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Presidente do Banco Citi no Brasil avalia que caso Americanas não trouxe desconfiança para o mercado
O presidente Brasil do banco americano Citi, Marcelo Marangon, não crê que o escândalo envolvendo a Americanas afetou a confiança do mercado financeiro no país. Uma fraude contábil levou a um prejuízo que pode chegar a R$ 40 bilhões, afetando fundos e gestoras de investimentos que estavam alocados em debêntures da companhia. O caso virou alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados.
Em entrevista ao BN Hall e à BP Money nesta quarta-feira (14), durante o CEO Fórum da Amcham Brasil, Marangon classificou o acontecimento como algo "específico". "O episódio da Americanas foi um episódio específico, que está sendo esclarecido agora, e não acho que trouxe desconfiança para o mercado financeiro. Todos os bancos têm uma estrutura de capital bastante sólida, com perspectiva de crescimento, e o endereçamento do arcabouço fiscal, reforma tributária, redução e combate à inflação vai fazer com que a gente crie um ambiente propício para a redução de juros e retorno de crescimento econômico", defendeu.
O presidente do Banco Citi no Brasil falou ainda sobre perspectivas otimistas para o país em 2023. "O mais importante é que nós tenhamos uma política de responsabilidade fiscal. Isso ficou claro agora com o endereçamento do novo arcabouço fiscal e com a reforma tributária, que é bastante complexa, mas que está indo na direção correta. E isto está criando um ambiente de maior confiança e previsibilidade. E isso a gente acha que vai trazer um ambiente bastante construtivo no segundo semestre", apontou.
Durante sua participação no evento, Marangon comentou sobre os benefícios e desafios que a inteligência artificial tem trazido para o setor. Ainda assim, destacou iniciativas que incluíram o Brasil como referência quando o assunto é tecnologia. "O Open Banking foi fundamental para o progresso do mercado financeiro no Brasil, e é um grande case de sucesso. O Banco Central acertou muito ao promover o Open Banking, o Open Finance, o pix está sendo um grande sucesso global, copiado em outros países. Isso traz maior concorrência, maior assertividade na oferta de produtos financeiros, e a gente está bastante animado com essa agenda de inovação tecnológica e com as possibilidades futuras".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).