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caique
Nesta quarta-feira (2), último dia da janela de transferências, o Grêmio realizou a contratação do goleiro Caíque, que estava jogando a Série C pelo Ypiranga, do Rio Grande do Sul.
Revelado pelo Vitória em 2016, Caíque custou R$ 500 mil aos cofres do tricolor gaúcho, que adquiriu 100% dos direitos econômicos do jogador. Nesta temporada, Caíque realizou 30 jogos com a camisa do Ypiranga, 11ª colocado da Série C e semifinalista do Campeonato Gaúcho, eliminado nos pênaltis pelo Grêmio. Na disputa, Caíque chegou a pegar uma das penalidades.
Caíque está com 26 anos e fez 51 jogos com a camisa do Vitória entre 2016 e 2019. O atleta também passou por CSA, Ermis Aradippou, do Chipre, e Rochester New York, dos Estados Unidos.
No Grêmio, Caíque chega para repor a saída de Adriel, que se transferiu para o Bahia. Além disso, Brenno pode deixar o clube rumo ao Bari, da Itália. O titular no gol da equipe de Renato Gaúcho atualmente é Gabriel Grando.
Ex-goleiro do Vitória e atualmente no Ypiranga-RS, Caíque falou, em entrevista para o site da CBF, sobre o caso de racismo que sofreu na última rodada do Campeonato Brasileiro da Série C, em partida entre a sua equipe e o Altos, em Teresina, no Piauí.
“Ele (o torcedor) fez menção ofensiva à cor da minha pele. Fez duas vezes. Na segunda, consegui identificá-lo e deu no que deu, com a ação rápida da polícia. O que me deixou mais triste é que a agressão partiu de um homem da minha cor. Isso me feriu demais”, contou o arqueiro de 25 anos.
Um dia após o caso, Caíque assistiu pela televisão o jogo entre Valencia x Real Madrid, válido pelo Campeonato Espanhol, que ficou marcado pelas ofensas racistas da torcida do Valencia contra Vinicius Júnior. Ao ver as cenas, Caíque ficou indignado.
“Aquilo me deixou muito indignado. Eu estava sob o efeito do que havia me ocorrido na véspera e vi a barbaridade que fizeram contra o Vinicius Júnior. Aí desabei", revelou Caíque.
O goleiro, que foi revelado para o futebol pelo Vitória em 2018, e tem passagens por CSA, Ermis Aradippou (Chipre) e Rochester New York (EUA), chegou no Ypiranga do Rio Grande do Sul em 2023 e disse que não foi a primeira partida que sofreu racismo.
“É uma questão que está acima da paixão pelo clube. Já sofri com o racismo em outras partidas e sofro em situações do dia a dia. A gente não aguenta mais isso", concluiu Caíque.
Em 4º lugar na Série C, Caíque e o Ypiranga voltam a campo no próximo sábado (27) contra o Manaus pela 5ª rodada da competição.
Um dia antes do mundo debater os casos de racismo sofridos pelo brasileiro Vinicius Junior na partida entre Valência x Real Madrid, pelo Campeonato Espanhol, o Brasil vivenciou, em seus campos, mais um episódio de racismo na sua história.
No sábado (20), no jogo entre Altos x Ypiranga, em Teresina o goleiro Caíque, revelado pelo Vitória em 2018 e atualmente no clube gaúcho, foi alvo de racismo por um torcedor do Altos. O jogo acabou vencido pelo Altos por 3 a 2 e foi válido pela 4ª rodada da Série C.
Contratado pelo Ypiranga para a disputa da temporada 2023, o arqueiro de 25 anos afirmou que não foi a primeira vez que sofreu ataques racistas em campo.
"Todas as vezes em que ouvi esse tipo de fala eu fiquei calado, mas acho que a gente tem que começar a falar. Acho que mancha o espetáculo. Espero que ele tenha consciência do que fez, que eu tenho certeza que ele não vai repetir mais isso", lamentou Caíque.
O acusado, identificado como Francisco das Chagas de Sousa, foi autuado em flagrante por injúria racial e conduzido à Central de Flagrantes de Teresina por policiais militares presentes no estádio Lindolfo Monteiro.
O Ypiranga volta a campo neste sábado, às 16h30, contra o Manaus, pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. A equipe de Caíque ocupa o 4º lugar atrás de São Bernardo, Confiança e Botafogo-PB.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.