão, Melhem se defendeu, negando as graves acusações. Dessa vez, em nota, ele disse que sente que a sentença já foi dada. "Nada que eu diga sobre fatos distorcidos ou cenas que jamais ocorreram vai mudar esse perfil construído de abusador, quase psicopata", afirmou, acrescentando que vai buscar resolver a situação na Justiça.

 

A Piauí ouviu os executivos da emissora. Schroder, que está de saída da Globo, disse que não poderia falar sobre casos concretos. "Faço questão de reiterar que todo relato de assédio, moral ou sexual, é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento. A empresa não tolera comportamentos abusivos em nossas equipes", afirmou. Já Jorge Nóbrega, presidente executivo da emissora, afirmou que estudam a possibilidade de dar retornos melhores sobre reclamações de assédio sexual. "Sabemos que esses processos precisam melhorar. Queremos ser justos. Queremos que nossas ações sirvam para a correção de problemas". Após o fechamento da reportagem, a Globo anunciou uma reestruturação do DAA e disse que Monica pediu desligamento.

Demi Lovato recorre a advogados para afastar ex-noivo, diz site
Foto: Reprodução / Instagram

Menos de um mês após a separação, fontes revelaram ao site E! News que Demi Lovato está incomodada com a insistência do ex-noivo Max Erich em se aproximar. Segundo a publicação, a artista recorreu aos seus advogados para interceder no caso. 

 

“Ela está tendo todos os tipos de problemas com Max por não deixá-la sozinha”, revelou a fonte à publicação. “Ele tem tentado entrar em contato com a família e os amigos dela e todos o bloquearam”, acrescentou, contando que o ex da artista não tem dado paz desde o término. 

 

Ele, que insiste em manter contato da Demi Lovato, chegou a acusar a cantora de ter usado o rompimento para dar um golpe publicitário. 

Três produtores deixam programa de Ellen DeGeneres após queixas de racismo e assédio
Foto: Divulgação

Três produtores do programa de Ellen DeGeneres deixaram a atração, após uma investigação interna para apurar queixas de de intimidação, racismo e má conduta sexual. Segundo o jornal O Globo, a informação foi divulgada por um porta-voz da Warner Bros Television, emissora que produz o programa.

 

Ainda de acordo com a publicação, a saída dos profissionais se deu depois de semanas de turbulência nos bastidores do “The Ellen DeGeneres Show”, por causa das denúncias feitas por ex-funcionários, que disseram ter sofrido com o local de trabalho hostil e classificaram a apresentadora como “mesquinha”.

 

Os relatos viralizaram e deram força para uma campanha que pedia retratação pública e a substituição da apresentadora. A iniciativa contou com apoio de nomes como Katy Perry, Kevin Hart, Alec Baldwin e Ashton Kutcher.

 

Diante da situação, a Warner Bros afirmou que estava investigando o caso e que implementaria mudanças de equipe. Nesta segunda-feira (17), Ellen DeGeneres bateu um papo virtual com a equipe do programa e, segundo a Variety, fez um discurso emotivo em tom de desculpas. Ela chegou a dizer que “não é perfeita” e que era “doloroso” ler os relatos dos antigos funcionários sobre o clima no set de filmagens.

Ex acusa Fred Elboni de agressão e outras mulheres relatam mais casos de violência
Foto: Reprodução / Instagram

Em um desabafo nas redes sociais, a influenciadora digital Suh Riediger relatou dois episódios nos quais sofreu violência física de ex-namorados, sem identificar os agressores. Em um dos casos, ela conta que após uma festa de carnaval, voltou ao local onde se hospedou com com o companheiro - que segundo ela costumava se exceder nas bebidas alcóolicas -, e eles dormiam normalmente, quando ele despertou e começaram as agressões. O namorado em questão era o escritor Fred Elboni, famoso por escrever poesias e outros textos que atraem um grande público feminino. 

 

"Dormi e do nada, não sei se a pessoa sonhou, não sei o que aconteceu, a pessoa acordou me chutando fora da cama, me chutando e me jogando pra lá, me jogando pra cá, e eu assim, demoro muito pra acordar porque tenho um sono muito pesado. Eu tentando entender o que estava acontecendo. Eu não sabia se eu estava sonhando, se eu estava acordada, se aquilo era realidade. Eu saí correndo do quarto, fui pra sala, e a pessoa pegava e me jogava pra lá, me jogava pra cá e eu correndo... É uma cena de filme que não tem explicação. Até que eu consegui ir pro banheiro dessa demi suíte que a gente estava. Eu queria me trancar no banheiro, na verdade, só que a pessoa chegou atrás de mim e me puxou, deixou os meus braços todos machucados. Me puxou tentando me arrancar do banheiro, porque o objetivo da pessoa era me jogar da janela. Assim, ele me chamava de todos os nomes possíveis e queria me jogar da janela, era isso que a pessoa queria fazer. E a janela estava aberta na minha frente”, contou Suh Riediger, revelando que conseguiu se desvencilhar e se trancar no outro quarto do apartamento, aproveitando dos reflexos mais débeis do namorado, que estava muito bêbado. 

 

Segundo a influencer, no dia seguinte o ex “voltou para a realidade” após tentar jogá-la da janela do décimo andar, e eles voltaram para casa. Após o episódio, eles foram para uma terapia de casal para tentar entender o ocorrido, mas na avaliação de Suh, a situação teria sido muito traumática também durante a sessão. "O terapeuta era um homem e ele falou assim pro cara, no caso: 'ah, mas você estava muito estressado, você estava num momento da sua vida de muito estresse. E você bebeu e com certeza ativou algo no seu cérebro que você precisou descontar essa raiva que você estava sentindo, esse estresse, e aí você descontou na Suh, porque era ela a pessoa que estava do seu lado'. Um psicólogo falando isso. E aí eu falei: 'você está falando sério? Está justificando pra um cara que quase me jogou da janela do décimo andar, eu não teria chance alguma de ter sobrevivido, que ele estava estressado e que ele descontou a raiva dele em mim?'”, lembrou. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Ao ver a repercussão do caso, o escritor Fred Elboni decidiu se identificar como um dos personagens da história e foi a público para contar sua versão dos fatos. Segundo ele, Suh lhe havia relatado à época que o incidente envolvia “apenas a um puxão pelo braço” e que os dois decidiram conjuntamente procurar ajuda profissional, além de contar tudo que aconteceu às respectivas famílias. No vídeo, Elboni diz que nunca havia vivido nada do tipo e que quando a namorada relatou o incidente ele ficou assustado com o próprio comportamento, mas disse que depois das quatro sessões de terapia acreditou que o assunto teria sido resolvido entre o casal. Ele disse ainda que se sentiu mais leve e tranquilo pois recebeu o apoio da companheira, com quem permaneceu junto durante mais um ano e meio. Por fim, ele disse ter a consciência muito tranquila, reafirmou que o namoro não acabou imediatamente após o incidente, e pediu desculpas à ex por não ter percebido que para ela o assunto não estava realmente resolvido.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Fred Elboni (@fredelboni) em

 

Após o relato do escritor, Suh Riediger mostrou indignação. Ela disse que não o havia identificado, mas como ele teria contado mentiras, teria que expor mais detalhes da situação. Ela então publicou fotos com as marcas das agressões e relatos de outros incidentes do tipo envolvendo Elboni. Com a exposição dos casos, o escritor já perdeu cerca de 40 mil seguidores nas redes sociais e tem recebido críticas de outros colegas de profissão, além de parte de seu público.


RELATOS DE OUTRAS MULHERES

Nas redes sociais, várias mulheres se manifestaram, demonstrando que o episódio violento não foi um caso isolado, mas que ele costumava se exceder na bebida, importunar outras pessoas e assediar de forma insistente as mulheres, mesmo tendo namorada. 

 

“Já ouvi tantas histórias desse cara que já não tem nenhuma opção pra mim de ele ser inocente. Tem agressão com foto até, tem traição, tem abuso psicológico claro. Ficava olhando pras pessoas babando ovo dele. O que eu posso falar por mim é que ele claramente deu em cima de mim quando estava ‘casado’ e eu também estava. Adendo: a mina que eu saiba tava grávida ou com filho pequeno. Fiquei com tanto nojo que fiz a desentendida e parei de seguir”, contou a youtuber Dora Figueiredo.

 

Após o relato de Suh, outras mulheres lembraram episódios envolvendo o escritor:


 

A influencer Karen Bachini também relatou um episódio dramático envolvendo Fred Elboni. “Essa história vai ser um pouco louca, e eu nunca pensei que ia precisar contar ela, porque sempre acreditei que foi um surto de uma viagem louca e nunca mais ia acontecer, mas ouvindo os relatos da Suh eu entendi que ia acontecer de novo sim, o cara surtou com ela também. Há um tempo atrás eu fiz uma viagem com outros influencers e era uma viagem basicamente de encher a cara e se divertir! Numa das primeiras noites, a gente ainda estava na primeira parada da viagem, todos nós bebemos muito, nos divertimos muito e cada um foi pro seu quarto de hotel. Eu bebi um pouco menos porque eu tinha um post do blog importante pra terminar, e eu sempre levei o trabalho muito a sério. Lá pelas 2h/3h da manhã esse mesmo cara começou a gritar e bater em todas as portas do hotel que a gente estava”, lembrou.

 

Ela contou que ficou muito nervosa, comentou o caso pelo WhatsApp com uma amiga que também estava na viagem e decidiu abrir a porta para acalmar Elboni. “Ele já tinha ido fazer escândalo lá na frente da porta dela também. Eu deixei ele entrar, falei vem aqui, fica quietinho aqui, não faz mais bagunça, tá muito tarde. Deixei a porta aberta porque eu não confiava nele e sei lá, me passou uma segurança deixar a porta aberta”, relatou Karen. “Ele tentou me beijar e eu disse que não, que não era por isso que eu tinha aberto a porta (porque afinal quando uma mulher abre a porta prum (sic) cara só pode ser pra transar, né?) e que era pra ele se acalmar e eu queria ajudar ele a ficar bem antes que ele fizesse algo que ia afetar nossa viagem”, detalhou. Segundo a blogueira, mesmo diante dos pedidos, ele seguiu importunando e chegou a morder seu braço. “Eu falei ‘cara, para, isso não é legal, me machucou’. Eu coloquei um travesseiro pra proteger meu braço e pedi pra ele parar. E ele ficou insistindo que tinha um erro de português ali, e me mordeu mais duas vezes na perna. Daí eu falei mais alto e levantei da cama e nessa hora um dos amigos que estava na viagem comigo estava voltando da academia e eu chamei ele pra entrar no quarto e ficar ali com a gente porque a situação tava muito doida e eu não sabia o que fazer”. 

 

Segundo a influencer, nem a presença de um homem fez Fred Elboni parar com a importunação. “Esse menino começou então a querer ‘brincar de lutinha’ com o meu amigo dando golpes e socos, e o meu amigo repetidas vezes pediu para ele parar que aquilo não era legal e ele não parava. Chegou a um momento que o meu amigo não viu outra opção a não ser segurar ele até ele se acalmar, e ele ficou tão doido quando isso aconteceu que quebrou o hack do meu quarto de hotel e machucou o cotovelo do meu amigo de um jeito horrível, ele tem uma cicatriz até hoje. Eu, que nunca tinha passado por nada do tipo, achei que era um surto de uma noite que o cara bebeu MUITO MAIS do que ele deveria e que isso não ia mais acontecer”, lembrou a influenciadora, contando que a organização do evento precisou conversar com o escritor e passou a controlar a bebida de todos para que algo do tipo não voltasse a acontecer. 

 

Mas os casos não param por aí. Outra youtuber, Giovana Fagundes, também relatou uma experiência negativa com o escritor. "Vocês chocados com o Fred Elboni, eu não me surpreendo em NADA. Quando ele ainda namorava veio puxar assunto comigo no Instagram, sugeriu de a gente se conhecer... Eu curtia bastante o trabalho dele, pra mim era um bom networking, eu queria até fazer collab com ele pro YouTube. Achei que seria maneiro e eu tava levando muito de boa pois ele tinha namorada. Mas o papo na internet foi ficando meio estranho... Lembro até que mandei pra um amigo meu perguntando ‘ele tá dando em cima de mim?’. Mas eu sempre dizia pra mim mesma: ‘não, né? É o Fred Elboni, ele não é macho escroto... tô viajando’. Só que quando nos conhecemos ele veio com uns papos muito estranhos, querendo se gabar de coisas de relacionamento, de sexo... Chegou a querer propor pra garçonete do lugar que pedisse demissão e saísse com a gente que ele pagaria uma grana pra ela ‘fugir”????? Isso tudo NAMORANDO. Ele até respondeu a namorada enquanto a gente tava lá, mas disse que ela era muito ciumenta, não sei o quê…’, lembrou Giovana.


Ela contou ainda que o escritor tentou também forçar a barra e assediá-la. “Eu já tinha deixado claro que não iria ficar com ele e mesmo assim ele tentou me beijar e foi EXTREMAMENTE insistente. Nesse dia eu já percebi que o cara dos vídeos e dos livros era só um personagem e que tudo era uma grande mentira. E ainda fiquei pensando: isso que eu não conheci NADA dele. E mesmo assim, a máscara já caiu. Nada no comportamento dele foi condizente com tudo que eu já tinha visto até então, ele construiu um personagem de homem maneiro e desconstruídão porque sabia que ia fazer sucesso com as mulheres. Mas cada vez que descubro mais coisas, tenho certeza que ele é só um grande de um ESCROTO. Não acreditem em tudo que vocês veem. Ainda mais nesse mundo midiático. É muita falsidade”, alertou a youtuber. 

Acusado de estupro, ex-produtor Harvey Weinstein é condenado a 23 anos de prisão
Foto: Sky News / YouTube / Reprodução

Acusado de cometer estupro e agressão sexual, o ex-produtor de Hollywood, Harvey Weinstein, recebeu nesta quarta-feira (11) a sentença de 23 anos de prisão. A definição do tempo de detenção a ser cumprido foi dado pela corte penal estadual de Manhattan, em Nova York. O réu, vale destacar, foi até o local se locomovendo com uso de um andador.

 

De acordo com o portal G1, Weinstein foi considerado culpado, em primeiro grau, por agredir sexualmente a ex-assistente de produção, Mimi Haleyi. No crime, ocorrido em julho de 2006, o réu forçou a vítima a fazer sexo oral nele. Harvey também foi condenado por outro crime, desta vez em terceiro grau. Sobre o fato, ocorrido em março de 2013 com a ex-atriz Jessica Mann, a corte entendeu que o ex-produtor cometeu estupro contra a artista. 

 

Procuradores, que solicitaram a Justiça a aplicação de uma pena severa a Weinstein, enviaram um pedido ao magistrado responsável pelo caso pedindo a consideração de mais 36 acusações, entre agressão sexual e assédio, cometidos por ele nos anos 1970. Para a promotora Joan Illuzzi, o réu "mostrou uma atitude de superioridade e uma total falta de compaixão pelo próximo". 

 

A condenação de mais de duas décadas, que será cumprida pelo ex-produtor, é uma resposta ao movimento #MeToo, campanha criada nas redes sociais que busca expor e combater casos de agressão sexual e assédio sexual. 

Participante da 12ª temporada de 'RuPaul Drag Race' é eliminado por denúncia de assédio
Foto: Reprodução / Facebook

Joey Gugliemelli, que dá vida a drag queen Sherry Pie, foi desclassificado da 12ª temporada do reality “RuPaul's Drag Race” após ser acusado de cometer assédio. Segundo informações do UOL, cinco homens teriam sido vítimas de “catfishing”, uma forma de enganar pessoas através de uma identidade falsa. 

 

Joey, com o nome de Allison Mossey, se passou por um diretor de elenco para atrair virtualmente atores com quem já trabalhou e ex-colegas de escola. Com a punição definitiva, ele não será convidado para a final da temporada, quando todas as participantes drags se reúnem. 

 

Nas redes sociais, Gugliemelli reconheceu o erro cometido e disse que foi responsável por “ter causado tanto trauma e dor”. Na mesma publicação, ele reconheceu que, mesmo se desculpando, nada adiantaria: "Eu sei que a dor e a mágoa que causei nunca desaparecerão e sei que o que fiz foi errado e verdadeiramente cruel".

Campanha 'Meu Corpo não é Sua Fantasia' faz sua segunda edição no carnaval de Salvador
Foto: Divulgação

Realizada pela primeira vez em 2019, a campanha “Meu Corpo não é Sua Fantasia” tem sua segunda edição, este ano, no carnaval de Salvador. 


Voltada para a conscientização da sociedade contra o assédio sexual e a violência contra a mulher, a iniciativa é um projeto da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, presidida pela vereadora Ireuda Silva (Republicanos).
Na Bahia, dados oficiais indicam que a cada 56 minutos uma mulher é agredida e, segundo a organização internacional ActionAid, 86% das brasileiras já sofreram assédio em público. Durante a folia momesca, esses dados são ainda mais alarmantes. De acordo com a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, o Ligue 180, as denúncias de assédio no carnaval cresceram 90% nos últimos anos.


“Essa grave situação pode se tornar ainda pior no carnaval, quando há um grande contingente de pessoas nas ruas, em festa, e alguns limites e barreiras são perigosamente rompidos. São muito comuns os relatos de mulheres que dizem ter sido beijadas à força, recebido apalpadelas ou até passado por situações mais constrangedoras, ameaçadoras e violentas”, pontua Ireuda.

Tia Má terá livro bem humorado sobre assédio, relações tóxicas e dependência emocional
Foto: Reprodução / Instagram

A jornalista e digital influencer baiana Maíra Azevedo, conhecida como "Tia Má" vai escrever um livro sobre temas sensíveis como assédio, relações tóxicas e dependência emocional. Segundo ela, a ideia é que a obra trate tudo isso de uma maneira leve e bem humorada. O lançamento está marcado para o mês de março.

 

Com o título "Como Se Livrar de Um Relacionamento Ordinário", o livro vai ser editado pela Agir. Em seu Instagram, Maíra publicizou o feito e disse que estava esperando o "momento certo" para contar para os seguidores. 

 

Ela explicou que a sua intenção é compartilhar suas experiências frustradas e "até dolorosas na luta para encontrar alguém".

 

"Nesse livro conto algumas histórias, mas aponto posturas masculinas que nos adoecem! Não prometo que você, nem muito eu, não iremos cair mais em ciladas, mas teremos um olhar mais apurada para saber a hora de pular fora quando aquilo, que chamamos de relacionamento, puder nos adoecer!", descreveu a jornalista.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Estava aguardando o momento certo para contar para vcs! E agora já faço o anúncio inclusive com data! Dia 15 de fevereiro, será o lançamento do meu primeiro livro, publicador pela @editoraagir : “Como se livrar de um relacionamento ordinário”, não é uma tentativa de ensinar nada a ninguém, mas de compartilhar minhas experiências frustradas e até dolorosas na luta para encontrar alguém! Nesse livro conto algumas histórias, mas aponto posturas masculinas que nos adoecem! Não prometo que vc, nem muito eu, não iremos cair mais em ciladas, mas teremos um olhar mais apurada para saber a hora de pular fora quando aquilo, que chamamos de relacionamento, puder nos adoecer! #amor #amorproprio #relacionamento Nota na coluna de @ronaldojacobina no @correio24horas

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Cuba Gooding Jr. se declara inocente de nova acusação de abuso sexual
Foto: Lightrocket / Getty Images

O ator Cuba Gooding Jr se declarou inocente nesta quinta-feira (31) de novas acusações de má conduta sexual envolvendo uma terceira mulher. A situação ocorre menos de um mês após se declarar inocente das acusações de apalpar os seios de uma mulher e beliscar as nádegas de outra. 

 

De acordo com o site G1, Gooding se declarou inocente das novas acusações na Suprema Corte de Manhattan. Ele deve retonar ao tribunal no dia 22 de janeiro.  Segundo uma acusação divulgada pelo procurador do distrito de Manhattan Cyrus Vance, as queixas recentes se referem a um incidente que ocorreu no dia 9 de setembro de 2018 na boate Lavo, de Manhattan. 

 

"Acreditamos sem dúvida que o caso é puramente um processo mal-intencionado", disse Mark Heller, advogado de Gooding, a repórteres do lado de fora do tribunal, criticando os promotores por não fornecerem detalhes sobre as acusações. "Como ele vai se defender se não tem detalhes sobre o que dizem que ele diz?", comentou Heller. 

 

Cuba Gooding ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante em 1997 pelo filme "Jerry Maguire – A Grande Virada" e é conhecido por papéis em filmes como “Questão de Honra" e "O Mordomo da Casa Branca" e na série de televisão “O Povo contra OJ Simpson".

Ex-alunas acusam James Franco de exploração sexual
Foto: Divulgação

Duas mulheres entraram com um processo contra o ator James Franco nesta quinta-feira (3), acusando-o de ser responsável por uma escola de cinema em que jovens aspirantes a atrizes estavam sendo enganadas para fazer falsos testes nuas ou filmar cenas de sexo explícito para conseguir oportunidades em seus filmes independentes.

 

Segundo informações do The Hollywood Reporter, Sarah Tither-Kaplan e Toni Gaal alegam que o ator cobrava um valor extra para aulas avançadas - uma delas sobre cenas de sexo, ministrada pessoalmente por ele. As ex-estudantes afirmam no processo que Franco removia a proteção dos genitais das mulheres durante a simulação de sexo oral, e se enfurecia quando as alunas não aceitavam fazer topless. 

 

Toni afirma que foi impedida de participar de uma das aulas após expressar seu desconforto sobre como as aulas eram conduzidas.

 

O advogado do ator, Michael Plonsker, enviou um comunicado ao jornal dizendo que esta não é a primeira vez que Franco recebe acusações que "já foram desmascaradas". Ele afirmou também que ainda não analisou a denúncia, mas disse que o ator irá se defender. "James não apenas se defenderá totalmente, mas também irá buscar indenizações dos autores e seus advogados por apresentar esse processo buscando publicidade".

 

Franco é reconhecido por filmes como "Homem-Aranha", "Oz: Mágico e Poderoso" e "127 Horas". No Globo de Ouro de 2018, o ator usou um acessório em apoio ao Time's Up, movimento em apoio a vítimas de assédio sexual.

Alec Baldwin briga por vaga de estacionamento e aceita fazer curso de controle de raiva
Foto: Divulgação / Roy Rochlin / Getty Images

Alec Baldwin concordou participar de um curso de controle de raiva, nesta quarta-feira (23), após se declarar culpado de acusações de assédio em um confronto em novembro. Na ocasião, Alec foi acusado de socar uma pessoa por causa de uma vaga de estacionamento. 


O ator estadunidense, conhecido por atuar em filmes como "Os Infiltrados" e "O sucesso a Qualquer Preço", de acordo com o site G1, se declarou culpado de assédio de segundo grau e foi ordenado a pagar uma multa de US$ 120 e a retornar ao tribunal no dia 27 de março para mostrar que finalizou o curso de controle de raiva. 


A polícia informou que Baldwin foi detido no dia 2 de novembro e acusado de agressão e assédio. O ator foi liberado no mesmo dia e na ocasião, negou ter agredido qualquer pessoa. 


“Normalmente, eu não comentaria sobre algo tão flagrantemente mal contado como a história de hoje”, disse em publicação na conta de sua fundação no Twitter após o incidente. “Entretanto, a alegação de que eu soquei alguém devido a uma vaga de estacionamento é falsa. Quero deixar isso registrado”.

Acusado de machismo e assédio, Baco Exu diz ser vítima de ‘racismo institucional’
Foto: Divulgação

Uma onda de acusações contra o rapper baiano Baco Exu do Blues tomou conta das redes sociais esta semana. Dentre elas a de que o artista seria “abusador” e “machista". As alegações não são ligadas a nenhuma pessoa específica, mas começaram a viralizar nas redes sociais na última segunda-feira (14). Entre os relatos, estão que "pessoas do meio musical" não gostariam do artista por causa dos supostos casos de abuso. Um outro internauta apontou que em um show Baco teria gritado que "uma mina preta é vagabunda". Há também questionamentos sobre a religião do rapper. Em prints compartilhados no Twitter,  não é possível identificar quem foram os autores das declarações.


Após as acusações, nesta terça-feira (15), Baco decidiu se manifestar por meio de suas redes sociais, mesmo, segundo ele, contrariando as orientações de sua equipe. “Questionaram minha fé nos últimos dias, falaram sobre minha luta pelos negros e minorias, me acusaram de ser violento e de ter abusado de alguém, uma mentira que muda de forma, endereço e motivos a todo instante, uma acusação que não tem rosto”, disse o músico, em um storie no Instagram. "Poderia falar que é um boicote a um artista negro em ascensão, que é também sobre racismo institucional, mas isso vocês todos já sabem que acontece, não vou me estender sobre isso”, acrescentou Baco, que disse ter entrado em um “limbo de tristeza” por muitos fãs acreditarem “na onda de notícias falsas”. “Entendo também que mesmo sem fundamento é uma história de acusação caluniosa forte e de fácil credibilidade, já que mesmo sendo negro e minoria também sou homem e sim é muito complicado confiar em homens em situações como essa. Venho pedir senso em apurar os boatos, lembrem-se que estão lidando com uma vida, saibam o quanto uma afirmação a qual você não tem certeza ou prova alguma pode acabar com uma vida”, disse o rapper, informando que “medidas legais estão sendo tomadas”. Atualizado às 15h02.

Kevin Spacey participa de audiência e é formalmente acusado de assédio sexual
Foto: Divulgação / Getty Images

Kevin Spacey compareceu nesta segunda-feira (7) ao tribunal de Nantucket, em Massachusetts, nos Estados Unidos. O ator foi acusado formalmente de agressão sexual, e permaneceu em silêncio durante a audiência.

 

Os advogados de Spacey alegam que ele é inocente. A defesa tenta evitar que ele compareça pessoalmente às audiências do caso. O juiz obrigou a presença de Kevin nesta segunda-feira, mas permitiu que o ator seja representado por advogados na próxima audiência, marcada para o dia 4 de março. 

 

Kevin Spacey está sendo acusado de ter abusado sexualmente de um jovem de 18 anos. Segundo a polícia do distrito de Nantucket existe um vídeo que mostra a ação do ator (lembre aqui)

 

De acordo com informações do jornal "The Boston Globe", um dos advogados de Spacey, Alan Jackson, alegou que o vídeo mostra só as mãos de uma pessoa tocando a camisa de outra, mas não indicam nenhum ato ilegal. 

 

Spacey é um dos diversos homens da indústria cinematográfica que foram acusados de assédio sexual desde que o produtor Harvey Weinstein foi denunciado em 2017 e a partir disso mulheres criaram o movimento #MeToo.

Polícia diz que vídeo em que Kevin Spacey assedia garoto de 18 anos existe
Foto: Divulgação

As autoridades norte-americanas afirmaram que o vídeo em que o ator Kevin Spacey aparece assediando um jovem de 18 anos existe. 

 

De acordo com informações do The Hollywood Reporter, a queixa judicial indica que os investigadores do caso têm um registro gravado do ocorrido de 2016. Segundo a ação, a vítima trabalhava como garçom e após o seu turno se juntou a Spacey.

 

O garoto teria mentindo a idade, afirmando que tinha 23 anos para fazer com que o ator pagasse algumas bebidas para ele. A vítima chegou a registrar o momento em um vídeo no aplicativo Snapchat e ainda enviou a filmagem para a namorada, contando que Spacey estava dando em cima dele. 

 

Os registros oficiais apontam que a vítima pediu para tirar uma foto com o ator, e Kevin disse que só tiraria a foto caso eles fossem juntos para sua casa. Eles teriam trocado telefone e a vítima garantiu que o ator abriu sua calça e a assediou.

 

O caso foi divulgado na véspera de Natal, quando o Spacey foi acusado novamente de abuso sexual e agressão, em caso que supostamente aconteceu em um bar de Nantucket, em julho de 2016. 

Lady Gaga fala sobre movimento #MeToo e relembra assédio: 'Era regra'
Foto: Reprodução / Hollywood reporter

Lady Gaga saiu na capa da revista norte-americana "Hollywood reporter"de dezembro ao lado das atrizes Glenn Close, Kathryn Hahn, Nicole Kidman, Regina King e Rachel Weisz. Na edição, a cantora falou sobre as mudanças em Hollywood depois do movimento "Me Too" e falou sobre o assédio que sofreu no inicio da sua carreira.  

 

"Quando eu comecei na música eu tinha uns 19 anos, e era a regra, não a exceção, você entrar em um estúdio de gravação e ser assediada. [...] Era uma panelinha masculina. Ninguém quer perder o poder, então eles não vão te proteger se você denunciar. Espero que todas essas questões, como salários iguais e assédio venham todas juntas", declarou. 

 

Sobre o movimento, Lady Gaga ressaltou as melhoras e transformações que ocorreram na indústria cinematográfica e da música. "O #MeToo e o Time's Up foram oportunidade de ver homens vindo até você e dizendo 'queremos que vocês façam barulho, queremos ouvir suas vozes'. É um marco", disse.

Ariana Grande não presta queixa contra pastor que a assediou em funeral
Foto: Reprodução / Daily Mail

A cantora Ariana Grande decidiu não prestar queixa contra o pastor Charles H. Ellis III. Ele foi acusado de assédio após ser visto apalpando os seios da cantora após a apresentação dela no funeral de Aretha Franklin, no dia 31 de outubro.

 

Segundo informações do portal Hugo Gloss, a polícia informou ao Detroit Free Press que procurou Ariana após receber telefonemas e mensagens denunciando a postura do pastor. "Entramos em contato com seus representantes e eles disseram que ela tomou isso como um acidente e estava pronta para seguir em frente. Com base no que seus representantes declararam, não temos uma investigação aberta", declarou o capitão de polícia, Jevon Johnson.

 

O órgão disse ainda que tentou mais um contato com a cantora e enviou uma carta certificada para ela, mas não houve resposta.

 

Nas redes sociais, a atitude do pastor indignou fãs da cantora e espectadores do funeral, que levantaram a hashtag "RespectAriana". Diante da repercussão do caso, Ellis se desculpou e disse que "talvez" tenha cruzado a fronteira.

Após acusações de assédio, filme com Kevin Spacey não deve arrecadar nem mil dólares
Foto: Divulgação

Depois das acusações de assédio sexual e pedofilia, o novo filme do ator Kavin Spacey não está sendo um sucesso de audiência. O longa Billionaire Boys Club, lançado nesta sexta-feira (17) ganhou apenas 126 dólares no dia da sua estreia. Ele está sendo exibido em apenas 10 cinemas dos EUA, localizados nas cidades de Phoenix, Minneapolis/St. Paul, New Orleans, a área de Hartford/New Haven, Miami e Sarasota na Flórida.

 

De acordo com The Hollywood Reporter, via Papel Pop, o filme pode não conseguir chegar a US$ 1 mil no final de semana e é, de longe, o maior fracasso comercial estrelado por Spacey. Além dele, o longa conta também com nsel Elgort, Taron Egerton, Emma Roberts, Jeremy Irvine, Cary Elwes, Judd Nelson e Billie Lourd no elenco.

 

O filme trata-se de um remake do clássico, com mesmo título, feito para a TV e exibido em 1987. Conta a história real do grupo Billionaire Boys Club e de seu fundados Joe Hunt, que foi condenado em 1987 por matar Ron Levin.

 

No início de julho, a distribuidora do filme, Verticar Entertainment, deu uma declaração afirmando que “não era uma decisão fácil nem insensível”, lançar o filme nos cinemas. “Esperamos que essas alegações angustiantes relativas ao comportamento de uma pessoa – alegações que não eram conhecidas publicamente quando o filme foi feito há quase dois anos e meio e de alguém que tem um pequeno papel em Billionaire Boys Club – não prejudiquem o lançamento do filme. No final, esperamos que o público tome suas próprias decisões quanto às alegações repreensíveis do passado de uma pessoa, mas não à custa de todo o elenco e equipe presentes neste filme”, afirmou a distribuidora.

‘Querem chamar atenção’, diz Lindsay Lohan ao criticar movimento #MeToo em entrevista
Foto: Divulgação / George Pimentel / Getty Images

Lindsay Lohan surpreendeu a todos ao criticar, durante uma entrevista ao The Times, o movimento #MeToo, além de mulheres que tornam públicos seus casos de assédio. “Não posso falar sobre o que no vivi. Mas isso (denunciar abusos) as faz parecer fracas”, disse a atriz durante a entrevista. De acordo com o site Universa, Lohan, que está morando na Grécia, afirmou que está do lado das mulheres, mas ela acha que algumas meninas “se expõem  muito” e usam o movimento para “chamar atenção”. “Tem essas garotas que aparecem, que nem sabemos quem são, que fazem isso para chamar atenção. Isso está tirando o foco do fato que aconteceu”, disse a atriz. Segundo o site, em 2017, Lindsay publicou um vídeo em que ela teria defendido Harvey Weisntein, o produtor de Holywood acusado de "Eu me sinto muito mal por Harvey Weinstein agora [logo após o escândalo sexual], não acho certo o que está acontecendo. Fizemos vários filmes juntos, então acho que todo mundo precisa parar, acho que está errado", falou Lohan. 

Acusado de assédio, fotógrafo renomado decide apagar redes e largar profissão 
Foto: Reprodução / Youtube

O fotógrafo catarinense Juliano Coelho, especializado em ensaios e nus de mulheres, decidiu largar a profissão após mais de dez denúncias de assédio, constrangimento e estupro. De acordo com informações da revista Claudia, os relatos sobre os abusos começaram na última sexta-feira (22) e foram reunidos em um perfil no Instagram que ultrapassa 8 mil seguidores. Segundo as vítimas, Juliano aproveitava da fama e da carreira para tirar a roupa e tocar as mulheres, geralmente modelos ou aspirantes a fotógrafas, mesmo contra a vontade delas. Ainda de acordo com a publicação, o fotógrafo também defendia que era natural ficar visivelmente excitado enquanto fotografava as mulheres e quando era repreendido se portava de maneira hostil, se fazia de desentendido e chegava a não entregar os trabalhos. Casado e pai de duas meninas, em seu trabalho Juliano Coelho recomendava às clientes que “para melhor aproveitamento da sessão, a experiência deve ser algo único entre o fotógrafo e a retratada”. Após as denúncias desencadeadas por um desabafo da fotógrafa Camila França, muitas mulheres se somaram, anonimamente ou não. Segundo a revista, Juliano chegou a fazer uma postagem assumindo comportamentos que classificou como “toscos” e uso de expressões chulas, depois de tentar se retratar privadamente com cada uma das vítimas. A denúncia mais grave e antiga é de 2014, quando ele teria estuprado uma modelo e para se justificar teria dito que houve “um acidente de percurso”, pedindo ainda que ninguém soubesse do ocorrido, já que tinha uma carreira, esposa e filha. Nesta segunda-feira (25), após deletar redes sociais, ele deixou um último pronunciamento em seu site, avisando que deixará de fotografar para proteger sua família. 

Morgan Freeman fala pela segunda vez sobre acusações de assédio
Foto: Reprodução / Instagram

Acusado por oito mulheres de assédio sexual nesta semana, o ator Morgan Freeman fez um pedido de desculpas vago para se retratar sobre o ocorrido. Porém, no sábado, ele falou pela segunda vez sobre as acusações por meio de uma nota mais elaborada explicando o seu ponto de vista e negando as acusações. 

 

"Estou devastado por 80 anos da minha vida correrem o risco de serem ameaçados, em um piscar de olhos, pelos relatos da mídia feitos na quinta-feira", disse ela. "Todas as vítimas de agressão e assédio merecem ser ouvidas. E precisamos ouvi-las. Mas não é correto associar casos horríveis de agressão sexual a elogios mal colocados ou humor. Admito que sou alguém que sente a necessidade de tentar fazer com que as mulheres – e os homens – se sintam apreciadas e à vontade ao meu redor. Como parte disso, eu sempre tentava brincar e elogiar as mulheres, no que achava ser um jeito alegre e bem-humorado. Claramente eu não estava sempre encontrando o caminho que pretendia. E é por isso que me desculpei na quinta-feira e continuarei a me desculpar com qualquer pessoa que eu possa ter chateado, mesmo que sem querer. Mas também quero ser claro: não criei ambientes de trabalho inseguros. Eu não assediei mulheres. Eu não ofereci emprego ou dinheiro em troca de sexo. Qualquer insinuação de que eu fiz isso é completamente falsa", completou. 

 

Segundo o site Papel Pop, as mulheres acusam Freeman de fazer comentários inapropriados e as tocava sem consentimento. Outras oito alegam terem sido testemunhas das situações. Pouco depois dos relatos, a emissora CNN divulgou um vídeo no qual o ator aparece dando em cima de uma repórter durante uma entrevista. O Sindicato dos Atores está decidindo se pune ou não o ator ao revogar o prêmio pelo conjunto da obra, recebido em janeiro deste ano. Ao mesmo tempo, a empresa Visa suspendeu uma propaganda com ele. 

Salma Hayek pede que atores diminuam seus salários para acabar com desigualdade 
Atriz falou também sobre assédio de Weinstein durante 'Frida' | Foto: Divulgação

Através de uma fala, durante o Festival de Cannes, na França, neste domingo (13), Salma Hayek se somou às manifestações pela igualdade salarial em Hollywood. "Os produtores não são os únicos que devem agir para acabar com a brecha salarial. Os atores também", disse a artista. "É hora de serem generosos com as atrizes", acrescentou Salma, que, segundo a Folha de S. Paulo, um dia antes havia participado de um evento contra a discriminação de gênero no cinema. "Se o orçamento de um filme é de US$ 10 milhões, a estrela masculina deve entender que, se pede US$ 9,7 milhões, será difícil obter igualdade salarial", ponderou.


Na ocasião, Hayek comentou também sobre o escândalo envolvendo Harvey Weinstein, a quem ela – e diversas outras mulheres – acusa de assédio sexual. Segundo a atriz, o produtor teria pedido para tomar banho com ela diversas vezes e deixá-lo ter contato sexual, além de solicitar que ela tirasse a roupa junto com outra mulher, para que ele pudesse ver. Tudo isso durante as gravações do filme “Frida”. Weinstein, no entanto, nega as acusações. Para a artista, a “estratégia de advogados” é desacreditar “mulheres ‘de cor’ que o acusam”, a exemplo de Lupita Nyong'o. "Felizmente somos em número suficiente. Se não, ninguém acreditaria em nós", concluiu Salma Hayek.

Jennifer Lopez revela que sofreu assédio no início da carreira
Foto: Divulgação

Jennifer Lopez compartilhou como sofreu assédio no início da sua carreira. A cantora aproveitando o movimento “Time’s Up”, que luta contra os abusos nos bastidores de gravações, contou para a revista Harper’s Bazaar, que um diretor de cinema pediu para que ela mostrasse os seios. ““Não fui abusada da maneira como algumas mulheres foram. Mas um diretor já me disse para tirar a camisa e mostrar meus peitos? Já. Eu mostrei? Não. Quando falei mais alto com ele, fiquei aterrorizada. Eu lembro do meu coração batendo acelerado no meu peito e eu pensando ‘o que eu fiz? Esse homem está me contratando’. Foi um dos meus primeiros filmes. Mas, na minha cabeça, eu sabia que aquele comportamento não estava certo”, revela. JLo ainda elogiou o momento no qual as mulheres estão vivendo, por todas as lutas que as mulheres estão enfrentando sem se calar. “Estou super feliz sobre o tempo em que estamos vivendo agora – especialmente para a minha filha”, afirmou Lopez.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

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O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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