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Os R$20 milhões de indenização à sociedade pelos danos morais causados pela morte de Yan e Bruno Barros, tio e sobrinho, supostamente flagrados furtando carne em um supermercado em Salvador terão seu destino definido a partir da articulação dos órgãos envolvidos.
Uma reunião na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) no último dia 23 marcou a apresentação dos projetos que deverão ser apresentados ao Conselho do Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad). O encontro contou com a participação do MPT, da Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda, do Atakarejo, além da Defensoria Pública do Estado e da União e do Ministério Público do estado.
A meta dos órgãos envolvidos é utilizar os recursos para financiar projetos de promoção do trabalho e combate ao racismo na própria comunidade onde os fatos ocorreram.
“O uso dos recursos para ações efetivas de combate ao racismo e promoção de relações de trabalho dignas no Nordeste de Amaralina seria a melhor forma de fazer uma reparação à sociedade. Por isso, tanto a empresa quanto todos os órgãos envolvidos na construção do acordo judicial estão empenhados em debater a aplicação da indenização por danos morais coletivos”, destacou o procurador-chefe do MPT na Bahia, Maurício Brito.
Pelo acordo, a empresa se comprometeu a pagar R$20 milhões, divididos em 36 parcelas, que já estão sendo depositadas. Este valor será destinado para o Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), com o propósito preferencial de combater o racismo estrutural.
Este valor não substitui outros processos entre o Atakarejo e a família dos envolvidos, por exemplo. Segundo o MPT, há informações de que as famílias das vítimas também fecharam acordos, muito embora os detalhes dessas composições não possam ser revelados por causa de cláusulas de confidencialidade.
O Atakarejo anunciou oficialmente sua associação com o fundo de investimentos Pátria. O Grupo adquiriu o controle prioritário da rede de supermercados, em um aporte de cerca de R$ 700 milhões, A informação foi confirmada nesta terça-feira (3), em nota ao Bahia Notícias.
A informação foi adiantada Portal BP Money, na manhã de hoje. Mais cedo, foi divulgado que a oficialização do negócio ocorreria entre esta quarta (4) e quinta (4), no entanto, foi adiantado em comunicado ao BN.
Segundo o Atakarejo, a aliança prevê um crescimento do grupo na Bahia e no Nordeste com o Plano de Expansão, que deve gerar cerca de 20 mil novos empregos diretos nos próximos anos.
Ainda conforme as informações, o fundador e presidente do Atakarejo, Teobaldo Costa, seguirá como sócio da empresa, junto a sua equipe na Bahia.
“O grupo continuará seguindo sua missão, que é levar o menor preço para os baianos e diminuir o custo de vida da população, contribuindo para a diminuição da desigualdade”, diz o fundador. Teobaldo ainda ressalta: “Nossa maior premissa sempre será manter a Cultura do Atakarejo, que coloca os clientes e fornecedores à frente e mantém projetos de inclusão sócio étnicos-raciais no dia a dia da empresa, afinal, não abrimos mão dos nossos valores”.
O negócio foi conduzido por Silvio Pedra, que cuida da parte de varejo da companhia.
O Grupo Pátria adquiriu o controle prioritário da rede de supermercados Atakarejo, em um aporte de cerca de R$ 700 milhões. As informações foram publicadas pelo site BP Money, parceiro do Bahia Notícias.
Segundo divulgado, o anúncio oficial deve ocorrer entre esta quarta (4) e quinta-feira (5). O negócio foi conduzido por Silvio Pedra, que cuida da parte de varejo da companhia.
Ainda conforme as informações, o fundador e presidente do Atakarejo, Teobaldo Costa, seguirá como sócio da empresa.
A Pátria Investimentos - controladora pela holding SMR - tem como objetivo se tornar o maior grupo supermercadista do Brasil. Ao todo, somando as aquisições que envolvem o setor do varejo, já foram realizadas nove compras em um período de dois anos.
Mais tarde, o Atakarejo realizou um anúncio oficial sobre a sociedade e adiantou em nota ao Bahia Notícias. Confira o texto na íntegra:
O Atakarejo, empresa pioneira no setor varejista da Bahia, anuncia sua associação com o fundo de investimentos Pátria. A aliança vai permitir o crescimento do grupo na Bahia e no Nordeste com o Plano de Expansão, que vai gerar cerca de 20 mil novos empregos diretos nos próximos anos.
A rede seguirá sob o comando do seu fundador Teobaldo Costa e toda sua equipe na Bahia. O Atakarejo é uma empresa baiana que iniciou sua história há 40 anos atrás, inicialmente com uma barraca de frutas e hoje, é a maior rede de supermercados da Bahia e a 24º maior do Brasil, responsável por proporcionar mais 7 mil empregos diretos.
“O grupo continuará seguindo sua missão, que é levar o menor preço para os baianos e diminuir o custo de vida da população, contribuindo para a diminuição da desigualdade”, diz o fundador. Teobaldo ainda ressalta: “Nossa maior premissa sempre será manter a Cultura do Atakarejo, que coloca os clientes e fornecedores à frente e mantém projetos de inclusão sócio étnicos-raciais no dia a dia da empresa, afinal, não abrimos mão dos nossos valores”.
A união do Atakarejo será com o Pátria Investimentos, empresa líder na gestão de ativos alternativos na América Latina. Com 35 anos de história, o Pátria possui uma presença global e atuação dos seus investimentos no âmbito nacional e internacional, trazendo retornos satisfatórios nos seus investimentos em empresas resilientes, sólidas e fundamentadas em proporcionar um impacto positivo para a sociedade.
Juntamente com Teobaldo Costa, à frente da administração geral do Atakarejo, é prevista uma expansão crescente da rede de supermercados para a Bahia a partir desta sociedade.
(Atualizado às 19h43)
Motoristas que trafegam na Avenida Tancredo Neves, nas imediações do supermercado Atakarejo, sentido Centro, encontram lentidão na noite desta quinta-feira (28). A retenção no trânsito ocorre em função de uma colisão entre um carro e uma motocicleta, por volta das 17h, próximo a Estação Rodoviária.
De acordo com o Núcleo de Operação Assistida da Transalvador, duas pessoas ficaram feridas no acidente. O órgão não informou, no entanto, a gravidade dos ferimentos nem o hospital para onde as vítimas foram levadas.
O total de R$ 20 milhões. Esse é o valor que o Atakarejo Distribuidor de Alimentos e Bebidas terá que pagar ao Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), do Estado da Bahia, para custear, preferencialmente, iniciativas relacionadas ao combate do racismo estrutural.
A obrigação foi estabelecida em Termo de Acordo Judicial firmado pela empresa com os ministérios públicos do Estado da Bahia (MPBA) e do Trabalho (MPT), defensorias públicas da União (DPU) e do Estado (DPE), Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), Centro Santos Dias de Direitos Humanos e Odara- Instituto da Mulher Negra. O acordo foi homologado nesta segunda-feira (18) e prevê, ainda a adoção de uma série de medidas antirracistas.
O termo é firmado após o caso ocorrido em abril de 2021, quando um jovem negro de 19 anos e seu tio de 29 anos, Yan Barros e Bruno Barros, foram mortos por conta de um suposto furto de carne em uma unidade do Atacadaão Atakarejo em Salvador. Seguranças da loja foram acusados de entregar os dois a traficantes após o furto (lembre aqui).
A promotora Lívia Vaz explica que nos próximos 90 dias, o Atakarejo deverá cumprir a obrigação de não realizar a contratação de empresa de segurança patrimonial que detenha em seus quadros empregados policiais civis ou militares da ativa ou que tenham sido expulsos das instituições; que mantenha entre seus empregados pessoas com condenação transitada em julgado por crimes em que haja o emprego de violência física ou psíquica; que seja gerida por policiais da ativa ou que tenham sido expulsos; que contrate policiais da ativa para realização de serviço ocasional; ou que não esteja devidamente registrada e autorizada para operar.
Ao assinar o termo a empresa também se comprometeu a não proibir a filmagem das abordagens realizadas por seus trabalhadores ou colaboradores nas dependências de seus estabelecimentos e/ou quando estejam, fora desses limites, exercendo atividade profissional em benefício do Atakarejo.
Ainda dentre os compromissos assumidos, consta a obrigação de espelhar em seu quadro de trabalhadores, nos próximos 12 meses, a proporção racial aferida nos estados em que estiver atuando conforme o mais recente censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já nos próximos seis meses, o Atakarejo deverá atualizar o seu Código de Ética e Conduta para reforçar, de modo objetivo, a proibição de práticas discriminatórias ou que possam gerar constrangimento e demais riscos identificados e qualquer forma de violência física ou moral por qualquer dos seus trabalhadores, bem como revisar o conteúdo de sua política de diversidade e inclusão reforçando a ideia de tolerância zero à discriminação. Além disso, não poderá adotar e tolerar qualquer ato ou conduta que possa ser caracterizada como prática discriminatória em razão de raça, idade, orientação sexual, gênero ou deficiência envolvendo seus empregados.
Diversas outras medidas estão previstas no acordo que põe fim a ações civis públicas em trâmite na Justiça estadual e do trabalho e procedimento instaurado na Promotoria de Justiça de Direitos Humanos de Salvador.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.