bicentenario da independencia

A partir das 8h desta quinta-feira (13), a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) promove o evento “Nasce o Sol a 2 de Julho: Justiça e Independência”, que faz parte das comemorações pelo Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia. A atividade gratuita será no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, em Salvador. 

Com diversos palestrantes, o evento pretende contribuir para a construção de uma memória histórica e social da Bahia, revisitando histórias de liberdade e independência do Brasil em terras baianas, com seus inúmeros heróis e heroínas, cujas trajetórias convergem para a nossa emancipação como nação.

As inscrições seguem abertas até às 23h desta quarta-feira (12) e devem ser feitas no Sympla.

Veja abaixo a programação:

Mesa de abertura - 8h às 10h

• Daniela Borges, presidenta da OAB da Bahia

• Joaci Góes, presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

• Felipe Freitas, secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos

• Lidivaldo Reaiche Britto, desembargador do TJ-BA

Mesa Justiça e Independência - 10h às 12h

• Fabrício Castro, conselheiro federal OAB

• Lívia Sant'Anna Vaz, promotora de Justiça do Ministério Público da Bahia

• Júlio César de Sá da Rocha, diretor da Faculdade de Direito da Ufba

• Rafael de Jesus Dantas, historiador, pesquisador e membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

• Aléssia Pamela Bertuleza Santos, defensora da Defensoria Pública da Bahia

Mesa Nasce o Sol a 2 de Julho - 14h às 16h

• Antônio Menezes, advogado

• Edvaldo Brito, vereador e professor da Faculdade de Direito da Ufba

• Luiz Viana Queiroz, conselheiro federal da OAB

• Mônica Celestino, jornalista e pesquisadora

• Jorge Ramos, jornalista e pesquisador

Mesa As heroínas e o 2 de Julho - 16h às 18h

• Christianne Gurgel, vice-presidente da OAB-BA

• Marianna Farias, historiadora e pesquisadora da Ufba

• Vanessa de Almeida Dócio, pesquisadora e membro do grupo “Caretas do Mingau”

• Lindinalva de Pádua, presidenta da Rede de Mulheres Pretas

• Tiffany Conceição, coordenadora do Núcleo LGBTQIAPN+ da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia (SJCDH)

• Camila Carneiro, presidente da Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB-BA

Representando o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o presidente da Comissão Permanente de Igualdade, Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos Humanos, o desembargador Lidivaldo Reaiche Britto participou nesta quinta-feira (5) da sessão solene em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia. O evento foi realizado no Congresso e presidido pelo senador Jaques Wagner (PT). 

“O Tribunal é protagonista da independência, nós temos três heróis que se arriscaram e deram as suas vidas para que a Bahia ficasse livre do jogo português”, comenta o desembargador.  

O convite foi feito ao presidente do TJ-BA, desembargador Nilson Soares Castelo Brasil, pelos deputados federais Bacelar (PV), Alice Portugal (PCdoB), Lídice da Mata (PSB) e 

Rogéria Santos (Republicanos), e dos senadores Wagner e Randolfe Rodrigues. Castelo Branco não foi à sessão, porque participa do 7º Encontro do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil, entre 5 e 7 de julho, em Porto Alegre

Também estiveram presentes na sessão, entre outras autoridades, o governador Jerônimo Rodrigues (PT), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha. 

Este ano, o TJ-BA participou, de maneira especial, dos festejos oficiais do Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, no último domingo (2), em Salvador. Pela primeira vez, a bandeira do Judiciário baiano foi hasteada na abertura das celebrações ao 2 de julho, pelo papel que o Poder Judiciário Baiano teve na nas lutas pela independência.

Dentro das comemorações dos 200 da Independência do Brasil na Bahia, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE-BA) promove o seminário ‘O Estado de Direito e a Democracia nos 200 anos de Independência da Bahia – Homenagem ao baiano Francisco Montezuma’. O evento faz uma homenagem ao advogado considerado um dos heróis da independência, defensor do direito e do abolicionismo. 

O seminário será realizado nesta terça-feira (4), às 14h, no Espaço Mário Cravo do Senac, 3º andar do Edifício Casa do Comércio Deraldo Motta.  

O seminário tem o objetivo de destacar a importância da história de luta pela independência e a valorização de um personagem importante para a cultura baiana. Francisco Gê Acaiaba de Montezuma foi um advogado que combateu os importadores de escravos africanos, além de ser um dos precursores da propaganda abolicionista.  

Para a procuradora-geral da Bahia, Bárbara Camardelli, o evento tem como objetivo “promover debates que vão reunir intelectuais, escritores e historiadores engajados no estudo e na divulgação da Independência do Brasil, refletir sobre o projeto de país que vem sendo construído desde 7 de setembro de 1822 e que está relacionado com a capacidade de se entender o passado e começar a pensar sobre as alternativas que se apresentam para a construção de uma sociedade democrática. O evento também pretende referenciar mais um baiano, que teve uma valiosa participação durante a busca da independência, o advogado Francisco Montezuma”. 

O evento recebe Maria do Carmo Rebouças da Cruz Ferreira dos Santos, pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, professora doutora de Direito Constitucional da Universidade Federal do Sul da Bahia, líder do grupo de pesquisa Pluralismos Jurídicos e Usos Emancipatórios do Direito UFSB/CNPq, membra da Red de Mujeres Constitucionalistas de América Latina e da Rede Constitucionalismo Crítico da América Latina e Caribe, para a proferir a palestra: ‘Independência da Bahia: Influxos e Refluxos da Revolução e do Constitucionalismo Haitianos’.  

Logo após, o pós-doutor em História do Direito Constitucional pela Universidad de Salamanca (Espanha), doutor em História do Direito Constitucional pela Universidad de Salamanca; European Master`s Degree (Mestre) pela Università Degli Studio di Milano e Università Degli Studio di Messina (Itália), Jairdilson da Paz Silva apresenta o tema ‘Constituição e Revolução: Cádiz no processo de Independência da Bahia’.  

Em seguida, Júlio César de Sá da Rocha, mestre em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Doutorado Sanduíche-Tulane University, pós-doutoramento em Antropologia pela Ufba e atualmente é diretor da Faculdade de Direito da Ufba (2021-2025), ministra a palestra ‘Estado Nacional, independência e ensino jurídico’.  

Por fim, o homenageado do dia, Francisco Ge Acayaba de Montezuma, será tema da palestra ministrada por Mary Lucy Murray Del Priore, historiadora, pós-doutora pela École des Hautes Études em Sciences Sociales de Paris e autora de mais de 50 livros de história do Brasil. Lecionou na FFLCH/USP, na PUC/RJ e na Universidade Salgado de Oliveira. Com mais de 20 prêmios literários nacionais e internacionais.  

QUEM FOI FRANCISCO MONTEZUMA 

Com o nome de batismo Francisco Gomes Brandão, Visconde de Jequitinhonha, é baiano e nasceu em 23 de março de 1794. Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Foi o fundador e primeiro presidente do Instituto dos Advogados do Brasil. Exerceu a presidência da instituição de 1843 até 1850, quando renunciou por considerar incompatíveis esta função com o posto de conselheiro de Estado. Francisco Gê Acaiaba de Montezuma, além de advogado, foi servidor público, jornalista, diplomata e magistrado. Ocupou o cargo de Ministro da Justiça e Estrangeiros, Embaixador Londres, Conselheiro de Estado e presidente do Banco do Brasil.  

Fundou o jornal "O Constitucional". Quando a situação na capital se torna insustentável para os brasileiros, toma parte ativa nas lutas pela Independência da Bahia - e torna-se o conselheiro jurídico, advogado de D. Pedro e da causa. Atacou de frente os importadores de escravos africanos, tendo também a honra de ser um dos precursores da propaganda abolicionista.  

O Visconde de Jequitinhonha apresenta ao Senado vários projetos para a extinção gradual da escravidão. Proclamada a Independência, abandona o nome de batismo, passando a chamar-se Francisco Gê Acaiaba de Montezuma - incorporando assim ao nome todos os elementos que formam a nação brasileira, e uma homenagem ao imperador asteca Montezuma (Gê, atualmente grafado com "J", designa os índios brasileiros de família não-tupi-guarani; Acaiaba, palavra de origem africana). 

O deputado estadual Zé Raimundo (PT) relembrou o processo histórico que marca a independência do Brasil na Bahia durante a caminhada do 2 de Julho em Salvador, neste domingo.

"O 2 de Julho é a data mais expressiva da nossa independência. Claro que São Paulo, o 7 de setembro, naquele momento ali foi o chamado grito do Ipiranga. Mas de fato a independência ela foi um processo popular. Mesmo antes do 7 de setembro as tropas portuguesas já estavam na Bahia e foi esse movimento que levou ao 7 de setembro e posteriormente o exército colonial veio para a Bahia para tentar dividir o Brasil. E aqui a resistência popular, uma clareza dos projetos em jogo. Um grupo que queria permanecer com Portugal com o imperador, um grupo que queria a república e um grupo que queria manter o Brasil colonizado. Foi o povo da Bahia que consolidou o processo de independência. É uma festa popular independente de qualquer ideologia, é o povo que assume isso enquanto identidade brasileira", comentou o parlamentar.

O governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT) rebateu a declaração feita pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), na manhã deste domingo durante os festejos do 2 de Julho na capital baiana. Ao justificar a retração populacional exposta pelo censo do IBGE, o gestor municipal apontou que a motivação para o movimento de saída de Salvador passa pela violência na cidade. Em resposta, Rodrigues afirmou que não vai tratar do tema dessa forma e disse não ser "ave de agouro" para colocar a culpa em outras figuras políticas.

"Eu sou o governador da Bahia, eu não vou tratar o tema de perda de população de nenhum município dessa forma, eu vou trabalhar e também quero que os prefeitos trabalhem para a gente poder não perder. Eu não sou ave de agouro para ficar botando culpa em prefeito, governador ou presidente. Eu vou trabalhar para ajudar os municípios", comentou ao ser questionado pelo Bahia Notícias.

De acordo com o IBGE, em 31 de julho de 2022, a capital baiana tinha 2.418.005 habitantes. Com uma redução de 9,6% na sua população frente a 2010, o que representou menos 257.651 moradores em 12 anos, a capital baiana passou a ser o 5º município mais populoso do Brasil.

"O que eu tenho visto é pessoas saindo da cidade por conta da violência que é cada vez maior. E muitos recenseadores não conseguiram chegar efetivamente nas casas das pessoas porque a polícia não garantiu que eles pudessem entrar em virtude da guerra do tráfico, do comando do tráfico e das barreiras que existem hoje nos bairros que inclusive impede as pessoas de irem visitar suas famílias", disse o prefeito na manhã deste domingo (2).

Figurinha carimbada no 2 de Julho, evento que marca a Independência do Brasil na Bahia, ACM Neto (União) decidiu não participar dos festejos em 2023. De acordo com Bruno Reis, atual prefeito de Salvador, o correligionário avaliou que esse ano não deveria participar. 

"Ele avaliou que esse ano não deveria participar e nós estamos aqui com nosso time todo fazendo nosso trabalho", disse.

Pasta responsável por garantir a chegada da população aos festejos do 2 de Julho com maior celeridade, a Secretaria de Mobilidade de Salvador repetiu em 2023 a operação de trânsito realizada em outros anos. De acordo com Fabrizzio Muller, titular da Semob, a operação é aprimorada ao longo dos anos.

"Do ponto de vista da mobilidade operação rodando muito bem, operação já consolidada, todos os anos a mesma operação, as pessoas estão acostumadas com a operação. É uma operação de mobilidade para que as pessoas possam vir aproveitar com total segurança e fluidez a chegada aqui na região. Do ponto de vista político é importante uma data como essa, representatividade enorme, 200 anos da nossa independência e você vê as ruas cheias, eu nunca vi tão cheio", disse.

Marcando presença nos festejos do 2 de Julho em Salvador neste domingo, o deputado federal Waldenor Pereira elencou desafios que o presidente Lula tem pela frente para concretizar a independência do Brasil. O parlamentar também criticou o cenário deixado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Eu considero que infelizmente a independência há por ser feita. O governo Bolsonaro fez o Brasil retornar ao mapa da fome, 33 milhões de brasileiros que se encontram na extrema miséria, são enormes os desafios do nosso governo, do presidente Lula para recuperar as políticas públicas, os programas sociais que comprovadamente vinham melhorando a vida do povo brasileiro", disse.

"Estamos comemorando essa data porque a Bahia teve um papel fundamental, tanto é que agora comemoramos os 200 anos na Bahia e na expectativa que seja momento de reflexão do povo a respeito do que ainda há para fazer para a conquista da independência de fato, estamos esperançosos que esse retorno do presidente Lula representa uma esperança", acrescentou.

Para o deputado federal Bacelar (PV) os festejos do 2 de Julho em 2023 tem um sabor especial. De acordo o parlamentar, a data serve como momento de reafirmar a "importância dessa luta para consolidação do Brasil enquanto uma nação".

"Esse é um ano ímpar, porque marca os 200 anos que os baianos vão às ruas para celebrar o nosso triunfo pela expulsão das tropas portuguesas. É também o momento de reafirmar a importância dessa luta para consolidação do Brasil enquanto uma nação. E é uma tradição nossa, é essa mistura da população, dos diversos segmentos da população, é essa alegria e clima patriótico que toma conta do estado e especialmente de Salvador", disse o deputado no Largo da Lapinha neste domingo.

Presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz (PSDB) ressaltou a importância do povo baiano no 2 de Julho, data que em 2023 marca os 200 anos da Independência do Brasil na Bahia. "Muito orgulho pois o povo baiano mostra a todo povo brasileiro e do mundo a importância que teve na independência, é uma festa de comemorar a data com o povo da Bahia", disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou o trajeto do 2 de Julho por volta das 9h40 neste domingo, nas imediações da Soledade. Ao lado do governador Jerônimo Rodrigues (PT), da primeira dama Janja da Silva e das ministras Anielle Franco (Igualdade Racial) e Margareth Menezes(Cultura), Lula fará o percurso em uma caminhonete.

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Foto: Leonardo Valente / Bahia Notícias

Foto: Dinaldo Silva / Bahia Notícias

Vereador e líder do governo Bruno Reis na Câmara de Salvador, Kiki Bispo (União) espera que a caminhada do 2 de Julho confirme a popularidade e boa avaliação do prefeito registrada nas últimas pesquisas de opinião pública. Neste domingo, os festejos pelos 200 anos da Independência do Brasil na Bahia servem também como um "termômetro político" já com a eleição de 2024 no horizonte.

"Nossa expectativa é que a gente possa ratificar as últimas pesquisas que colocou o prefeito Bruno Reis como o mais avaliado do país. Essa é a tendência, a gente já percebe os movimentos favoráveis e espero que seja confirmada nesta caminhada cívica de liberdade em prol da democracia", comentou Kiki em entrevista ao Bahia Notícias.

Além disso, o líder do governo avaliou o fim do primeiro semestre de trabalho na Casa Legislativa e projetou a segunda metade do ano. Segundo o vereador, a relação cordial na CMS deve permanecer, em especial com o presidente Carlos Muniz.

"Foi um primeiro semestre produtivo, conseguimos aprovar todas as matérias do Executivo a unanimidade, fruto de uma delegação do próprio prefeito de dialogar com todas as bancadas. E sobretudo um alinhamento sempre constante com a base do governo e o segundo semestre a gente espera que seja na mesma linha. A gente espera manter a relação cordial com a Câmara, com o presidente Carlos Muniz porque quem ganha com isso é a cidade", comentou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já está em Salvador para acompanhar as celebrações do 2 de Julho, que em 2023 marcam os 200 anos da Independência do Brasil na Bahia. Lula foi recepcionado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), pelos senadores Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD), e pela ministra da Cultura Margareth Menezes.

Presidente Lula desembarca em Salvador para a comemoração dos 200 anos de Independência do Brasil na Bahia

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— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 2, 2023

Diante da divulgação do censo de 2022, que apontou uma retração de quase 10% na população soteropolitana, o prefeito da capital baiana Bruno Reis (União) avaliou que a motivação para o movimento é a violência registrada em Salvador. O gestor municipal afirmou, inclusive, que recenseadores não teriam conseguido acessar áreas da cidade em função da guerra do tráfico de drogas.

"O que eu tenho visto é pessoas saindo da cidade por conta da violência que é cada vez maior. E muitos recenseadores não conseguiram chegar efetivamente nas casas das pessoas porque a polícia não garantiu que eles pudessem entrar em virtude da guerra do tráfico, do comando do tráfico e das barreiras que existem hoje nos bairros que inclusive impede as pessoas de irem visitar suas famílias", disse o prefeito na manhã deste domingo (2).

De acordo com o IBGE, em 31 de julho de 2022, a capital baiana tinha 2.418.005 habitantes. Com uma redução de 9,6% na sua população frente a 2010, o que representou menos 257.651 moradores em 12 anos, a capital baiana passou a ser o 5º município mais populoso do Brasil.

Momentos antes da cerimônia de hasteamento das bandeiras no Largo da Lapinha, durante os festejos do Bicentenário da Independência da Bahia no Brasil, Bruno Reis também falou sobre a importância da data. "Que essa data histórica sirva de inspiração para nos dar coragem, força, para seguir transformando nossa cidade. Que nosso povo se inspire nos heróis do 2 de Julho para realizar seus sonhos e conquistas", disse ao Bahia Notícias.

"Eu venho para rua prestar as homenagens para a história, agradecer aos heróis da independência. Se hoje o Brasil é essa democracia foi por conta desse momento. Estou de bem com a vida, de bem com as pessoas, tenho certeza que durante o percurso a gente terá oportunidade de receber o carinho das pessoas", acrescentou.

Além disso, o prefeito evitou mais uma vez falar sobre as eleições de 2024, onde ele é apontado como um candidato natural à reeleição. Bruno garantiu que ao andar diariamente por Salvador não tem visto a população tratar sobre o assunto. Ele também comentou a ausência do ex-prefeito ACM Neto na festa: "Ele avaliou que não deveria participar esse ano e eu respeito a decisão e estamos aqui todo nosso time para jogar tapete azul na avenida do 2 de Julho".

No Largo da Lapinha, em Salvador, para acompanhar os festejos que marcam o Bicentenário da Independência neste domingo (2), o secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, Felipe Freitas, avalia que o 2 de Julho é a maior festa da democracia no estado. Segundo o titular da SJDH, a data "celebra o encontro do país com seu próprio sentido".

"É um momento importante de revisitar nosso projeto nacional e de pensar olhando para o passado quais são os nossos desafios do futuro em termos de construção da igualdade e da justiça. Fizemos junto com o projeto Neojiba um encontro de bandas escolares que teve como tema o Bicentenário da Independência, fizemos um bom debate com as bandas escolares que é uma experiência importante de cultura e educação nas escolas baianas sobre esse legado das lutas pela independência e além disso estamos aqui hoje com toda nossa equipe acompanhando a festa, como tem sido o nosso trabalho em grandes festas populares e nessa com significado especial, essa é talvez a festa maior da justiça, da democracia e dos direitos humanos do nosso estado porque é a festa que celebra esse nosso encontro do país com seu próprio sentido", disse em entrevista ao Bahia Notícias.

Felipe Freitas também comentou que a luta da independência é constante e afirmou que o Brasil ainda precisa dar "gritos de independência" ao criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro. "Certamente independência é uma luta constante, a gente tem que continuar lutando sempre para que ela prospere, cresça e existem outros gritos de independência que o Brasil precisa dar hoje, temos a luta contra o superendividamento, para recompor a agenda de direitos humanos que foi desfeita nos últimos quatro anos pelo governo Bolsonaro", avaliou.

"A luta para que os crimes cometidos nos últimos anos pelo governo federal sejam punidos, acho que uma parte desse grito de independência foi dado com a decisão do TSE que tornou inelegível o ex-presidente. É uma luta constante, hoje celebramos os espaços dados e fazendo a agenda dos próximos", finalizou o secretário.

Apontado como um dos nomes para disputar a prefeitura de Salvador em 2024 pelo grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o ex-vereador e presidente da Conder, José Trindade (PSB), preferiu não falar sobre política na concentração dos festejos do 2 de Julho, na manhã deste domingo, em Salvador. A data marca os 200 anos da Independência do Brasil na Bahia e reúne milhares de pessoas no Largo da Lapinha para o cortejo cívico.

"Expectativa maravilhosa, 200 anos da nossa independência. Hoje aqui a gente não fala sobre política, hoje é homenagear nossos heróis e nossas heroínas. Nosso grupo é forte, um grupo político unido e que tem buscado transformar a vida das pessoas. Seja na inclusão, dignidade, da justiça social, em busca de tornar sonhos em realidade", resumiu ao BN.

Trindade também comentou a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no 2 de Julho pelo segundo ano consecutivo - em 2022 ainda como candidato Lula veio à Salvador para as festividades.

"Mostra a importância da Bahia nesse processo todo de reconstrução do Brasil com a vinda do presidente Lula mais uma vez aqui. Não só trazendo esse movimento cívico, trazendo essa participação política dele, mas trazendo grandes realizações. Essa semana nós temos o  anúncio da fábrica da BYD. A Bahia está mostrando seu protagonismo mais uma vez", disse.

"As eleições de 2024 ficam para o ano que vem". Esse foi o comentário do deputado federal Leo Prates (PDT) ao ser questionado sobre o próximo pleito municipal. O tom se assemelha ao de outros políticos baianos que têm evitado projetar o futuro próximo em declarações à imprensa. Presente nos festejos do 2 de Julho em Salvador, neste domingo, o parlamentar disse ao Bahia Notícias que está focado em sua atuação em Brasília.

"Eu estou muito grato a tudo que conquistei na vida. As eleições de 2024 ficam para o ano que vem, eu acho que esse é o momento de construir políticas públicas que possam transformar a vida das pessoas, eu sempre digo que os cargos públicos que ocupei e ocupo com muita humildade foi pela generosidade do povo de Salvador e da Bahia, de Deus e da oportunidade que ACM Neto me deu, e do meu trabalho. Esse ano estou focado em trabalhar e orgulhar a Bahia em ser um bom deputado federal. E onde o povo da Bahia me levar eu já tenho a agradecer", comentou.

Um dos principais nomes do PDT baiano, Leo Prates também afastou qualquer possibilidade de rusga dentro do partido e enalteceu o nome de sua correligionária Ana Paula Matos, atual vice-prefeita de Salvador e secretária de Saúde do município.

"Ana Paula Matos é uma grande amiga, eu quero lembrar que em 2020, as principais peças que fizeram a articulação para o PDT apoiar Bruno Reis foi o presidente Félix Mendonça e eu, nós inclusive naquele momento da pandemia meu nome estava colocado e eu retirei e abracei o nome da Ana Paula, ela tem qualidades, a nossa amizade. Agora eu volto a dizer, política a gente discute no ano que vem. Da minha parte meu coração é limpo, só emana amor", disse.

As celebrações do bicentenário da Independência do Brasil na Bahia acontecem neste domingo (02), em Salvador. Os festejos do 2 de julho marcam a independência do Brasil que aconteceu na Bahia em 1823, quando soldados baianos lutaram para expulsar algumas tropas portuguesas que ainda estavam no país. Depois do ato, o 2 de julho passou a ser uma data consagrada na Bahia, sendo feriado em todo o estado, além de ter uma programação dedicada a data. 

Neste ano, a programação especial oficial do festejo conta com atividades cívicas, artístico-culturais e pedagógicas, além de apresentações musicais e shows. 

A programação do festejo se inicia às 08h com a cerimônia cívica de Hasteamento das Bandeiras por Autoridades, com a execução do Hino Nacional pela Banda de Música da Marinha do Brasil, no bairro da Lapinha. 

Depois do ato, as autoridades prestam homenagens ao General Labatut; entregam os carros emblemáticos dos caboclos e executam o hino ao 2 de Julho pela Banda de Música da Marinha do Brasil. 

Às 9h, é iniciado o Cortejo Cívico do 2 de Julho com participação do Museu Vivo na Cidade, cortejos de autoridades e partidos políticos, Caboclos de Itaparica, fanfarras municipais, estaduais e da Região Metropolitana de Salvador, Grupos Populares, entre outros. O cortejo sai do bairro da Lapinha e percorre até o bairro do Pelourinho, centro histórico de Salvador. 

Após o trajeto, acontece o recolhimento dos carros emblemáticos dos caboclos nos caramanchões da Praça Thomé de Souza, no centro da cidade.  

Às 14h00 é iniciado o segundo Cortejo Cívico, que vai da Praça Municipal até a praça do Campo Grande. Às 14h30 acontece o concurso de Fanfarras e Balizas, na Avenida Sete de Setembro. 

Os festejos vão contar também com a presença do presidente LUla (PT), que vai participar da cerimônia cívica da Chegada dos Carros dos Caboclos na praça do Campo Grande. 

O ato vai marcar o acendimento da pira do Fogo Simbólico pela nadadora paratleta Verônica Almeida e a execução do Hino ao 2 de Julho: Coral da PM/BA com acompanhamento da Banda de Música Wanderley da Polícia Militar da Bahia

A programação do 2 de Julho se encerra com o show Especial da banda BaianaSystem, com participação especial de Lazzo Matumbi, Raquel Reis, Claúdia Manzo, Liz Reis, Elivan Conceição, Caboclos de Itaparica, Afrosinfônica e Vandal. A apresentação será às 19h no Palco Praça Visconde de Cairu 

Milhares de pessoas participaram da luta pela Independência da Bahia - e do Brasil - que permitiu de fato a separação de Portugal. O grito de Dom Pedro II, às margens do Rio Ipiranga, em 7 de setembro de 1822 deu início ao processo de transformação do Brasil, mas foi a marcha vista em Salvador no dia 2 de julho de 1823, repleta de indígenas, mestiços, negros, mulheres e vaqueiros, que deu aos brasileiros uma nação para chamar de sua.

Estima-se que pelo menos duas mil pessoas, entre baianos e portugueses, morreram nas batalhas. Mesmo com um exército mais poderoso e melhor armado, Portugal sucumbiu ao grupo formado por um grupo que trazia em seu sangue a criatividade e a coragem do povo baiano.

Mas alguns nomes marcaram essa história, que em 2023 completa 200 anos, e que merecem o reconhecimento como heroínas e heróis da pátria. Além disso, outros nomes tiveram participação na história e ainda podem ser reconhecidos em alguns cantos da capital baiana.

Conheça abaixo alguns dos personagens que marcaram a Independência da Bahia:

Foto: ACERVO DO MUSEU PAULISTA DA USP

Joana Angélica

Madre superiora do Convento da Lapa, Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador. Foi assassinada em 19 de fevereiro de 1822, no auge do conflito com os portugueses, quando o recém empossado General Madeira de Melo, suspeitou que o local escondia rebeldes. Seu ato de coragem ao tentar impedir a entrada das tropas no convento - o que permitiu que as outras freiras fugissem - fez com que seu nome ficasse marcado na história da Bahia e do Brasil. A morte de Joana Angélica, principalmente dentro de um templo religioso, foi o gatilho para fortalecer os movimentos de revolta em toda cidade e no Recôncavo. A Arquidiocese de Salvador pediu a beatificação de Joana Angélica ao Vaticano. Em sua homenagem, virou nome de uma das principais avenidas da capital baiana, que passa pelos bairros de Nazaré e Barbalho.

Foto: DOMENICO FAILUTTI

Maria Quitéria

Nascida em um pequeno povoado de Feira de Santana, Maria Quitéria de Jesus. O pai dela era português e dono de uma grande fazenda da região. Aprendeu a atirar de espingarda para a caça, conhecimento que foi útil quando se voluntariou para fazer parte do grupo recrutado pelo então governo baiano para lutar pela independência. Contra a vontade do pai, cortou os cabelos e fingiu ser o Soldado Medeiros, seu cunhado, de quem roubou a farda. O comandante da tropa, porém, fez com que ela assumisse a sua verdadeira identidade, se tornando a primeira mulher brasileira a lutar em um campo de batalha. Ainda em vida, foi condecorada por Dom Pedro no Rio de Janeiro. Por sua importância, além de um monumento, também tem seu nome em uma escola municipal no bairro de Matatu de Brotas e em uma praça no Doron.

Foto: FILOMENA MODESTO/ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO BAHIA

Maria Felipa

Da Ilha de Itaparica, Maria Felipa de Oliveira era pescadora e marisqueira. Negra, ela liderou um grupo de 40 mulheres escravizadas. Elas ficaram seminuas para atrair os soldados portugueses, que deixaram as embarcações e foram nadando até a praia. Porém, quando chegaram à areia, foram recebidos com cansanção, planta que leva a uma coceira intensa. Enquanto os homens sofriam na areia, Maria Felipa e as outras mulheres incendiaram as embarcações dos inimigos. Participou de outras batalhas também em Itaparica. Em 2018, foi declarada heroína da pátria. Também dá nome a uma escola municipal, no bairro de Tancredo Neves.

Foto: Acervo do Museu do Ipiranga

Pierre Labatut

Militar francês, Pierre Labatut já havia lutado pela independência da Amércia Espanhola. Foi essa experiência que fez com que ele fosse contratado por Dom Pedro para organizar as tropas que lutavam pela independência. Estava à frente do exército brasileiro em um momento crucial: a batalha de Pirajá. As tropas baianas estavam citiadas no bairro de Pirajá pelas forças de Madeira de Melo, no dia 8 de novembro de 2022, quando conseguiram reverter a situação graças a outro personagem. Foi homenageado na Rua General Labatut, nos Barris.

Foto: Arte IBahia

Corneteiro Lopes
O corneteiro Lopes é um dos personagens considerados "românticos" pelos historiadores, pois sua participação não tem muitas comprovações. A história mais contada é de que ele era responsável por emitir os toques de corneta que mandavam os comandos para as tropas, e havia sido orientado a mandar a mensagem para que os baianos recuassem. Porém, quando os portugueses ouviram a corneta que indicava um ataque, entraram em pânico: a mensagem era "avançar e degolar". Assim, os próprios portugueses acreditaram que os baianos tinham recebido reforços, e decidiram recuar as tropas. Com a sangrenta batalha de Pirajá, o general português e suas tropas foram expulsos do Brasil. 

Foto:Acervo do Museu Paulista da USP

José Joaquim de Lima e Silva
Militar brasileiro, José Joaquim de Lima e Silva foi presidente da província da Bahia. Assumiu o exército depois de Labatut ser deposto. Foi ele que liderou as tropas pela "estrada da liberdade", quando voltaram à capital baiana no dia que ficou marcado como a Independência da Bahia. Foi homenageado pela rua Lima e Silva, em Sussuarana.

Foto: Domínio Público

Lord Cochrane
Almirante da marinha brasileira, Thomas Cochrane foi um escocês que participou das ofensivas contra os portugueses. Em maio de 1823, recebeu a missão de fazer um bloqueio náutico para impedir a chegada de reforços da Europa pelo mar. Sua tática não foi capaz de expulsar os portugueses, mas os europeus foram considerados derrotados taticamente. Depois da batalha no mar, o almirante permaneceu em Morro de São Paulo, onde manteve o bloqueio contra eventuais auxílios aos portugueses, e ainda conseguiu capturar embarcações dos inimigos. Além de uma rua no bairro da Barra, também nomeia uma praça na Graça.

Integrantes de instituições de defesa social do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Secretaria de Segurança Pública (SSP), serão responsáveis por monitorar o Bicentenário de Independência do Brasil na Bahia, no próximo domingo (2).

Segundo o tenente-coronel Luíse Souza, diretor da CICC, em Salvador o foco será o monitoramento do Parque de Exposições, que receberá a segunda semana de festival em comemoração ao São Pedro, e o desfile cívico do 2 de Julho.

“No interior redobramos o trabalho nas cidades de Itabuna, Ipiaú que também realizarão festas, bem como em todo o trajeto do ‘fogo simbólico’, que se inicia na cidade de Cachoeira”, contou Luíse.

O espaço receberá integrantes de quatro forças da SSP (PM, PC, DPT e CBM), além de servidores das Superintendências de Telecomunicações (Stelecom), de Gestão Tecnológica e Organizacional (SGTO), de Inteligência (SI) e de Gestão Integrada da Ação Policial (Siap).

Também foram convidadas equipes da Guarda Civil Municipal (GCM), CCR Metrô Bahia, Samu, Sufotur e Casa Militar do Governador (CMG). O CICC vai operar até as 6 horas da manhã de segunda-feira (3).

Entre 3 e 7 de julho, a Comissão Permanente de Memória e a Universidade Corporativa do Tribunal de Justiça da Bahia (Unicorp – TJ-BA) promovem a exposição “Bicentenário da Independência da Bahia: Iconografia e História”. A ação, gratuita, integra as comemorações promovidas pelo tribunal em alusão ao Bicentenário da Independência da Bahia, celebrado em 2 de julho de 2023.    

Além da exposição, a programação terá uma série de palestras. Na segunda-feira (3) ocorrerá a aula magna do historiador, professor e artista plástico, Rafael Dantas. A mesa de abertura do evento será composta pelo presidente do TJ-BA, desembargador Nilson Soares Castelo Branco; pelo diretor-geral da Unicorp, desembargador Mário Albiani Júnior; e pelo presidente da Comissão Memória do TJ-BA, desembargador Cássio Miranda. O evento também conta com a participação da 1ª vice-presidente, Gardênia Pereira Duarte.   

Logo em seguida, a palestra inaugural será ministrada pelo advogado e ex-deputado federal constituinte, Joaci Goés, com o tema “Apresentação das celebrações da Independência e Centenário do Hino ao Senhor do Bonfim”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve participar dos festejos do 2 de Julho, data que marca a independência da Bahia, em Salvador. A informação foi confirmada ao BN pelo presidente estadual do Partido dos Trabalhadores no estado, Éden Valadares. De acordo com Éden, o evento já está "bloqueado" na pré-agenda do presidente e agora falta a confirmação oficial. A presença de Lula e sua comitiva no 2 de Julho deve ocorrer no período da tarde na parte solene dos festejos na região do Segundo Distrito Naval até o Campo Grande.

Desde o início do mês de junho, fontes do PT baiano apontam para uma articulação para a vinda de Lula a Salvador no próximo dia 2. Em 2023, as comemorações marcam os 200 anos de independência do Brasil na Bahia. Em 2022, Lula participou do cortejo ao lado de Rui Costa e o à época candidato ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, que se sagrou vitorioso nas eleições estaduais (veja aqui).

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Lula esteve na Bahia recentemente, quando lançou o pacote de investimentos na Cultura, através da lei Paulo Gustavo II. Em evento na Concha Acústica, Lula falou para aliados e assinou a regulamentação da lei.

Em homenagem ao Bicentenário da Independência do Brasil, celebrado em 7 de setembro de 2023, a Comissão Permanente de Memória do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em parceria com a Universidade Corporativa (Unicorp), promove o seminário “Personalidades da Independência: os protagonistas da liberdade”, no dia 12 de maio.

O evento acontecerá das 8h às 18h30, no Auditório Desembargadora Olny Silva, localizado na sede do TJ-BA, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. Ao todo, serão oito palestras temáticas.

Estão convidados a participar magistrados e servidores do Poder Judiciário, integrantes da sociedade civil e profissionais das áreas envolvidas com o tema. As inscrições estarão abertas até às 14h do dia 10 de maio, próxima quarta-feira, por meio do Sistema de Educação Corporativa (Siec).  

Às 8h40, terá início a mesa de abertura do seminário, com o presidente do TJ-BA, desembargador Nilson Soares Castelo Branco; o recém-empossado presidente da Comissão de Memória, desembargador Cássio Miranda; e o diretor-geral da Unicorp, desembargador Mário Albiani Júnior. Na ocasião, os hinos nacional e da Bahia serão apresentados pela 1ª vice-presidente do TJ-BA, desembargadora Gardênia Pereira Duarte.   

Ao final das palestras, o desembargador Jatahy Júnior, corregedor das Comarcas do Interior, realizará a entrega de livros históricos, que foram encontrados nas unidades sob sua gestão, à Comissão Permanente de Memória para serem expostos ao público geral no Fórum Ruy Barbosa. 

O evento será transmitido online, no canal do TJ-BA no YouTube.

“Esse seminário é o resultado de um trabalho de equipe”, enfatiza o desembargador Cássio Miranda. O magistrado explica que a comissão decidiu promover o evento neste mês como uma homenagem, também, à 10 de maio, Dia da Memória do Poder Judiciário, data instituída pela Resolução nº 316/2020, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

Sobre a programação do seminário, Miranda destaca a importância das palestras voltadas para as figuras femininas da Independência. “É curioso observar que ao longo da história, por força do patriarcalismo e do machismo da historiografia oficial, as mulheres eram colocadas em segundo plano, quando, em verdade, elas sempre foram protagonistas”. 

Os temas a serem abordados nas mesas do evento incluem: “A contribuição dos Índios e Negros na independência do Brasil”, “Aspectos Gerais da Independência do Brasil na Bahia”, “Maria Quitéria de Jesus e a sua atuação nas batalhas pela independência política do Brasil na Bahia (1822-1823)”, “João das Botas: um guerreiro português no mar da Baía”, “Joana Angélica: heroína da independência do Brasil”, “Os líderes militares no processo de independência da Bahia”, “A participação singular de Maria Felipa na luta pela independência do Brasil em Itaparica” e “A participação dos Desembargadores na Independência” (veja aqui programação completa).  

Inscrições magistrados e servidores 

Inscrições público externo 

O prefeito Bruno Reis prometeu grandes eventos para celebrar o aniversário de Salvador, no dia 29 de março, e também os 200 anos da Independência da Bahia, celebrado no próximo dia 2 de julho. Segundo ele, um memorial ao Dois de Julho deve ser inaugurado até lá. “Vamos fazer um memorial também com muita interação, usando tecnologia, algo parecido com o Museu Cidade da Música. Também vamos fazer um calendário desses 200 anos com festividades para também ajudar a mobilizar mais pessoas”, antecipou Bruno, em coletiva de imprensa.

O gestor ressaltou o esforço da cidade para ter um calendário com 52 semanas de eventos na capital baiana, sejam eles esportivos, festivos, religiosos ou de negócios. “É impressionante quando as pessoas vão ao nosso gabinete pedir o apoio institucional da prefeitura falam: ‘Prefeito, quando a gente fala que vai realizar o congresso em Salvador é festa, porque todo mundo quer vir para Salvador’”, revelou Reis.

Ele citou eventos como o congresso da magistratura, realizado em 2022, e eventos que devem acontecer neste ano, como encontros de conselheiros de tribunais de contas, do Ministério Público e da área médica. “Efetivamente Salvador voltou a ser desejada, falada no Brasil e no mundo, e tudo isso é muito bom para a nossa cidade. Vamos ter um ano com grandes eventos, praticamente todos os finais de semana do ano”, comemorou.