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caso uber
Presidente da Cooperativa Mista dos Motoristas por Aplicativo (Coopmap), Vick Passos esteve no Fórum Ruy Barbosa, no Centro de Salvador, na manhã desta quarta-feira (19), para acompanhar o júri popular da travesti Amanda, acusada de envolvimento na morte de quatro motoristas de aplicativo, em 2019. Segundo ele, o julgamento representa o "final de um filme de terror" que não sai da cabeça da categoria.
Ao todo, quatro pessoas foram mortas no de Mata Escura, periferia da capital baiana, após serem chamadas pela acusada através de plataformas de transporte. As vítimas foram identificadas como Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias.
Segundo o sindicalista, desde o ocorrido, nada mudou no quesito segurança. "Nós motoristas de aplicativo continuamos inseguros", afirmou Vick Passos ao Bahia Notícias.
"As plataformas só abrem diálogo quando estão em crise, quando a mídia está em cima", criticou, salientando que, apenas no ano passado, 43 motoristas foram assassinados no Brasil, 8 deles apenas na Bahia.
JULGAMENTO
A sessão do tribunal do júri ocorre no Fórum Ruy Barbosa, no Largo Campo da Pólvora, nesta quarta-feira (19), e o Bahia Notícias acompanha em tempo real o julgamento que teve início às 8h. A previsão é que a sessão entre pela tarde.
"A justiça vai ser feita, mas o que a gente queria era ele aqui". Esse é o desejo de Antônio Lázaro, pai de Alisson Silva Damasceno dos Santos, um dos quatro motoristas mortos na chacina que aconteceu em Salvador há pouco mais de três anos.
Nesta quarta-feira (19), o 2° Juízo da 2ª Vara do Júri do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) realiza o júri da travesti Amanda, acusada de envolvimento no crime. O Bahia Notícias acompanha em tempo real o julgamento, que teve início às 8h. A previsão é que a sessão entre pela tarde. Em um primeiro momento, foi feito o sorteio entre os 29 selecionados e apenas sete vão participar do julgamento.
Alisson tinha seis meses trabalhando como motorista de aplicativo, aos 27 anos, e deixou uma filha que na época do crime tinha apenas cinco anos. "Muita saudade, muita dor, muita lembrança, era um menino bom e trabalhador. Fica a dor e saudade", lamenta Antônio.
O pai ainda informou que a empresa de aplicativo cumpriu com o pagamento do seguro. "A Uber pagou o seguro e só, nunca mais estrou em contato. Mas a gente quer esquecer esse episódio ruim que aconteceu. É duro ficar relembrando, duro demais", disse.
LEMBRE O CASO
Na madrugada de 13 de dezembro de 2019, por volta das 4h, quatro motoristas de aplicativo foram mortos na localidade conhecida como ‘Paz e Vida’, na entrada do bairro da Santo Inácio, na capital baiana.
Junto com comparsas, Amanda é acusada de ter montado uma emboscada e simular chamadas em aplicativos de viagem para atrair motoristas até o bairro. Ao chegarem, as vítimas foram espancadas e torturadas até a morte. Os quatro motoristas assassinados foram identificados como Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. O quinto motorista, Nivaldo dos Santos Vieira, conseguiu fugir e sobreviveu à chacina.
A motivação do crime, conforme constam nos autos do processo, seria vingança, já que na noite anterior, diversos motoristas teriam se recusado a entrar na localidade, no bairro Santo Inácio, alegando falta de segurança. A recusa das viagens teria impedido o atendimento médico da mãe de um traficante da região, apontado como mandante e um dos autores dos crimes. Às vítimas, os acusados disseram fazer parte de facção criminosa conhecida como Bonde do Maluco.
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Na próxima quarta-feira (19), o 2° Juízo da 2ª Vara do Júri do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) realiza, às 8h, o júri da travesti Amanda, acusada de envolvimento na morte de quatro motoristas de aplicativo em Salvador, há quatro anos.
A sessão do tribunal do júri será no Fórum Ruy Barbosa, no Largo Campo da Pólvora. Ao todo 29 jurados participarão da sessão.
LEMBRE O CASO
Na madrugada de 13 de dezembro de 2019, por volta das 4h, quatro motoristas de aplicativo foram mortos na localidade conhecida como ‘Paz e Vida’, na entrada do bairro da Santo Inácio, na capital baiana.
Junto com comparsas, Amanda é acusada de ter montado uma emboscada e simular chamadas em aplicativos de viagem para atrair motoristas até o bairro. Ao chegarem, as vítimas foram espancadas e torturadas até a morte. Os quatro motoristas assassinados foram identificados como Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. O quinto motorista, Nivaldo dos Santos Vieira, conseguiu fugir e sobreviveu à chacina.
A motivação do crime, conforme constam nos autos do processo, seria vingança, já que na noite anterior, diversos motoristas teriam se recusado a entrar na localidade, no bairro Santo Inácio, alegando falta de segurança. A recusa das viagens teria impedido o atendimento médico da mãe de um traficante da região, apontado como mandante e um dos autores dos crimes. Às vítimas, os acusados disseram fazer parte de facção criminosa conhecida como Bonde do Maluco.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
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Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.