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bia haddad maia
A tenista brasileira Beatriz Haddad Maia está classificada para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 nas chaves de simples. A confirmação da vaga de Bia veio após a Federação Internacional de Tênis (ITF) anunciar, nesta quarta-feira (12), os tenistas classificados por meio do ranking de simples, onde Haddad ocupa a 20ª posição.
Além dela, Laura Pigossi também irá representar o Brasil nos Jogos Olímpicos. A vaga de Pigossi foi conquistada após a brasileira conquistar o ouro nos Jgos Pan-Americanos de Santiago. Segundo as regras, os 56 melhores classificados no ranking da WTA e da ATP de simples até o dia 10 de junho de 2024 carimbam o passaporte para Paris.
As Olimpíadas de Paris irão ocorrer entre os dias 26 de julho a 11 de agosto, com as disputas de tênis ocorrendo de 27 de julho a 4 de agosto, nas quadras de Roland Garros. Em Tóquiom as brasileiras Laura Pigossi e Luisa Stefani conquistaram o bronze na chave de duplas feminina, essa foi a primeira medalha olímpica do Brasil no tênis.
A tenista Beatriz Haddad Maia, de 27 anos, avançou para as quartas de final do Madrid Open. Número 14 do ranking da WTA, ela venceu a grega Maria Sakkari por 2 sets a 0, com um duplo 6/4 em 1h49min de partida, nesta segunda-feira (29). Esta foi a quarta vitória consecutiva da brasileira.
A vitória sobre Sakkari, que ocupa o sexto lugar no ranking foi a 11ª de Bia Haddad em 23 jogos contra tenistas do top-10. Nas quartas de final, a brasileira vai encarar outra pedreira, Iga Swiatek, número 1 do mundo. A polonesa atropelou a espanhola Sara Sorribes Tormo (27ª colocada), por 2 a 0, com parciais de 6/1 e 6/0. As duas já se enfrentaram três vezes, sendo uma vitória da paulista pelas oitavas de final do WTA 1.000 de Toronto em 2022, por 2 a 1, parciais de 6/4, 3/6 e 7/5. Naquele torneio, ela avançou até a final e foi vice-campeã.
A campanha no Madrid Open já é uma das de Bia Haddad Maia na atual temporada, além de ser a terceira vez que ela chega nas quartas de final de um WTA 1.000, repetindo o feito em Roma 2023 e Toronto 2022. No início de fevereiro de 2024, ela foi semifinalista do WTA 500 de Abu Dhabi.
O Rio Open se prepara para a sua 10ª edição no próximo mês de fevereiro, no Rio de Janeiro. No entanto, os organizadores do torneio estão de olho no futuro. Com o sucesso do tênis brasileiro feminino, principalmente por Beatriz Haddad Maia e Luisa Stefani, a ideia é realizar uma competição feminina do circuito WTA no Brasil em 2025.
"Queremos trazer de volta o torneio, que está hoje na Tunísia, a partir de 2025. O contrato acaba em 2024", afirmou Luiz Carvalho, diretor do Rio Open, em entrevista ao Estadão. "Já vínhamos estudando isso com carinho antes mesmo do sucesso recente da Bia. E não é apenas uma questão de aproveitar o momento do tênis brasileiro. O fato é que elas merecem um torneio feminino à altura delas no Brasil. Seria um sonho para elas poder jogar um WTA no Brasil", completou.
As primeiras edições do Rio Open, entre 2014 e 2016, traziam a competição feminina. No entanto, a partir de 2017, o torneio entre mulheres deixou de ser realizado e acabou sendo alugado para outros países e está sob contrato com a Federação de Tênis da Tunísia.
Carvalho explicou que a ideia do torneio feminino é que ele aconteça em um período diferente do Rio Open. Inclusive, a disputa poderia até ocorrer em outra capital brasileira.
"Estamos começando a consultar o mercado sobre o assunto, tanto patrocinadores quanto a CBT (Confederação Brasileira de Tênis). Vamos olhar lugares em que poderíamos fazer o evento, vamos avaliar datas onde poderíamos encaixar. Ainda não podemos estipular um prazo para bater o martelo. Mas deve acontecer ao longo de 2024. Existe uma vontade enorme de todo mundo de fazer isso acontecer", comentou o dirigente. "O evento masculino e feminino juntos não cabem mais dentro do Rio Open. O evento masculino cresceu muito, as demandas da ATP subiram muito", explicou.
A boa fase do tênis feminino começou em 2021 quando Luisa Stefani e Laura Pigossi conquistaram a medalha de bronze no torneio de duplas dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. No início de 2022, Bia Haddad foi vice-campeã também de duplas do Aberto da Austrália. Ao mesmo tempo, Bia e Luisa começaram a se destacar e subir posições nos rankings de simples e de duplas, respectivamente. Em 2023, Bia alcançou feitos históricos como a semifinal de Roland Garros e entrou no top 10 da WTA pela primeira vez. Atualmente, a paulista é a 11ª colocada.
Foi justamente no Rio Open de 2014 que Bia Haddad disputou um dos seus primeiros torneios de porte no circuito feminino. Ela entrou naquela competição como convidada pela organização quando tinha 17 anos.
Caso consigam trazer, o torneio feminino do Brasil seria de nível WTA 250. A última vez que o país recebeu uma disputa do mesmo porte foi em Florianópolis no ano de 2016. Bia também jogou como convidada.
A tenista Beatriz Haddad Maia segue fazendo história em Roland Garros. Na manhã desta quarta-feira (7), a brasileira se classificou para a semifinal ao vencer a tunisiana Ons Jabeur, número 7 do ranking mundial, por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 3/6, 7/6 e 6/1. Ela nunca havia passado da segunda rodada de um Grand Slam do circuito mundial de tênis.
Bia trilha o caminho de Maria Esther Bueno, única brasileira a chegar às semifinais de Roland Garros, sendo finalista em 1964. Além disso, ela é a primeira brasileira a ir mais longe em um Grand Slam desde a própria Maria Esther.
Na semifinal, Bia Haddad Mais vai enfrentar a vencedora do confronto entre a polonesa Iga Swiatek, número 1 do mundo, e a americana Coco Gauff, sexta no ranking.
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