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Em homenagem às mulheres no dia 8 de março, a Vogue Brasil listou as "100 vozes que estão movimentando a moda, a beleza e a cultura no Brasil" e mulheres baianas fizeram parte dessas "vozes".
Entre as escolhidas, estão as estilistas Mônica Anjos e Carol Barreto, as chefs Lili Almeida e Angeluci Figueiredo, a curadora Thais Darzé e as cantoras Luedji Luna, Josyara e Majur.
Também foram homenageadas mulheres que "desbravam o meio coorporativo na luta por mais igualdade de gênero com proporcionalidade", conforme dito na matéria feita pela Vogue. Aquelas que lutam por direitos civis também não foram esquecidas.
No mês passado, a Vogue Brasil fez uma homenagem à Bahia com a matéria "Vogue de fevereiro: uma declaração de amor à Bahia e a seu axé".
Confira a lista de baianas homenageadas no Dia das Mulheres:
- CAROL BARRETO
Foto: Reprodução/UFBA
- MÔNICA ANJOS
Foto: Divulgação
- LILI ALMEIDA
Foto: Reprodução/Instagram
- ANGELUCI FIGUEIREDO
Foto: Divulgação
- THAIS DARZÉ
Foto: Tati Freitas/Divulgação
- LUEDJI LUNA
Foto: Divulgação
- JOSYARA
Foto: Natalia Arjones/Divulgação
- MAJUR
Foto: Marina Benzaquem/Divulgação
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A prefeitura de Salvador publicou nesta sexta-feira (26) o adiameno da licitação que visava contratar uma empresa especializada para a realização de um censo socioeconômico das baianas de acarajé na cidade. O prazo final do certame agora será o dia 12 de abril.
A ação faz parte do Programa Nacional de Desenvolvimento Turístico em Salvador (Prodetur) e será tocada através de um financiamento da gestão municipal junto ao Banco Interamericano de Deselvolvimento (BID).
Os licitantes elegíveis devem apresentar suas propostas, desde que obedeçam qualificação técnica, regularidade fiscal, econômico-financeira e técnica, e habilitação jurídica.
Duas baianas se formam entre os 22 bailarinos da 13ª turma da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Realizado de forma online, o evento de formatura será realizada online, desta sexta-feira (11) até o domingo (13).
Maria Eduarda Queiroz, de Valença e Karla Chagas, de Vitória da Conquista. Ainda pequenas, elas deixaram as cidades em busca do sonho de se tornarem bailarinas profissionais formadas por uma das mais prestigiadas escolas de balé do mundo.
Este ano os formandos são oriundos de 12 estados brasileiros: Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Pará, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. A turma conta ainda com representantes da Argentina.
As apresentações terão transmissão ao vivo e aberta ao público, pelo canal do YouTube "Escola Bolshoi Brasil", nos dias 11 e 12, a partir das 19h. Já a colação de grau acontece no dia 13, às 10h30, em transmissão exclusiva para convidados via plataforma Zoom.
Depois de garantir a primeira vaga na final, ao lado de César e Lara, a chef baiana Luciana Berry venceu o reality gastronômico, na noite desta sexta-feira (3). Classificada pelos jurados Felipe Bronze, Ailin Aleixo e Emmanuel Bassoleil como uma cozinheira cheia de técnica, amplo repertório e foco, ela, que vive há mais de 15 anos em Londres (clique aqui e aqui e saiba mais sobre ela), se destacou dos outros concorrentes com um “Menu da Vida” repleto de referências à Bahia e memórias afetivas.
“É tão bonito te ver trabalhar, te ver cozinhar. Mulher de temperamento e presença muito forte, que fala o que pensa. Você fala na raça aqui na cozinha, mas também na casa. E a coisa gostosa é a mistura do seu sotaque baiano com inglês. Você traduziu em todos os pratos que você apresentou em toda essa temporada em coisas maravilhosas. Você tem um repertório internacional muito vasto, mas você nunca esqueceu de colocar o seu tom brasileiro nas receitas. Sua ousadia trouxe pratos impecáveis e emocionantes que fizeram até Ailin chorar, e não é fácil, é jogo duro pra ela chorar comendo o prato de alguém assim. E isso faz perceber o quanto você é exigente consigo mesma, mas com cobrança na medida certo. Essas cobranças te impulsionaram e te fizeram atingir o padrão de excelência pra chegar até aqui. Eu vou te dizer só: parabéns, Lu, merci!”, discursou o chef francês Emmanuel Bassoleil, sobre a concorrente baiana, antes de anunciar sua vitória.
Além do profissionalismo e de explorar suas raízes, ela lançou de mão de muita ousadia para surpreender os avaliadores e garantir o troféu e o prêmio de R$ 300 mil, com o menu que chamou de “O Brasil Pelos Meus Olhos”. De entrada, Luciana apresentou um “simples” pãozinho de queijo, prato que costuma agradar ao filho de 9 anos, Rafael. O quitute, assim como o carpaccio de chuchu com azeite trufado e trufas negras, surpreendeu os jurados e agradou em cheio. “O segundo prato foi o chuchu, porque eu gosto de pegar essas coisas bem simples, como falei. Como eu falei, eu peguei o chuchu, coloquei uma maquiagem cara e levei pra balada! Eu acho importante a gente, chefs, mostrar o valor dos nossos ingredientes e tentar fazer isso em alta gastronomia. Porque é fácil fazer comida gostosa com ingredientes caros, mas nem todo mundo tem ingrediente caro em casa, então é muito mais democrático, muito mais bonito mostrar esse Brasil”, avalia a baiana, que teve na mãe, a quem chama de “melhor cozinheira do universo” como grande exemplo.
Completando o menu, Luciana Berry imprimiu sua assinatura em um ballotine de abará com vatapá caranguejo e vinagrete, lamentando a ausência da folha de bananeira para respeitar as tradições. “Eu sou louca por abará e sempre falo que a dúvida maior do baiano é comer abará ou acarajé. Eu falei: 'gente, mas ninguém conhece muito o abará e é uma delícia', então decidi botar o abará pra ficar famoso!”, lembra. “Eu fiz um ballotine de abará, eu falei falei pra eles que geralmente a gente cozinha com a folha de bananeira, só que lá não tinha, então eu falei: 'quer saber de uma? Eu vou fazer um ballotine, porque eu preferi ousar e fazer, do que não mostrar a Bahia”, acrescenta a chef, que ainda brincou sobre como a “gourmetizada” seria recebida em sua terra natal. “Não sei se mostrou nessa hora, mas eu falei: 'gente, eu vou fazer um ballotine de abará e não sei nem se eu volto mais pra Bahia ou se o povo vai me querer' (risos)”, provocou.
Ballotine de abará surpreendeu os jurados | Foto: TV Record
Ainda lembrando de suas origens, Luciana fez também uma moqueca de carne seca com camarão e arroz, inspirada no avô. “Ele levava a boiada de Conquista a Salvador, ficava semanas na estrada e só comia carne seca. E quando ele chegava em Salvador ele queria logo uma moqueca, então eu fiz 'Quando o Sertão Encontra o Mar'. Eu fiz em homenagem ao meu avô, porque ele amava esse prato”, conta a soteropolitana que cresceu em Vitória da Conquista e vive há mais de 15 anos em Londres, no Reino Unido.
Para finalizar, do jeito que baiano gosta, ela buscou referência em uma memória de infância: o picolé Capelinha, que virou bolo de amendoim com sorvete de coco e maracujá. “Eu falei na hora picolé no isopor, porque não podia falar marca, mas era o picolé Capelinha, que eu amo!”, conta Luciana, sobre a explicação que deu no programa, omitindo a marca tão conhecida em Salvador. Para a sobremesa, ela lembrou o dia em que acabou tendo sua grande epifania, na Praia da Terceira Ponte, quando driblou a supervisão da mãe, que orientava as filhas a tomar picolé apenas de fruta. “Eu amo picolé de amendoim, mas ela não deixava a gente comer muito porque na praia é muito quente, então ela falava 'coma só fruta'. Mas teve um dia que eu peguei um de amendoim escondido e minha irmã pegou o de côco. Eu fui comer o meu e achei salgado, ai o vendedor disse que a mãe dele que fez e deve ter comprado o amendoim salgado pra fazer o picolé. Mas eu adorei o picolé salgado, comi todo, mas lembro que falei 'oh, Lena [sua irmã], me dê um pedaço do seu aí de côco'. E na hora que eu provei aquilo fez sentido pra mim”, lembra.
A sobremesa foi inspirada no velho picolé Capelinha e de uma epifania da infância | Foto: TV Record
Veja o anúncio da vitória de Luciana:
Depois de vazado o elenco da segunda temporada, que inclui duas concorrentes baianas (clique aqui e saiba mais), o Top Chef divulgou, nesta quinta-feira (2), um teaser com as primeiras imagens do reality gastronômico.
Dentre as cenas, está uma na qual o clima esquentou entre as conterrâneas Luciana Berry e Taty Albano, durante uma prova em grupo. “A competição vai pegar fogo. 14 novos participantes vão entrar na cozinha e encarar muitos desafios para conquistar o título de Top Chef Brasil! É preciso ter técnica, habilidade e saber trabalhar em equipe... Jé deu para sentir um gostinho, ne??”, diz o texto de apoio do vídeo, que mostra ainda a corrida pelo prêmio, as avaliações dos jurados e o convívio dos competidores, que precisam dividir a mesma casa, enquanto permanecem no jogo. A nova temporada do Top Chef estreia no dia 15 de julho, às 22h30, na TV Record.
Confira o teaser:
Com data de estreia da segunda temporada confirmada para o dia 15 de julho (clique aqui), o Top Chef teve a composição do seu elenco vazada e já divulgada na internet.
Apesar dos contratos de confidencialidade assinados por todos os participantes e dos cuidados para que esse tipo de informação não chegasse à público antes da hora, há rumores de que um funcionário seria o responsável pelo vazamento. O grupo escalado, que terá que viver em uma mesma casa, deve ser confinado já na segunda semana de julho.
Dentre o time de chefs escalados para o reality gastronômico estão duas baianas: Luciana Berry, que vive em Londres, foi finalista do Masterchef Profissionais no Reino Unido, onde é proprietária de uma empresa de catering; e Taty Albano, que vive em Sidney, na Austrália, onde comanda o projeto O Tabuleiro.
Além das baianas, únicas representantes nordestinas do programa, segundo informações levantadas pelo blog de Luciana Barbo, participam do Top Chef ainda os paulistas Maiara Marinho, Lucas Ryu, Beatriz Buessio, Bruno Alves, César Scolari, Lara Carolina e Natália Rios; Kaká Silva e Marê Araújo, do Distrito Federal; Matheus Emerick (Santa Catarina), Michele Petenzi (Rio de Janeiro) e Rafael Terrassi (Paraná).
As produtoras e gestoras culturais baianas Ana Carolina Rosário, Joevane Sena, Lais Almeida, Suany Dantas e Tainana Andrade participam do II Encontro Internacional de Mulheres Trabalhadoras das Culturas e das Artes, em Montevidéu, no Uruguai.
A participação no evento, que acontece desta sexta-feira (24) até 28 de maio, será a primeira atividade do Gestoras.BA, projeto de intercâmbio que tem objetivo de estreitar as relações de parcerias entre mulheres gestoras da cultura e das artes na América Latina. O intercâmbio visa ainda a realização de visitas técnicas e prospecção com dirigentes dos espaços culturais vinculados ao Ministério da Cultura e Educação - MEC Uruguai, para estabelecer relações de cooperação cultural entre os dois países.
Presente no Carnaval de Salvador, ininterruptamente, desde 1976, Paulinho Boca homenageará as mulheres baianas durante a folia deste ano.
Tendo como tema “A força e alegria das mulheres da Bahia”, o cantor e compositor se apresentará em seu trio elétrico na noite do domingo (3), no circuito Barra/Ondina, tendo como convidada especial Márcia Castro.
O artista levará a homenagem também à apresentação de Cajazeiras, no Campo da Pronaica, na segunda-feira (4), às 19h.
A pedido da Associação Nacional das Baianas do Acarajé (Abam) foi criada uma campanha, lançada nesta segunda-feira (17), no Espaço Cultural da Barroquinha, sobre a valorização do Ofício das Baianas de Acarajé. O projeto contou com o apoio do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Ministério da Cultura e com diversas parcerias como Margareth Menezes, que cedeu sua imagem e voz para o documentário, além da agência de publicidade NBS, que ajudou a articular e engajar apoiadores em Salvador para a produção dos produtos.
Durante a coletiva de imprensa de lançamento da campanha que aconteceu nesta segunda, o superintendente do Iphan na Bahia, Bruno Tavares, explicou que o objetivo principal da iniciativa é manter a "tradição e ancestralidade" das baianas de acarajé. Ele destacou que "essas são as duas coisas que precisam ser prezadas" no momento de produção do alimento. Tavares ainda afirmou que sem a tradição e a ancestralidade o acarajé é apenas um "bolinho de feijão". Para ele, como se trata de algo cultural, esses dois aspectos destacados são fundamentais para a criação da comida de matriz africana.
Também presente na coletiva, a presidente da Abam, Rita Santos afirmou que a campanha é "muito importante para as baianas" e para preservar o ofício das baianas de acarajé, que se tornou Patrimônio Cultural do Brasil desde 2005. Além disso, Rita informou que são poucas as baianas que vendem de fato acarajé, e durante um ano só conseguiu entregar o selo a 20 baianas. "As baianas precisam estar dentro do contexto. Existe um decreto municipal da prefeitura dizendo que a baiana tem que estar de bata, saia e torso e se não estiver ela recebe uma multa. Mas isso não é fiscalizado pela prefeitura", explica Rita.
Como resultado da campanha, a presidente da Abam espera que a população passe a "cobrar e vigiar" as profissionais de Salvador. "Salvador é o lugar onde tudo nasceu e tudo está se perdendo. A campanha chega como um resgate para as verdadeiras vendedoras baianas que lutaram para que o acarajé tivesse o nome que tem. Está difícil achar uma baiana tradicional na cidade", aponta Santos.
O diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial Hermano Queiroz ressaltou na coletiva que "as baianas são os nossos patrimônios vivos". E sobre o registro do ofício das baianas de acarajé, ele destacou que é "um dos bens culturais mais representativos do Brasil".
"O registro é um instrumento de luta política e garante direitos para as baianas. O acarajé não é uma comida qualquer, ele é um símbolo identitário do nosso estado e do Brasil".
Já o secretário de Cultura e Turismo de Salvador Cláudio Tinoco falou sobre a importância de fazer com que a campanha chegue até os turistas. "Pessoas que pretendem vir a Salvador normalmente faz buscas, então nada melhor do que eles encontrarem a campanha e quando forem consumir o acarajé, eles já podem entender a importância de se dirigir à baiana tradicional".
O secretário ainda informou que os vídeos e as peças publicitárias serão disponibilizadas nas redes sociais da prefeitura.
O projeto tem o objetivo de proporcionar à população baiana, estudiosos da história da Bahia e ao público interessado em conhecer a cultura do Estado uma roda de conversas com baianas de acarajé, pesquisadores e historiadores. Os pesquisadores Florismar Menezes Borges, Vagner José Rocha Santos e Jaime Sodré farão palestras sobre o tabuleiro da baiana e a cultura regional. Para completar a roda, as baianas Dulce Mary e Tânia Nery contarão suas histórias de vida e trabalho.
O projeto conta ainda com o lançamento de um e-book sobre o ofício das baianas de acarajé com depoimentos das profissionais sobre o modo de fazer os bolinhos e os significados culturais envolvidos no trabalho. A obra traz também textos de pesquisadores da área, uma reportagem assinada por Meire Oliveira e uma entrevista de Rita Maria Ventura dos Santos, presidente do Conselho Executivo da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Respectivos e Similares (Abam).
O livro estará disponível no website desenvolvido dentro da biblioteca para tratar do projeto e assuntos correlatos. A plataforma terá aba institucional da Abam e link direto para o Oyá Digita - plataforma online que mapeia as baianas de acarajé no Brasil e no mundo. Além de trazer mais de 60 textos, entre artigos, teses e dissertações, letras de cancioneiros brasileiros sobre o acarajé e as baianas e links para gravações disponíveis na rede.
![](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/kall-medrado-5480_1.jpg)
Kall Medrado subiu ao palco para cantar ‘You Make Me Feel Like (A Natural Woman)’, canção conhecida na voz de Aretha Franklin e encantou os quatro técnicos da atração. Kall escolheu Claudia Leitte. A cantora atualmente trabalha na gravação do seu segundo CD.
![](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/rafaela-melo-6296.jpg)
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