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O ex-guitarrista da banda Camisa de Vênus, Gustavo Mullem, teve a morte confirmada pelo filho, o músico Luiz Mullem, na noite de segunda-feira (27), por meio das redes sociais.
Mullem, que tinha 72 anos, estava internado no Hospital Aliança, em Salvador, onde fazia um tratamento contra um câncer de pulmão. A causa do falecimento do músico não foi informada pela família.
Foto: Instagram
O corpo do artista será cremado às 11h30 nesta terça-feira (28), no Cemitério Campo Santo, na capital baiana, e a família fará uma missa no local às 11h, para amigos e familiares.
Sobre Gustavo Mullem
O músico integrou a formação original da banda Camisa de Vênus, um dos grupos mais icônicos do rock na Bahia. Ao deixar o grupo, o artista integrou a banda de Marcelo Nova, no projeto batizado de Envergadura Moral. Mullem também foi o último guitarrista a tocar com Raul Seixas na turnê 'A Panela do Diabo'.
O guitarrista chegou a retonar para o Camisa de Vênus em ocasiões especiais, como uma gravação especial de um DVD ao vivo no Festival de Verão Salvador em 2004. Mullem chegou a integrar a banda Missionários do Dízimo.
Gustavo Mullem, que também era compositor, deixou três filhos, Luiz, Eva e Tito e uma esposa.
O Festival Rock Concha realiza neste final de semana sua edição que comemora 30 anos de evento. Marcelo Nova, vocalista da banda Camisa de Vênus, destacou ao Bahia Notícias a importância de existir um evento como esse na capital baiana. "Salvador não é uma cidade em que tradicionalmente o rock está acontecendo em todos os cantos. Então, o Rock Concha é uma oportunidade para a meninada apresentar seu trabalho de alguma forma".
No sábado (13), em que é celebrado o Dia Mundial do Rock, irão se apresentar as bandas Camisa de Vênus, Ratos de Porão, Malefactor e Drearylands. E, no domingo (14), o público irá assistir as apresentações de Planet Hemp, Pedro Pondé e Alquímea.
Marcelo Nova disse que a banda sempre é recebida com uma "vibe muito intensa" pelo público baiano e desejaria tocar mais vezes em Salvador. "A nossa relação com o público baiano sempre foi muito estreita. A cena é que é um pouco diferente. O cenário é diferente do qual nós estamos trabalhando habitualmente, como no Sul e Sudeste. E isso não tem nada a ver com o público, isso está ligado a quem controla a cena. E a Camisa de Vênus foi uma banda que criou uma cena em Salvador, mas não valorizam isso".
Em 2017, a Camisa de Vênus realizou a turnê "Toca Raul", em homenagem ao cantor Raul Seixas. O vocalista da banda disse ao BN que provavelmente algumas músicas do artista baiano, que faleceu em 1989, estejam no repertório do show do Rock Concha. "Não temos um roteiro pré-estabelecido do que vamos tocar, mas pelo fato de ser em Salvador é provável que toquemos alguma coisa de Rauzito".
Sobre a turnê de homenagem, Nova disse que teve uma repercussão boa do público e era algo que ele já queria ter feito há algum tempo. "Eu já queria tirar o meu chapéu para Rauzito, e parecia que nunca ia chegar a hora, sempre aparecia alguma coisa, uma gravação ou algo que retardavam o show. Finalmente surgiu uma oportunidade e foi bom, nós privilegiamos a faceta mais rock'n'roll de Raul", explicou.
Com outros gêneros musicais se destacando no Brasil, Marcelo Nova acredita que a situação do rock não passou por muitas mudanças desde que ele começou sua carreira musical. "Eu costumo dizer para a mulecada que me aborda, porque eles se queixam que o Brasil só toca sertanejo, e eu digo: 'quando eu comecei a 40 anos atrás, às 3h da manhã, eu e Robério Santana (baixista da Camisa de Vênus), nós estávamos pichando os muros de Salvador porque nós tínhamos que anunciar os nossos shows'”.
“O Camisa de Vênus era um nome proibitivo, nenhum jornal publicava. Então tínhamos que sair 3h da manhã, escondidos da polícia, sair pichando os muros da cidade para anunciar os shows do Camisa. Então nunca foi fácil essa missão de fazer rock no Brasil. Em momento algum. Eu não acredito que agora seja pior ou melhor, é uma questão cultural. O Brasil tem uma cultura muito regionalista, e o rock‘n’roll é uma linguagem que praticamente percorre o mundo inteiro”, concluiu o cantor.
O Festival Rock Concha celebra 30 anos com dois dias de shows. O evento acontece nos dias 13 de julho (Dia Mundial do Rock) e 14 de julho, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, às 17h.
Quem comanda o festival no dia 13, são as bandas Camisa de Vênus, Ratos de Porão, Malefactor e Drearylands. Já no dia 14, o palco da Concha recebe o Planet Hemp, Pedro Pondé e Alquímea. Neste ano, o Rock Concha apresenta como novidade, a "Feira do Rock" que irá reunir gastronomia, música, feira de CD's e vinil.
A primeira edição do Rock Concha aconteceu em 1989 e já passaram por suas edições grupos como Capital Inicial, Paralamas, Kid Abelha, Titãs, entre outros.
Os ingressos custam para o camarote R$ 200 inteira e R$ 100 meia e para a plateia R$ 100 inteira e R$ 50 meia. Eles já estão à venda na Bilheteria do TCA, SAC's dos Shoppings Barra e Bela Vista e no site Ingresso Rápido.
SERVIÇO
O QUÊ: Festival Rock Concha 30 anos
QUANDO: Sábado e Domingo, 13 e 14 de julho, às 17h
ONDE: Concha Acústica, Campo Grande, Salvador-BA
VALOR: Camarote R$ 200 inteira e R$ 100 meia | Plateia R$ 100 inteira e R$ 50 meia
Um dia após desmentir a informação de que Karl Franz Hummel havia morrido (clique aqui), o grupo Camisa de Vênus comunicou o falecimento do guitarrista nesta quinta-feira (8), em Salvador. “R.I.P. Karl Franz Hummel 1959 | 2017”, diz postagem na página oficial do grupo, junto com uma foto do músico. “Agora é oficial. Meu parceiro Karl Frans Hummel fez a passagem no inicio desta manhã. O sepultamento será no cemitério Jardim da Saudade, às 16h. Estas imagens felizes é que ficarão guardadas para sempre em minha memória. Descanse em paz meu irmão. R.I.P”, escreveu o ex-companheiro de banda Eduardo Scott, no Facebook. Hummel estava internado em estado grave, respirando por aparelhos, e tratava um câncer há cerca de 20 dias. Junto com Marcelo Nova, Gustavo Mullen, Robério Santana e Aldo Machado, ele foi um dos criadores do Camisa de Vênus, em 1980, na capital baiana.
Após anunciar a morte do guitarrista Karl Franz Hummel, o grupo baiano Camisa de Vênus fez novo anúncio nas redes sociais, nesta quarta-feira (7), para desfazer o mal entendido. “Ontem à noite, Robério Santana [baixista e um dos fundadores da banda] recebeu a notícia de que Karl Franz Hummel havia falecido, por meio de uma ligação do Sr. Jerry Marlon, amigo antigo e muito próximo de Karl. Contudo, hoje pela manhã tivemos a confirmação, através de sua mulher Viviane, de que, na verdade, Karl encontra-se internado em estado grave, respirando por aparelhos”, diz a banda, por meio de comunicado oficial, pedindo ainda desculpas para os familiares e amigos do músico. Junto com Marcelo Nova, Gustavo Mullen, Robério Santana e Aldo Machado, Karl Franz Hummel foi um dos criadores do Camisa de Vênus, em 1980, em Salvador. O grupo se separou ao final dos anos 1980, mas voltou a tocar junto em 1995. Em 2009 parte dos músicos decidiram se apresentar, mas em 2015, com os 35 anos do Camisa de Vênus, vieram desavenças, porque Nova proibiu os demais fundadores de seguir usando o nome da banda (clique aqui).
![](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/camisa rio.jpg)
A turnê comemorativa estreou em maio no Rio de Janeiro | Foto: Felipe Diniz
Um dos maiores sucessos do grupo, “Eu Não Matei Joana D’Arc” estará no repertório do show:
![](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/Camisa de Venus 4(1).png)
Serviço:
O QUÊ: Camisa de Vênus - 35 Anos de História
QUANDO: Sábado, 1° de agosto, às 22h
ONDE: Barra Hall
QUANTO: R$ 50 (pista), R$ 80 (camarote)
Clique na imagem para ampliar:
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Foto: Livia Lamana / Reprodução / Facebook
Foto: Alex Fabiano / Reprodução / Facebook
Serviço
O QUÊ: Camisa de Vênus, Combat Rock e EX-29 com participações de Márcio Melo, Fábio Cascadura, Carlos Barros e Keko Pires
Serviço:
O QUÊ: Show da banda Camisa de Vênus
ONDE: Dubliners Irish Pub, Rio Vermelho
QUANDO: Todos os sábados de julho (6, 13, 20, 27), às 22h.
QUANTO: R$ 20 (nome na lista) e R$ 25 (na hora)
Apesar de a insatisfação existir desde o lançamento do trabalho “Mais Vivo do que Nunca”, há pouco mais de um ano, com gravações ao vivo registradas durante a primeira turnê com Eduardo Scott, o posicionamento mais enfático do ex-vocalista foi dado agora. Em entrevista ao jornal A Tarde, Marcelo Nova contou que se sente envergonhado com o caso. "O Camisa pedindo dinheiro ao governo para gravar disco me envergonha. Ora, nós surgimos para se opor justamente a esse tipo de coisa. Como titular do nome, me senti na obrigação de tomar medidas legais para pôr os pingos nos 'is'. Então, fiz uma comunicação de que haveria um impedimento", explica. Marcelo Nova afirma, no entanto, que não pretende utilizar o nome da banda para si, embora tenha o direito por ser o titular.
O primeiro lote dos ingressos é limitado e custa R$ 30. Já o segundo lote fica por R$ 40. Os ingressos estão disponíveis nos balcões Ticketmix dos shoppings Barra, Iguatemi, Paralela e Salvador. O Groove Bar fica na Rua Marques de Leão, 351, Barra.
A banda comemorou recentemente 30 anos de carreira, com turnê e apresentação do vocalista Eduardo Scott, que substitui o cantor Marcelo Nova, que segue carreira solo.
Serviço
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Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).