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O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) montou uma força-tarefa para realizar ações preventivas e repressivas contra ataques nas escolas de todo o país. A Operação Escola Segura, iniciada na última quinta-feira (6), conta com a participação das delegacias contra crimes cibernéticos das principais regiões brasileiras, que atuarão de forma alinhada com as estratégias da pasta.
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De acordo com o secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, a integração entre as forças de segurança estaduais e o MJSP será fundamental para enfrentar o aumento dos ataques contra escolas ao redor do país.
“Numa questão como essa, que comove o país, nós temos que dar as mãos, juntar esforços, temos que reunir uma energia muito grande porque vem a indignação, vem a comoção, mas vem a nossa responsabilidade de fazer esse enfrentamento”, afirmou Alencar.
As autoridades da área de segurança pública reforçam a necessidade de ampliação do diálogo com as plataformas responsáveis pelas redes sociais em atuação no Brasil. De acordo com delegados presentes no lançamento da Operação Escola Segura, a cooperação entre todos os atores envolvidos será fundamental para prevenir e reagir aos casos de violência nas escolas, bem como para identificar pessoas que incentivem ataques.
De acordo com a Agência Brasil, na próxima segunda-feira (10), está prevista uma reunião com representantes das redes sociais para alinhar um protocolo de ação. Segundo especialistas em segurança pública, muitos jovens são recrutados pela internet, que se tornou uma espécie de “vitrine” para grupos extremistas que impulsionam discurso de ódio.
Outro ponto importante é o papel da mídia na divulgação destes tipos de casos. Segundo o MJSP, as recomendações vão no sentido de não divulgar os nomes dos autores, nem quaisquer tipos de imagens, vídeos ou símbolos que os identifiquem, sob nenhuma hipótese. Essa medida previne o chamado “efeito contágio”, que pode desencadear outros ataques ou eventos semelhantes em um curto período e em uma área geográfica próxima.
As crianças assassinadas durante o ataque contra uma creche em Blumenau, no estado de Santa Catarina, começaram a ser enterradas no município no final da manhã desta quinta-feira (6). Ao todo, três das quatro vítimas serão sepultadas durante as cerimônias que estão previstas para terminar pela tarde.
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Os corpos das vítimas foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) ainda na quarta-feira, após os exames necessários para a investigação do crime.
O ataque aconteceu na manhã da última quarta-feira (5), quando um homem invadiu a creche e agrediu as crianças com uma machadinha. Quatro morreram e cinco ficaram feridas. Um suspeito se entregou à Polícia Militar e foi preso.
O prefeito de Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, Mário Hildebrandt, em entrevista coletiva, na tarde desta quarta-feira (5), detalhou o perfil das quatro vítimas do ataque a creche Cantinho Bom Pastor. De acordo com o gestor, todos eram filhos únicos e tinham idades entre 4 e 7 anos.
Entre os mortos estão três meninos e uma menina, identificados como Bernardo Cunha Machado (5 anos), Bernardo Pabest da Cunha (4 anos), Larissa Maia Toldo (7 anos) e Enzo Marchesin Barbosa (4 anos).
A polícia informou que as crianças foram atingidas no parquinho da escola infantil.
O pai do menino Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, compartilhou a última lembrança que tem com o filho. O pequeno foi uma das quatro vítimas do ataque a uma creche na manhã desta quarta-feira (5), em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
"Hoje chegou pela creche imitando um coelhinho, e eu e um amiguinho dele viemos pulando de coelhinho. Vou fazer valer a pena todos os momentos", disse Bruno Bride.
Bruno prometeu honrar a memória do garoto. "Peço a Deus que conforte o meu coração. Vou honrar a vida do meu filho todos os dias e que Deus conforte o coração de todas as famílias", afirmou a jornalistas.
Quatro crianças de 4 a 7 anos foram mortas e cinco ficaram feridas. Após a ação, o homem se entregou no Batalhão da Polícia Militar.
O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante uma reunião com governadores na tarde desta quarta-feira (5) pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do ataque a uma creche na manhã desta quarta-feira (5), em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
“Hoje, é um dia que deixa todos nós, seres humanos, enojados com uma figura que parece ser humano, mas que cometeu uma monstruosidade, que, penso que todos nós que somos pais, avós, tios, jamais imaginávamos que pudesse acontecer. Essa figura humana, que não tem nada de humana, que deve ter vindo de outro planeta, do planeta de ódio, esse cidadão teve a pachorra de matar quatro crianças e ferir três”, disse Lula.
“Não tem palavra para consolar as famílias. Quem já perdeu parente sabe que não existe palavra. Mas eu acho que era importante um gesto nosso, em pé, fazer um minuto de silêncio em homenagem aos familiares dessas crianças que foram vítimas dessas barbaridades”, acrescentou o presidente.
Após o ataque, o ministro da Justiça, Flávio Dino anunciou que será lançado um edital para liberar R$ 150 milhões aos estados com a finalidade de reforçar o patrulhamento nas creches e escolas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
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