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A cerimônia que aconteceria na quinta-feira (9) e daria ao bloco As Muquiranas, o selo 'Pacto pela Mulher', honraria concedida pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), foi adiada.
A informação foi confirmada ao Bahia Notícias pelo presidente do bloco As Muquiranas, Washington Paganelli nesta quarta-feira (8).
O evento, que aconteceria na Casa da Mulher Brasileira e contaria com a participação de representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, Polícia Militar, Secretaria de Segurança Pública, Guarda Civil e o projeto Luto por Ela, deverá receber uma nova data, de acordo com Paganelli.
A repercussão da entrega do selo mobilizou as redes sociais. Na web, internautas questionaram a entrega da honraria, que visa reconhecer entidades públicas e privadas que adotarem ações de equidade e valorização da mulher, com prioridade na contratação de vítimas de violência doméstica.
A jornalista Jessica Senra, da TV Bahia, cobrou um posicionamento do prefeito Bruno Reis (UB), após a publicação da matéria. “Não é possível uma coisa dessa!!! Depois de vereador pedindo minuto de silêncio em homenagem a feminicida, vem aí… Secretaria de MULHERES premiando o bloco de carnaval mais MISÓGINO da Bahia. O que é isso mesmo?”, postou no Instagram.
A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) também exigiu um posicionamento. “A falta de respeito, de sintonia com a pauta das desigualdades de gênero é assombrosa. Essa atitude da @prefsalvador soa mais como uma piada de mau gosto, uma provocação às mulheres de Salvador. Lamentável!”, escreveu no Instagram.
Para receber o selo, criado pela vereadora Roberta Caires (PP) em 2022, a entidade precisa apresentar um diagnóstico censitário com o perfil de mulheres do quadro de empregados e colaboradores, observando indicadores sociais de órgãos reconhecidos, além de apresentar um plano de trabalho, para o período de dois anos, informando as metas a serem alcançadas para enfrentamento das desigualdades.
Ao anunciar a premiação, a agremiação afirmou que, apesar de ter o público externo 100% formado por homens, o bloco informa que tem se destacado "pelo excelente trabalho de conscientização e transformação social, apoiando campanhas desenvolvidas pelo Ministério Público que promovem a igualdade de gênero".
Ao longo dos últimos anos, o bloco se envolveu em grandes polêmicas, entre elas Em nota, apesar de ter o público externo 100% formado por homens, o bloco informa que tem se destacado "pelo excelente trabalho de conscientização e transformação social, apoiando campanhas desenvolvidas pelo Ministério Público que promovem a igualdade de gênero".
Após o caso de assessoria, o bloco firmou um acordo com o Ministério Público para efetivar ações de combate à violência contra a mulher.
Além de realizar medidas de combate a violência contra mulher, o bloco se comprometeu a continuar sem distribuir pistolas e outros artefatos que disparem água e outros líquidos na população nas festas produzidas pelo bloco.
A conduta dos associados ainda mobilizou a Assembleia Legislativa da Bahia, que em maio de 2023 aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 24.746/2023 que proíbe o uso de pistolas de água e congêneres, durante o carnaval e festas de rua na Bahia, apresentado pela deputada estadual, Olívia Santana (PCdoB).
Em entrevista ao Bahia Notícias, o empresário Washington Paganelli, responsável pelo bloco As Muquiranas, afirmou no início deste ano que a medida foi um motivo de celebração para a agremiação.
O bloco As Muquiranas, formado apenas por homens, receberá o selo 'Pacto pela Mulher', concedido pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) em cerimônia realizada na Casa da Mulher Brasileira, no próximo dia 9 de maio.
O selo concedido pela SPMJ, que existe desde outubro de 2022, visa reconhecer entidades públicas e privadas que adotarem ações de equidade e valorização da mulher, com prioridade na contratação de vítimas de violência doméstica.
A cerimônia contará com a participação de representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, Polícia Militar, Secretaria de Segurança Pública, Guarda Civil e o projeto Luto por Ela.
Para ser reconhecido com o selo, que foi criado pela vereadora Roberta Caires (PP), a entidade precisa apresentar um diagnóstico censitário com o perfil de mulheres do quadro de empregados e colaboradores, observando indicadores sociais de órgãos reconhecidos, além de apresentar um plano de trabalho, para o período de dois anos, informando as metas a serem alcançadas para enfrentamento das desigualdades.
Desde maio de 2023, o bloco As Muquiranas firmou um acordo com o Ministério Público para efetivar ações de comabte à violência contra mulher após um dos episódios mais polêmicos envolvendo a agremiação, o assédio de uma foliona por parte de associados do bloco.
No Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado, além de realizar medidas de combate a violência contra mulher, o bloco se comprometeu a continuar sem distribuir pistolas e outros artefatos que disparem água e outros líquidos na população nas festas produzidas pelo bloco.
Ainda devido ao bloco, em maio de 2024, a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou o Projeto de Lei 24.746/2023 que proíbe o uso de pistolas de água e congêneres, durante o carnaval e festas de rua na Bahia.
O projeto apresentado pela deputada estadual, Olívia Santana (PCdoB), foi aprovado por unanimidade entre as bancadas da Assembleia. Em entrevista ao Bahia Notícias, o empresário Washington Paganelli, responsável pelo bloco As Muquiranas, afirmou no início deste ano que a medida foi um motivo de celebração para a agremiação.
"Nós nunca demos uma pistola. Fizemos campanhas contra o uso de pistolas, tanto que nesse episódio do Carnaval nós tivemos apoio do Ministério Público, de Ivete Sacramento, todo mundo saiu em nossa defesa porque eles viam a nossa briga para que isso não ocorresse. Nós damos tênis, meia, sunga, saia, bustiê, o torço da cabeça e uma sacola. A pistola não faz parte da nossa fantasia."
Após as polêmicas envolvendo os foliões do bloco, as fantasias do grupo passaram a ser numeradas para ajudar na identificação de agressores.
O Bloco As Muquiranas celebra o reconhecimento com o selo. Em nota, apesar de ter o público externo 100% formado por homens, o bloco informa que tem se destacado "pelo excelente trabalho de conscientização e transformação social, apoiando campanhas desenvolvidas pelo Ministério Público que promovem a igualdade de gênero".
Para o Carnaval de 2025, o bloco anunciou como tema “As Muquiranas e os encantos da Bahia”, que visa enfatizar a importância da Bahia como um centro de influência social e econômica para o Brasil.
Com a onda de polêmicas envolvendo os foliões do Bloco As Muquiranas, a partir do Carnaval de 2024 as fantasias do grupo serão numeradas. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (20), pelo presidente Washington Paganelli.
Ao Bahia Notícias, Paganelli, detalhou que a medida já era uma vontade do bloco, principalmente por problemas com falsificações, e que com os casos de agressões dos últimos anos ficou decidido adicionar o novo registro.
Já se tornou tradição entre os integrantes do bloco jogarem água em quem está por perto, com armas de brinquedo, mas túmulos terminam sendo gerados nos circuitos.
No carnaval deste ano um caso acabou gerando bastante repercussão. Uma mulher foi cercada por "Muquiranas" com armas de água e empurrões, durante a passagem do bloco pelo circuito Osmar (Campo Grande). (Veja aqui).
O bloco emitiu uma nota sobre a ocorrência com pistola e levou a situação à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que aprovou em maio deste ano o Projeto de Lei 24.746/2023 que proíbe o uso de pistolas de água e congêneres, durante o carnaval e festas de rua na Bahia. (Veja aqui).
Para contribuir com a segurança, o líder do bloco, declarou que, além da numeração, serão realizadas campanhas contra o desarmamento, proteção a mulher, racismo, o preconceito e o trabalho infantil: “Estamos engajados”.
Além da nova medida, o presidente explicou que o bloco Muquiranas é o único que pede, na hora da compra, cadastro com Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), identidade, comprovante de endereço, com nome completo com tudo.
“Uma fantasia por CPF. O que acontece com isso? Se eu vender uma fantasia a João e ele vendeu a Pedro, João que é vai ser o responsável, ele que vai responder pelo que Pedro fez, fantasia vai estar vinculada ao CPF de João”, declarou, alertando que a roupa é intransferível.
Washington também ressaltou que a ação da polícia militar nos dias de comemoração dentro do bloco será reforçada.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.