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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) combinou com ministros de evitar qualquer discussão no governo, neste momento, sobre possíveis mudanças na autonomia do Banco Central e no mandado de presidentes da instituição.
'BC é página virada", afirmou um ministro que participou de reunião com Lula na quarta-feira (3) para discutir o tema. A informação foi publicada pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A avaliação no governo é de que qualquer iniciativa do governo federal para fazer mudanças no Banco Central poderia afetar ainda mais a cotação do dólar, que disparou nos últimos dias.
Como parte dessa estratégia, ministros também afirmam que Lula não antecipará para julho a indicação do sucessor de Roberto Campos Neto na presidência do BC, como defendem aliados do petista.
O Banco Central informou que as transações via PIX bateram um novo recorde na última sexta-feira (5). Segundo o BC, foram realizadas 201,6 milhões de operações no único dia.
O total de operações ultrapassou a marca de 178,7 milhões de transações registradas no último dia 6 de março, em 2024, que era o recorde anterior. A marca coincidiu com um dia de instabilidade registrada pelos bancos no acesso de clientes à plataforma. No entanto, o Banco informou que o serviço funcionou normalmente.
"Os números são mais uma demonstração da forte adesão de pessoas e empresas ao Pix, meio de pagamento lançado pelo Banco Central em novembro de 2020", avaliou o Banco Central.
Em outubro deste ano, o BC projeta lançar a funcionalidade do Pix automático. A modalidade vai possibilitar que o cliente possa agendar antecipadamente pagamentos que ele já sabe que vai precisar fazer a empresas.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira (1), reduzir a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, de 12,75% ao ano para 12,25% ao ano. Este é o terceiro corte seguido.
[O Copom] entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e o de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, detalhou.
Em comunicado publicado pelo BC, indica que a decisão foi unânime e os diretores anteciparam redução da mesma magnitude (ou seja, 0,5 ponto percentual) nas próximas reuniões.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) realizou, na tarde desta quarta-feira (20), mais um corte, de 0,50 ponto percentual, nos juros básicos da economia. Com a redução, a taxa Selic passou de 13,25% para 12,75% ao ano. A decisão foi unânime.
Este foi o segundo corte seguido na taxa, iniciando o ciclo de quedas em agosto deste ano. A última vez que a taxa havia estado em 12,75% foi em maio do ano passado. A selic chegou ao menor patamar dos últimos 16 meses.
Em comunicado, o Copom explicou que a decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e, em grau menor, o de 2025.
“O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, informou.
A redução anunciada já era esperada pelo mercado financeiro, principalmente por conta do comunicado da última reunião, o Copom sinalizou que poderia continuar reduzindo a Selic na “mesma magnitude" do corte adotado em agosto. Ou seja, de 0,5 ponto percentual.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, declarou, nesta terça-feira (15) que o reajuste nos combustíveis promovido pela Petrobras hoje impactará na inflação e, segundo ele, estima que possa afetar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 0,40 ponto porcentual (p.p.) entre agosto e setembro.
"Hoje teve um aumento grande em combustíveis, que tem impacto na inflação. O impacto da gasolina (na inflação) é direto na cadeia. Ainda terá algumas revisões com o reajuste de hoje”, disse o presidente em evento na sede da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE).
Em relação à alta dos combustíveis, Campos Neto disse que “o impacto será de mais ou menos 0,40 p.p. entre os meses de agosto e setembro”.
A Petrobras anunciou nesta terça um reajuste no preço da gasolina e do diesel nas suas refinarias a partir desta quarta.
O preço da gasolina será elevado em 16,2%, para R$ 2,93 por litro, e o preço do diesel, R$ 3,80 por litro, uma alta de 25,8%. O aumento reduz a defasagem em relação ao mercado internacional e também o risco de faltar combustível no País.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, sugeriu, durante uma sessão solene na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (2), a necessidade de ampliar a autonomia da instituição ao dizer que é difícil ter apenas autonomia operacional. As informações são da Agência Brasil.
“Meu avô defendia uma autonomia (do Banco Central) que tinha três dimensões, a dimensão operacional, a dimensão administrativa e a dimensão financeira. Nós finalmente aprovamos a autonomia com dimensão operacional e hoje, depois de algum tempo a frente do BC com autonomia operacional, eu vejo a dificuldade que é ter autonomia operacional sem ter autonomia administrativa e financeira”, destacou, em reunião de homenagem ao seu falecido avô, o ex-senador, ex-deputado, ex-ministro e economista Roberto Campos.
A lei sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em fevereiro de 2021 concedeu autonomia operacional ao Banco Central e o art. 6º da Lei diz que a instituição tem “autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira”.
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom),que teve um tom mais ameno que o comunicado da semana passada, divulgada nesta terça-feira (27), foi bem recebida pela área econômica do governo. Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, elogiaram o fato de os diretores do Banco Central (BC) acenarem com a possibilidade de corte nos juros em agosto. As informações são da Agência Brasil.
Durante cerimônia de lançamento do Plano Safra, no Palácio do Planalto, Tebet declarou que o documento está com um tom mais “realista” do que o comunicado emitido logo após a decisão do Copom, na última quarta-feira (21). Tradicionalmente, a ata é divulgada seis dias após o fim de cada reunião do colegiado do BC.
“[A ata] veio mostrando que há uma sinalização para queda de juros a partir de agosto. E garantindo também aquilo que nós já temos certeza que estamos fazendo. Se olharem na ata a divergência de alguns votos, ela mostra que eles já reconhecem o trabalho da equipe econômica. Não estamos plantando só sementes, estamos plantando credibilidade, segurança jurídica, previsibilidade para o Brasil. E a ata vem reconhecendo isso. Agora só falta em agosto começarem a baixar os juros”, declarou Tebet.
Antes de ir ao Palácio do Planalto para o lançamento do Plano Safra, Haddad também falou sobre a ata. Para o ministro da Fazenda, o documento indica que grande parte da diretoria do BC reconhece os esforços da equipe econômica e que há um consenso de que a Taxa Selic (juros básicos da economia), em 13,75% ao ano desde agosto do ano passado, atingiu o pico e começará a cair no segundo semestre.
“O fato de que há uma sinalização clara de boa parte da diretoria [do Banco Central] de que os efeitos das taxas de juros elevadas produziram os resultados [conter a inflação] e o risco fiscal [risco de descontrole das contas públicas] está afastado é o mais importante”, declarou o ministro.
A senadora Ana Paula Lobato (PSB) anunciou o envio de um ofício ao CMN (Conselho Monetário Nacional), solicitando formalmente a exoneração do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. O pedido foi realizado na última sexta-feira (23). As informações são via BP Money, parceiro do Bahia Notícias.
O pedido foi feito em um momento em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aliados, empresários e até alguns integrantes do mercado financeiro estavam incomodados com o atual patamar da taxa básica de juros (Selic), que foi mantida em 13,75% pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada, durante sua sétima reunião consecutiva.
Segundo o ofício da parlamentar, o desempenho de Campos Neto “não está sendo suficiente” para que a instituição alcance os objetivos estabelecidos em lei, de assegurar a estabilidade de preços e, sem prejuízo deste, zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.
Ela também alega que Campos Neto age politicamente para prejudicar o governo de Lula, que há meses tem pressionado por uma flexibilização da política monetária. Tanto o círculo político do presidente do PT quanto membros da equipe econômica expressaram preocupação com o possível impacto dos juros elevados sobre a atividade econômica e a sustentabilidade fiscal do país.
“Ao decidir manter a taxa Selic nesse elevadíssimo patamar, resta evidenciada uma clara atuação política do Presidente do BC no sentido de prejudicar o atual governo de modo a impossibilitar um maior crescimento econômico e, com isso, inviabilizar uma maior entrega de políticas públicas”, diz a senadora no ofício.
No comunicado sobre a última reunião, o Copom enfatizou que a conjuntura atual requer prudência e cautela na condução da política monetária, mesmo diante de indícios de desaceleração da inflação no futuro. O comunicado não forneceu indicações claras de que os juros começarão a ser reduzidos na próxima reunião, que está agendada para agosto. No entanto, há expectativas no mercado de que um ciclo de flexibilização possa ser iniciado nesse momento.
“A manutenção da taxa de juros em patamar tão elevado, como é do conhecimento de Vossas Excelências, embora seja um mecanismo de controle da inflação, encarecendo o crédito para empresas e famílias e gerando um arrefecimento do consumo, também faz com que as empresas adiem ou até mesmo descartem novos investimentos”, continua a senadora, em ofício.
Campos Neto assumiu a presidência do Banco Central em fevereiro de 2019, por indicação do então presidente Jair Bolsonaro (PL), após aprovação do plenário do Senado Federal. Seu mandato vai até dezembro de 2024.
Confira:
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira (21), manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano pela sétima vez consecutiva, o resultado já era esperado pelos economistas das instituições financeiras.
“O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos, justificou o BC em nota.
A Selic está no mesmo patamar desde agosto do ano passado. Segundo a última atualização do Boletim Focus, o mercado projeta queda até o fim do ano, para o patamar de 12,50%.
A decisã
o vem em meio às várias críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dos ministros do governo ao atual nível da taxa de juros, pois acreditam que a Selic precisa reduzir.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, durante discurso na reunião do novo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável na quinta-feira (5), o avanço nos preços dos automóveis no Brasil e declarou que vem estudando maneiras para baratear a compra e venda dos veículos.
“Qual pobre pode comprar um carro popular de R$ 90 mil? Um carro de R$ 90 mil não é popular. É para classe média”, disse Lula, que iniciou sua trajetória política como sindicalista no setor automotivo.
Na ocasião, Lula também pontuou a falta de veículos e a necessidade de produzir mais carros e motos com “ preços mais compatíveis”, no entanto, não detalhou o plano para melhoria da categoria.
Ainda na reunião, o chefe Executivo voltou a criticar o Banco Central (BC) e o presidente, Roberto Campos Neto, após o Copom manter a taxa básica de juros em 13,75%, pela sexta vez seguida.
“É muito engraçado o que se pensa neste país, todo mundo aqui pode falar de tudo, só não pode falar de juro. ‘Ninguém fala de juro’, como se um homem sozinho soubesse mais do que a cabeça de 215 milhões de pessoas”, afirmou.
O Banco Central informou que os brasileiros ainda têm cerca de R$ 5,7 bilhões em “dinheiro esquecido”, apesar do Sistema de Valores a Receber (SVR) ter sido aberto há 10 dias.
Os valores foram esquecidos por consumidores em bancos, instituições financeiras e cooperativas e já podem ser recuperados desde terça-feira da semana passada, quando o BC estimava estimava um total de R$ 6 bilhões, distribuídos entre 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas.
Segundo o BC, apenas 643,1 mil contas (1,37%) têm valores acima de R$ 1.000, das 40 milhões de pessoas físicas e jurídicas com saldo positivo.
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Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.