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A seleção brasileira masculina de vôlei estreia na Liga das Nações (VNL) nesta terça-feira (21), às 21h, contra Cuba, no Maracanãzinho. De volta ao comando do selecionado após saída de Renan Dal Zotto, Bernardinho vai utilizar o torneio para fazer testes visando os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
"A Liga das Nações é o único laboratório que a gente tem para se preparar para Paris", declarou em entrevista ao site ge.globo. "Claro que queremos ir bem (na VNL), queremos ganhar. Mas, mais que isso, queremos chegar bem nas Olimpíadas e esse é o momento de trabalhar e testar", completou.
A VNL é a última competição antes das Olimpíadas. Já devidamente com o passaporte carimbado para a capital francesa, o Brasil terá a oportunidade de testar jogadores que farão parte do elenco.
"Tem que fazer testes, tomar decisões, não tenho os 12 prontos. (Por exemplo) Lucarelli, que já é titular, de repente não vai jogar uma partida. Por que você vai jogar o tempo todo com Lucarelli, que já está preparado e você precisa preservá-lo? Mas quem estiver na quadra é o titular naquele momento e vamos dar o melhor possível. O que a gente não vai é botar força máxima todo o tempo, porque isso vai desgastar mais do que preparar. Os jogadores já sabem disso, a questão é deixar claro para o torcedor", disse. "Precisamos dar oportunidade a outros. Tem vários, (Lukas) Bergmann, Arthur Bento, jovens muito interessantes que precisam de espaço, e o único espaço que eles têm é agora. Será que estão prontos para uma Olimpíada? Não sei, serão testados agora, não tem teste depois", completou.
Além dos cubanos na estreia, o selecionado brasileiro vai encarar Argentina, Sérvia e Itália nesta primeira fase do torneio, que será disputado no Rio de Janeiro. O quarteto ainda busca a vaga olímpica.
"Jogar contra times que vem para a guerra, no bom sentido, e extrair daí boas condições para que nossos jovens evoluam, tenham boas chances, tenha, a possibilidade de estar na quadra jogando em preparação para a Olimpíada. A gente não pode nunca perder de vista a questão dos Jogos Olímpicos, que acontecerão daqui a dois meses e meio", comentou Bernardinho.
Bernardinho reassumiu o comando do Brasil em outubro do ano passado. Ele havia deixado o selecionado após a conquista do outro olímpico dos Jogos da Rio 2016. O treinador analisou as chances da equipe na disputa em Paris.
"Tem alguns times que estão à nossa frente. Pelos números e atuações recentes, você talvez tenha quatro que estão um passo à frente. Eu diria Polônia, Itália, Estados Unidos e França. E diria que Japão, Canadá, Argentina e nós estamos aí, brigando. Cuba vai ser também muito forte. Falei de nove seleções, e pode me cobrar: desses nove, três vão estar no pódio (em Paris)", projetou. "Tudo começa por curtir o processo, se dedicar ao processo, para brigar pelo sonho. E o sonho é a medalha olímpica. Não dá para falar de cor. Chegou ali, é brigar pelo que for. O sonho é esse, a meta é essa, e vamos trabalhar por isso", finalizou.
Após a partida contra Cuba, o Brasil enfrenta a Argentina na próxima quinta (23), às 21h. No dia seguinte, o desafio será diante da Sérvia. Por fim, no encerramento da etapa do Rio de Janeiro, os brasileiros medem forças com a Itália, no domingo (26), às 10h. Todas as partidas serão no Maracanãzinho.
Ídolo do vôlei no Brasil, o ex-jogador Rodrigão demonstrou otimismo com o desempenho da seleção nas Olimpíadas de Paris neste ano. Para ele, o retorno do técnico Bernardinho torna o Brasil um dos favoritos na conquista de medalhas.
“O Brasil é sempre um time muito competitivo, agora com a volta do Bernardo, a gente tem que fazer a diferença, Ele é um cara sensacional, Vai fazer o grupo lutar por mais uma medalha”, afirmou.
Presente no Camarote Villa nesta segunda-feira (13), Rodrigão revelou ser um grande carnavalesco. “É a segunda vez aqui no Camarote Villa. Estou muito feliz, o camarote é sensacional, o Carnaval de Salvador é muito bom. Eu consigo fazer os três carnavais num ano só, eu fui em São Paulo na sexta, estou aqui hoje, sábado eu vou estar no Rio. Cada um diferente, cada um com a sua característica, mas o Carnaval do Brasil é sensacional”, afirmou.
Rodrigão estreou na seleção brasileira em 1999 e, em 2004, conquistou a medalha de ouro em Atenas. Em Pequim (2008) e Londres (2012), foi medalha de prata.
O técnico multicampeão Bernardo Rezende, conhecido como Bernardinho, foi escolhido pela CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) para novamente ser o treinador da seleção masculina de vôlei do Brasil, cargo que deixou em 2016, após a medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio. Bernardinho irá substituir Renan Dal Zotto, que pediu demissão após a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris de 2024. A informação foi dada pelo "Jornal Nacional", nesta quarta-feira (27).
Coordenador da Seleção desde setembro deste ano, Bernardinho irá acumular a função junto com os cargos de técnico do Brasil e do Sesc-Flamengo. O primeiro desafio será a preparação para a Liga das Nações, marcada para maio, no Rio de Janeiro.
"Com a decisão pessoal do Renan, de se afastar momentaneamente do voleibol e da seleção brasileira, eu reassumo esse cargo no intuito de dar continuidade ao belo trabalho feito. Espero contribuir de alguma forma com a minha experiência para que a gente possa buscar a tão almejada medalha em Paris", disse Bernardinho que é bicampeão olímpico com a seleção brasileira masculina, em Atenas 2004 e Rio 2016.
Ao todo, Bernardinho tem sete medalhas olímpicas, sendo uma prata como jogador (1984), dois bronzes dirigindo a seleção feminina (1996 e 2000), além de dois ouros (2004 e 2016) e duas pratas (2008 e 2012) com o time masculino. Com a seleção masculina, Bernardinho ainda conquistou três títulos em Mundiais, duas Copas do Mundo e oito Ligas Mundiais. Desde 2004, ele também segue ininterruptamente como técnico do projeto da equipe feminina de vôlei do Rio de Janeiro. Atualmente o Sesc-Flamengo é vice-líder da Superliga.
O presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Radamés Lattari, classificou Bernardinho como "solução ideal" a sete meses das Olimpíadas.
"O Bernardinho tem qualidades indiscutíveis tecnicamente. Tem experiência, fazia parte do processo como coordenador, acompanhou o trabalho do Renan, então nada mais justo do que pensarmos no melhor para o vôlei brasileiro. E neste momento a solução ideal é o Bernardinho", disse o presidente da CBV.
Bernardinho dirigiu a seleção francesa masculina de vôlei de agosto de 2021 a março de 2022. O treinador alegou motivos pessoais para deixar a França. Na época, o treinador havia se separado da ex-jogadora Fernanda Venturini e preferiu ficar com as filhas no Brasil.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.