Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
caso cristal
Uma das mulheres acusadas de matar a adolescente Cristal Pacheco, em Salvador, foi condenada a 24 anos de prisão em regime fechado. O latrocínio ocorreu em agosto de 2022, no bairro do Campo Grande, quando a jovem de 15 anos estava a caminho da escola.
Cristal, a mãe e a irmã foram vítimas de um assalto. Durante a ação a adolescente foi baleada no peito e morreu ainda no local.
A Justiça condenou Andréia Santos de Carvalho, acusada de ter efetuado o disparo que matou Cristal. Em 2023, a outra envolvida no crime, Gilmara Daiam de Sousa Brito, também foi condenada a 24 anos de prisão.
Vídeo mostra o momento em que estudante é alvejada no Centro de Salvador pic.twitter.com/YO8eTfhVW7
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) August 2, 2022
A morte da adolescente Cristal Rodrigues Pacheco, completa um ano nesta quarta-feira (2). O assassinato da jovem de 15 anos, ocorrido no Centro de Salvador, comoveu a Bahia e repercutiu em todo o Brasil.
O latrocínio – roubo seguido de morte – foi cometido por Gilmara Daiam de Sousa Brito e Andréia Santos Carvalho, que foram presas e estão no Conjunto Penal Feminino do Complexo Penitenciário da Mata Escura.
A jovem foi morta enquanto seguia para o Colégio Mercês, onde estudava, com a mãe Sandra Rodrigues e a irmã, de 12 anos, que presenciaram o assassinato. O crime aconteceu em frente ao Passeio Público, na região do Campo Grande.
As acusadas foram detidas em flagrante e tiveram prisão convertida para preventiva em audiência de custódia. Gilmara foi transferida para o presídio da Mata Escura onde está desde então. Andréia também está na unidade prisional.
Para o G1, o advogado de Andréia, Elmar Vieira, disse que entrou com o chamado "processo de incidente de instauração de sanidade mental" três meses após o crime, já que a acusada é dependente química. O advogado disse que juntou ao processo documentos e depoimentos que comprovam a condição clínica e psiquiátrica da acusada, que sofreria da doença desde os 13 anos.
O pedido inimputabilidade por causa da dependência química não impede que ela deixe de responder pelo latrocínio. O pedido requer que ela seja transferida para responder pelo delito em um hospital psiquiátrico, para que seja tratada pelo Estado enquanto estiver detida para cumprir pena. A defesa de Gilmara não foi encontrada.
Para a mãe de Cristal, o pedido de inimputabilidade por dependência química é uma manobra dos advogados para tentar soltar Andréia. "Se a família relatou que ela passou por internamentos anteriores, por que não insistiram nisso? Por que não cuidaram dela, para que evitasse chegar nesse ponto? Se ela fugiu, é porque tem consciência. Eu não tenho dúvida que de isso é uma artimanha dos advogados, para tentar amenizar a culpa. Ninguém vai trazer minha filha de volta, mas a justiça tem que ser feita. Por mais que ela tenha algum problema de saúde, ela tem que ser responsabilizada. Ela não estava inconsciente", desabafou Sandra.
Na terça-feira (1º), houve a publicação de um despacho cobrando o resultado do exame da Andréia, que ainda não foi disponibilizado. Gilmara e Andréia foram denunciadas pelo Ministério Público da Bahia por latrocínio em agosto do último ano, mesmo período em que a Justiça as tornou rés.
O G1 procurou o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), para saber se há previsão de quando ocorrerá o julgamento de Gilmara e Andréia, que negou dar informações sobre o caso, porque o processo corre em segredo de justiça, já que a vítima era menor de idade.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).