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O governo do estado anunciou nesta segunda-feira (26) duas licitações para reformar os aeródromos de Caculé e Carinhanha, ambas cidades no Sudoeste baiano. A intenção é recuperar os dois espaços de decolagem e aterrissagem de aviões de pequeno porte.
Com as obras no aeródromo de Caculé, outras cidades podem ser beneficiadas, caso de Licínio de Almeida, Jacaraci e Ibiassucê. Pelo de Carinhanha, na divisa com Minas Gerais, o terminal pode atender municípios como Serra do Ramalho, Malhada e Coribe.
Em julho do ano passado, em visita a Carinhanha, o governador Jerônimo Rodrigues havia prometido a reforma do terminal.
Uma mulher morreu, nesta segunda-feira (18), após um acidente de trânsito envolvendo um carro e uma moto na BA-026, próximo ao aeroporto da cidade de Caculé, na região sudoeste da Bahia. A informação é do site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias.
A vítima do acidente, Suzana Pereira Brito, de 47 anos, era a condutora da motocicleta e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu a caminho do hospital.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para a realização da perícia e o corpo de Suzana foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Guanambi, para ser necropsiado. A Polícia Civil já instaurou um inquérito e investiga o caso.
Uma fábrica de mangueira pegou fogo no início da noite deste domingo (8) em Caculé, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano. Segundo o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícia, não há relato de feridos.
As chamas começaram a se espalhar por volta das 18h30, na fábrica, situada na localidade conhecida na estrada do Cercado. Policiais da 94ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foram acionados e isolaram o local até a chegada de um carro pipa. Não se sabe quando o fogo foi debelado.
Um inquérito da delegacia local deve ser aberto para apurar as causas do incêndio.
Um grupo de venezuelanos que estava em Caculé, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, desembarcou neste domingo (17) em Brumado, na mesma região. Eles, que pedem ajuda, foram levados para Brumado por um transporte da prefeitura de Caculé. Segundo o Achei Sudoeste, as famílias de indígenas yanomamis estavam na Rua Exupério Pinheiro Canguçu.
Ao site, um dos refugiados, identificado como Mário, relatou que o grupo precisa de abrigo e dinheiro para comprar comida.
“Não temos nada pra comer, não temos dinheiro. Precisamos de fralda para as crianças, de dinheiro para pagar hotel ou uma casa pra dormir. Não podemos dormir na rua, temos crianças. Somos venezuelanos pobres. Não temos nada”, afirmou.
Os professores da rede municipal de Caculé, interior da Bahia, reivindicaram na Câmara de Vereadores do município, durante a sessão que aconteceu nesta segunda-feira (29), o pagamento do reajuste salarial de 14,95%, determinado em lei, desde janeiro de 2023. Na ocasião, os profissionais da educação criticaram a administração do prefeito Pedro Dias devido à ausência de diálogo e de explicações sobre a falta de cumprimento do reajuste.
As informações são do site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias. Os professores também demandam o pagamento dos precatórios que foram legalmente garantidos desde 2022.
A categoria ressaltou que não vai aceitar um reajuste salarial abaixo do piso estabelecido pela lei. Eles argumentam que a lei do piso representa uma conquista fundamental para a valorização dos profissionais da educação e para a garantia de uma educação de qualidade no Brasil, assegurando aos professores da educação básica o direito a uma remuneração digna.
Bandidos invadiram uma casa na cidade de Caculé, região sudoeste da Bahia, nesta sexta-feira (10) e levaram o dinheiro de uma criança de 7 anos, que juntava a quantia para comprar um bezerro. O imóvel fica localizado na Rua Silva Lima.
Segundo informações repassadas pelas vítimas ao Achei Sudoeste, parceira do Bahia Notícias, no momento da ação criminosa não havia ninguém da família na residência, todos estavam em outra propriedade na zona rural do município.
“Saímos de casa às 6h da manhã e quando retornamos às 18h já encontramos nossa casa toda revirada”, disse um dos donos do imóvel.
Do local, os criminosos levaram R$ 4.850 em espécie e um carregador de celular portátil. “O dinheiro era economia de muito tempo de meu filho de 7 anos, que estava juntando para comprar bezerros”, lamentou.
A 94ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi acionada e até o momento ninguém foi preso. O boletim de ocorrência será registrado na Delegacia Territorial de Caculé apenas na próxima segunda-feira (13), já que a unidade não possui regime de plantão aos finais de semana.
Uma mulher, de 52 anos, morreu em um acidente em um trecho da BA-617 de Caculé, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano. Segundo o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o fato ocorreu neste domingo (26) e vitimou Celeste Aparecida Rebouças.
A mulher, que trabalhava na secretaria de educação de Caculé, conduzia uma motocicleta quando houve uma colisão com um veículo VW/ Saveiro. Uma ambulância do Samu foi acionada e socorreu a vítima ao Hospital Laura Rebouças, em Caculé, mas a servidora não resistiu.
Após o acidente, o motorista do veículo, de 52 anos, foi levado para delegacia de Guanambi. Não há mais informações sobre a situação do condutor.
A servidora teve o corpo sepultado nesta segunda-feira (27). Devido ao fato, a prefeitura de Caculé decretou luto oficial de três duas.
Diversas comunidades rurais do município de Caculé estão sem abastecimento de água há dois meses. Segundo o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o principal motivo é a falta de ação da prefeitura. Devido a gravidade do desabastecimento, moradores realizaram um protesto em frente a sede da prefeitura na sexta-feira (24).
Durante o manifesto, os populares cobraram melhorias no sistema de abastecimento hídrico e medidas imediatas para suprir o desabastecimento nas localidades. “Estamos aqui para reivindicar, tem gente sem água, com pessoas doentes na cama”, disse Clarismundo Afonso, presidente da associação do Saco Dantas.
A prefeitura de Caculé emitiu nota e disse que a empresa responsável pelo abastecimento depende da Coelba para terminar de resolver problemas técnicos em equipamentos, já que a rede está apresentando falhas. “A prefeitura tem enviado caminhões pipa, como medida paliativa, tentando diminuir os prejuízos causados pela interrupção do abastecimento enquanto o problema não é resolvido”.
Um motorista se envolveu em um acidente nesta quinta-feira (9), na BA-617, cidade de Caculé. Segundo o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o homem perdeu o controle ao tentar desviar de uma cobra.
Após o ocorrido, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar os primeiros socorros. A vítima teve leves ferimentos e foi encaminhada para o Hospital Nossa Senhora Aparecida.
Hoje aos 41 anos, a funcionária pública caculeense Jardelina Carvalho pretende imprimir nas páginas de um livro sua história de fé, solidariedade e luta, após ter sido diagnosticada, em 2014, com uma grave e incurável doença autoimune.
“Num dia de domingo acordei e senti que a ponta do dedo estava adormecida”, lembra Jardelina, revelando ter visto sua vida virar de ponta a cabeça, diante do agravamento dos sintomas, que incluíram a perda da fala e da força muscular, chegando a impedi-la de andar. “Com três dias eu estava fraca, não ficava mais em pé, não engolia mais nada”, recorda, contando que uma semana depois teve o diagnóstico levantado por um neurologista, em Vitória da Conquista. “Ele olhou pra gente e falou: ‘ela está com Síndrome de Guillain-Barré’. A gente nunca tinha ouvido falar. E ele continuou: ‘é gravíssimo para constatar, mas eu sei o que ela tem”, relembra a baiana, que em seguida foi avisada sobre os altos custos do tratamento, que o único local ao qual poderia recorrer seria o Hospital de Base, em Conquista, e que seria muito improvável conseguir pelo SUS. “É como se ele estivesse me dando o atestado de óbito naquele momento, mas eu sussurrei: ‘tudo que ele está falando não é maior que o amor de Deus na minha vida”, conta Jardelina, que é Católica, integrante da Renovação Carismática, e costuma proclamar bons augúrios para atingir seus objetivos.
A caculeense buscou na fé a força para lutar contra a doença | Foto: Arquivo Pessoal
Ela acabou conseguindo uma vaga no hospital, mas sua agonia ainda estava longe de ter fim. “É uma doença que você fica presa dentro de si, e por eu ser uma pessoa muito ativa – 24 horas pra mim era pouco, de tanta coisa que eu fazia –, foi difícil, de um dia pro outro, ficar presa dentro de mim sofrendo horrores”, conta a caculeense, que teve alguns exames acelerados, com a ajuda de um amigo da família. “Depois de ter ficado no corredor, fui para uma sala e nem imaginava que iria passar por muitas outras coisas piores. E aí me veio: eu nem tenho o dom da escrita, mas preciso fazer algo. Eu estava entubada, tentando falar, sem voz, e uma enfermeira tentou entender o que eu estava falando”, lembra Jardelina, contando como percebeu que deveria escrever um livro para contar sua história. “Eu tinha a vontade de escrever, eu sabia que era algo muito grandioso. Quero transmitir para as pessoas essa fé e amor de Deus incondicional”, explica.
Jardelina acabou ficando internada por cerca de duas semanas. “Teve o processo do tratamento com imunoglobulina, mas eu precisava de tratamento de seis meses. Quando saí do hospital ele [o médico] falou que era fisioterapia e seguir a vida, mas eu saí paralisada”, lembra. Com 15 dias, no entanto, quando esboçava os primeiros passos, ela teve uma piora. “Quando comecei a ficar em pé, com 15 dias caí de novo. Não ficava mais em pé, o movimento das mãos demorou muito pra voltar, parecia que tinha areia nas mãos, eu não falava, meu marido que escovava e passava fio dental nos meus dentes”, conta a caculeense, cujo esposo teve que deixar o trabalho para se dedicar integralmente à sua recuperação.
A família, assim como os amigos de Caculé, tiveram papel imprescindível para a recuperação de Jardelina | Foto: Arquivo Pessoal
Diante do problema, Jardelina procurou outro neurologista, que deu uma notícia ainda mais complicada para a paciente. O problema era crônico e o tratamento previa seis aplicações de medicamento, com custo em torno de R$ 7 mil, cada. “Ele chegou a falar, 'se vocês tiverem carro, casa, nem pensem em vender, porque vocês vão ficar sem nada e isso não vai adiantar'”, conta a baiana, que tem duas filhas e viu suas despesas explodirem, com custos de deslocamento para as consultas médicas, exames, remédios e demais necessidades decorrentes da doença.
A primeira aplicação do medicamento ela recebeu no hospital, mas as demais não sabia como iria conseguir. Entrou na Justiça para solicitar que o Estado dispusesse, mas não teve êxito. Acabou recebendo a segunda da prefeitura de Caculé e a terceira veio da criatividade e do espírito solidário de seus conterrâneos. “Uma amiga, muito angustiada, vendo que eu precisava da medicação e o Estado não liberava, teve uma ideia. Muito católica, ela falou para a gente fazer uma campanha solidária com o nome ‘Se vira nos 30, amigo do coração”, conta a caculeense, que é muito conhecida por ser merendeira e vender trufas na cidade. “Cada amigo era convidado a conseguir R$ 250 para somar R$ 7.500 em três dias. Com três dias eu tinha mais de dez mil! Aí a gente comprou a medicação e muitas outras coisas que precisava, já que meu marido parou de trabalhar para cuidar de mim”, lembra Jardelina, que além das doações em dinheiro, recebeu total apoio da população de Caculé. “Eles diziam que o dinheiro não era para a gente comprar nada para casa. Levavam cesta com arroz, comida de criança, não me faltou nada”, conta, agradecida pelo apoio do povo de sua cidade.
A perseverança de Jardelina lhe rendeu enorme progresso e ela é referência para os colegas nas sessões de pilates | Foto: Arquivo Pessoal
Após esse período crítico, a merendeira seguiu recebendo ajuda para o custeio do tratamento, e o Estado finalmente liberou o medicamento a partir da quarta aplicação. Hoje, mais recuperada, ela segue fazendo revisões periódicas e pratica pilates para estimular o fortalecimento muscular. “Tem certas coisas que mudaram, mas levo minha vida normal, não quero ser coitadinha. Eu era merendeira e fazia a melhor merenda do mundo, meu tempero era mais amor. Mas mudei de função, hoje estou na escola trabalhando, dando reforço”, conta Jardelina, que pretende contar detalhes emocionantes dessa história no livro “A alegria de viver - Relatos de quem venceu a Guillain-Barré”. “Pra dar forma de um livro, tem uma amiga minha que está digitando, tirando palavras do material para mandar para uma professora que vai corrigir pra mim sem cobrar. E agora estou na esperança de depois, quem sabe, apareça alguém interessado em ajudar na publicação”, explica Jardelina, que tem como filosofia de vida a seguinte frase: “Vá firme na direção da sua meta, porque o pensamento cria, o desejo atrai e a fé realiza”.
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