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atropelamento em ilheus
O empresário Tharciso Aguiar, acusado de causar a morte da dentista Ranitla Bonella, em um atropelamento em Ilhéus, no Sul, deve mesmo ir a júri popular. O suspeito chegou a ser preso em julho do ano passado, mas conseguiu reverter a decisão com um pedido de habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (TJ-BA).
A defesa de Tharciso entrou com um recurso, mas na tarde desta quinta-feira (5), a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) o julgou improcedente. Segundo o Radar News, parceiro do Bahia Notícias, o pedido defendia a mudança do crime para homicídio culposo no trânsito, com pena prevista de 2 a 4 anos.
O TJ-BA seguiu a tese do Ministério Público do Estado (MP-BA), que acusa o empresário por homicídio doloso, quando há a intenção de matar. O caso ocorreu na tarde do dia 11 de junho do ano passado, em um trecho urbano da BA-001 de Ilhéus.
A dentista Ranitla Bonella, de 23 anos, atravessava uma faixa de pedestre quando foi atingida pelo carro dirigido pelo acusado. Ele deixou o local logo após o atropelamento e não socorreu a vítima. Em depoimento, dias após o atropelamento, alegou que não ficou no local por medo de ser agredido.
O homem que causou o acidente que matou a dentista Ranitla Bonella, de 23 anos, em junho do ano passado, vai a júri popular. O fato ocorreu na zona urbana de Ilhéus, no Litoral Sul (lembre aqui). Segundo a TV Santa Cruz, a data do julgamento do empresário Tharcísio Aguiar, no entanto, ainda não foi definida. Ele é acusado pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) e pelos advogados da família da vítima de homicídio doloso qualificado.
Ranitla Bonella / Foto: Reprodução / Políticos do Sul da Bahia
A defesa do acusado afirma que o réu deve ser julgado por homicídio culposo, quando o crime não é cometido de forma intencional. O atropelamento ocorreu no dia 11 de junho. Dois dias depois, o acusado se apresentou à delegacia.
Tharcísio teve a prisão preventiva decretada e a Justiça também suspendeu a carteira de motorista [CNH] dele. A vítima era recém-formada e estava em Ilhéus para fazer uma especialização em ortodontia. A jovem atravessava a pista quando foi atingida pelo veículo dirigido pelo acusado.
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