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barra de jacuipe
O inquérito que apura as mortes dos rifeiros Rodrigo da Silva Santos, de 33 anos, e Hynara Santa Rosa da Silva, de 39, (lembre aqui) segue sem conclusão mesmo após cinco meses. Os dois foram mortos a tiros no dia 11 de dezembro do ano passado na praia de Barra do Jacuípe, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Até o momento, ninguém foi preso.
Conforme o G1, a Polícia Civil ainda aguarda o resultado de laudos periciais para elucidar o duplo homicídio. Ao longo da investigação, a polícia já ouviu testemunhas, clientes e outras pessoas ligadas ao casal. Ainda segundo informações, não há um prazo estipulado para o fim do inquérito, uma vez que o delegado responsável pelo caso pode pedir a prorrogação do procedimento.
O titular da 33ª Delegacia Territorial de Monte Gordo, Aldacir Ferreira, comanda a investigação. Durante a apuração, a delegacia informou que os tiros foram deflagrados por dois homens. No dia do crime, as vítimas curtiam o fim de semana na praia e compartilharam vídeos em que aparecem em uma moto aquática.
No ano passado, pelo menos sete rifeiros foram mortos na Bahia (saiba mais aqui).
Equipes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) apreenderam cerca de 60 ampolas contendo o medicamento analgésico e sedativo injetável, de uso controlado, Fentanil, quando estouraram um laboratório de entorpecentes em uma casa de alto padrão, na praia de Barra de Jacuípe, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), nesta sexta-feira (1º).
No local, também foram apreendidos 30 quilos de insumos e substâncias em frascos para o preparo de cocaína, porções de maconha e crack, além de uma prensa e balanças de precisão. As apreensões ocorreram durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, referente às investigações de um grupo criminoso responsável pela distribuição de drogas em Salvador. Ninguém foi encontrado no local.
A casa de praia, onde funcionava o laboratório, tem na sua estrutura um píer, um barco e um moderno sistema de câmeras de vigilância. O delegado da Coordenação de Narcóticos do Draco, Alexandre Galvão, detalha o resultado da ação. “O Fentanil é um “opiode” - composto químico psicoativo que produz efeitos farmacológicos semelhantes aos do ópio ou de substâncias nele contidas. Esta substância é altamente perigosa quando utilizada de forma irregular. Esta é uma apreensão preocupante e incomum”, explicou.
Durante o cumprimento do mandado de busca, ainda foram apreendidas flores de maconha, também utilizada como entorpecente. “Essa foi outra apreensão incomum que realizamos hoje. Esta parte da cannabis contém alto teor de THC, o que atrai o interesse dos usuários e a valorização para os traficantes. Estamos atentos para reprimir o tráfico em todas as suas facetas”, afirmou Alexandre Galvão.
Todo material apreendido foi encaminhado para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT). As investigações estão avançando. Outras diligências e atividades de inteligência policial terão continuidade para a identificação e prisão dos envolvidos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).