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carlos carvalho ramos de cerqueira junior
Após abertura de reclamação disciplinar, a Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu instaurar sindicância contra o juiz titular da 6ª Vara Cível de Salvador, Carlos Carvalho Ramos de Cerqueira Junior, para investigar suposta violação aos deveres funcionais. A decisão, assinada pelo corregedor-geral, desembargador Roberto Maynard Frank, foi publicada nesta segunda-feira (29).
O procedimento tem como objeto a conduta do juiz no dia 18 de dezembro de 2023, durante discussão com advogados nas dependências da 6ª Vara Cível. Conforme a determinação, a Corregedoria Nacional de Justiça será informada que os fatos reportados na reclamação serão apurados pela sindicância.
O INCIDENTE
Vídeo da discussão circulou pelas redes sociais, e as imagens mostram bate boca entre o juiz Carlos Carvalho Ramos de Cerqueira Junior e o advogado Antônio André Mendes Oliveira. Os dois aparecem discutindo e trocando ofensas verbais. Antônio André alega ter tido o atendimento negado.
No entanto, o juiz Carlos Carvalho nega a afirmação e diz que o advogado estava mentindo, e teria ido até a unidade apenas para causar confusão. Ao chamar Antônio André de “palhaço”, “idiota” e “imbecil”, o magistrado sinalizou ter protelado o atendimento para atender uma mulher idosa que também aguardava no local.
No dia seguinte ao fato, a Corregedoria-Geral do TJ-BA, ainda sob o comando do desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, determinou a abertura de reclamação disciplinar contra o juiz. Na época, a Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) emitiu nota repudiando os fatos e apontando “profunda preocupação com os acontecimentos”.
A Corregedoria Geral da Justiça da Bahia determinou a instauração de Reclamação Disciplinar com o objetivo de apurar a conduta do magistrado Carlos Carvalho Ramos de Cerqueira Júnior, juiz da 6ª Vara Cível de Salvador, que se envolveu em um acalorado bate boca com o advogado Antônio André Mendes Oliveira, nas dependências do Fórum Ruy Barbosa, nesta segunda-feira (18).
No vídeo da briga, que foi amplamente divulgado nas redes sociais (confira aqui), é possível verificar a existência de gritos e agressões verbais entre os envolvidos, inclusive, com uso de xingamentos por parte do magistrado.
No documento, assinado pelo Corregedor-Geral de Justiça da Bahia, José Edivaldo Rocha Rotondano, fica estabelecido que o magistrado tem cinco dias para prestar esclarecimentos sobre os fatos. Também é solicitado que o diretor da 6ª Vara Cível e o assessor do juiz tem o mesmo prazo, ou seja, até cinco dias, para apresentar a pauta de atendimentos do dia 18/12, bem como prestar as informações sobre os fatos retratados no vídeo.
Citando que o Código de Ética da Magistratura estabelece clara obrigação para os magistrados e magistradas no comportamento junto às partes e demais agentes dos processos, o documento reforça que “o magistrado tem o dever de cortesia para com os colegas, os membros do Ministério Público, os advogados, os servidores, as partes, as testemunhas e todos quantos se relacionem com a administração da Justiça” e “impõe-se ao magistrado a utilização de linguagem escorreita, polida, respeitosa e compreensível”.
Nesta terça-feira (19), a Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) também emitiu nota repudiando os fatos e apontando “profunda preocupação com os acontecimentos”.
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Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.