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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

ataques

"Machistas e criminosas", diz Janja sobre postagens após ter conta hackeada
Foto: Ricardo Stuckert/PR

A primeira-dama Rôsangela Lula da Silva, a Janja, se pronunciou nas redes sociais apóst er seu perfil no X (antigo twitter) invadido, na noite de segunda-feira (11). O hacker publicou uma série de provocações e ofensas de cunho pornográfico e misógino.

 

“Na noite de ontem, os ataques de ódio e o desrespeito que eu sofro diariamente chegaram a outro patamar. Minha conta no X foi hackeada e, por minutos intermináveis, foram publicadas mensagens misóginas e violentas contra mim. Posts machistas e criminosos, típicos de quem despreza as mulheres, a convivência em sociedade, a democracia e a lei”, escreveu Janja, em seu perfil no Instagram, nesta terça-feira (12).

 

A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar o caso, e a Advocacia-Geral da União (AGU) notificou a plataforma X, cobrando o congelamento do perfil de Janja até a conclusão das investigações, exigindo a preservação de todos os registros e elementos digitais relativos à conta.

Governo federal abre canal para receber denúncias de ataques em escolas
Foto: Reprodução / Polícia Civil - ES

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com organização não-governamental SaferNet Brasil, disponibilizou um canal virtual na internet para receber denúncias de ataques contra escolas. O site está disponível e as informações enviadas serão analisadas pela equipe do Ciberlab da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

 

De acordo com a pasta, centenas de agentes trabalham de forma integrada no monitoramento de ameaças: 51 chefes de delegacias de investigação, 89 chefes de agências de inteligência (incluindo Polícias Militares e Civis estaduais) e 25 policiais federais. As denúncias são anônimas, não sendo exigida identificação, segundo a Agência Brasil. 

 

Em nota, a SaferNet destacou que o processo de preenchimento do formulário é simples, rápido e seguro. É possível denunciar, por exemplo, sites, blogs, publicações em redes sociais e fóruns, perfis e outros conteúdos suspeitos. Não é exigida a identificação do denunciante. Os links denunciados serão automaticamente cruzadas com a base de dados da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, criada pela SaferNet Brasil e operada em parceria com o Ministério Público Federal (MPF).

 

Desde 2006, a SaferNet Brasil recebeu e processou 767.938 denúncias anônimas de apologia e incitação a crimes contra a vida envolvendo 143.302 páginas (URLs) distintas, das quais 116.070 foram removidas por violar a lei ou os termos de uso dos serviços e plataformas digitais.

 

Na próxima segunda-feira (10), está prevista uma reunião entre representantes do Ministério da Justiça e das plataformas digitais, incluindo redes sociais e serviços de mensageria. O objetivo, segundo o governo, é instituir um protocolo de ação em conjunto com órgãos do Sistema Único de Segurança Pública (Susp). O encontro será conduzido pela assessora especial e coordenadora de Direitos Digitais do MJSP, Estela Aranha.

 

Dentro do pacote de ações do Ministério da Justiça para o combate à violência, a pasta deve investir R$ 150 milhões no apoio às rondas escolares ou ações similares. A medida, autorizada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, será feita por meio de um edital, a ser divulgado na próxima semana. Os recursos sairão do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e serão ofertados aos estados e municípios, que detém a competência constitucional para fazer o patrulhamento ostensivo.

 

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) participou, nesta quinta-feira (6), da primeira reunião interministerial do Grupo de Trabalho para discutir ações de prevenção e enfrentamento à violência nas escolas do país. O grupo é liderado pelo Ministério da Educação e foi instituído por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

 

O primeiro encontro contou com a presença dos ministros da Educação, Camilo Santana; dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida; da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo; do Esporte, Ana Moser; e da Saúde, Nísia Trindade. Estiveram presentes representantes do Ministério da Cultura e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. 

 

O objetivo é construir uma política de prevenção à violência nas escolas, incluindo, também, ações imediatas e concretas nos estabelecimentos de ensino e entorno. A iniciativa é uma resposta aos recentes atos de violência que ocorreram em São Paulo (SP) e em Blumenau (SC).

Após viralização de dança, Carballal revela ataques xenófobos e afirma que vai processar envolvidos
Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

O vereador de Salvador, Henrique Carballal (PDT), se tornou um nome nacionalmente conhecido no último final de semana, não por seu trabalho na Câmara Municipal, mas por conta de uma dança durante uma palestra. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, nesta terça-feira (28), o edil comentou que tem sofrido ataques xenófobos e homofóbicos e afirmou que irá judicializar o caso.

 

“90% dos comentários foram muito positivos, mas a gente identificou vários comentários xenófobos de pessoas do Sul, e você tem também homofobia de forma muito explícita. Falo que sofri com racismo, aí o pessoal me vê assim branquinho, mas as pessoas não sabem que a xenofobia ao nordestino ocorre porque aqui é uma terra de negros. A gente não pode deixar de graça, já me reuni com o jurídico para a gente ver quais são as providências cabíveis para coibir”, afirmou Carballal.

 

O vereador também explicou que a dança feita por ele faz parte de um projeto de educação infantil, chamado “História Cantada”. Segundo ele, a dança é realizada desde a fundação da iniciativa, em 2006, mas que o caso só foi viralizado neste ano.

 

“A dança faz parte do projeto História Cantada, que é um projeto meu e do professor e compositor, Gerson Guimarães. Nós estamos na estrada com esse projeto desde 2006 e eu sempre faço aquela dança. Na verdade eu faço essa dança desde as aulas de cursinho em 1992. A surpresa foi ter viralizado. No ano passado nós fizemos 60 apresentações na Bahia, sendo 33 em Salvador, sempre com as mesmas dancinhas e nunca havia viralizado, mesmo com a gente publicando na internet”, contou Carballal.

 

O CASO

No sábado (25), o vereador protagonizou um momento inusitado durante o evento para os profissionais da educação, na Universidade Estadual da Bahia (Uneb). Durante o evento, o parlamentar caiu na dança e foi aplaudido pelas pessoas que estavam na reunião.

 

Confira:

Rio Grande do Norte: 43 suspeitos de participar de ataques foram presos
Foto: Divulgação

Pelo menos 43 pessoas já foram presas no Rio Grande do Norte, suspeitas de participar nos ataques criminosos praticados em pelo menos 14 municípios do estado desde o início da semana. Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (16) pelo governo local, até o final da noite de ontem (15), 39 artefatos explosivos haviam sido apreendidos, bem como nove galões de gasolina; cinco carros e duas motos, além de drogas, munições e dinheiro.

 

Ainda segundo o balanço, os reforços da Força Nacional, com a chegada de 100 agentes na quarta-feira, têm colaborado para a melhoria da situação, resultando em queda aproximada de 60% no número de ataques contra patrimônios público ou privado. As informações são da Agência Brasil.

 

O número de cidades afetadas pelos ataques também caiu. O governo do estado informou que o reforço no efetivo de segurança possibilitou a retomada da circulação do transporte público na capital.

 

ENTENDA O CASO
O RN foi alvo de ataques orquestrados por uma organização criminosa que, supostamente, protesta contra as condições precárias nas penitenciárias. Ataques incendiários foram registrados contra prédios públicos, estabelecimentos comerciais e veículos em pelo menos 14 cidades potiguares.

 

Nesta quarta, um suspeito de comandar os ataques criminosos foi morto durante confronto com a polícia em João Pessoa (PB). Segundo a Polícia Civil do estado, o homem, de 29 anos, estava foragido e foi localizado em uma casa no bairro de Paratibe, na capital paraibana. Ele teria atirado nos policiais civis antes de ser atingido.

 

Ainda segundo a Polícia Civil, o suspeito foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. As investigações apontam que o homem foi responsável “por financiar e distribuir armas para o grupo que realizou os ataques”. A polícia encontrou uma pistola e um carro com ele.

Preso comandava ataques no Rio Grande Norte dentro de presídio em Salvador
Foto: Reprodução

A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap-Ba), transferiu Judson Bezerra Araújo Batista para uma unidade de segurança máxima. O detento é acusado de comandar os ataques violentos no Rio Grande do Norte.

 

Em nota, a pasta disse que a ação se deu após o governo potiguar informar que o comando dos crimes vinha acontecendo com a participação de Judson, que cumpre pena na Penitenciária Lemos Brito (PLB), e de outros líderes custodiados nas unidades prisionais daquele estado. Além dele, foram identificados na PLB mais três internos que faziam parte do esquema criminoso.

 

Na cela foram encontrados escondidos dentro do chuveiro, dois celulares, dois fones de ouvido e um carregador, utilizados para comandar os crimes. Só na madrugada da ultima terça-feira (14), mais de 20 cidades no Rio Grande do Norte sofreram ataques violentos.

 

As ações seriam uma resposta ao regime disciplinar implantado nos presídios do estado, que incluem proibição de visitas íntimas, entrada externa de alimentos e restrição de produtos de higiene.

 

Segundo a Seap do RN, outros quatro presos identificados como líderes da onda de crimes no estado, também foram transferidos.

VÍDEO: Criminosos deixam rastro de destruição durante ataque a cidades do Rio Grande do Norte
Foto: Reprodução Redes Sociais

Criminosos atacaram pelo menos 17 cidades do Rio Grande do Norte durante a madrugada desta terça-feira (14).  Os bandidos deixaram um rastro de destruição com ataques a tiros e incêndios em prédios públicos, comércios e veículos. A polícia local informou que ao menos uma pessoa morreu em confronto com forças de segurança e outras duas foram presas.

 

Além da capital, Natal, foram alvo de ataques as cidades de Acari, Boa Saúde, Caicó, Campo Redondo, Cerro Corá, Jaçanã, Lagoa D'anta, Lajes Pintadas, Montanhas, Mossoró, Nísia Floresta, Parnamirim, Santo Antônio, Tibau do Sul , Touros e São Miguel do Gostoso.

 

Entre os alvos, estão um fórum de Justiça, duas bases da PM, uma prefeitura e um banco. Carros que estavam estacionados em ruas e em garagens públicas, além de uma loja de motos, também foram atingidos.

 

A suspeita é de que os ataques tenham sido comandados pelo Sindicato do Crime, facção criminosa que atua na região. O coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, secretário da Segurança Pública, confirmou que as forças de segurança já sabiam ontem que ocorreria um ataque coordenado pela facção, mas disse não ter informações sobre a motivação dos ataques.

 

Porém, uma apuração do UOL com três diferentes fontes ligadas às forças de segurança do Rio Grande do Norte que o ataque teria sido motivado por restrições no sistema prisional. A facção fez uma série de exigências às autoridades por melhorias nos presídios. Em um comunicado apócrifo atribuído à facção, as exigências incluiriam visitas aos internos, aumento do período de banho de sol, material de higiene, medicamentos e até mudança da empresa que fornece alimentos no presídio.

 

Editora decide não renovar contratos de livros de Olavo por causa de ataques à democracia
Foto: Reprodução / Facebook

A editora Record decidiu não renovar os contratos firmados com Olavo de Carvalho, referentes aos livros  “O imbecil coletivo” e “O mínimo que você precisa para não ser um idiota”, de autoria do ideólogo e guru bolsonarista.

 

De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, a decisão se deu por conta do comportamento de Olavo nas redes sociais. Em manifestações online, ele costuma fazer ataques à democracia e propagar discursos de ódio, o que, segundo a editora, vai contra seus princípios editoriais.

 

As duas obras estão entre as mais vendidas do escritor. “O imbecil coletivo” saiu em 1996 e foi relançado dois anos depois pela Record, em nova edição. Já “O mínimo que você precisa saber para não ser um Idiota” foi lançado em 2013.

Frota pede desculpas por ter insultado artistas: 'Faz parte desse bolsonarismo sujo, covarde'
Foto: Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Ex-bolsonarista de primeira linha, o deputado Alexandre Frota diz estar arrependido por ataques à classe artística no período em que militava ao lado da extrema direita e do presidente Jair Bolsonaro. “Perdão, Caetano [Caetano Veloso], perdão, Gil [Gilberto Gil], perdão, Chico [Chico Buarque]. Eu passei dos limites. E isso faz parte desse bolsonarismo sujo, covarde, ideológico e radical do qual eu fazia parte”, disse o parlamentar em entrevista à coluna de Guilherme Amado, na revista Época. “Eu pediria desculpas, peço desculpas, não tenho problema em pedir desculpas àqueles que eu ofendi e que não mereciam, né? Outros mereciam, mas aqueles que eu ofendi e que não mereciam, eu peço desculpas”, acrescentou. 

 

“Em janeiro de 2019, eu começo a romper com o Bolsonaro. Quando você vai para o Congresso, começa a entender que as coisas são diferentes. Abre o diálogo, vai amadurecendo. Considero que em muitos momentos eu me excedi, errei e também não tenho problema nenhum em pedir desculpas”, acrescentou Frota, alegando que publicava informações nas redes sociais sem checar a veracidade. “Eu tenho uma história bem bacana com o Caetano, conheço o Gil há muitos anos, joguei bola na casa do Chico. O problema foi eu ter colocado nas minhas redes sociais informações que infelizmente eu não chequei antes, não eram verdadeiras. Então, eu acabei pagando por isso, fui processado por essas três estrelas, das quais eu gosto, inclusive”, completou.

 

Sobre os ataques contra Caetano, a quem atribuiu o crime de pedofilia, o deputado não respondeu claramente se acreditava mesmo no que dizia ou se as publicações tinham mais objetivo político. “Olha, foi um ataque compartilhado. Na verdade, quando fiz essa postagem, já tinha uma campanha de algumas semanas contra o Caetano Veloso. Eram milhares de internautas. Acabei compartilhando. Obviamente foi um erro e eu paguei por isso”, disse Alexandre Frota à coluna.

 

Mais uma vez questionado sobre ataques com objetivo político contra artistas, ele negou, mas disse que seu grupo mirava o setor cultural por causa das “inúmeras confusões” ligadas à Lei Rouanet. “Sabemos que a Rouanet foi explorada, durante muitos anos, por empresários, artistas, produtores de maneira errônea. Tem processos comprovando isso, né? Então, naquele momento, era um case falar sobre os desvios das verbas da Lei Rouanet. E quando eu falava isso, reverberava de uma maneira maior”, justificou.

 

A respeito do ingresso na carreira de ator pornô, Frota conta que foi uma escolha própria e revela que quase todos os colegas da área artística se afastaram dele, após a decisão. “Num ato de hipocrisia, falso moralismo. Como se eu tivesse cometido algum crime. Paguei caro por essa questão”, afirmou, admitindo que seus atos podem também ter sido movidos por ressentimentos.  “Isso também influenciou em determinados momentos, porque fui muito agredido, criticado, me colocaram à prova, né? Não cometi crime nenhum. Muito pelo contrário, foi um trabalho em que eu ganhei meu dinheiro, paguei meus impostos, e não agredi ninguém, não roubei, não matei, não passei ninguém para trás”, pontuou.

 

Segundo Frota, os ataques não foram motivados necessariamente pelo afastamento dos colegas, mas pela maneira que se referiam a ele. “Me xingavam. Isso é uma coisa que durante algum tempo me incomodou. Depois eu passei a assimilar isso. Hoje é página virada. Eu amadureci demais”, contou o parlamentar, que diz ter mudado muito atualmente.

 

“Eu vi o quanto aquela radicalização não leva a nada, é imunda. Consegui me libertar disso. Hoje tenho orgulho de ter sido o primeiro a sair do bolsonarismo. O bolsonarismo é uma coisa horrorosa, retrógrada. A gente precisa da extinção do bolsonarismo. Bolsonaro não merece estar sentado onde está. Infelizmente, eu trabalhei para colocar esse homem lá, mas eu vou trabalhar o triplo, e já tenho trabalhado, para tirá-lo. É bandido, corrupto, prometeu que jamais se aliaria ao centrão, chamou o centrão de corrupto, e hoje é um fantoche na mão do centrão. Ele conseguiu colocar o Arthur Lira no comando da Câmara por causa dos R$ 3 bilhões que foram injetados em emendas para os deputados. Essa minha mudança é vitoriosa. Saber ouvir, dialogar com o contraditório”, disparou o ex-bolsonarista.

Após ataques, live de Teresa Cristina volta a cair; seguidores apontam 'censura'
Foto: Divulgação

Rainha das lives durante a quarentena, Teresa Cristina cancelou algumas das suas transmissões diárias há uma semana por causa de ataques virtuais e tentativas de hackeamento de sua conta no Instagram. E na noite desta quinta-feira (22) a artista voltou a ter problemas com a plataforma. 

 

"Minha live caiu mais uma vez às 20h36. Estou até esse momento aguardando uma resposta do Instagram. Peço desculpas a todos que estavam acompanhando", escreveu a artista, após o último incidente. 

 

Diante do ocorrido, seguidores - entre anônimos e famosos - lamentaram a interrupção, cobraram uma resposta do Instagram e apontaram a existência de “censura”. "Toda vez que falam do Lula ou PT ou Haddad acontece isso. Ou as lives somem, ou as lives caem. Que inferno! Ditadura começou", disse um seguidor. “Absurdo, Tete. Censura na sua live [e no show] do Caetano. Tempo difíceis!”, criticou outra.

 

“Puxa vida! Instagram, vamos resolver isso! Tá muito feio”, comentou o pianista Jonathan Ferr. “PQP... Assim não dá... Tanta exigência, tantos critérios pra se ter uma conta verificada... Cadê segurança pros usuários, Instagram? Hoje mesmo tentaram invadir a minha também... De novo”, questionou a cantora e atriz Simone Mazzer.

 

Um outro seguidor ofereceu apoio profissional para tentar resolver o problema na Justiça. "Teresa, você deve notificar o Instagram judicialmente. Sou advogado e posso fazer pra você. Essa é uma causa social, portanto meu trabalho pra você é voluntário. Pode me chamar!", sugeriu Tiago Vila Nova.

Fãs de Scooby-Doo atacam jornalista Chico Barney após criticar live action do desenho
Foto: Reprodução / Jovem Pan

O jornalista do UOL, Chico Barney, foi alvo de ataques de fãs da animação Scooby-Doo neste domingo (4). O estopim foi a crítica que o profissional fez ao live action derivado da produção da Hanna-Barbera, "Scooby-Doo 2: Monstros à Solta". 

 

Em seu Twitter, Barney comentou sobre o fato do título ser o mais assistido no Brasil neste fim de semana. "O filme mais visto no Brasil hoje. Esse país tem alguma chance? Não tem", escreveu o jornalista ao postar uma foto em que mostra a produção figurando entre os mais assistidos da Netflix no país. 

 

 

"O eterno complexo de vira-lata de sempre. Tudo é motivo para dizer que o Brasil não tem jeito, até mesmo um filme do Scooby-Doo", comentou um seguidor ao rebater a afirmação de Chico. "Comentarista de A Fazenda e Dança dos Famosos querendo criticar Scooby-Doo, que fase", disse outro perfil.

 

A crítica ao filme rendeu a Barney xingamentos em seu direct no Twitter. O jornalista publicou uma captura de tela em que mostra mensagens ofensivas direcionadas a ele. O assunto repercutiu e apareceu entre os trending topics na rede social no Brasil durante o domingo.

 

O narrador Silvio Luiz saiu em defesa do jornalista. "Não liga. É coisa da juventude. Eles não têm miolo", disparou Silvio. O novelista Aguinaldo Silva, por sua vez, fez uma atualização sobre os acontecimentos que imperaram no Twitter durante a manhã desta segunda-feira (5) e citou o fato como uma das "fortes emoções" do dia.

 

 

O próprio Chico Barney descreveu a situação, que segundo ele seria causada por uma "desinteligência" com os fãs do desenho, como uma das "top 3 coisas esquisitas que já me aconteceram no Twitter". Num outro tweet ele chegou a "pedir desculpas" para o "Scooby-Doo e todos seus amigos". "O filme é ruim, e certamente não ajudou a transformar os fãs em pessoas melhores, mas tenho certeza que as intenções eram ótimas", completou.

 

Após suposto tweet em que pede 'boicote' ao Brasil, Paulo Coelho vira alvo de bolsonaristas
Foto: Reprodução / Sol

O escritor Paulo Coelho se tornou alvo de seguidores do presidente Jair Bolsonaro no Twitter após uma publicação, que supostamente teria sido feita por ele, circular na rede social. A postagem atribuída ao brasileiro pede boicote à exportação do país.

 

Conforme publicou O Globo, o tal tweet não pode mais ser encontrado nas contas oficiais de Paulo Coelho. Não há, no entanto, comprovações de que foi o escritor quem fez publicação.

 

Na imagem que vem sendo compartilhada, o texto em inglês diz que se não houver 'boicote às exportações brasileiras' o 'Talibã cristão controlará o país', relacionando os grupos conservadores cristãos brasileiros ao grupo fundamentalista islâmico.

 

Dentre os apoiadores de Jair Bolsonaram que teceram críticas ao escritor estão os deputados federais Major Fabiana (PSL-SP) e Hélio Lopes (PSL-RJ), e o presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson.

 

Após os ataques de bolsonaristas, Paulo Coelho fez uma publicação em inglês afirmando que "os governantes não entendem que, embora tentem destruir a oposição, ela não deixa de existir. Corte a grama, ela ficará mais forte".

 

Paulo Coelho também já criticou políticos de outras orientações e legendas partidárias. Recentemente, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) teve um post em que defendia o apoio ao projeto que isenta dívidas tributárias de igrejas com a Receita Federal respondido pelo autor de best-sellers. "Que ridículo. Partido mais importante que consciência", disparou o escritor de "Brida".

Envolvido na criação de dossiês para atacar adversários ganha cargo na Cultura
Felipe entre Gil Diniz e Eduardo Bolsonaro | Foto: Reprodução / Facebook

O advogado Felipe Carmona Cantera, apontado como um dos integrantes de grupo que criava e distribuía dossiês e memes para atacar adversários políticos do governo Bolsonaro, acaba de ganhar um cargo na Secretaria Especial da Cultura.

 

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, ele, que é assistente especial do deputado estadual Gil Diniz, recém expulso do PSL-SP, considerado um aliado de peso da família Bolsonaro em São Paulo, foi nomeado para a função de diretor do Departamento de Política Regulatória, da Secretaria Nacional de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual.

 

Segundo o jornal, Cantera integrava e tinha participação ativa em um grupo de WhatsApp, chamado de “Gabinete Gil Diniz”, no qual o deputado orientava a confecção do material para atacar os adversários. Contactado pela Folha, no entanto, o advogado afirmou que nunca atuou "nem participou de nenhuma rede de ataques com memes" ou da criação de conteúdos falsos. ?

Regina Duarte critica 'facção' que tenta desestabilizar sua gestão ocupar Cultura
Foto: Reprodução / TV Globo

Em entrevista ao Fantástico neste domingo (8), Regina Duarte, que assumiu a Secretaria Especial da Cultura na semana passada (clique aqui e relembre), comentou sobre seus primeiros passos na função e contou algumas dificuldades enfrentadas. Segundo ela, a experiência tem sido de altos e baixos, com momentos “maravilhos” nos quais se sentia “muito viva” como há muito não se sentia e também “momentos angustiantes” por perceber que tinha que lidar com questões complicadas da política às quais não esperava.


“Você percebe que tem pessoas que estão ocupando cargos e usando esses cargos pra fazer ativismo, pra se eleger nas próximas eleições. No nosso caso, meu e da equipe, o que a gente quer é fazer cultura”, disse a atriz ao jornalista Ernesto Paglia. Apesar dos entraves, Regina se mostra otimista com a missão. “Nossa, dá pra fazer muita coisa. Temos muitas pautas positivas já. Eu só lamento ter perdido tanto tempo desfazendo intrigas que foram criadas, fake news, acusações não verdadeiras a respeito da proposta da equipe que está comigo. Na verdade, a gente está começando a trabalhar na semana que entra, porque até aqui estivemos ocupados com enormes dificuldades de toda uma facção que quer ocupar esse lugar. Quer que eu me demita, que eu me perca”, disse a artista, lembrando que mal iniciou os trabalhos e já tem recebido ataques de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (clique aqui e saiba mais). “Já tem uma hashtag #foraregina. Eu nem comecei! Esta semana eu estive lá tentando apagar alguns incêndios que as nomeações e exonerações provocaram, como se fosse a primeira vez na vida que em política alguém entrasse pra gerenciar, digamos, uma pasta pública e fizesse esse tipo de coisa. Exonerações são necessárias. Eu quero ter uma equipe na qual eu possa confiar”, explicou.


Uma das questões sensíveis foi o caso de Sérgio Camargo, que está à frente da Fundação Palmares, mas tem discursos rejeitados pelo movimento negra, como a opinião de que a escravidão foi benéfica ao Brasil. “Voltamos aí a essa situação da política, que interfere no fazer cultural, na medida que temos uma pessoa que é um ativista, mais que um gestor público”, disse Regina, em referência a Camargo. “Estou adiando esse problema porque essa é uma situação muito aquecida. Não quero que esse desequilibro que eu tô percebendo aí ganhe mais espaço. Quero que baixe um pouco a temperatura. E logo, logo a gente vai ver. O que tem força vai ser”, ponderou.


Ao assumir o cargo, Regina Duarte reiterou que pretende pacificar a relação entre governo e classe artística. Ao ser questionada se sente desconforto de se tornar secretária de um presidente apreciador da ditadura, a atriz negou. “Eu tô vivendo a história do meu país do jeito que ela vem. Porque a história ela é... Ela anda”, disse ela, reforçando que não acredita que o país corre risco de andar pra trás. “Eu acho que pra trás não existe, ninguém vive olhando pro retrovisor. Vamos ficar no presente e vamos olhar pra frente”, declarou. O jornalista pontuou ainda que parece haver um movimento conservador que tenta coibir algumas formas de expressão artística e perguntou como a pasta pode atuar nestes casos. “Eu acho que o dinheiro público deve ser usado de acordo com algumas diretrizes importantes, porque é o que população que elegeu esse governo espera dele”, respondeu. Paglia então perguntou se o governo não governa para todos. Ela respondeu que sim, mas fez ressalvas. “Governa pra todos. E todos estão livres pra se expressar. Contanto que busquem seus patrocínios na sociedade civil. Você não vai fazer filme pra agradar a minoria com dinheiro público”, disse ela, afirmando que as minorias “têm espaço”, mas “devem buscar seus patrocínios”.

Manuela d'Ávila destaca apoio a Joice, mas cobra posicionamento: 'Vai pra CPI e fala'
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

Em Salvador para lançar seu novo livro, "Por que lutamos?", a ex-deputada federal e candidata a vice-presidente da República Manuela d'Ávila (PCdoB) falou sobre a carta aberta que escreveu para a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP). Na última semana, a comunista usou suas redes sociais para se solidarizar com a parlamentar diante dos ataques que ela vem sofrendo por parte de seus antes apoiadores bolsonaristas.

 

"É uma carta de sororidade", frisa Manuela. "Mas é de dizer que existem formas de a gente impedir que isso aconteça com outras mulheres porque não existe como ela apagar as mensagens que o filho dela recebeu", acrescenta em conversa com os leitores na livraria Leitura, no Shopping Bela Vista, na noite dessa segunda-feira (11).

 

Na última terça (5), Joice usou a tribuna da Câmara dos Deputados para desabafar sobre a onda de ataques que passou a atingir até seu filho mais novo. Seus familiares viraram alvo bolsonarista depois que ela decidiu se opor ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) na disputa sobre a liderança do PSL na Casa (saiba mais aqui). Com lágrimas nos olhos, a parlamentar reconheceu que é vítima "do mais sujo machismo" que um dia negou existir e disse que não vai permitir que sua família passe por isso.

 

Com a repercussão do discurso, Manuela, então, publicou a carta. No texto, ela lembrou as diversas vezes em que sua família foi alvo de fake news e de consequentes agressões verbais, físicas e ameaças. 

 

 

Um dos episódios relatados pela comunista ocorreu em 2015, quando sua filha Laura, então com 45 dias, levou um tapa durante um show do pai e marido de Manuela, Duca Leindecker. De acordo com a ex-parlamentar, o agressor pensou que a manta que enrolava o bebê havia sido comprada em Miami, com dinheiro público.

 

Ao relembrar casos como esse, a comunista avaliou, na noite de ontem, que Joice não passou por algo "tão agressivo". "Foi uma montagem do corpo dela. Eu tive que ver o meu enteado sendo usado nas fotos, pelo menos não era do filho dela", compara.

 

Diante desse quadro, Manuela pediu o apoio da deputada no combate a esses crimes de ódio. "Nós estamos em lados opostos, mas é o seguinte: ‘quer parar com essa baixaria?’. Nós vamos parar juntas, vai pra CPI e fala o que sabe, amiga, porque a sororidade verdadeira não é entre nós duas. Eu já chorei um rio inteiro. Essas lágrimas que ela está chorando, eu choro todas as noites há muito anos", concluiu.

 

Joice será ouvida na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que visa investigar as fake news na política, na próxima quarta-feira (20). Além disso, ela conta que vai abrir processos contra seus agressores e levar o deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ao Conselho de Ética da Câmara.

Exército dos EUA e FBI estão em alerta para possíveis ataques durante sessões de 'Coringa'
Foto: Divulgação

Após a notícia de que o cinema de Aurora, Colorado, não irá exibir o filme "Coringa", pois o local sofreu um ataque em 2012 (veja aqui), o FBI e o exército americano, de acordo com o site Legião dos Heróis, ficaram atentos sobre riscos de exibição do longa. As recentes discussões sobre o longa da Warner Bros., tem relacionado o filme a incitação de violência, mas a empresa, o diretor Todd Phillips e o ator Joaquin Prhoenix, já se manifestaram sobre o assunto. 

 

O FBI, agência de inteligência militar dos EUA, através de um comunicado oficial, liberou algumas instruções caso ocorra algum tipo de ataque durante as sessões. A atitude foi tomada, após a publicação de posts extremistas em redes socais. 

 

Segundo o site, o Exército dos Estados Unidos instruiu os soldados que estiverem trabalhando a "identificarem duas rotas de fuga" quando entrarem nos cinemas e caso ocorra um ataque, eles devem "correr, se esconderem e lutarem". 

 

“Nós fazemos isso com frequência, pois segurança para nossa força de trabalho é um panorama a ser seguido. Nós queremos que nossa equipe esteja preparada e seja diligente em segurança pessoal, tanto dentro quanto fora do trabalho,” disse um representante do Exército.

 

De acordo com o site Omelete, o pronunciamento da Warner, divulgado nesta terça-feira (24), destaca que nem o filme e nem o personagem Coringa têm como objetivo encorajar qualquer tipo de violência real. O estúdio disse que "não é a intenção do filme, estúdio ou cineastas que o personagem seja vista como um herói". 

 

Além de Phoenix, o elenco também traz Robert De Niro, Zazie Beetz, Frances Conroy e Marc Maron.

Em meio à crise com Ancine, governo voltará a se reunir com setor audiovisual
Foto: Divulgação

Diante das incertezas provocadas pelos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PSL) à Agência Nacional do Cinema (Ancine), o secretário de Comunicação do governo Fabio Wajngarten voltará a se reunir com o setor audiovisual. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o encontro com alguns dos principais produtores de cinema e séries do país está agendado para a próxima terça-feira (13).


Ainda segundo a publicação, a ideia é mostrar a Bolsonaro a importância da indústria do audiovisual e a pluralidade da produção nacional, além de trabalhar com o objetivo de aperfeiçoar a transparência na aplicação dos recursos.


Esta não é a primeira vez que acontece este tipo de reunião. Em julho ele esteve com Pedro Albuquerque, da Conspiração Filmes; Fabiano Gullane, da Gullane Entretenimento; Beto Gaus, da Pródigo; e Rodrigo Teixeira, da RT Features (clique aqui e saiba mais).


Após reação do setor, Bolsonaro parece ter começado a compreender a importância da cadeia produtiva do audiovisual. Ele, que antes falava em aplicar um filtro ideológico ou extinguir a Ancine, admitiu que pode recuar desta decisão (clique aqui e saiba mais).

Rapper country Lil Nas X sofre ataques homofóbicos após assumir ser gay
Foto: Reprodução/Instagram

O rapper country americano Lil Nas X, que compõe uma das vozes do sucesso “Old Town Road”, sofreu ataques homofóbicos após assumir publicamente que é gay. O cantor, que se apresenta ao lado de Billy Ray Cyrus com o hit que é parada de sucesso nos Estados Unidos, usou seu perfil no Instagram para comentar sobre o assunto.

 

Na postagem publicada nesta terça-feira (2) o artista usou um emoji de cowboy triste usando um revólver. Na legenda da publicação que já chega a mais de 760 mil curtidas, o rapper mandou uma mensagem para os agressores: “Diga mais alguma coisa homofóbica para mim”. 

 

Entre os seguidores, o jogador de basquete Dwayne Wade mandou uma mensagem de apoio ao artista. "Fique focado em tudo de bom na sua vida. Não deixe que esse babacas te atinjam. Somos muitos de nós orgulhosos de você", escreveu. 

 

“Old Town Road”, uma mistura de dois ritmos considerados antagônicos, o hip hop e o country, está na 13ª semana seguida no primeiro lugar da Billboard Hot 100, principal parada musical nos Estados Unidos. No Youtube, no canal oficial de Lil Nas X, a canção já conta com mais de 278 milhões de visualizações.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

say one more home of phobic thing to me

Uma publicação compartilhada por Lil Nas X (@lilnasx) em

'Artistas são seres políticos', diz Wagner Moura ao acusar governo de atacá-lo com mentiras
Foto: Divulgação

Em um artigo publicado nesta terça-feira (21), na Folha de S. Paulo, o ator baiano Wagner Moura criticou os ataques feitos a ele pelo governo Temer. “Artistas são seres políticos. Pergunte aos gregos, a Shakespeare, a Brecht, a Ibsen, a Shaw e companhia - todos lhe dirão para não estranhar a participação de artistas na política. A natureza da arte é política pura. Numa democracia saudável, artistas são parte fundamental de qualquer debate. No Brasil de Michel Temer, são considerados vagabundos, vendidos, hipócritas, desprezíveis ladrões da Lei Rouanet”, contextualiza o artista, atacando o que considera “tamanha estupidez”. “Por que esses caras têm tanto medo de artistas, a ponto de ainda precisarem desqualificá-los dessa maneira?”, indaga. O ator afirmou também que ao longo da história, o “medo manifestado pelo status quo” fez com que artistas fossem censurados, torturados e assassinados. “Os gulags de Stálin estavam cheios de artistas; o macarthismo em Hollywood também destruiu a vida de muitos outros. A galera incomoda”, pontua Wagner Moura.


Ele lembrou ainda que recentemente uma apresentadora de TV afirmou que “a opinião de um artista não vale merda nenhuma", atribuindo a frase a Kevin Spacey, “possivelmente dita no contexto de seu papel de presidente dos EUA na série ‘House of Cards’”. “Certo. Vale a opinião de quem mesmo? Invariavelmente essas pessoas utilizam o chamado argumento ‘ad hominem’ para desqualificar os que discordam de suas opiniões. É a clássica falácia sofista: eu não consigo destruir o que você pensa, portanto tento destruir você pessoalmente. Um estratagema ignóbil, mas muito eficaz, de fácil impacto retórico. Mais triste ainda tem sido ver a criminalização da cultura e de seus mecanismos de fomento, cruciais para o desenvolvimento do país”, rebate, acrescentando que “todos os projetos sérios de Brasil” partiram de perspectiva histórico-cultural, de intelectuais como Darcy Ribeiro, Caio Prado Jr., Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre.

 

Veja o vídeo no qual o artista fala sobre a reforma:


Wagner Moura criticou o comportamento do ministro da Cultura, Roberto Freire, que segundo ele deu “um ataque” diante do discurso feito pelo escritor Raduan Nassar em uma premiação. Tal atitude, segundo o artista, o faz pensar “que há algo mesmo de podre no castelo do conde Drácula”. Ele afirma ainda que, embora acostumado à hostilidade, ficou espantado ao saber que o ataque feito a ele “partiu de uma peça publicitária oficial da República Federativa do Brasil”, em virtude de um vídeo produzido pelo MTST, no qual o artista rebate a proposta de reforma da Previdência do governo de Temer. “Sempre estive em sintonia com a causa do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto); fiz com eles um vídeo que tentava explicitar o absurdo dessa proposta de reforma da Previdência. O governo ficou incomodado e lançou outro vídeo, feito com dinheiro público, no qual me chama de mentiroso e diz que eu fui ‘contratado’ - ou seja, que recebi dinheiro dos sem-teto brasileiros para dar minha opinião”, defendeu-se, lembrando que o vídeo, assim como a campanha publicitária em defesa da reforma foi suspenso pela Justiça. “Um governo atacar com mentiras um artista, em propaganda oficial, é, até onde sei, inédito na história, considerando inclusive o período da ditadura militar”, avalia, afirmando ainda que “se o governo enfrentasse a sonegação das empresas, as isenções tributárias descabidas e não fosse vassalo dos credores da dívida pública, poderíamos discutir melhor o que alardeiam como rombo da Previdência” (clique aqui e confira o artigo na íntegra).

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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