caso daniel alves

De acordo com a advogada de Daniel Alves, Inés Guardiola, o ex-lateral devolveu a Neymar pai o valor de R$ 817 mil (150 mil euros), que foram usados para diminuir a pena imposta a ele durante o seu julgamento do processo da acusação de estupro. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal Folha de São Paulo.

Ainda segundo Inés, Daniel Alves devolveu o valor há uma semana. Quando foi divulgado o pagamento da fiança de Alves, foi espeulado que a família de Neymar teria ajudado o ex-atleta de novo, mas o pai do jogador desmentiu em nota publicada nas redes.

O jornal espanhol La Vanguardia, divulgou que o ex-São Paulo teria recorrido a empréstimos não bancários, com amigos, para obter o dinheiro usado para pagar a fiança (R$ 5,4 milhões) e sair da prisão.

Vale lembrar que Alves está com os bens bloqueados no Brasil, devido a uma disputa judicial com a ex-esposa, e na Espanha, por causa da acusação de agressão sexual  - pelo risco de fuga ao Brasil.

A estátua em homenagem ao ex-jogador de futebol e juazeirense Daniel Alves amanheceu pichada nesta quarta-feira (28). Esta não é a primeira vez que a imagem, que fica na orla de Juazeiro, no Sertão do São Francisco, sofre vandalismo. Segundo o Rede GN, em setembro do ano passado, o símbolo foi envolto em um saco plástico. Depois, outras ações foram feitas contra o monumento, o que inclui o pedido de retirada da estátua.

A situação tem provocado mais constrangimento desde que o ex-atleta foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão pelo crime de estupro. O fato ocorreu no dia 30 de dezembro de 2022 em uma boate, em Barcelona, na Espanha.

Desde janeiro do ano passado, Alves está preso devido ao caso. A estátua em homenagem a Daniel Alves foi erguida em tamanho natural e inaugurada pela prefeitura em dezembro de 2020. Procurada sobre a possiblidade de retirada, a gestão municipal disse que ainda não tem uma decisão sobre o caso.

A defesa do jogador Daniel Alves enviou, nesta quinta-feira (20), um novo recurso para pedir que o ex-lateral do Pumas aguarde em liberdade pelo julgamento do caso em que é acusado de estupro. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o pedido foi feito ao juizado número 15 de Barcelona. 

Daniel está preso de forma provisória desde 20 de janeiro. Uma jovem de 23 anos o acusa de estupro. O episódio teria ocorrido na noite de 30 de dezembro de 2022, na discoteca Sutton, na cidade espanhola. 

O primeiro recurso do tipo enviado pela defesa foi julgado improcedente no fim de fevereiro. O motivo foi o risco de fuga do brasileiro, o que poderia atrasar o andamento do processo. 

O segundo recurso possui um dossiê com 200 páginas e trechos dos vídeos do circuito interno da casa noturna no dia em que o estupro teria ocorrido. 

"Daniel Alves pode e quer se defender, e não vai fugir do processo", afirma a defesa, no processo. 

O recurso garante também que o jogador entregaria os passaportes (brasileiro e espanhol) para a Justiça, e pede que seja estipulado um valor de fiança. 

O julgamento do caso ainda não tem data para ser realizado.

O jogador Daniel Alves, de 39 anos, prestou depoimento nesta segunda-feira (17) no Tribunal Superior de Justiça da Catalunha. Essa é a primeira vez que o atleta deixa a prisão em Barcelona após ser acusado de estupro por uma jovem de 23 anos. 

Segundo informações do jornal La Vanguardia, Daniel reforçou o que já havia sido alegado por sua defesa, que as três versões distintas que deu sobre o caso ocorreram para evitar problemas com sua agora ex-esposa, Joana Sanz. 

O jogador diz também que a relação que teve com a mulher no banheiro de uma boate foi consensual. Ele esteve acompanhado de seus advogados, Cristóbal Martell e Arnau Xumetra. A promotora Elisabeth Jiménez e a advogada da vítima, Ester García, também estiveram presentes. 

A defesa do lateral-direito, ex-Bahia, Sevilla, Barcelona, Juventus, PSG, São Paulo, Pumas e Seleção Brasileira, deve voltar a fazer um pedido de liberdade provisória. 

O caso está em fase de instrução e produção de provas. Daniel Alves está preso desde o dia 20 de janeiro, de forma provisória, o que pode durar até dois anos. Ainda não há data para o julgamento.