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Atrizes e roteiristas envolvidas no caso Marcius Melhem, como vítimas e testemunhas, reuniram-se nesta terça-feira (4) com a primeira-dama Janja Lula da Silva para discutir uma nova lei com regras de prevenção e combate ao assédio sexual no ambiente de trabalho.
Estiveram presentes a advogada Mayra Cotta, as atrizes Maria Clara Gueiros, Georgiana Goés, Veronica Debom, Renata Ricci, Karina Dohme, Carol Portes e as roteiristas Luciana Fregolente e Carolina Warchasvky. A atriz Dani Calabresa participou virtualmente.
Fotos: Cláudio Kbene / Palácio do Planalto
O encontro das artistas com Janja foi precedido de reunião com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que anunciou a criação de um grupo de trabalho justamente para tratar deste novo marco legal.
A ideia do governo brasileiro é criar um grupo de trabalho interministerial, para que diversas frentes do governo possam debater o tema, sem tratar de casos específicos, mas sim sobre um novo marco legal, com medidas preventivas e de enfrentamento.
As conversas sobre a nova lei contra o assédio sexual se inspiram no debate que antecedeu a Lei Maria da Penha. Nesta terça, participaram dos encontros com a ministra Cida Gonçalves e com a primeira-dama Janja dez mulheres (veja lista abaixo), entre testemunhas e vítimas do caso Marcus Melhem.
Em 24 de março, o grupo falou pela primeira vez publicamente sobre o assédio sexual praticado pelo ex-diretor da TV Globo, em uma entrevista ao Metrópoles. A investigação sobre a conduta de Melhem está sendo conduzida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
“A lei será um avanço para que essas diretrizes tornem-se regras claras, com direitos e deveres para que o combate ao assédio sexual no ambiente de trabalho seja efetivo. Não é por acaso que chamamos de ‘lei Somos Muitas’. Assédio sexual, infelizmente, é algo que acontece diariamente em inúmeros locais de trabalho e não pode ser tratado como casos isolados e, por isso, não estamos aqui para tratar de um caso específico. Temos que combater o problema e preveni-lo à altura”, diz a advogada Mayra Cotta, que representa as vítimas em processo judicial que corre em sigilo no Rio de Janeiro.
A mobilização visa criar um marco normativo robusto para enfrentar o problema de assédio sexual no ambiente de trabalho. Quase metade das mulheres já foi assediada sexualmente em seus espaços de atuação profissional. Somente 22% delas decidem denunciar, ante o quadro de impunidade dos agressores, o medo de sofrer retaliações e a falta de respostas institucionais. Os dados são de pesquisa do Linkedin com a consultoria Think Olga.
Fotos: Cláudio Kbene / Palácio do Planalto
O ponto de partida para a aprovação de uma nova lei é a convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que reconheceu, em 2019, a violência e o assédio, inclusive de gênero, como violações dos direitos humanos e graves ameaças à igualdade de oportunidades no mercado.
O documento prevê diretrizes globais para o combate a essas práticas. Esclarece, por exemplo, o que deve ser entendido por violência e assédio no mundo do trabalho, além de indicar quais medidas devem ser tomadas para prevenir e lidar com essas situações, e por quem.
O presidente Lula já encaminhou a convenção ao Congresso para que o Brasil seja signatário. Com a adesão, o país se compromete a estabelecer mecanismos de prevenção e proteção, remediação e reparação, bem como orientação e divulgação de informações sobre essas práticas.
A lei viria na esteira dos compromissos assumidos pelo país. Caberia a ela definir de forma detalhada e consistente o que é o assédio e reconhecer outras formas de violência contra as mulheres no mundo do trabalho, especialmente as microagressões.
Ela também teria o papel de incentivar a participação, a representatividade e a liderança femininas no ambiente laboral. Outras ideias são criar métricas para o monitoramento das medidas de enfrentamento ao assédio sexual. E, além disso, definir parâmetros para políticas públicas voltadas ao enfrentamento e à prevenção do assédio sexual e de outras violências contra as mulheres no trabalho.
Segundo Mayra Cotta, o assédio sexual ainda é uma questão muito séria no meio artístico, mas não apenas nele. "Precisamos de uma mobilização institucional e social para avançarmos nesse debate e queremos fazer parte dessa construção. os colocamos à disposição para esse trabalho", declarou.
As estratégias contra o assédio no mundo do trabalho incluem a definição das responsabilidades do empregador; a ampla divulgação de exemplos de atitudes consideradas abusivas; e a promoção de uma cultura de colaboração entre os empregados de determinada empresa ou instituição, visando à vigilância contra agressores.
Após a adesão de Lea Michele à campanha “#BlackLivesMatter”, em uma postagem no Twitter, sua ex-colega de elenco em Glee, Samantha Marie Ware ironizou sua postura e acusou de racismo.
"George Floyd não merecia isso. Este não foi um caso isolado e isso deve acabar #VidasNegrasImportam", escreveu Lea, em referência ao caso do homem negro morto por um policial branco nos Estados Unidos.
Samantha, então, reagiu à publicação. "[Rindo muito]. Você se lembra de quando fez da minha estreia na TV um inferno? Porque eu nunca esqueci. Eu acho que você disse a todo mundo que se tivesse a oportunidade, 'cagaria na minha peruca!', entre outras pequenas agressões traumáticas que me fizeram questionar minha carreira em Hollywood", escreveu a atriz negra.
Em um vídeo crítico, as atrizes Débora Falabella, Mariana Ximenes, Andreia Horta e Bianca Comparato vestiram personagens caricatos e ironizaram as declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro sobre o novo coronavírus.
Vestidas de forma exagerada e com alguns trejeitos que lembram os da viúva Porcina, personagem icônica de Regina Duarte, elas citam frases e palavras ditas por Bolsonaro para minimizar a gravidade da Covid-19.
"Fantasia", "histeria", "gripezinha", "medinho", "e daí?", "eu não sou coveiro", "tá indo embora", "cala a boca", "churrasco", "tá ok?", “cloroquina” e “tubaína” foram algumas das declarações lembradas no vídeo, que recebeu o título de "Minutos de sua atenção” e faz parte do projeto “Cara Palavra”, classificado por Bianca Comparato como “uma força vital de resistência, de lutar contra tudo o que uma pandemia representa”.
O vídeo de cerca de dois minutos mostra ainda a contagem dos brasileiros mortos durante a pandemia. O material é uma criação coletiva das quatro atrizes, com trilha sonora assinada por Chuck Hipolitho e Thiago Guerra; conceito, edição e finalização de Gian Misiti e Gustavo Giglio. Este último divide a direção executiva com Bianca Comparato.
Pouco mais de um mês do aumento de salário de Ellen Pompeo, protagonista de “Grey’s Anatomy”, a série anunciou a demissão de duas outras atrizes: Jessica Capshaw e Sarah Drew, intérpretes das médicas Arizona Robbins e April Kepner. De acordo com informações do Uol, elas deixarão o elenco no final da atual temporada. Ainda segundo a publicação, a decisão de descontinuar as histórias das personagens não está vinculada aos contratos prestes a vencer. "Como roteiristas, nosso dever é seguir as histórias até onde elas querem ir, e isso às vezes significa dar adeus a personagens que amamos. Foi uma alegria e um privilégio trabalhar com essas atrizes talentosas", comentou a showrunner Krista Vernoff, sobre a saída das artistas.
Sarah Drew também comentou a demissão. "Recebi essa informação há menos de 48 horas, então ainda não estou pronta para escrever os meus agradecimentos e fazer um balanço sobre os meus nove anos na série. Isso virá depois", escreveu no Twitter. "No momento, eu gostaria de dizer que amo vocês. Também amo April, e a história dela ainda não acabou. E a boa notícia (pelo menos para mim) é que estou aqui no estúdio sendo a sombra de uma das pessoas favoritas, Kevin McKidd [intérprete de Owen Hunt]", contou ela, que segue gravando a série. "Fico com minha família de Grey's nesta semana e na próxima, então vou poder processar todos os meus sentimentos cercada dessa comunidade que cuidou de mim por quase uma década. Por isso, sou muito grata", acrescentou. Jessica Capshaw também usou as redes sociais para falar da despedida. "Nos últimos dez anos, eu tive o raro privilégio de não apenas dar vida a Arizona Robbins, mas também de me apaixonar por ela", disse a atriz. "Arizona é gentil, inteligente, engraçada, corajosa, destemida e muito boa no seu trabalho". Ao final ela disse ainda que está triste de ver a personagem partir, mas que Arizona seguirá viva. Emocionada, a atriz agradeceu à criadora da série. "Shonda, obrigado por essa incrível jornada”.
O time feminino da Marvel pleiteia um filme protagonizado só por mulheres. De acordo com informações da Veja, a ideia surgiu em um evento da empresa em novembro, que reiuniu Karen Gillen, Zoe Saldanha, Tessa Thompson, Scarlett Johansson, Brie Larson, Danai Gurira, Evangeline Lilly e Pom Klementieff, todas intérpretes de heroínas. Na ocasião, o produtor Craig Kyle aproveitou que várias atrizes estavam lá e tirou uma foto para mostrar à filha. Essa imagem fez sucesso na internet e impulsionou o desejo de fazer uma produção feminina. A atriz escocesa Karen Gillen, que interpreta Nebula, de Guardiões da Galáxia, falou sobre a proposta durante a divulgação do filme “Jumanji – Bem-vindo à Selva”. Para a artista, “Agora é a hora certa, mais do que nunca” para reunir o supergrupo de heroínas. “Veja o sucesso de Mulher-Maravilha. É claramente algo que todas nós queremos”. Segundo ela, a proposta já foi levada ao chefe da Marvel, Kevin Faige. “Ele ficou meio ‘Sim, isso seria espetacular’. Na verdade, não se comprometeu a nada, mas achou que era uma grande ideia”, contou a artista.
A Netflix abriu seleção de atores e atrizes para compor o elenco da segunda temporada da série brasileira “3%”, que estreia este ano. “Buscamos Excelentes Atores e Atrizes. São muitos os personagens, de diversos perfis!”, diz anúncio da seleção. Os artistas interessados devem se inscrever pela internet, enviando mini currículo e fotos atuais, além de informar o agente ou a agência pelo qual são representados. Após o envio, a produção entrará em contato com os selecionados para informar sobre a próxima etapa do processo. (Clique aqui para acessar o formulário de inscrição).
Atores:
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"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.