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cassia valle
A escritora, atriz e diretora Cássia Valle, em parceria com Luciana Palmeira, lançará uma coleção de livros infantis no dia 1º de maio, durante a Bienal do Livro Bahia, no Centro de Convenções Salvador. As obras serão em homenagem a heroínas negras brasileiras, como Maria Felipa, Luíza Mahin, Maria Firmina e Zeferina.
Publicada pela editora Mostarda, a coleção, intitulada “Meu primeiro Black Power - box 2”, será formada por quatro livros e os enredos dos exemplares serão focados na trajetória dessas personalidades femininas, que foram muito importantes para a história do Brasil. De acordo com Cássia, cada personagem reflete uma energia da natureza e o objetivo é mostrar para o público infantil a força da mulher negra.
Foto: Heder Novaes
“Zeferina é uma mulher do vento, Felipa tem a força das águas, Luiza Mahin é uma verdadeira mulher rio, cheia de profundos mistérios e Firmina é a mulher ar, que transforma o mundo através de palavras. Assim, de forma lúdica, levamos para as nossas crianças a força que essas mulheres negras têm, tiveram e ainda vão ter na construção da identidade, memória e formação desse povo brasileiro”, afirmou Cássia.
Ainda segundo ela, mostrar histórias de heroínas brasileiras e reais contribuirá significativamente para uma maior representatividade entre o público infantil do país, que atualmente está acostumado com as referências estrangeiras. “Em um mundo onde as crianças ainda têm como referência os heróis de Hollywood, com seus superpoderes, nós queremos mostrar que no Brasil temos mulheres poderosas e reais. Guerreiras, sem poderes mágicos, mas que fizeram uma revolução com seus conhecimentos e atitudes”, completou a autora.
Reconhecida por seus projetos antirracistas no ramo da arte e da educação, Cássia já lançou quatro livros e dois espetáculos que abordam essa temática. Ainda em maio, a escritora lança o “Circuito Letras Pretinhas", que percorrerá bibliotecas comunitárias e escolas públicas do Subúrbio Ferroviário de Salvador.
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Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).